Segunda-feira, 5 de março de 2012 - 12h03
Uma pia com encanamento improvisado para atender profissionais que cuidam de 10 leitos. É apenas uma para os médicos lavarem as mãos. Vaso sanitário quebrado, entupido, onde é preciso jogar água com um balde sempre quando usado. Há três meses falta álcool gel, para higienização das mãos dos médicos.
Essa realidade da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital de Base em Porto Velho é denunciada por médicos que trabalham no setor. A UTI atende bebês com 28 dias de vida até adolescentes com 14 anos. São 10 leitos, mas denunciam os médicos, “o número de leitos aumentou sem observar as condições básicas de higiene de acordo com a Vigilância Sanitária”.
Servindo-se do direito de anonimato, os profissionais de medicina afirmam que o prédio onde esta instalada a UTI pediátrica encontra-se em situação degradante. Uma pia foi desativada. A única ainda em precário funcionamento é suja, velha e improvisada em um canto. Para cada leito é necessário uma pia.
Bactérias
Recentemente, uma criança morreu após contrair bactéria muito forte. Diante do caos, médicos decidiram fecham a UTI por 48 horas. Segundo especialistas, a bactéria agressiva não respondia a nenhum tipo de antibiótico.
Profissionais que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva precisam sair da sala e lavar as mãos em outro setor. É aí, alertam os médicos, que mora o perigo. Funcionários entrando e saindo nas salas acabam trazendo bactérias para o salão principal da UTI. Com isso, o risco de infecção torna-se eminente.
Além da pia, outras louças sanitárias não funcionam. O banheiro usado pela família do paciente esta quebrado. Outro vaso sanitário é o único expurgo. É preciso usar balde com água para dar descarga, o que facilita a contaminação e o surgimento de bactérias.
Medicamento
Outro fator preocupante relatado por médicos e familiares é a falta de medicamento. Durante três meses a UTI pediátrica do Hospital de Base ficou sem estoque de álcool gel para higienização das mãos. Mas não é apenas material de higiene em falta. Após começar o atendimento ao pequeno paciente, o médico recebe a notícia de que não há medicamentos extremamente necessários para a continuidade do tratamento.
O presidente do Sindicato Médico de Rondônia, Dr. Rodrigo Almeida, classifica o caso do Hospital de Base como calamidade pública. Para o médico, “é necessário gestão administrativa eficaz para suprir as demandas básicas do hospital, como medicamentos e condições de trabalho”.
Rodrigo Almeida alerta que se nada for feito, com ações concretas e rápidas, outros bebês podem morrer por falta de medicação aplicada no momento adequado, ou até mesmo, por causa de infecções provocadas por bactérias.
Fonte: Simero
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