Terça-feira, 10 de janeiro de 2023 - 07h10
CENSO APONTA QUE 29 DOS 52 MUNICÍPIOS DE RONDÔNIA
DIMINUÍRAM EM NÚMERO DE HABITANTES. MINISTRO ANDREAZZA ENCOLHEU 38 POR CENTO
Acima de 55 por cento de todos os 52 municípios rondonienses,
perderam parte de sua população, nos últimos 12 anos. Um deles, Ministro Andreazza, tem hoje 38 por
cento a menos de moradores que tinha em 2010. Eram 10.352 e hoje são 6.440: 3.912
a menos, no maior esvaziamento de uma das comunidades rondonienses. Algumas
cidades mais desenvolvidas e outras mais próximas a Porto Velho, contudo, aumentaram
suas populações. Ao que parece, quanto mais distante e com menores condições de
oferecer uma qualidade de vida melhor, mais os moradores da localidade migram
para outros lugares. É o caso também de Novo Horizonte, que em 12 anos perdeu
um quarto da sua população: de 10.240 habitantes tem somente 7.653, menos 2.587 ou 25,2 por cento do que o censo do IBGE de
2010 registrou. Cidades médias, mesmo progressistas, até com qualidade melhor
de vida e boas possibilidades de trabalho, também perderam parte de sua gente.
Pode-se dar como exemplo Ouro Preto do Oeste, que em 12 anos perdeu 3 por cento
do total de moradores. Eram 37.928 há 12 anos e agora são 36.753. Ou seja, são
1.175 pessoas a menos. A menor população do Estado, em Pimenteiras, que, aliás,
tem um total de moradores muito menor do que pelo menos dez distritos de
cidades rondonienses, está entre as que encolheram, neste período. O IBGE
encontrou 2.315 almas em 2010 e, agora, menos 135. Pimenteiras perdeu 5,8 por
cento do seu povo e tem apenas 2.180 moradores. Se somarmos todos os 29
municípios que perderam percentual da sua população, dos maiores índices aos
menores, teremos um número surpreendente: 40.525 habitantes a menos, nestas
comunidades, num prazo de apenas pouco mais de uma década.
As maiores cidades rondonienses cresceram, algumas mais,
outras menos. O maior crescimento percentual foi na maior comunidade do Cone
Sul do Estado. Vilhena, que tinha 76.202
pessoas no censo anterior, agora soma exatos 95.699, num aumento de 24,5 por
cento. Significa que em 12 anos, a população do município aumentou em um
quarto, o que é surpreendente para um Estado onde o índice de aumento
populacional, na maioria das cidades, foi pífio. Cacoal também teve aumento: de
78.574 em 2010 para 92.202 agora. Foi um dos maiores aumentos populacionais do
Estado, com um índice acima de 18 por cento. Ariquemes também melhorou neste
quesito, em cerca de 10 mil novos habitantes. Rolim de Moura cresceu bastante,
proporcionalmente, passando de pouco mais de 50 mil para 57.180. Pimenta Bueno
também cresceu: de 33.822 para 37.464 habitantes. Jaru ficou praticamente
igual, na faixa das 52 mil pessoas. O resumo da ópera: quem não está deixando o
Estado, tem mudado de pequenas comunidades para cidades maiores, atrás de uma
vida menos dura. Sem programas para fixas as famílias no campo, a situação só
tende a piorar. Rondônia começa, infelizmente, a apresentar doenças sociais que
outros Estados mais antigos já apresentam há longos anos. A vantagem é que nós
ainda temos tempo para mudar esta situação.
SAIBA QUAIS AS CINCO CIDADES QUE TIVERAM MAIOR
REDUÇÃO DE MORADORES NOS ÚLTIMOS 12 ANOS
Há pouco mais de duas décadas atrás, pelo censo do ano 2.000,
o município de Ministro Andreazza, situada a 477 quilômetros de Porto Velho,
tinha exatos 11.342 habitantes. Dez anos depois, também em números oficiais do
IBGE, já eram 10.354, ou seja, 988 pessoas a menos. O pior, contudo, ocorreu na
última dúzia de anos. Agora os moradores da cidade e da zona rural são apenas
6.440. Menos 4.902 pessoas a menos do que há 22 anos atrás (em percentual,
quase 43 por cento a menos). Comparando-se com 2010, são 37,8 por cento a
menos. Médici, é portanto, a comunidade rondoniense que mais perdeu sua gente,
desde o início deste século. Novo Horizonte ficou em segundo, neste contexto. Tinha
12.376 habitantes no ano 2.000; caiu para 10.240 em 2010 e agora tem somente
7.653. Perdeu 4.823 moradores em 22 anos. Nos últimos 12 anos, 2.587 a menos,
ou um quarto de toda a sua população. O terceiro que mais perdeu foi Mirante da
Serra. Tinha 13.154 em 2.000; 11.878 em 2010 e agora apenas 9.200. Menos 3.954
em 22 anos. Depois vem Vale do Paraíso, com os seguintes números: tinha 9.863
em 2.000; caiu para 8.210 em 2010 e agora caiu de novo para 6.487. Nos últimos
12 anos, o município perdeu 1.723 moradores, ou seja, 21 por cento de toda a
sua população. Em quinto, entre as cidades que mais perderam moradores, está
cabixi. Tinha 7.519 habitantes pelo censo de 2.000; caiu para 6.313 em 2010 e
agora já está com apenas 5.107, 19,1 menos do que tinha há 12 anos.
PSD ESTÁ DE OLHO NO BOLSONARISTA JAIME BAGATTOLI.
PRIMEIROS CONTATOS JÁ TERIAM OCORRIDO
Será que é só conversa de bastidores, sem chance que se
concretize? Ou não? Quando se trata de política, nada mais surpreende. O resumo
da ópera: o PSD, partido que em Rondônia é presidida pelo deputado federal
Expedito Netto (será ministro adjunto da Pesca, é o que se ouve pelos
corredores) e tem como um dos seus mais destacados nomes o seu pai, Expedito
Júnior, batalha para formar a maior bancada no Senado Federal. Netto tem
trabalhado intensamente em Brasília, mas também no seu Estado, para cooptar lideranças.
Já conseguiu com que o senador em exercício, Samuel Araújo, suplente de Marcos
Rogério, trocasse o PL pelo PSD. Uma conquista e tanto. Totalmente inesperada.
Agora, vem a bomba, embora sem confirmação oficial, mas apenas pelo que se tem
ouvido aqui e ali, do esforço da dupla de Expeditos, em fortalecer cada vez
mais a sigla. Os dois, junto com outras lideranças e amigos comuns, estariam
rondando o novo senador rondoniense Jaime Bagattoli, para que aceitasse o
convite do presidente nacional, Gilberto Kassab, de integrar o PSB, tornando-o
a grande bancada, maior e mais poderosa, no Senado da República. Bagattoli já
teria sido sondado, mas, ao menos por enquanto, o político, que se elegeu como
um dos mais fiéis seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, não teria topado.
Será verdade? Pode ser ou não, mas, como se sabe, o velho ditado, para a
política, vale muito mais: onde há fumaça, há fogo!
VÂNDALOS IDIOTAS DERAM TODA A MUNIÇÃO PARA QUE MOVIMENTO
DE PROTESTO PASSE A SER TRATADO COMO CRIMINOSO
Perderam a razão os que, pacificamente, protestavam contra o
resultado das eleições e se postavam na frente dos quartéis, país afora. Quando
um grupo deles decidiu invadir prédios públicos, destruindo tudo o que viam
pela frente, se tornaram iguais aos que tanto contestam, a quem chamam de
baderneiros da esquerda, quando estes praticavam atos de violência, fechamento
de rodovias e destruição do patrimônio público e alheio. Não há mais como
separar um grupo do outro. Não há como dizer que uns são patriotas apenas e os
seus adversários não o são. Não há como dizer que em 2017, quando membros dos
movimentos ligados aos sem terra, destruíram parte do patrimônio da Câmara
Federal, eram atos semelhantes ao terrorismo, já que os praticados neste
domingo foram muito piores. Agora aparecem desculpas de que o vandalismo
criminoso foi praticado por infiltrados. Conversa mole, claro! A destruição
feita no Congresso, no Planalto e na sede do STF foram ataques inomináveis,
criticados tanto dentro quanto fora do país. E deram munição inesgotável para
que o novo governo os marque como grupos antidemocráticos, porque agora tem
prova real, que antes não tinha, do que está dizendo. Deu ainda munição para o
ministro Alexandre de Moraes manter seus arroubos ditatoriais, inclusive
cassando provisoriamente um governador, o de Brasília, legitimamente eleito e
ameaçando outros. Quando mais nos aproximarmos da ditadura, mais culpa
poderemos colocar nos vândalos idiotas que fizeram o que fizeram, em Brasília,
no triste domingo!
EXÉRCITO E PM NEGOCIARAM E ÚTIMOS MANIFESTANTES DEIXAM
A FRENTE DO QUARTEL, NO CENTRO DE PORTO VELHO
Sob ameaça! O governador Marcos Rocha é um dos mandatários
brasileiros que poderia ser ameaçado pelo ministro Alexandre de Moraes, de
sofrer represálias, caso não mandasse desocupar a área em frente ao Exército.
Na Capital rondoniense, ainda havia manifestantes na manhã desta segunda-feira,
mas no final dfa tarde, com muita conversa e bom senso de todos os lados, os
últimos ocupantes desmontaram suas barracas. O risco de problemas atingiu todos
os governadores. Ao afastar o governador de Brasília, em mais um ato
surpreendente e que se questiona sobre a constitucionalidade, Moraes avisou a
todos, que eles teriam 24 horas para desocupar as áreas onde manifestantes se
mantém, em alguns casos, há mais de 40 dias, mesmo que tais movimentos, ao
memos até agora e na área sob risco, tenham sido totalmente pacíficos. No meio
disso tudo, o governador Marcos Rocha não foi a Brasília na segunda-feira, para
participar da reunião convocada pelo presidente Lula, porque já havia assumido
vários compromissos inadiáveis e, ainda, porque não haveria tempo hábil para
chegar no final da tarde, quando a reunião aconteceria. Enquanto isso, o
Ministério Público Federal em Rondônia, está pedindo apoio da população para ajudar
a identificar rondonienses que tenha participado dos “atos criminosos”, segundo
o MPF. As denúncias podem ser feitas pela página saladocidadão.mpf.mp.br.
OUTRO FINAL DE SEMANA DE VIOLÊNCIA NA CAPITAL:
ASSALTANTES MATAM UM E TRÂNSITO FAZ DUAS VÍTIMAS FATAIS
Mais um final de semana violento em Porto Velho, não só pela
brutalidade de assaltantes quanto pelo trânsito, que matou duas pessoas. O
crime foi praticado numa residência, quando dois bandidos armados invadiram o
local e anunciaram um assalto. O homem reagiu e foi morto a tiros e facadas, na
zona leste. Já o trânsito matou uma oficial da Policia Militar, que morreu numa
colisão no bairro Tancredo Neves. Mais outra vida, muito jovem, também foi
ceifada. Um motociclista, de apenas 23 anos, bateu num poste, perto do Cemetron
e acabou morrendo, tal a violência do impacto. O número de assaltos tem caído
na cidade, mas a violência com que eles são praticados, aumenta cada vez mais.
Quando a vítima comete o erro fatal de reagir, ainda mais contra bandidos
armados, que pouco têm a perder, é sempre mais uma morte para as estatísticas.
O mesmo se pode dizer do trânsito. Mesmo com todos os alertas, mesmo com tudo o
que se sabe das tragédias que se avolumam nas rodovias federais, estaduais e
nas ruas da Capital e de outras cidades rondonienses, os cuidados são sempre
menores do que o necessário. Ainda há outra questão que só depende dos
motoristas para resolver, já que a fiscalização inexiste: a alta velocidade,
até em ruas secundárias, continua sendo perigo constante para o trânsito mortal
que temos.
LAERTE GOMES, JESUALDO E ISAÚ: JI-PARANÁ COMEÇA A
PENSAR NO SEU FUTURO PREFEITO, MESMO DOIS ANOS ANTES
Não há dúvida de que Laerte Gomes é, hoje, uma liderança
política importante no cenário rondoniense. Já na eleição passada, seu nome
chegou a ser cogitado para o Governo do Estado. Sua passagem como presidente da
Assembleia, com resultado altamente positivo, o tornou personagem conhecido e
respeitado em várias regiões. Não é por acaso que Laerte, o deputado mais
votado para a Assembleia Legislativa, tem sido citado constantemente como um
dos nomes mais fortes na corrida pela Prefeitura de Ji-Paraná, embora tudo vá
se definir muito mais lá na frente. Já há nomes importantes na relação dos que
podem buscar a cadeira de Prefeito da segunda maior cidade do Estado. Um deles
é o ex-prefeito Jesualdo Pires, que, mesmo afastado há algum tempo do poder, é
nome lembrado constante, pelo sucesso dos seus dois mandatos à frente do seu
município. Claro que outro personagem quente neste contexto é o atual Prefeito Isaú
Fonseca, que, mesmo com forte oposição, tem conseguido avanços para sua
comunidade. Há outros personagens na política da cidade que ainda podem surgir
como pretendentes à cadeira de Isaú, mas, ao menos até agora, este trio é o
mais quente entre os que podem chegar ao comando da segunda maior cidade do
Estado, hoje beirando os 138 mil habitantes, cerca de três vezes e meia a menos
do que a Capital.
DILMA
ESTÁ DE OLHO NOS MINISTROS DE LULA QUE VOTARAM PELO IMPEACHMENT. SIMONE TEBET A
ACUSOU DE CAUSAR “GRANDE MAL AOS BRASILEIROS”
Não é fácil
compor um Ministério com 37 pastas, sem haver problemas, contestações, confrontos.
Há vários casos de conflitos que o presidente Lula terá que administrar. Um
deles: pelo menos três ministros e um adjunto de Ministério votaram pelo
impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Ela foi cassada em 2016, depois de uma
autorização da Câmara Federal (367 votos a favor da cassação, 137 contra) e
depois a decisão referendada pelo Senado, por 61 votos a 20. Os três ministros
atuais que discursaram pelo impeachment e comemoraram depois do resultado final
foram André Carlos Paula Filho, que ocupa o Ministério da Pesca. Seu adjunto
será o rondoniense Expedito Netto, ambos do PSD, que também votou contra Dilma.
Outro: Juscelino Filho, do União Brasil, ministro das Comunicações, área vital
do novo governo do petista. Outro personagem que não só votou a favor do fim do
governo de Dilma Rousseff, como também comemorou seu voto, foi a nova ministra
do Planejamento. Ela mesmo, a polêmica Simone Tebet, aquele que se queixou,
pelas redes sociais, que hoje não se elegeria nem para síndica do seu prédio,
em seu Estado. No seu voto, dona Simone afirmou que “pelos crimes cometidas
pela senhora Presidente no ano de 2015, mas principalmente pelas consequências
nefastas para esta e para as futuras gerações que pagarão a conta”. Foi mais
longe: “por todo o mal que ela causou a população brasileira, voto a favor do
impeachment”. É por essas e outras que dona Dilma quer distância de Tebet e
outros personagens próximos a Lula, que lhe deram a rasteira há seis anos
atrás.
PERGUNTINHA
Você também lamentou a morte do grande
Roberto Dinamite, o maior goleador do Brasileirão, cujo feito jamais foi
superado, em toda a história do nosso maior campeonato?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno