Sexta-feira, 9 de julho de 2021 - 06h02
VOLTAMOS
HÁ 60 ANOS: A CORDA VAI ARREBENTAR AGORA MESMO OU AINDA VAI DEMORAR MAIS UM
POUCO?
O Brasil está correndo, como poucas vezes na
sua história, um grande risco da ruptura de suas instituições, o que pode nos
levar a um confronto que desague em situações assemelhadas à situação de 1964,
mas, sem dúvida, com conotações muito mais perigosas e com consequências que
não se consegue imaginar. O clima é muito parecido com o que houve naqueles
anos duros e, passados quase 60 anos, há ingredientes que, seis décadas depois,
não existiam quando ocorreu o confronto de uma ampla maioria que não queria o
comunismo, com uma minoria que, já naquela época, guerreava para implantar uma
ditadura do proletariado no país. Nesse quesito, a história parece se repetir,
mas agora com ingredientes muito mais sérios, como o fato de termos sido
governados por longos anos pelo que se suspeita e, em alguns casos, já se
provou, tenha sido uma verdadeira quadrilha, que transformou os cofres públicos
em propriedade privada e que pegou bilhões do nosso suado dinheiro, para
inundar ditaduras esquerdistas, em toda a América Latina. Esse ciclo foi
rompido há dois anos e meio, depois de praticamente três décadas de governos,
uns disfarçados de centristas, outros radicalmente de esquerda, mas todos, com
honrosas exceções, fazendo nosso país retroceder na História, até o ponto que
chegamos agora. Ou seja, a corrupção desenfreada e a impunidade foram dois
novos ingredientes que pioraram, hoje, a situação do Brasil, se formos comparar
com o que houve em 64.
Imaginava-se uma maturidade da classe política
e do nosso país como um todo, mas o que se tem visto é um pacote de situações
que envergonham as pessoas de bem, pelo aparelhamento da instituições, pelo
desrespeito à verdadeira democracia, pela tentativa de criminalizar o lado
saudável da sociedade, apontando para um caminho em que a marginalidade, o
banditismo e o mal é que são valorizados. A minoria quer nos governar. Na
marra. Políticos ladrões comandam setores importantes e vitais da sociedade. Protegem-se,
entre si, apoiados em ideologia que, já 60 anos atrás, o brasileiro disse que
não aceitava. Transformamos ladrões em pessoas decentes, livres, por decisões
estapafúrdias, que não seriam respeitadas em nenhum país sério do mundo. A
oposição, com um projeto apenas de destruição, não aceita a alternância no
poder, pelas urnas. Perdeu, mas quer ganhar na marra. Quer nosso dinheiro de
novo nos mesmos bolsos. Suspeitos dos mais variados crimes discursam, ofendendo
gratuitamente instituições respeitadas como as Forças Armadas. Gente que não
presta tem o poder de dar voz de prisão, enquanto, solta, usufrui das riquezas
que amealhou. O presidente da República é desrespeitado todos os dias, embora
também desrespeite, o que aumenta a crise. E, ainda, nosso maior e mais
importante tribunal se transformou num apêndice de partidos de esquerda.
Estamos muito perto da corda arrebentar. O que falta saber agora é se ela vai
estourar já ou só daqui a pouco. Que os céus nos protejam!
OBRA COMEÇA E NÃO PARA: SISTEMA DE CONSTRUÇÃO DO HEURO É O MELHOR PARA O
ESTADO
É muito pagar 1 bilhão de reais em 30 anos?
Mais ou menos 34 milhões de reais por ano? Se poderia, se não houvesse
inflação, aumento do custo da construção civil, da mão de obra e de todos os
insumos de uma obra gigantesca, construir um novo hospital a cada dez anos.
Pelo sistema comum, dentro da infernal burocracia do Estado, uma obra como essa
custaria muito, demoraria décadas, porque seria interrompida seguidamente ou, como
na grande maioria dos casos, se transformaria num interminável elefante branco.
. Ora, só com muita má vontade e com olhos apenas voltados para as questões
políticos-eleitorais não se pode achar que o sistema de construção do novo
Heuro, em Porto Velho, é um grande negócio. Não vão ser usados quaisquer
recursos públicos. O pagamento só começará a ser feito depois da obra pronta e
o hospital funcionando. Toda a manutenção do prédio será feito pelo consórcio
que ganhou a concorrência. Tem que ter mesmo muita má vontade a tentativa de se
esquecer como é complexo manter qualquer coisa que dependa de licitação, de
decisões judiciais, de explicações ao Ministério Público (e às vezes elas são
exigidas diariamente, seja qual for o assunto) e, ainda enfrentar esperas de
até seis meses para poder comprar o equipamento mais simples. C
om todo o respeito às opiniões contrárias,
até porque elas o merecem, já que vivemos numa democracia, o sistema Built do
Serve (utilizado inclusive pelo Judiciário, aqui mesmo, na Capital dos
rondonienses) é o mais lógico e, no resultado final, mesmo caro, o melhor
sistema de construção de obras gigantescas, como um hospital com quase 400
leitos.
FALTA
POUCO PARA RONDÔNIA REGISTRAR 1 MILHÃO DE VACINAS RECEBIDAS
O temor é que chegue a terceira onda! Porque,
nos últimos boletins da Sesau, os números de contágios e óbitos em Rondônia,
divulgados diariamente, estão mostrando que a vacinação está dando resultados
bastante positivos. E estamos chegando muito perto de 1 milhão de doses. Com a
chegada, nesta sexta, de mais 20.610 doses (15.210 Pfizer e 5.400 da Coronavac)
o Ministério da Saúde, até agora, nos enviou nada menos do que , em números
exatos, 979.505 doses. Ou seja, faltam apenas 20.495 vacinas, que, aliás, podem
chegar neste final de semana, embora isso ainda não esteja confirmado. O
Boletim da quarta-feira à noite, já tinham sido aplicadas 551.086 primeiras
doses e 175.909 da segunda. Ou seja, já havíamos utilizado 726.975, do total de
vacinas recebidas até aquela data. A Oxford/ Astrazenica, com 444.200 doses é a
mais utilizada no Estado. Em Porto Velho, além de pessoas de 38 anos ou mais, a
Prefeitura já está imunizando pelo menos 13.500 trabalhadores da indústria. O
trabalho, aliás, foi elogiado pelo presidente da Fiero, Marcelo Thomé, que
acompanhou o primeiro dia da imunização dos industriários.
RECONTAGEM DE VOTOS
PODE MUDAR POSSE DE SUPLENTE NA ASSEMBLEIA
Mudou tudo, na 25ª hora! O ministro Edson Fachin,
presidente em exercício do TSE, acatou mandado de segurança do ex-prefeito de
Pimenta Bueno e suplente de deputado, Jean Mendonça, para que não seja dada
posse ao ex-deputado Ribamar Araújo e que seja feita a recontagem dos votos da
última eleição. O pedido se estendeu a uma recontagem sem os cerca de 10 mil
votos do deputado cassado Aélcio da TV, o que mudaria o cociente eleitoral e
iria redividir os votos. Jean considera que, com esta medida, será dele e não
Ribamar o direito de posse, como suplente. A decisão de Fachin já foi
encaminhada ao TRE, que agora terá que excluir todos os votos de Aélcio, para
só então informar à Assembleia quem, entre os suplentes, tem realmente o
direito de assumir a cadeira. Também está nesta perspectiva de ocupar a cadeira
de Aélcio, outro ex-deputado: Ezequiel
Júnior. No caso de Edson Martins, como a decisão de perda do mandato não foi
determinada em processo do TSE, provavelmente não haverá a mesma decisão e o
suplente, Saulo Moreira, de Ariquemes, por enquanto é o único a pleitear a
vaga.
FUNCIONALISMO TEM GRANA NESTA SEXTA: GOVERNO PAGA PRIMEIRA PARTE DO 13º
Tem perto de 95 milhões de reais nos bancos, a partir desta
sexta. Sai hoje o pagamento da primeira parcela do 13º salário para os milhares
de servidores do Estado de Rondônia. Pelo menos 46 mil funcionários públicos do
Estado terão a grana no bolso. O coordenador do tesouro estadual, Daniel
Piedade de Soler, lembra que o cumprimento do calendário acontece para todos da
administração direta e indireta. “Quando o Governo mantém a folha de pagamento
em dia e cumpre o calendário de forma previsível, isso de alguma forma, aquece
o comércio e a economia. Os servidores, quando recebem seus salários consomem o
recurso na economia local. E o pagamento deste tipo de despesa ajuda a manter
um ciclo virtuoso de desenvolvimento econômico em nosso Estado”. Há muitos anos
que os servidores rondonienses não passam mais a vergonha de não ter crédito na
praça. Desde o primeiro mês do governo de Ivo Cassol, passando por seus dois
mandatos e os dois de Confúcio Moura, chega-se a dois anos e meio de Marcos
Rocha, sempre com o pagamento feito rigorosamente dentro do mês. A antecipação
da primeira parcela do 13º também foi uma conquista dos servidores.
EMENDA DE MOSQUINI AJUDA EM MILHARES DE
CIRURGIAS OFTALMOLÓGICAS
A volta das
cirurgias oftalmológicas em Jaru, pela Secretaria de Saúde do Estado, a partir
deste sábado e que vai beneficiar milhares de pessoas, tem o dedo do deputado
federal Lúcio Mosquini, líder da bancada federal e representante da cidade no
Congresso. Mosquini conseguiu a liberação de uma emenda de 2 milhões e 600 mil
reais para atender os casos de moradores não só de Jaru, mas também de Alvorada
d'Oeste, Presidente Médici, São Miguel do Guaporé, Vale do Paraíso, Ouro Preto,
Nova União, Mirante da Serra, Teixeirópolis, Urupá, Governador Jorge Teixeira,
Vale do Anari, Theobroma e Machadinho do Oeste. As cirurgias são realizadas por
uma equipe de médicos cirurgiões oftalmologistas contratados pelo governo de
Rondônia. Os atendimentos cirúrgicos serão realizados para os pacientes
devidamente cadastrados de Jaru e cidades circunvizinhas. Mosquini explicou que
a estimativa é realizar cerca de duas mil cirurgias de cataratas, 330 cirurgias
de pterígio, 1.350 consultas e 18 mil exames oftalmológicos. Por causa da pandemia, as cirurgias tinham sido interrompidas, deixando
uma demanda reprimida de milhares de pessoas, esperando por suas cirurgias ou
apenas por consultas. Lúcio Mosquini ainda agradeceu ao governador Coronel Marcos Rocha e
ao secretário de Saúde, Fernando Máximo. “Nossa luta é para trazer saúde,
melhorias e mais dignidade ao nosso povo de Rondônia”, concluiu.
JI-PARANÁ
REAGE E CAPITAL COMEÇA A IMUNIZAR QUEM TEM 37 ANOS
A corrida pelas vacinas cresce em todo o
Estado. Embora ainda muito atrasada, finalmente a Prefeitura de Ji-Paraná
reagiu e começou a ampliar o número de pessoas imunizadas. Há poucos dias, os
números oficiais dos boletins da Sesau e Ministério da Saúde, informavam que apenas
pouco mais de 35 por cento das doses recebidas tinham sido aplicadas. Uma
vergonha para a administração da segunda maior cidade do Estado. Nos últimos
dias, contudo, houve uma reação. Os dados oficiais do Boletim 474, da
quarta-feira, apontavam que o volume de vacinas aplicadas havia subido para
mais de 65 por cento. Das 64.485 doses recebidas, Ji-Paraná utilizou 42.162.
Menos pior. Show de eficiência vem dando Porto Velho, que, pelos números
comunicados no mesmo Boletim, já utilizou 225.760 vacinas, das perto de 266 mil
que recebeu até aquele dia. Isso representa 85 por cento de doses aplicadas.
Nesta semana, além de pessoas acima de 38 anos, a Capital já começou a imunizar
13.500 industriários e nesta sexta, começa a vacinação de pessoas de 37 anos,
num novo drive thru, no Prédio do Relógio.
PERGUNTINHA
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