Domingo, 16 de outubro de 2022 - 11h05
A BRUTALIDADE OFICIAL, ATENDENDO A LEIS QUE SE SABE PORQUE
E POR QUEM FORAM CRIADAS!
Foi uma megaoperação, criada e orquestrada dentro de órgãos que se sabem,
são aparelhados, como o Ibama e CMBio, onde representantes do governo federal
não apitam e a visão ideológica é que determina o que devemos ou não fazer. A
Polícia Federal deu apoio, mas apenas porque é essa a sua função, quando
acionada por decisão judicial. A poucos dias da eleição, a explosão, incêndio e
queima de pelo menos 120 balsas no rio Madeira foi mais um daqueles espetáculos
engendrados para agradar ONGs internacionais, essas sim as que verdadeiramente
mandam na Amazônia, representando os interesses dos seus governos. Foi uma ação
brutal, cometida pelo Estado como instituição, praticada pelo Estado contra
cidadãos trabalhadores. Não assaltantes. Não traficantes. Não corruptos, que
tentaram destruir e ainda podem destruir nosso país. Mas contra pessoas que
investiram tudo o que tinham, tentando sobreviver. Claro que nesse meio dos
garimpeiros há criminosos, como os há em todos os setores da sociedade. Mas a
imensa maioria quer trabalhar, sobreviver, sustentar suas famílias. Há
ilegalidade? Claro que há e a lei é soberana, num país democrático. Mas ela o é
quando manda destruir patrimônio alheio, sem direito a defesa, sem o
contraditório, sem que os suspeitos tenham qualquer oportunidade de não
perderem tudo o que é seu, legitimamente comprado, alguns com as economias de
toda uma vida? Numa analogia grosseira e
brutal, seria aceitável que a casa de um traficante fosse queimada, caso ele
fosse preso? A analogia, é claro, não está de todo correta, porque o traficante
é criminoso e o garimpeiro não o é. No mais, ficou fácil de se entender o que
se quer comparar.
Feita toda a tenebrosa ação, à base da violência, obviamente incentivado
por princípios ideológicos, nos quais a maioria dos brasileiros não comunga, ficou
a tristeza de se ouvir os gritos desesperados de mulheres que acompanhavam seus
companheiros e seus filhos, assistindo a brutalidade praticada, sem que
tivessem como reagir. Como reagir contra a lei, mesmo que se saiba exatamente
porque ela foi criada; por quem e por que motivos? Há um poder muito maior do
que aquele exercido pelos eleitos pelo povo. O presidente Bolsonaro garantiu,
na sua eleição de 2018, que não mais permitiria barbáries legais como essas.
Não pôde cumprir, porque divide o poder com instituições muito mais poderosas,
muitas delas aparelhadas durante décadas por teorias que interessam muito aos
estrangeiros, todos de olhos nas nossas riquezas e na nossa Amazônia. Para nós,
que tentamos entender o porquê de tanta agressividade contra famílias
trabalhadoras, as respostas são simples. Dependendo de quem vencer a eleição do
domingo, as coisas vão piorar. E vão piorar muito!
FECHAMENTO DA BELMONT QUASE CAUSOU DESABASTECIMENTO EM
RONDÔNIA E NO ACRE
Um dos efeitos colaterais do que ocorreu no rio Madeira na fatídica
quinta-feira, foi a reação de garimpeiros e suas famílias que, primeiro
interromperam o trânsito na BR 319, o que não serviu para nada, porque ninguém
deu bola. Mas quando eles interromperam a Estrada do Belmont, a situação ficou
mais séria. Nas mais de 24 horas em que houve a interrupção, não saiu nenhum
caminhão de combustível, ameaçando o abastecimento de Rondônia, Acre e do norte
do Mato Grosso. Os postos da Capital e alguns do interior, tiveram que
abastecer, com óleo diesel, mais de 90 ônibus do transporte público, que não
tinham como circular. Com isso, ficaram sem combustível para atender seus
clientes. Caso o fechamento prosseguisse, a partir de segunda-feira poderia não
se teria como fazer o abastecimento normal em praticamente todo o Estado e no
Acre, pelo menos. Na tarde da sexta-feira, contudo, graças à ação do
tenente-coronel Felipe Vital, secretário de segurança do Estado, uma longa
conversa ajudou a liberar a Belmont e normalizar a situação. Só não vai
normalizar a vida das dezenas de famílias que ficaram sem nada, graças a uma
lei espúria e vergonhosa, cumprida à risca contra uma maioria de pessoas
trabalhadoras e do bem. Lamentável!
DEBATE DA SICTV/RECORD FOI TRANSFERIDO PARA A SEXTA-FEIRA, DIA 21, COM QUASE DUAS HORAS DE DURAÇÃO
Aquele que é considerado o confronto mais importante entre
os candidatos ao Governo de Rondônia, neste segundo turno, tem nova data e novo
horário. Em função da mudança de calendário dos debates entre os
presidenciáveis Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, com troca de datas
das grandes redes, a Record nacional também teve que se adequar a esta nova
situação. Por isso, o debate que estava agendado para este domingo, na
SICTV/Record de Rondônia, igualmente teve data e horário modificados. Na nova
estrutura da programação, adaptando-a às orientações da rede nacional, a SICTV
modificou seu projeto inicial. Agora, o debate entre os candidatos Marcos Rocha
e Marcos Rogério está confirmado para a sexta-feira da semana que vem, dia 21,
a partir das 17 horas, horário local, com duração de aproximadamente duas
horas. Todo o restante do planejamento, incluindo a lotação do auditório com
convidados muito especiais e várias novidades criadas em relação a perguntas do
público aos candidatos, está mantido. Os dois concorrentes já confirmaram suas
presenças.
TÁTICAS DIFERENTES NO HORÁRIO ELEITORAL E NAS
REDES SOCIAIS DIVIDEM CANDIDATURAS NO SEGUNDO TURNO
Por falar na disputa ao Governo, a duas semanas do pleito,
alguém aí (claro, que não esteja de um ou outro lado, porque daí a resposta
seria óbvia) teria coragem de dizer, com segurança, se será Marcos Rocha ou se
será Marcos Rogério a vencer a eleição? A disputa, é claro, está das mais
acirradas. Rocha tem evitado, na sua propaganda eleitoral, atacar diretamente o
adversário, enquanto Rogério tem batido duro no que considera graves falhas do
atual governo, principalmente na área da saúde. Mas os rochistas não ficam
atrás nos ataques, embora usem mais as redes sociais e não a propaganda
oficial, para baterem no oponente. Ambos tem apresentado, no horário eleitoral
gratuito, além dos métodos diferentes de falarem com a população, as principais
propostas de governo. Rocha fala em manter o que deu certo e ampliar vários
programas, Rogério mostra as medidas que quer tomar para corrigir o que
considera totalmente errado na atual administração. Um fala em manter e
melhorar. Outro fala em mudar e melhorar. Na única pesquisa feita até agora no
segundo turno, ambos estão tecnicamente empatados. Alguém aí quer fazer uma
apostinha?
FUTUROLOGIA: NOMES MAIS QUENTES PARA COMANDO DA ASSEMBLEIA SÃO OS DE REDANO E LAERTE
É só um
estudo de futurologia, claro, mas baseado na racionalidade. Logo após o
fechamento das urnas e a contagem dos votos para o Governo de Rondônia,
começará a batalha pelo comando da Assembleia Legislativa. Com metade das suas
cadeiras renovadas, os novos deputados poderão indicar um nome que os
represente, mas, pelo que se ouve nos corredores, a tendência é que dois nomes,
entre os mais destacados do parlamento, estariam prontos para a missão. Um
apoiador de Marcos Rocha. Outro, de Marcos Rogério. Do grupo do atual
governador, caso Rocha seja reeleito, o nome mais quente será o do atual
presidente da Casa, Alex Redano, do Republicanos, reeleito com quase 20 mil
votos. Caso a vitória seja de Marcos Rogério, o mais cotado seria o ex-presidente
Laerte Gomes, do PSD, campeoníssimo de votos, mais de 25 mil, na sua reeleição.
Claro que na política tudo é muito mutável, às vezes mais rápido do que se
imagina, mas é óbvio que, nesse momento, o quadro é exatamente este. Agora, só
o futuro pós eleição pode atestar se a previsão está correta ou não.
NO BRASIL DA CORRUPÇÃO, PAI DENUNCIA O FILHO E AINDA FAZ CAMPANHA PRÓ
ADVERSÁRIO
Esta campanha eleitoral para a Presidência, maluca e lamentável, de Fake
News, de decisões judiciais absolutamente parciais; de ataques virulentos não
só dos candidatos entre si, mas também dos seus seguidores, teve mais um
capítulo senão tresloucado no Brasil rachado ao meio, mas ao menos muito, muito
inusitado. Numa terra onde o comum é vermos famílias de políticos corruptos se
uniram para atacar os cofres públicos, uns protegendo os outros, pela primeira
vez na história das campanhas se vê um pai, ex-deputado federal, denunciando o
próprio filho, governador em exercício. Não só o denunciando, mas participando
do programa eleitoral do adversário. O complexo caso aconteceu nas Alagoas,
onde o governador afastado Paulo Dantas, do MDB, apoiado pelo ex-presidente
Lula, foi denunciado pelo próprio pai, o ex-deputado Luiz Dantas. Mais que
isso, o Dantas pai gravou a denúncia e participou do horário eleitoral gratuito
apoiando o adversário do filho, Rodrigo Cunha, do União Brasil e bolsonarista.
Embora possa parecer um ato de coragem e bravura de um pai, inconformado com a
roubalheira de 54 milhões de reais que o filho é acusado de participar,
infelizmente não se pode comemorar nada. Mais adiante se saberá, com segurança,
toda a verdade sobre a traição do pai contra o filho. Afinal, é o Brasil dos
corruptos. O que esperar de diferente?
MONTES E HERMÍNIO CONCORRERAM COM IMPUGNAÇÃO E QUE FORAM LIBERADOS TARDIAMENTE
PELO TSE
Não foi só o petista Hermínio Coelho o prejudicado na eleição passada,
quando concorreu sub judice, por decisão do TRE rondoniense e teve seus votos
anulados, até que decisão superior do TSE, na última hora, mudasse a decisão
local. Obviamente que o prejuízo já estava consolidado e restou a Hermínio
apenas lamentar que poderia ter chegado à Assembleia Legislativa, mas não
conseguiu. O segundo caso foi o do deputado Jair Montes, atua secretário da
Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Ele também teve sua candidatura
impugnada pelo TRE, participou da campanha, mas concorreu sempre sub judice, obviamente
também com todo o prejuízo que isso representa. Todos os seus mais de 8 mil
votos não foram computados na contagem geral. Como os de Hermínio, terão que o
serem agora, numa nova recontagem. Provavelmente, como também ocorreu com
Hermínio, a mudança na totalização não mudará a composição da Assembleia. O
partido de Montes, o Avante, não conseguiu atingir o quociente eleitoral e,
portanto, não tem direito a uma vaga. Da mesma forma, resta ao parlamentar o
lamento de que, numa campanha normal, sem o risco da guilhotina da candidatura
impugnada, ele poderia ter tido melhor sorte. A complexa legislação eleitoral
está incluindo cada vez mais no resultado das eleições, o que é lamentável.
SÓ EX-PREFEITA E DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL DISPUTAM
ELEIÇÃO PARA A PREFEITURA DE VILHENA
Eram seis, viraram quatro e agora são só dois. A ex-prefeita Rosani
Donadon e o delegado da Polícia Federal Flori Miranda foram os sobreviventes
entre as candidaturas que vão disputar a Prefeitura de Vilhena, na eleição
suplementar do próximo dia 30, quando os eleitores da cidade votarão no
Presidente, no Governador para um mandato de quatro anos, mas também no seu
alcaide para os próximos dois anos. Houve ainda uma tentativa da coligação
liderada por Rosani, para impugnar a candidatura do delegado, mas a Justiça
Eleitoral não acatou e os dois devem ir à reta final da disputa. Quando foi
confirmada a cassação do prefeito Eduardo Japonês, por abuso do poder
econômico, vários nomes começaram a surgir na cidade, interessados em
concluírem o atual mandato e ficarem aptos a uma reeleição. Mas eles foram
ficando pelo caminho, por várias circunstâncias. Uma delas foi o pouco tempo de
mandato, alegado por um dos que desistiu. Agora, a duas semanas da decisão, os
vilhenenses vão optar se querem uma representante da poderosa família Donadon
novamente comandando a Prefeitura ou se vão optar por um nome novo na política
do Cone Sul.
PERGUNTINHA
Você compreendeu integralmente a decisão do ministro Alexandre de Moraes,
que mandou retirar do ar e de redes sociais vídeo, denunciando atos de
corrupção do ex-presidente Lula, afirmando que “mesmo que o que está sendo
divulgado seja verdade, o caso pode levar a uma interpretação errônea” sobre o
candidato?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno