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Sergio Pires

Brasileiros comuns que limpam as nossas praias + O revalida e a medicina na Bolívia + A Reforma Tributária em debate + Um filme de terror em Porto Velho


Brasileiros comuns que limpam as nossas praias + O revalida e a medicina na Bolívia + A Reforma Tributária em debate + Um filme de terror em Porto Velho - Gente de Opinião

SEM APOIO DAS ONGS PODEROSAS E DA GRANDE MÍDIA, SÃO OS BRASILEIROS COMUNS OS QUE LIMPAM AS NOSSAS PRAIAS

Não há ONG famosa, nem ninguém entre os que, de suas salas com ar condicionado, teorizam em discursos de  defesa de temas ambientais, principalmente da Amazônia, muitas vezes sem saber sequer o que estão dizendo. O Green Peace desapareceu. Escafedeu-se. Não tem a Globo acompanhando e nem a grande mídia, então, a poderosa e bilionária ONG não quer saber de sujar as mãos. Quem as sujam,  quem está lá, quem ama realmente nosso país, esses estão dando duro, muito duro. De graça. Voluntários, também de outras ONGs, diga-se, por verdadeiro, de todo o Nordeste e gente de várias regiões do país (se procurar, se  encontra rondonienses!), estão lutando para limpar as dezenas de praias atingidas pelo óleo cru, vindo do mar e cujas causas reais não se tem certeza quais são. Eles não têm tempo para discursos vazios e nem para inventar histórias que possam desaguar numa culpa do governo brasileiro, que é que estão tentando fazer a grande mídia e várias instituições aparelhadas. Sujar as mãozinhas no óleo cru e destruidor, nem pensar! Nessa que se tornou uma das maiores tragédias ambientais da recente história do país, não há espaço para conversa fiada e ideológica, como o fazem os que defendem interesses nem sempre muito transparentes. Só devem ser homenageados os que agem, os que, realmente, querem ajudar a resolver a crise.

Também nesse episódio, cercado de gente batalhadora e com espírito de brasilidade e, de outro lado, pelos hipócritas que vivem da desgraça ambiental, agindo apenas  quando lhes interessa, as máscaras estão caindo. A tentativa da mentira internacional de que as queimadas na Amazônia cresceram de forma assustadora, nunca teve o objetivo de salvar a floresta, mas sim de atingir um governo que quer acabar com a  mamata de muitos vagabundos, desses que se locupletam e vivem do dinheiro público, para manter seus discursos preservacionistas. Claro que há ONGs sérias e gente decente,  trabalhando para melhorar a qualidade de vida nesse país e nesse Planeta. Mas, entre esses, muito poucos estão aqui, para realmente ajudar. Há sim um  pacote de  milhares de ONGs, representando interesses internacionais e que vivem de olho, mesmo, é  nas nossas riquezas. Enquanto isso, o Nordeste sofre com o petróleo cru, provavelmente vindo da Venezuela, a terra do grande guru da maioria dos “apaixonados” por questões ambientais, O “cumpanhero” Maduro destrói sua Nação e vende seu petróleo de forma ilegal para vários países. Pode ser essa a causa de toda a tragédia nas praias brasileiras. E os amigos do Maduro jamais vão se mobilizar para lutar contra ele ou seus delírios. Então, que os verdadeiros amantes do mar e da nossa natureza, as centenas de  voluntários do Nordeste, façam o trabalho sujo Os engravatados têm é que escrever seus discursos, mas apenas em defesa da Amazônia. Só entrarão na batalha se puderem atingir Bolsonaro ou tirar dividendos políticos e financeiros.  Mão na massa é pra brasileiro comum!  

 

O DESESPERO DOS VENEZUELANOS NAS RUAS

Eles já são milhares. Alguns apenas têm Porto Velho como cidade de passagem para outras regiões, mas centenas e  centenas permanecem por aqui, tentando recomeçar. Tentando sobreviver. Os venezuelanos já se integraram ao trânsito da Capital. Isso mesmo! Estão em todos os sinais, nas principais esquinas do centro e de bairros mais movimentados, com seus cartazes escritos a mão, pedindo dinheiro para comer ou um emprego. Há alguns mais velhos, mas a maioria é de gente ainda jovem. Muitas mães levam seus bebês no colo, no sol rondoniense, tentando tocar o coração dos doares que lhes dão moedas e pequenas quantias em dinheiro. Entre eles, também há alguns indígenas, tanto venezuelanos quanto daqui mesmo, com suas caixinhas, preparadas para receberem moedas. O número aumenta todos os dias. Não há informações sobre ações do Poder Público (leia-se Estado e Prefeitura), para socorre-los. Teremos, aliás, estrutura para atender tanta gente, se não conseguimos sequer tirar nossos desabrigados das ruas? Quem achar que são só os venezuelanos que estão no desespero, que passe pela Rodoviária da Capital, para ver quanta gente dormindo no chão, desabrigada, atirada ao mundo. Está na hora de começar a agir...

 

O REVALIDA E A MEDICINA NA BOLÍVIA

A questão dos brasileiros que estudam Medicina em outros países – só na Bolívia são quase 15 mil – volta à pauta. Nessa semana, dois parlamentares entre os que mais tem lutado para que o exame Revalida seja feito duas vezes por ano, facilitando o acesso de quem estuda fora do país, para que possam clinicar no Brasil, reuniram-se com várias centenas de estudantes em Santa Cruz de La Sierra. Lúcio Mosquini e Jaqueline Cassol foram debater com os estudantes o projeto que caminha no Congresso e que pode beneficiá-los. A aprovação de que as provas do Revalida sejam realizadas também por faculdades particulares e não apenas pelas públicas. O assunto mobiliza o país, principalmente em relação a quem estuda fora, em praticamente todos os casos, porque não consegue pagar os altos custos dos cursos de Medicina no Brasil, que podem custar até dez vezes o valor pago na Bolívia, por exemplo. A controvérsia vem do Conselho Federal de Medicina, que não aceita qualquer mudança no sistema atual, para aprovação dos médicos e muito menos que as faculdades privadas possam realizar o Revalida. É tema de grande debate  nacional e ainda vai longe...

 

A REFORMA TRIBUTÁRIA EM DEBATE

Nesta quinta, haverá mais uma audiência pública com tema de interesse nacional, na Assembleia Legislativa de Rondônia. Proposta pelo deputado federal Léo Moraes e coordenada pela Federação do Comércio do Estado, a Fecomércio, presidida por Ranyeri Coelho, ela vai tratar de uma questão vital para o Brasil: a Reforma Tributária.  Agendada para o meio da tarde da quinta, agora, dia 24, a audiência pretende reunir empresários e autoridades de todos os poderes. A PEC da Reforma Tributária, que começa a ser votada em breve no Congresso, prevê mudanças radicais no atual sistema de arrecadação. Um deles é a extinção de pelo menos cinco impostos, desses que obrigam as empresas a dedicarem grande parte do seu tempo e pessoal para não deixarem de cumprir a complexa legislação de tributos que assola nosso país. Os cinco seriam substituídos por um só. A princípio, a PEC 45 não diminuirá impostos, mas os reorganizará, tirando o peso burocrático das organizações empresariais e pessoas físicas. É um tema complexo, mas de vital importância para o novo Brasil que se desenha. Quem é do ramo não pode perder...

 

UM FILME DE TERROR EM PORTO VELHO

O filme de terror não foi em nenhum cinema. Foi na vida real. E foi bem pertinho de nós. Na zona sul de Porto Velho. A história ainda tem nuances complexas, tal a perversidade dos crimes, mas o ressumo é que dois adolescentes, uma delas uma menina de apenas 13 anos, assassinaram uma mãe; seu filho de oito anos e, ainda, abriram a barriga da morta para retirar dela um bebê, que estava completando oito meses de gestação, que, por milagre, ainda está vivo. Até os experientes policiais tiveram um choque ao saberem os detalhes do crime, eivado de maldade, de crueldade, de falta de qualquer sentimento humano. Não foi nos Estados Unidos, não foi na Ásia, não foi em outros países, de onde, eventualmente, sabemos notícias de crimes absurdos e quase inacreditáveis. Foi perto da nossa casa. Não há enredo criado para o cinema que consiga criar o clima de terror e maldade desses assassinatos. A menina de 13 anos e outro adolescente, de 15, não terão nenhuma punição exemplar. Esse é outro terror dentro do filme verdadeiro de terror...

 

SÓ POLITICA, TODA A HORA, TODOS OS DIAS...

Da porta para fora, pouco se fala. Mas a verdade é que a eleição de 2020 e a de 2022 já estão quentíssimas, nos bastidores da política. Fácil de entender. Uma está ligada à outra, como sempre acontece nesse país de corridas às urnas a cada dois anos. Em Rondônia, os maiores colégios eleitorais se agitam. Porto Velho já tem ao menos uma dúzia de pré candidatos, a grande maioria sem chance alguma. Em Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Vilhena, Rolim de Moura e outras cidades onde a política está na pauta 24 horas por dia, 30 dias por mês, as conversas são a portas fechadas, porque ainda é muito cedo para levá-las às ruas, até para que ninguém se “queime” ou seja “queimado” antes do tempo. Que se sair bem nas urnas no ano que vem, nos Executivos municipais, pode até pensar em sonhos mais altos. Os que levarem uma surra, vão recolher seus flaps, ao menos por algum tempo. A verdade é que tudo para em tempos de eleições e há um atraso no país. Aliás, não está na hora de termos mandatos de cinco anos, para que deixemos de viver só em função de política e eleições?

 

OS 712 DIAS PARA OUTUBRO DE 22 PASSAM LOGO

Três anos antes, se pode dizer, com alguma segurança, que temos pelo menos um trio com grande chance de disputar o Governo, nas eleições estaduais. A menos que cometa erros atrás de erros, coisa que ficou longe de acontecer  em seus primeiros nove meses e meio no comando do Estado (pelo contrário!), o nome e a foto de Marcos Rocha estarão na urna, para buscar a reeleição. Candidatíssimo desde o dia em que saiu das urnas como o senador eleito com a maior votação no Estado, Marcos Rogério é outro que só não será candidato se não quiser. Há quem diga, apenas como uma brincadeira, claro, que ele olha o calendário todos os dias, torcendo para  que 2022 chegue logo. O terceiro nome é o do ex governador e atual senador Confúcio Moura, que teria sim, entre seus planos futuros, voltar ao Palácio Rio Madeira/CPA. Muita água vai rolar sob a ponte, é óbvio. Mas os 712 dias que nos separam do primeiro turno, em outubro de 22, vão passar voando...

 

UMA ELEIÇÃO SOB SUSPEITA

Ainda é cedo para afirmar com clareza, mas há muitas suspeitas de que a quarta eleição de Evo Morales como presidente da Bolívia tenha sido fraudada. Todo o processo, aliás, foi feito para beneficiar a reeleição, incluindo a interrupção da contagem dos votos exatamente no momento em que era praticamente certo que haveria segundo turno e que Morales poderia ser derrotado por seu adversário, o ex presidente Carlos Mesa. A OEA decidiu por uma reunião extraordinária para discutir o assunto, enquanto cresciam os protestos contra o resultado anunciado, dando a vitória ao atual Presidente por 12 pontos percentuais a mais que seu adversário. A eleição teve envolvimento de muitos bolivianos que vivem por aqui. Um dos principais cabos eleitorais de Morales, deste lado da fronteira, foi o grande empresário César Cassol, que tem cidadania boliviana e que é amigo pessoal de Evo Morales.

 

PERGUNTINHAS                       

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