Domingo, 3 de setembro de 2023 - 06h01
Houve omissão. Está claro. Não há dúvidas. Mas como essa
constatação pode atingir autoridades do novo governo brasileiro, que recém
assumira no 8 de Janeiro, certamente não haverá quaisquer medidas drásticas como
haveriam, caso os corresponsáveis fossem, por exemplo, do governo anterior.
Tudo no Brasil hoje se tornou “nós contra eles”. Infelizmente, esse confronto
saiu do meio político e da população para ter, também, a participação direta de
setores do Judiciário. Como se tem observado em várias decisões seguidas do
STF, punindo duramente quem é “deles” e fazendo de conta que “os nossos” não
cometerem qualquer ilícito. Imagine-se, por exemplo, que quem estivesse no
poder no 8 de Janeiro fosse o grupo liderado por Jair Bolsonaro e, meses depois
de tanta confusão, de brigas, de prisões inclusive de inocentes, seu ministro
da Justiça fosse à público para dizer que as filmagens do dia, que poderiam
prejudicá-lo e poderiam deixar clara a omissão do próprio governo nos momentos
dos atos de vandalismo, simplesmente foram apagadas. Foi isso que fez o
ministro Flávio Dino, jogando a culpa na empresa terceirizada que, segundo ele,
pelo contrato pode apagar todas as imagens a cada período. Embora tenha dado
essa versão chinfrim só agora, quase nove meses, Dino não ficou nem ruborizado.
O senador rondoniense Marcos Rogério, atuante na CPMI que
investiga os atos do 8 de Janeiro, fez duros pronunciamentos tanto na tribuna
quanto nas redes sociais, exigindo explicações. A maioria governista que compõe
a CPMI, contudo, encaminha todas as acusações de omissão contra policiais e subalternos
militares, fazendo de conta que nem Dino e nem o ex-comandante da GSI, o então
ministro Gonçalves Dias, não tiveram alguma coisa a ver com a clara e transparente
omissão no dia fatídico. Agora, os fatos mudam de acordo com quem é denunciado.
Se é “deles”, todo o peso da lei. Se é “nosso”, qualquer acusação não passa de
perseguição política. O Brasil, decididamente, não é um país sério!
JÁ
FERVEM OS BASTIDORES DA POLÍTICA MESMO A MAIS DE UM ANO ANTES DAS ELEIÇÕES PARA
A PREFEITURA. A CORRIDA JÁ COMEÇOU!
A quatro meses do final do ano e do início de um novo ano
eleitoral, quem não vive no planeta da política pode imaginar que ainda é muito
cedo para se falar em sucessão municipal. Claro que esse é um erro de
principiante! Os bastidores fervilham, de Vilhena a Guajará Mirim; de Porto
Velho a Costa Marques; de Cacoal e Ji-Paraná até Ariquemes e Machadinho. Nas
comunidades, enquanto a população batalha para trabalhar e sobreviver, no mundo
da política o único alvo é a urna e os votos que nela contém, para eleger
aqueles que a praticam. Em Porto Velho, por exemplo, a cada dia que passa
surgem novos nomes para a corrida pela cadeira de Hildon Chaves. Os nomes que
aparecem como principais (no quadro do momento), são os de Mariana Carvalho,
Fernando Máximo, Marcelo Cruz, Cristiane Lopes, Léo Moraes e Vinicius Miguel.
Mas Williames Pimentel, Flávia Lenzi, Fátima Cleide ou Ramon Cujuí, em nome do
PT; o atual presidente da Câmara, Márcio Pacele, além do eterno representante
do Psol, Pimenta de Rondônia, podem também estar na disputa. Nas principais
cidades rondonienses, as disputas serão acirradas, enquanto em outras os
prefeitos que ainda estão no primeiro mandato (como é o caso de Adailton Fúria,
em Cacoal e de Alex Testoni, em Ouro Preto), tendem a uma reeleição sem grandes
dificuldades. O mundo da política nunca para. No dia seguinte à uma eleição, já
começa a tratar da próxima. Em Rondônia, a corrida já começou...
RONDONIENSES
VÍTIMAS DOS VOOS E DE GOLPES REAGEM: A BATALHA CONTINUA, INCLUSIVE NO
JUDICIÁRIO
Os consumidores rondonienses estão sofrendo nas mãos das
companhias aéreas, que diminuíram seus voos e andam cobrando preços abusivos
pelas passagens, mas também nas de operadoras de turismo, como a 123 Milhas,
que passou a perna em milhares de clientes Brasil afora, dezenas deles do nosso
Estado. No caso das aéreas, o assunto ainda vai longe. A pressão para a volta
dos voos, ao menos aos patamares anteriores, tem um novo capítulo a cada
semana. Em Rondônia, o governo protestou contra a diminuição, lembrando que
baixou significativamente a tributação sobre o ICMS dos combustíveis de avião,
atendendo pedido das próprias empresas. Da Assembleia, a pressão vem de parlamentares
e de comissões que convocam representantes das principais organizações que nos
atendem com voos nacionais, para explicações. Em Brasília, a bancada federal
pressiona a ANAC, para que intervenha no problema. O MP e a OAB também estão
mobilizados. Aliás, em relação à entidade dos advogados, o caso se tornou mais
complexo. Depois que um representante da Azul, numa audiência da ALE culpou os
advogados de Rondônia por tantas ações contra a companhia, a direção regional
da OAB decidiu ingressar com uma interpelação judicial contra a empresa,
exigindo explicações na Justiça. Até podemos perder os voos, mas vamos perder
brigando. Aqui, felizmente, não é terra de ninguém, como possam imaginar essas
poderosas empresas aéreas.
AMAZÔNIA
+ 21 E SUDAM: PARCERIA FORMADA PARA AMPLIAR PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE PARA
NOSSA REGIÃO
Foi um encontro muito positivo entre Marcelo Thomé, o
presidente da Fiero e comandante geral do projeto Amazônia +21, uma das
iniciativas de maior sucesso para o desenvolvimento sustentável da nossa região
e Paulo Rocha, superintendente da Sudam. Ao comentar o assunto, em suas redes
sociais, Thomé destacou que “reafirmamos nosso compromisso conjunto para
impulsionar o desenvolvimento econômico da Amazônia” . O líder empresarial e que
coordena um projeto vencedor, afirmou ainda que “a parceria entre o Instituto
Amazônia + 21 e a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, é
importante para nossa jornada rumo a um futuro mais sustentável. Juntos,
estamos dedicados a promover negócios que não apenas impulsionem o
desenvolvimento econômico, mas também respeitem e preservem a incrível
biodiversidade e os recursos naturais que a Amazônia abriga!” Depois de
agradecer a Paulo Rocha “pela receptividade construtiva e produtiva”, Thomé
acrescentou ainda que “juntos continuaremos a construir pontes para o
desenvolvimento consciente e sustentável, garantindo assim, sublinhou, um futuro para nossa região amazônica e suas comunidades. Edwilson
Negreiros prestigia evento que concedeu mais de 450 títulos definitivos de
propriedade a moradores de Porto Velho.
A
SABEDORIA DE UM BRASILEIRO QUE SINTETIZA, EM SUAS FRASES, O QUE ESTÁ ACONTECENDO
EM NOSSO PAÍS
Há uma
voz no Brasil que não pode deixar de ser ouvida. O esquerdista Aldo Rebelo, que
foi do PC do B, ou seja comunista de carteirinha por mais de 20 anos e que hoje
está no PSB, com passagem por alguns dos mais importantes cargos tanto no
Executivo como no Legislativo; ministro que foi dos presidentes Lula e Dilma
Rousseff, tem feito declarações e análises sobre o Brasil (e muito sobre a
Amazônia), que precisam ao menos serem de conhecimento público. Obviamente que
a grande mídia nada divulga. Não fosse uma série de vídeos com depoimentos e
algumas entrevistas em órgãos principalmente divulgados na internet, não se
teria ideia da sabedoria que este grande brasileiro tem a oferecer ao seu país.
Vale a pena registrar algumas delas, sobre o momento que vivemos:
-“O
Brasil não tem mais uma Constituição. Tem onze Constituições ambulantes. Cada
ministro do STF é uma delas, porque cada um interpreta a Constituição do jeito
que quer!”
“Nossa
Constituição foi feita num momento infeliz, logo depois dos governos militares.
A sociedade civil queria fazer um acerto de contas com os militares, por terem
fechado o Congresso e cassado mandatos. Daí, emponderaram as corporações civis,
como vacina contra as organizações militares”.
PIB
NACIONAL CRESCE, ENQUANTO RONDÔNIA REGISTRA A SEGUNDA MAIOR RENDA PER CAPITA DO
BRASIL
O PIB brasileiro cresceu 0,9 por cento no último
trimestre. A soma de todas as riquezas do país bateu nos 2 trilhões e 661 bilhões
de reais, fato comemorado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Só a
produção agrícola, que puxou os números para cima, cresceu 17 por cento no
mesmo período. Rondônia também tem o que comemorar. É hoje o Estado com o
segundo maior crescimento do PIB no
país, proporcionalmente à sua população. Os 51 bilhões e 600 bilhões do nosso
PIB, representam hoje uma renda, por habitante, de 32.600 reais, superior a 13
por cento a mais do que a mesma média registrada pelo IBGE, em 2020. A nova pesquisa traz um
mapa com a atualização do PIB per capita de todos os estados brasileiros. O
valor decorrente da produção econômica nas áreas de agronegócio, indústria e
serviços de cada estado foi dividido pela quantidade de habitantes registrada
pelo IBGE em 2022. Entre as 27 unidades federativas, 24 tiveram acréscimos no
PIB per capita. Os maiores foram no Amapá, com mais 17,6 por cento; Rondônia,
com 13,7 por cento e Distrito Federal, com 8,5 por cento. Ainda, conforme a
pesquisa, Rondônia tem o maior PIB per capita da região Norte, seguido do
Amazonas, Tocantins e Roraima. Como na maioria das regiões do país, foi a
produção da agricultura e da pecuária, no contexto do agronegócio, que
impulsionou o crescimento, acima das melhores expectativas.
PATRULHA
RURAL USA ALTA TECNOLOGIA PARA EVITAR INVASÕES ILEGAIS EM MAIS DE 145 MIL
PROPRIEDADES NO ESTADO
Os resultados positivos, em pouco tempo, já são colhidos. As
invasões ilegais de propriedades diminuíram drasticamente, depois da criação,
pelo governo do Estado, via Sesdec, de Patrulhas Rurais em todos os onze
Batalhões da Polícia Militar no Estado. Equipes especialmente treinadas, num
programa que tem investimentos de mais de 3 milhões de reais, combatem não
somente os grupos criminosos que atacam fazendas e propriedades, como ainda
atuam contra o tráfico de drogas e crimes de fronteira. O programa se resume na
identificação de propriedades que podem ser sujeitas a ação de criminosos.
Então, é feito um cadastro pelos policiais, que traçam uma rota de
patrulhamento, lançando mão de alta tecnologia. Todos os dados da propriedade
ficam registrados no sistema e o policiamento é feito regularmente. Segundo
dados oficiais da Sesdec, há no Estado nada menos do que 145 mil propriedades
rurais, mais de 100 mil delas pequenas, além de 14 mil quilômetros de linhas,
estradas e rodovias que podem ser utilizadas pelos criminosos e que precisam
ser policiadas. Mais ainda: temos mais de 1.300 quilômetros de fronteira com a
Bolívia, um dos maiores produtores de cocaína no país, onde as Patrulhas Rurais
também atuam. O programa envolve, inicialmente, 50 policiais militares de todos
os batalhões, que foram capacitados para a atuação nessa área.
PROPOSTA
DE CRISPIN QUE ACABA COM ESTAMPIDOS E BARULHO DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO É APROVADO
NA ASSEMBLEIA
Festa pode ter. Fogos de artifício também. O que não pode
mais é aquela barulheira tradicional. Fogos só sem barulho, sem os estampidos
que infernizam principalmente idosos, crianças, pessoas com deficiência e
assustam os animais. Internos nos hospitais, que precisam de repouso e
silêncio, também serão poupados do infernal barulho dos fogos, em datas
festivas e, principalmente no Ano Novo. Ainda dependendo da sanção do
governador Marcos Rocha, projeto de autoria do deputado Ismael Crispin, que continua
sem partido, foi aprovado na Assembleia Legislativa, depois de ter percorrido
as comissões e sendo discutido desde fevereiro deste ano. A festa mantida, sem
o barulho que afeta a milhares de pessoas e os animais, é uma premissa
importante, na proposta de Crispin. “Não se quer prejudicar a indústria
dos fogos de artifício, mas nossa proposta pretende, sim, se tornar um apelo a
uma celebração mais consciente e inclusiva, para não prejudicar tanta gente que
sofre por causa de tanto barulho. Precisamos evoluir”, disse o parlamentar, ao
comentar o tema. Acrescentou que, por exemplo,
o prefeito de Florianópolis, uma capital tradicionalmente festiva,
anunciou que no Reveillon de 2024, não serão utilizados fogos com estampido”.
PERGUNTINHA
Na sua opinião, a queima de balsas e dragas no
rio Madeira são ações corretas e necessárias para proteger a natureza ou apenas
truculência que não vai resolver o problema, que impede o trabalho de centenas
de garimpeiros?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor