Sexta-feira, 22 de julho de 2011 - 12h10
Na próxima terça feira (26), a prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e Unidade de Saúde do bairro São Sebastião, iniciará um mutirão contra o mosquito da dengue. O objetivo é combater os focos da doença nos quintais das casas e nas vias públicas. Agentes de Endemias e de Saúde vão percorrer todas as residências e terrenos baldios. Farta quantidade de panfletos contendo orientações será distribuída aos moradores.
O mutirão foi definido durante reunião que aconteceu na manhã desta quinta feira (21), na Unidade de Saúde do São Sebastião, com presença de representantes da Semusa e Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ). De acordo com a diretora da unidade, Silvia Miranda, a última pesquisa realizada no bairro apontou um grande índice de potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue. “A cada dez casas, sete apresentaram focos”, declarou.
Para combater a doença antes que o período das chuvas chegue e a dengue se torne ainda mais intensa, os agentes de saúde vão orientar os moradores para eliminar dos quintais todos os objetos que possam acumular água, servindo posteriormente para que o mosquito deposite seus ovos. Será também aplicado o fumacê e larvicidas. As equipes do mutirão ainda terão o apoio de um carro de som para auxiliar na conscientização das pessoas.
O mutirão será realizado posteriormente nos bairros Balsa e Costa e Silva. Depois de 60 dias, as equipes retornarão às residências. “As famílias que não tiveram eliminados os criadouros serão notificadas e o caso encaminhado ao Ministério Público, para que tome as providências necessárias, conforme determina a lei”, alertou.
Por enquanto, segundo Silvia Miranda, nenhum caso de dengue foi registrado pela Unidade de Saúde do São Sebastião. Ela apela para que as pessoas eliminem dos quintais pneus velhos, garrafas, plantas, tampas de garrafas e até cascas de ovo, dentre outros que acumulam água e podem se tornar criadouros do Aedes Aegypti. Pede ainda que cuidem das caixas d’água, mantendo-as tampadas, pois estas ainda são o principal ponto de proliferação do inseto.
Fonte: Augusto José
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