Quarta-feira, 17 de outubro de 2018 - 20h25
A QUINTA COM OS PREFEITOS E A SEXTA NA SIC TV:
CANDIDATOS AO GOVERNO TÊM DOIS DIAS DECISIVOS
Nesta quinta tem encontro dos dois candidatos finalistas na disputa pelo Governo do Estado. Expedito Júnior e o Coronel Marcos Rocha vão participar de uma sabatina, numa promoção da Associação dos Municípios do Estado, a Arom, entidade que reúne e representa os prefeitos rondonienses. Presidentes de Câmaras de Vereadores também estarão entre os convidados, além de outras autoridades. O evento terá a mediação da competente jornalista e apresentadora Meiry Santos, que nesta sexta, aliás, também comandará o primeiro debate entre os dois, na SICTV/Record. No encontro desta quinta, previsto para as 15 horas, no Oscar Hotel, centro da Capital, ambos os candidatos responderão a 30 perguntas cada um, sobre diferentes temas. A parceria com os municípios, num contexto em que os Prefeitos estão de olho nas futuras relações com o Estado, certamente farão parte da maioria das questões. A previsão é que a sabatina dure mais de duas horas. O Oscar Hotel fica na Sete de Setembro, centro da Capital, ao lado do Shopping Cidadão/Tudo Aqui .
Mas o encontro bem mais quente, de confronto real, de ataques e contra
ataques, acontecerá mesmo nesta sexta, na SICTV, a partir das 17h20. Em
todos os blocos, os candidatos farão apenas perguntas entre si. Será
uma forma diferente e das mais passíveis de vários confrontos. Há muita
gente que considera esse encontro na Record rondoniense como o mais
importante de todos, já que será realizado nove dias antes da eleição,
quando a população terá tempo suficiente para analisar as performances e
se decidir. O ultimo debate, programado para dia 24, na TV
Rondônia/Globo, será muito em cima do pleito e, a menos que ocorra
alguma coisa muito grave de um ou outro lado, haverá pouco tempo para
que todo o eleitorado do Estado consiga avaliar seus resultados, ao
menos na teoria. A verdade é que chegamos à reta final da campanha,
ainda sem ter certeza do que está acontecendo em todas as regiões do
Estado. Logo depois do primeiro turno, parecia que o Coronel Marcos
Rocha estaria com muito mais chances. No decorrer da campanha do segundo
turno, contudo, Expedito reagiu. Até agora não há pesquisas confiáveis
que indiquem um ou outro como vencedor. Há indícios de que essa possa
ser uma das eleições mais disputadas dos últimos anos. Os debates
recentes na SICTV, ajudaram a eleger Confúcio Moura, no seu segundo
mandato e depois o prefeito Hildon Chaves, em Porto Velho. E agora? Quem
será o grande vencedor da sexta-feira? Por volta das sete e meia da
noite, mais de duas horas depois do início do debate, já se poderá
começar a tirar as conclusões finais sobre esse decisivo confronto.
ANENCEFALIA OU CORRUPÇÃO?
O
garimpo está de volta ao Rio Madeira. Infelizmente, sem controle e sem
deixar um só centavo de tributação para nossos cofres públicos, tanto
federais quanto estaduais e municipais. Como é considerada uma atividade
ilegal, uma coisa absurda e non sense, as autoridades preferem uma
legislação que não é cumprida, porque a retirada de ouro continua
ocorrendo normalmente, a uma que permita, sob fiscalização e com todas
as restrições necessárias de proteção ambiental, que nossos minérios e
nossas riquezas revertam em benefícios à coletividade. É certamente o
prêmio à ideologia da burrice, caso não se leve para o lado pior, o da
corrupção, porque permitir que percamos todas as nossas riquezas para
contrabandistas ou é decisão de anencéfalos ou é de quem tem interesses
escusos. Não há uma terceira via, embora se use a proteção ambiental
como escudo para tal bizarrice. Nosso ouro está indo embora do rio
Madeira (e um dia ele vai acabar!), sem que consigamos receber um só
centavo dessa riqueza, que faz milionários mundo afora. Nossos diamantes
de Roosevelt encantam o mundo, pelas mãos de contrabandistas e
atravessadores, enquanto os índios Cinta Larga, donos da área, vivem na
miséria. Até quando a ideologia da idiotice vai comandar essa área tão
importante para nosso país?
O POSTE 2 É BEM MELHOR QUE O POSTE 1
Em
nível nacional, a campanha para a presidência gasta dinheiro e tempo,
mas já está decidida há muito tempo. A cada dia que passa, mais cresce
entre o eleitorado o nome de Jair Bolsonaro e mais se enterra o de
Fernando Haddad. É bom que se diga que Haddad não é um mau candidato e
nem lhe faltam qualificações. Os problemas deles, contudo, são imensos.
Primeiro, pegou nele e não solta o fato de ser um novo poste de Lula,
como o foi Dilma Rousseff. A comparação é injusta para Haddad, que está a
anos luz da sua “cumpanheira presidenta”, mas não o é quando se sabe
que ele aceitou fazer esse ridículo papel, podendo usar luz própria,
como está tentando agora, só como encenação, na sua campanha. O
verdadeiro candidato, quem manda e desmanda, quem decide, é o
presidiário Lula, que recém teve uma condenação, mas pode ter varias
outras, por tudo de roubalheira que comandou, participou ou aceitou nos
últimos 12 anos. Além disso, bater em Bolsonaro com algumas acusações
reais e outras inventadas, não dá certo. Veja-se o caso de Alkmin, que
se enterrou no primeiro turno. Jair Bolsonaro é o virtual Presidente
eleito e deve ganhar do petista por uma vantagem muito maior do que as
pesquisas indicam.
CORRIGINDO
Por erros de
digitação e revisão, dois nomes saíram errados na coluna desta terça. Um
deles, que merece todo o destaque, pelo trabalho competente e dedicado
que vem realizando como assessor especial do prefeito Hildon Chaves, é o
advogado Devanildo Santana. Pedimos desculpas pelo erro involuntário. O
outro não tem muita serventia, mas seu nome tem que sair certo: é
Guilherme Boulos, do PSOL e não como foi publicado. Perdão, leitores!
MILAGRE? SALÁRIOS DA CAERD EM DIA!
Tem
solução, quando se trabalha duro, com seriedade, sem corrupção, sem
apadrinhamentos. Prova disso se vê na Caerd, que estava quebrada,
atrasando salários há mais de um ano, cheia de dívida e, com poucos
meses da nova administração, já tem resultados concretos e muito
positivos para apresentar. Depois de algumas administrações desastradas,
o governador Daniel Pereira decidiu nomear uma nova diretoria, toda
constituída por técnicos, empregados da própria empresa. Eles receberam a
dura missão de transformar uma estatal praticamente insolvente, numa
empresa viável. A dívida milionária começou a ser paga e os salários,
que chegaram a atrasar seis meses, foram sendo colocados em dia. Em
poucos meses, todos os pagamentos que não eram feitos, começaram a cair
regularmente, até que no último dia 16, terça dessa semana, a Caerd
pagou o mês de setembro de 2018. Milagre? Nada disso. Responsabilidade,
diálogo, bom senso e trabalho duro. Pena que demorou tanto para a
mudança. Mas, a continuar nesse ritmo, a Caerd ainda tem sim uma
sobrevida. Tem que aplaudir toda a equipe hoje comandada pelo
presidente, o servidor de carreira José Irineu Cardoso Ferreira. São
também diretores Vagner Zacarini e Sérgio Galvão da Silva. Todos merecem
as homenagens pelo ótimo resultado, em tão pouco tempo.
EFEITO COLATERAL: MÃES DOAM FILHOS
“Fome obriga mães a darem os próprios filhos na Venezuela”. Os
dados
oficiais mostram que 87% da população do país vive em situação de
pobreza, contra 48% em 2014. Sem condições de cuidar da família, algumas
mulheres chegam a entregar as crianças às autoridades ou a quem possa
sustentá-los.” A manchete da quarta-feira, certamente, você não verá na
campanha política do PT. O partido, que em seu site publicava manifestos
de apoios ao ditador Nicolas Maduro, tirou tudo rapidinho do ar,
durante a campanha presidencial no Brasil. Essa tragédia é apenas mais
um efeito colateral do sonho socialista de um pequeno grupo poderoso, na
Venezuela, que está destruindo, de dentro para fora, um dos países que
já esteve entre os mais ricos e progressistas da América Latina. No
poder desde 1999, o grupo de Hugo Chávez - morto em 2013 e substituído
no poder por Nicolás Maduro em uma eleição realizada no mesmo ano -
adotou medidas econômicas que levaram o país à escassez de alimentos, à
hiperinflação e ao colapso dos serviços públicos, além de se manter no
poder à força, simplesmente prendendo ou liquidando os opositores. Mães
entregando seus filhos para que não morram de fome? É mais um lance do
terror que nosso vizinhos enfrentam. Triste, deprimente, lamentável!
EDSON NO QUARTO MANDATO
Entre
os deputados reeleitos à Assembleia, merece um destaque especial o ex
prefeito de Urupá, por dois mandatos, Edson Martins, que chega para seu
quarto mandato com mais de 11.600 votos. Figura simples, mas sempre
muito trabalhador, Edson tem uma particularidade: embora oriundo para a
política de uma pequena cidade, onde começou sua vida pública há onze
anos, conseguiu votos nos 52 municípios do Estado. Isso se deve, em boa
parte, à sua atuação que nao discrimina populações. Seu trabalho é
dedicado a praticamente todas as áreas, beneficiando pessoas de todas as
comunidades. Edson é simples, calmo e de diálogo. Sua atuação no
parlamento sempre foi destacada por ser uma voz da conciliação e do
entendimento. Sua preocupação com a população mais carente e com apoios
sempre direcionados às atividades de cunho social e esportivo, lhe deram
uma sucessão de mandatos. É filiado do MDB há duas décadas e desde 2009
está na Assembleia, sempre se reelegendo com boa votação. O
reconhecimento de um trabalho sério, sem alardes, mas com intensidade,
direcionado para a comunidade, garantiu ao representante de Urupá seu
quarto mandato consecutivo. Merecido, pois!
MAIS MÉDICOS: PROGRAMA VAI MUDAR
Como
só um milagre tira a Presidência de Jair Bolsonaro, é bom que se comece
a discutir alguns dos seus projetos. Na área da saúde, por exemplo, ele
já avisou: não vai pagar nem um tostão para o governo cubano, através
de uma organização internacional chamada OPAS, que intermediou o sistema
com o governo brasileiro dos tempos do PT. Por esse acordo, Cuba recebe
até 80 por cento dos valores pagos, enquanto os médicos que trabalham,
ganham uma miséria e mal conseguem se sustentar no Brasil. A primeira
mudança será drástica: Bolsonaro vai exigir que médicos que trabalhem em
nosso país tenham que revalidar seus diplomas, dentro das condições
nacionais. Além disso, quer que o programa seja mantido com mais médicos
brasileiros. A terceira exigência será difícil de cumprir: quer que as
famílias dos médicos estrangeiros morem também no Brasil. Ou seja, o
governo cubano, que mantém as famílias dos profissionais do programa
Mais Médicos como se fossem reféns, para que eles não fujam ou peçam
asilo político, certamente não liberará esses familiares dos
profissionais da saúde. Não se sabe ainda como Bolsonaro vai contornar
esse problema. Até porque a maioria dos pequenos municípios brasileiros
depende hoje do programa com os cubanos, para atendimento à população.
Vamos ver qual a saída que o novo Presidente vai buscar...
PERGUNTINHAS
Você
já escolheu seus candidatos ao Governo e à Presidência nesse segundo
turno? Está indeciso com algum dos nomes? Vai votar em branco ou anular
seu voto, no próximo dia 28?
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