Sexta-feira, 10 de janeiro de 2020 - 08h34
AS ESCOLAS MILITARIZADAS SÃO UM SUCESSO NA DISCIPLINA E NA QUALIDADE DA
EDUCAÇÃO. SERÃO DEZ EM RONDÔNIA
Antes de se falar, escrever, comentar ou disseminar idiotices pela mídia
e pelas redes sociais, é bom que quem pensar em fazê-lo, tenha consciência de
que estará dando pitaco em temas complexos e, para isso, precisa ter, ao menos,
um mínimo de informação. O caso relacionado com as escolas militarizadas são um
bom exemplo dos celerados, ignorantes e cegos, que tentam disseminar notícias
sem fundamento e emitir opiniões baseadas em informações simplórias, que
contradizem amplamente a realidade. Vamos começar a análise por números, usando
o exemplo de Rondônia, que terá, a partir de 2020, dez educandários incluídos
no Programa Nacional das Escolas
Cívico-Militares. Somando-se todos os alunos que vão estudar nesse
tipo de escola, em todo o Estado, chega-se a perto de 10 mil estudantes. De um
total de aproximadamente 303 mil, na soma de todos os educandários do Estado.
Ou seja, perto de 3 por cento do total do pacote de todas as escolas existentes
nos 52 municípios. O maior número de vagas é do Colégio Tiradentes de Porto
Velho (cerca de. 1600), pioneiro nesse tipo de educação, onde os professores
são do Estado, como em qualquer escola, mas a administração e a disciplina são
comandadas por militares. Nessa escola, aliás, se registra todos os anos um fenômeno que passou
a acontecer em todas as outras cinco que já existem e, certamente, ocorrerá nas
próximas quatro: filas imensas de pais querendo garantir vagas para seus
filhos. Há casos em que existem até quatro candidatos para cada uma das vagas.
Rondônia já tem escolas militarizadas em várias cidades, como em Porto Velho (serão três, a partir deste 2020); Jacy Paraná, Ji-Paraná, Vilhena, Ariquemes e as terá ainda em Ouro Preto e Rolim de Moura, entre outras. Nesses educandários não se ouve falar em violência dentro das salas de aula; em agressões a professores; em estudantes usando drogas ou em marginais à espreita dos estudantes. Os colégios militarizados, aliás, formam os alunos com as melhores notas em todas as disciplinas que se analise. A opção de que eles lá estudem é dos pais, desesperados por ver seus filhos tendo um ensino de qualidade, dentro de um mínimo de disciplina. Agora, há os quem acha que quando a escola define um tipo de corte de cabelo para seus estudantes, está sendo fascista. Com esses defensores de ideologias, não há como ter um diálogo decente, até porque se sabe que, na realidade, os pais dos alunos das escolas com administração militar as adoram. Aliás, os que são contra, têm ótimas opções. Mais de 95 por cento das escolas do Estado são comuns. Que lá matriculem seus filhos!
OURO SUPERA OS 200 MIL REAIS POR QUILO
Garimpeiros que tiram ouro ilegalmente do rio Madeira, enquanto nossas
magnânimas autoridades mantém a decisão burra de impedir a garimpagem ilegal (e
o contrabando grassa, cada vez em maior número), comemoram o salto no preço do
metal precioso. A onça (em torno de 28 gramas), chegou ao seu maior preço no
mercado, em sete anos: em torno de 1.600 dólares ou algo parecido com 6.560
reais. Como um quilo de ouro tem cerca de 32 onças, traduzindo para a pesagem
brasileira, o quilo do ouro chegou a mais de 200 mil reais. Quem o tira do
Madeira e vende na Bolívia, consegue ainda um preço melhor. Lá, os compradores
pagam até 10 por cento a mais que o mercado do lado brasileiro. Como saem dos
rios rondonienses – principalmente do Madeira – perto de 1 tonelada de
ouro/ano, toda essa fortuna vai embora sem que fiquemos com um só centavo.
Some-se o que perdemos com nossos diamantes roubados e levados embora; com o
nióbio e vários outros metais raros que só nós temos e se verá o quanto a
população perde com toda essa situação absurda. Muito “inteligentes” nossas
autoridades...
A PRIMEIRA GRANDE ESPERANÇA DE 2020
Depois de pouco mais de uma semana de
descanso, governador Marcos Rocha volta à correria do comando do Estado nesta
próxima segunda-feira. Obviamente informado de todos os principais eventos no
Estado, ele começa 2020 com uma série de desafios, obstáculos (alguns parecendo
intransponíveis) mas, também, com muitas esperanças. O primeiro evento positivo
pode vir de Brasília. Tão logo retome as atividades, provavelmente entre o
final deste janeiro e o início de fevereiro, o STF deve julgar definitivamente
ação do então deputado federal e depois senador Expedito Junior, exigindo o
cancelamento de qualquer novo pagamento da dívida do Beron. A votação, no
plenário do STF, está agendada para 1º de abril (?), mas o presidente Dias
Tóffoli prometeu ao governador rondoniense que anteciparia para uma das
primeiras reuniões do ano, a decisão definitiva sobre o assunto. Caso Rondônia
finalmente se livre da dívida, deixará de ter retidos do Fundo de Participação
dos Estados, todos os meses, mais de 17 milhões de reais nos próximos sete
anos. O total que será economizado chegará a 1 bilhão e 400 milhões de reais.
DANIEL QUER NOSSA GRANA DE VOLTA
Em relação ao Beron, há ainda outros
processos pendentes. Um deles foi encaminhado ainda no curto governo de Daniel
Pereira. A Procuradoria Geral do Estado, por ordem do então Governador,
impetrou processo junto ao STF exigindo que a União devolva ao Estado todos os
valores pagos a mais pela criminosa dívida imposta aos rondonienses. Tudo
devidamente corrigido, já que o Estado sempre alegou que a dívida real já foi
paga mais de uma vez e que todo o resto foram valores exorbitantes, ilegalmente
retidos pelo governo federal e que devem voltar aos cofres de Rondônia.
Obviamente que, caso o STF dê vitória ao Estado no processo proposto há 20 anos
por Expedito Júnior, há chances reais de que o outro caso, do da devolução de
valores que teriam sido pagos a mais, prosperar também. Caso percamos nos STF,
também ficará claro que a proposta do governo de Daniel Pereira não terá
chances de ir em frente.
ESTRADAS: COBRANÇAS VÃO AUMENTAR
Na verdade, Rocha terá muito mais
desafios do que boas notícias nesses primeiros meses de 2020. As cobranças vão
crescer de forma bem mais intensa do que no ano passado, vindas principalmente
pelos lados da Assembleia Legislativa, em relação à situação das estradas
estaduais. A pressão vai começar por Porto Velho, onde a Estrada do
Belmont está novamente em frangalhos e prestes a ser fechada pela enésima vez
pela comunidade. O Estado alega que a Belmont pertence ao Município e que só
pode fazer algo através de convênio com o Município. Ora, um convênio desses
deve levar em poucos dias para ser resolvido e assinado. Por que não o foi até
agora? Pela Belmont passam os caminhões carregados de gás e derivados de
petróleo, que abastecem não só a Capital, como toda a região. Empresários dali
estão ameaçando mudar para o Amazonas. Rondônia perderia pelo menos 1 bilhão de
reais por ano, caso essas empresas mudassem daqui. Está na hora de acabar com
discursos e desculpas e resolver de vez o caso Belmont. Antes que seja tarde
demais!
MDB JÁ TEM NOMES NO INTERIOR
O MDB ainda não tem nomes definidos para uma eventual disputa pela
Prefeitura de Porto Velho. Pelo menos três nomes considerados muito bons já
foram sondados. Um já avisou que não topa, mas há outros dois ainda que não se
definiram. Mas em várias cidades, o partido, caso a decisão fosse hoje, já
poderia bater o martelo. Em Ji-Paraná, por exemplo, já está definido o
nome do ex vereador Isaú Fonseca, que ingressou no partido no final do ano
passado. Em Cacoal, dúvida zero: Glaucione Rodrigues vai à reeleição. Em
Vilhena, o nome do partido é Rosane Donadon. Gringo da Emater é o mais cotado
para disputar em Candeias do Jamari. Armando Bernardo, ex prefeito da cidade,
volta a concorrer nesse 2020, em Seringueiras. Em Rolim de Moura, Aldo Júlio é
o escolhido como pré candidato. Vera Lúcia Quadros secretária de saúde de
São Francisco do Guaporé também estará na disputa municipal, para suceder a
prefeita Lebrinha, que encerra seu segundo mandato. O MDB, que ainda é o
maior partido político do país, quer eleger novamente o maior número de
prefeitos do Estado. Conseguirá?
PERDEMOS MIGUELZINHO
Foi uma quinta-feira triste para Rondônia e, principalmente, para os
familiares e milhares de amigos de Miguelzinho Silva. O professor e um dos
grandes jornalistas do esporte no Estado faleceu, depois de vários dias
internado, resultado de uma queda no banheiro da sua casa, quando bateu a
cabeça e não conseguiu se recuperar. Um homem que dedicou sua vida à família e
ao esporte, deixa filhos que se tornaram nomes importantes da natação
rondoniense e de outros esportes. Apaixonado pela notícia esportiva, Miguel
Silva trabalhou até recentemente, mesmo com mais de 75 anos de idade, porque se
negava a deixar de divulgar as coisas deste setor vital para todos,
principalmente os jovens. Seu último trabalho foi na Rádio Rondônia, onde atuou
até meados do ano passado. Deixa sua marca na vida de Porto Velho e de
Rondônia, como um personagem muito querido, dedicado, amigo dos seus amigos e
um pai e avô exemplar. A perda de Miguelzinho deixou uma grande tristeza nos
corações do seu infindável círculo de amigos, entre os quais esse colunista se
incluía, com muito orgulho. Vai fazer muita falta, esse ícone do nosso esporte!
GUAJARÁ CLAMA POR APOIO FEDERAL
Prefeito Cícero Noronha, de Guajará Mirim, tem toda a razão em chiar. E
tem protestado firme, como o fez nessa semana, em entrevista à apresentadora
Sandra Santos, na SICTV/Record. Sua cidade, um exemplo para o mundo
em termos de preservação ambiental (92 por cento de todo o território do município
são de áreas de preservação), recebe atenção zero e compensação zero da União e
do Ministério do Meio Ambiente. No ano passado, o ministro Ricardo Salles, por
exemplo, viveu apenas em função das queimadas da Amazônia e das manchas de óleo
nas praias nordestinas. O volume de dinheiro investido foi fantástico. Num
encontro com Salles, foi exatamente isso que o jovem Prefeito de Guajará
contestou, dizendo ao Ministro que ele deveria era incentivar projetos de
preservação que deram certo, como os de Guajará, ao invés de apenas colocar
milhões e milhões de reais em solução de problemas em áreas que são
problemáticas. Parece que deu certo. O Ministro teria prometido rever os
investimentos e, há ainda chances reais de que ele vá visitar Guajará, em breve.
A cidade fronteiriça vive do ar, porque não pode se expandir; não pode ter
indústrias que não sejam ligadas à produção florestal e seus derivados; não tem
como crescer; não tem emprego; não há renda. A maioria da população de Guajará
vive concentrada em apenas oito por cento do seu território, uma área, aliás,
maior que muitos países europeus. Como sobreviver, sem apoio federal? Cícero
está berrando por esse apoio.
PERGUNTINHA
Na sua opinião, a quem interessa que nossas riquezas minerais continuem
enriquecendo apenas contrabandistas e pequenos grupos que levam tudo o que é
nosso para outros países, deixando-nos sem nada?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno