Quarta-feira, 29 de abril de 2015 - 00h11
Técnicos do Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen) reuniram ontem, terça-feira (28) profissionais da área da saúde de Porto Velho, das redes pública e privada, para uma capacitação relacionada à coleta correta, manuseio e envio de material para análise laboratorial e diagnóstico da H1N1 (Influenza A).
Por ser responsável em todo estado pelo diagnóstico da doença, o Lacen já realizou capacitação também com profissionais do interior. A proposta é padronizar os resultados, com os exames realizados e processados conforme determina o Ministério da Saúde.
“A partir destas capacitações, os técnicos das unidades de saúde poderão realizar o correto procedimento de coleta, transporte e envio de material para a análise”, disse o diretor-geral do Lacen, Luiz Tagliani, explicando que hoje a coleta é realizada por um técnico do laboratório no local em que está o paciente com suspeita de H1N1.
Segundo Tagliani, o governo de Rondônia tem investido muito nos servidores, bem como, na prevenção de doenças, como é o caso da influenza, enviando equipes para capacitação em Brasília e São Paulo; e efetivando a aquisição de novos equipamentos para diagnósticos mais rápidos e precisos.
A técnica Zilda Barroso, responsável pela vigilância da influenza em Rondônia, informou que em 2015 foram realizados 15 exames com suspeita de H1N1, mas “nenhum caso foi confirmado, evoluindo naturalmente para a cura total”.
O diretor lembrou que os sintomas da influenza, que são febre muito alta, dores nas articulações e corpo, irritação nos olhos e, em casos mais graves, vômitos e diarreia, podem ser confundidos com os da gripe e dengue. “Por isso, ao sentir esses sintomas, não se automedique. Busque atendimento médico o mais depressa possível”, orientou Tagliani.
A gripe H1N1 ou Influenza A é provocada pelo vírus de mesmo nome, e é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.
A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados; e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias. Experiências recentes indicam que esse vírus não é tão agressivo quanto se imaginava.
Fonte
Texto: Geovani Berno
Fotos: Esio Mendes
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