Terça-feira, 19 de julho de 2011 - 17h44
A partir de agosto, o Ministério da Saúde disponibilizará no Sistema único de Saúde (SUS) testes rápidos para diagnósticos da hepatite tipos B e C. Mas em Porto Velho a população já pode contar com o teste na Policlínica Rafael Vaz e Silva, gratuitamente, com resultado em até 48 horas. A secretaria municipal de Saúde (Semusa) aguarda orientação e operacionalização por parte do MS para implantar nas unidades de saúde o teste com resultado no mesmo dia.
Segundo o secretário Williames Pimentel de Oliveira, da Semusa, dentro de 60 dias, deverá estar em operação o Centro de Especialidades Médicas, na Av. Rio Madeira com Sete de Setembro, onde haverá um laboratório específico também para este serviço.
“O número de pessoas acometidas pela hepatite B e C é crescente em Porto Velho, e temos que estar reforçando a detecção e medicação. Este é um dos tratamentos mais caros do país. Cada injeção custa em torno de mil e quinhentos reais, e são quatro por semana. E temos disponível gratuitamente em nossa rede municipal de saúde. Por isso é importante que seja diagnosticado o quanto antes para um resultado eficaz”, disse Pimentel.
Em Porto Velho em 2010 foram detectados 70 casos de hepatite B e 21 de hepatite C. De janeiro a Junho de 2011 foram 18 casos de Hepatite B e 04 de hepatite C.
A Doença
A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo HBV, um vírus DNA, resultando na inflamação das células hepáticas do portador. É transmitida pelo contato com sangue ou secreções corporais contaminadas pelo vírus. Assim, transfusões de sangue, relações sexuais sem camisinha e compartilhamento de agulhas, seringas e objetos perfurocortantes são as principais formas de contaminação. Mães portadoras podem contaminar seus filhos durante a gestação, parto e, em casos muito raros, amamentação.
O período de incubação varia entre 30 e 180 dias, sendo mal-estar, dores no corpo, e falta de apetite e febre os primeiros sintomas; que são seguidos por icterícia (pele amarelada), coceira no corpo, urina escura e fezes claras. Na maioria dos casos (99%), tais manifestações cessam em aproximadamente seis semanas, ficando o paciente imune a este vírus. Entretanto, alguns indivíduos desenvolvem a hepatite B crônica, sendo observada maior incidência entre aqueles que ingerem bebidas alcoólicas, crianças, bebês e imunocomprometidos. Existindo aproximadamente 350 milhões de pessoas acometidas, esta pode desencadear, em longo prazo, cirrose, câncer de fígado ou mesmo morte.
A mais agressiva das hepatites virais --a do tipo C-- é a doença infecciosa que possui a taxa de mortalidade com maior crescimento no país: 30,6% de aumento, em média, ao ano, segundo dados do Ministério da Saúde. Silencioso e assintomático na maioria dos casos, estima-se que pelo menos 3 milhões de brasileiros estejam infectados pelo vírus. Descoberto oficialmente em 1989, o vírus da hepatite C (HCV) é transmitido exclusivamente por meio do contato com sangue infectado. Estão no grupo de risco pessoas que passaram por cirurgias, que fizeram transfusões sangüíneas, usuários de drogas com seringas compartilhadas ou até mesmo quem fez tatuagens ou dividia aparelhos cortantes. O vírus pode ficar sem se manifestar no organismo humano por até 30 anos. Cerca de 20% das pessoas que tiveram contato com o vírus conseguirão eliminá-lo espontaneamente, e os outros 80% dos portadores vão desenvolver a forma crônica da doença. Por isso, vão precisar de medicação. Se não houver tratamento, a doença pode evoluir para cirrose e câncer no fígado.
Fonte: Comdecom/MS
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