Terça-feira, 6 de outubro de 2020 - 08h09
ASSASSINATO
COVARDE DE POLICIAIS: MAIS UMA HISTÓRIA QUE SE REPETE POR FALTA DE AÇÃO DAS
AUTORIDADES
Não há provas,
mas há muitas suspeitas! E não foi por falta de aviso. Durante anos, enquanto
as denúncias se avolumavam, autoridades de todos os Poderes (incluindo-se aí a
própria Polícia), faziam de conta que não havia perigo, fechando os olhos para
a existência de acampamentos de bandidos. Muitos, aliás, se escondendo sob a
falsa fachada de “sem terra”, que há anos fazem o que querem, invadindo
propriedades e as tomando na marra, como se estivessem em outro país e nossas
leis não os atingissem. Como aliás, raramente os atingiram. A existência de
guerrilheiros atuando em regiões da Amazônia, - aqui em Rondônia não é
diferente - muitos deles especialistas nesse tipo de ação em países vizinhos, não
é e não era segredo para ninguém. As estratégias dessa gente tenebrosa,
tiveram, durante mais de duas décadas, apoios de governos irresponsáveis e de
setores de várias instituições, que preferiam imaginar que todos os membros dos
grupos, eram mesmo de pobres brasileiros, apenas em busca de um pedaço de terra
para plantar. Enquanto, escamoteada, parte deles praticava, impunemente, todos
os tipos de crimes. Ataques a propriedades, sempre usando armamento pesado;
incêndio em casas e lavouras; roubo e matança do gado; sequestro e violência
contra fazendeiros: essa sucessão de maldades nunca foi tratada com o peso da
lei, como as pessoas de bem esperavam. Nenhuma palavra contra essas excrescências,
como a que proíbe crianças dos acampamentos da violenta LCP – Liga dos
Camponeses Pobres - frequentarem escolas regulares. Todos imaginamos para que
tipo de ação elas são preparadas, Ali não entra Juizado de Menores, como era no
passado ou Conselhos Tutelares, como é hoje. Quem tem coragem de enfrentar essa
gente?
A tragédia do
final de semana foi anunciada. Um tenente
foi assassinado covardemente, fuzilado na frente de amigos e parentes e um
sargento foi morto também por bandidos. que usaram armamento pesado e feriram
outras pessoas. As ligações de alguns grupos de sem-terra com a guerrilha e a
proximidade com criminosos, que se escondem também nos acampamentos ou perto
deles, servem, claro, para que a bandidagem aja nas sombras. A reação das
forças de segurança, mesmo tardias, ao menos apontam para um novo jeito de
combater esses foras da lei, muitos travestidos de pobres camponeses e outros
tantos, que são apenas levados, como gado, de um lado para o outro, com
promessas que jamais serão cumpridas. Pode ser que as denúncias feitas, por
exemplo, pela família do falecido Sebastião Conti, que teve suas terras
invadidas e propriedade destruídas várias vezes e as de fazendeiros que foram
ameaçados, sequestrados, torturados por membros dessa gangue de malfeitores,
infiltrados em movimentos dos sem terra, ao menos sirvam para que, a partir de
agora, eles sejam tratados como merecem: como bandidos!
CONSTERNAÇÃO
NO SEPULTAMENTO DOS POLICIAIS
Foi um dia de
consternação e tristeza na Capital. Depois que o helicóptero da PM observou um
grupo de mais de uma centena de pessoas, levando bandeiras vermelhas e as
sacudindo, quase que como um deboche às autoridades, na área onde houve o
conflito armado, os PMs covardemente assassinados eram transferidos para Porto
Velho, para serem sepultados. Na manhã da segunda-feira, por volta das 11 horas
da manhã, o cortejo atravessou a avenida Jorge Teixeira (BR 319) em direção à
BR e ao cemitério onde ambos seriam enterrados. No domingo à tarde, numa
entrevista coletiva que teve a presença do governador Marcos Rocha, que é PM, a
promessa foi de que os responsáveis serão presos e processados. A Associação de
Praças da Polícia Militar emitiu nota, considerando que as medidas tomadas são
frágeis e exigindo ação mais dura por parte do governo. Até agora, a
participação de sem terras tem sido excluída pelo governo, mas as investigações
mais profundas certamente apontarão, ao menos, para grupos de alguma forma
próximo aos que estão invadindo parte da fazenda onde os crimes aconteceram.
CHRISÓSTOMO
DESAUTORIZADO A TRATAR COM SEM TERRA
Ainda sobre a
questão dos sem terra e invasores de fazendas, quem caiu numa saia justa, essa
semana, foi o deputado federal Coronel Chrisóstomo, que se apresenta como “o
único verdadeiro representante do Presidente Bolsonaro em Rondônia”, o que,
obviamente, é uma bazófia. Dias atrás, Chrisóstomo foi ajudar o candidato a
prefeito de Ariquemes, Tiziu Jidalias, em sua campanha. Juntos, teriam visitado
dois acampamentos de sem terra. Num deles, Christósmo teria prometido resolver o
problema, já que a terra tem que ser devolvida aos seus legítimos donos, por
decisão judicial, numa reintegração de posse. Bastou para que o deputado, que
alardeia ser bolsonarista, tenha sido suspeito de ter dado apoio a invasores,
para que o assunto bombasse nas redes sociais. O caso foi tão sério que acabou
no Ministério da Agricultura, onde o secretário nacional de assuntos
fundiários, Luiz Nahban Garcia, homem da confiança pessoal do Presidente da República,
divulgasse um vídeo desautorizando Chrisóstomo a falar em nome do governo nas
questões agrárias e de invasão de propriedades. Entidades produtivas do Estado
também emitiram duras notas de repúdio ao parlamentar do PSL.
DEPUTADO NEGA
E DIZ QUE VAI ESCLARECER TUDO
A situação
ficou pior ainda quando um empresário e produtor rural, vítima de sequestro,
que continua sendo ameaçado de morte, se revoltou e divulgou um áudio atacando fortemente
o parlamentar, porque ele teria dado apoio exatamente a grupos de invasores. O
fazendeiro, que teve que usar muletas durante logo tempo, porque teria sido
atacado até a marteladas pelos bandidos, considerou uma agressão a quem tem
sido vítima das invasões e da violência, o fato do Coronel ter participado de
reunião numa área invadida. O áudio é pesadíssimo e ataca duramente o Coronel,
que se diz representante do bolsonarismo. Chrisóstomo, que nega ter estado no
assentamento denunciado, apesar de uma foto em que ele aparece ao lado de Tiziu,
comprove que ele esteve sim. Ainda no final de semana, o deputado divulgou uma
nota oficial, negando tudo e afirmando que “nunca me posicionei a favor de
invasores de terras, nem incentivei qualquer tipo de delito ou violência”.
Avisou que estará no Ministério da Agricultura, nessa semana, “para explicar
toda a situação”. Depois de se dizer defensor dos produtores rurais,
Chrisóstomo concluiu que “tudo será esclarecido o mais rápido possível”. O
áudio do empresário rural continua
bombando nas redes sociais.
CACOAL SEM PREFEITO. JAQUELINE CASSOL APOIA FÚRIA
Deve ser
decidido ainda nessa semana, quem será o novo prefeito de Cacoal. A prefeita
Glaucione Rodrigues continua presa, mas, mesmo que seja solta, não poderá
assumir novamente, já que está 120 dias afastada das atividades públicas, por
decisão judicial. O presidente da Câmara, Waldomiro Corá, conhecido como
Corazinho, também caiu fora. Ele seria o sucessor natural, já que Cacoal não
tem vice-prefeito. O deputado Cirone Deiró, eleito vice, renunciou
automaticamente ao cargo, quando assumiu sua cadeira na Assembleia Legislativa.
Corá, que poderia assumir o comando da cidade por menos de três meses, já comunicou
oficialmente à Justiça de que não vai topar. Candidato à reeleição, ele prefere
lutar por mais um mandato de quatro anos como vereador. Um juiz da cidade
poderá ser nomeado interinamente para o cargo. Ainda não se sabe se Glaucione
ainda manterá sua candidatura à reeleição, mesmo depois do escândalo da
operação que prendeu a ela, ao seu marido e a outros três prefeitos. Por
enquanto, o favorito é o deputado Adailton Fúria. Ele conseguiu, oficialmente,
o apoio da deputada federal Jaqueline Cassol, do PP, agora uma importante
aliada. Jaqueline reside em Cacoal e tem um eleitorado fiel na cidade.
UM DOMINGO SEM NENHUMA MORTE POR CORONAVÍRUS NO ESTADO
O Boletim 200 da Sesau, no domingo, trouxe um
pequeno alento na luta diária que todos travamos contra o coronavírus: nenhuma
morte foi registrada em 24 horas. Foi sem dúvida a melhor notícia entre todos
os boletins da saúde, sobre a doença, desde que a primeira morte foi detectada,
no início de maio. Ó bitos igual a
zero, animou um pouco, embora se saiba que a doença ainda se espalha e já
tirou, até agora, nada menos do que 1.375 rondonienses tenham perdido a vida. A
segunda-feira ainda teve um número baixo de mortes (quatro), uma delas em Porto
Velho. Tem caído também o número de
novos casos de contaminação: foram 47 no domingo e 160 na segunda. Os números
apontam que tivemos já 66.783 contaminados; 58.943 recuperados; 6.565 pessoas
em tratamento ou quarenta e 221 internados. Quase 211 mil testes já foram
realizados. Em Porto Velho e várias cidades do Estado, tem se detectado uma
série infindável de irresponsabilidades. Na Capital, bares lotados e poucos
usando máscara foram a tônica, lamentavelmente. Tanto em Porto Velho quanto no
interior, os banhos estiveram lotados. Rolou bebida e faltou cuidado. É sempre
bom lembrar que, para muita gente, a Covid 19 é mortal.
MDB BEM À
FRENTE, PSB E DEM: OS TRÊS QUE TEM MAIS CANDIDATOS
Um não é
surpresa. O outro certamente é. O MDB é o maior partido de Rondônia e o que
terá, nessa próxima eleição, o maior número de candidatos a Prefeito, Vice e
Vereadores. Serão 530 emedebistas que vão concorrer. Não há surpresa, porque há
muito tempo, também quando eram PMDB, o partido se consolidou como a sigla mais
poderosa do Estado, com lideranças como o senador e ex governador Confúcio
Moura e o presidente regional, o deputado federal Lúcio Mosquini. A surpresa vem com o segundo lugar. Trata-se
do PSB, sob o comando regional do deputado Mauro Nazif e que, não fossem os
dados oficiais do TRE, não se acreditaria que está nessa posição, com 444
candidatos no total. O terceiro é o DEM, do senador Marcos Rogério, com 413
nomes concorrendo. Em quarto lugar vem o PDT, de outro senador, Acir Gurgacz.
Logo atrás vem o Republicanos, o antigo PRB, que tem 380 nomes na disputa deste
novembro. O PSD, de Expedito Neto, vem logo depois, com 350 candidatos; o
sétimo é o Podemos, de Léo Moraes, com 294 nomes. O PP de Jaqueline Cassol,
oitavo colocado no ranking de candidaturas: 289. O nono é o PT (sim, o Partido
dos Trabalhadores de Lula), com 275 candidatos e o décimo o PTB, aquele de
Roberto Jefferson, com 270 candidaturas. O PSDB de Hildon Chaves tem 258
postulantes e o Patriotas tem 204. Como curiosidade o PSL, que era forte no Estado até o rompimento
de Bolsonaro, está na 13ª posição.
O CURIOSO CASO
DA MÁQUINA DE ASFALTO QUE SUMIU
A campanha
política na Capital já teve ao menos um lance diferente: o DER mandou recolher
uma de suas máquinas, que estavam a disposição da Prefeitura, para fazer
asfalto na cidade. O caso seria cômico, não fosse sério. No final de semana, a
Prefeitura registrou Boletim de Ocorrência na polícia, denunciando que a
máquina teria sido roubada. Simplesmente levada. Menos de um dia depois, outra
versão: na verdade, o equipamento foi levado pelo DER, que buscou o que era
seu, mas sem sequer comunicar a decisão à Prefeitura. “Chiadeira” geral pelos
lados de Hildon Chaves e sua turma, alegando que a decisão foi em função da
disputa política, já que o grupo palaciano, liderado pelo próprio governador
Marcos Rocha, aderiu em peso à candidatura de Breno Mendes, do Avante. O DER
não comentou o assunto. O prefeito Hidon Chaves foi à algumas mídias protestar
contra a decisão do governo, que, segundo ele contraria os acordos assinados. O
Palácio Rio Madeira/CPA não comentou o assunto, ao menos até o final da
segunda-feira.
PERGUNTINHA
Você votaria
novamente em políticos pegos com a mão na massa, usando seus cargos para
enriquecimento pessoal ou considera que uma grande punição seria tirá-los definitivamente
da vida pública, pelo voto?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
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São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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