Domingo, 10 de abril de 2022 - 07h00
CENSURA DISFARÇADA
DE COMBATE À FAKE NEWS: SETE DOS OITO PARLAMENTARES RONDONIENSES TAMBÉM FORAM
CONTRA
É muito preocupante que dos 513 deputados
federais, nada menos do que 229, ou seja 45 por cento, tenham se postado a
favor da censura, do controle das redes sociais e da opinião das pessoas.
Disfarçada sob um nome pomposo da PL das Fake News, a proposta visava, claramente,
dar início ao que o ex-presidente Lula diz que fará, caso novamente eleito: controlar
a mídia, as redes sociais e a opinião, interpretando a Constituição como a
maioria dos ministros do STF tem feito, sempre com o viés da esquerda. Este
tipo de manobra é feita na malandragem, para que parece algo inofensivo e que pretenda
proteger o país. É a falsidade imposta por parlamentares como o relator da PL,
o comunista Orlando Silva, que conseguiu mobilizar a esquerda e alguns
parlamentares do centro, para que fossem seduzidos pela catilinária, de que a
PL apenas iria combater as Fake News. Com 42 artigos, a PL, que felizmente foi
derrubada (ao menos por enquanto, porque a maioria votou não, mas apenas contra
a votação em regime de urgência), se apresentava com o pomposo título de "Lei Brasileira de
Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet". Foi uma
tentativa que não deu certo, mas muito bem engendrada por parlamentares da
esquerda, com apoio pessoal, inclusive do ministro Alexandre de
Moraes. Todos carentes por um controle absoluto, principalmente das
redes sociais, onde a direita tem mais poder e ocupa os maiores espaços, na
defesa do governo e do presidente Jair Bolsonaro. Para a votação em regime de
urgência, seriam necessários 308 votos e, os que tivessem dado o OK para esta
excrescência à Constituição, certamente votariam a favor dela, quando fosse
posta para análise do plenário. Como faltaram 79 votos, ficou claro que a ampla
maioria da Câmara Federal não aceitou esta imposição, que obrigaria inclusive a
que empresas responsáveis por plataformas como como Facebook, WattsApp, YouTube,
TickTok, Telegram e outras, não só fossem obrigadas a ter representação no
Brasil (imagine-se esta exigência em todos os países do Planeta, como estas
empresas cumpririam tal absurdo?) como, ainda, imporia uma série de restrições
a publicações das opiniões de parcela importante dos brasileiros, entre os que
acessam toda esta parafernália da internet.
Da bancada federal
de Rondônia, sete dos oito parlamentares já deixaram claro que são totalmente
contrários ao projeto e à sua urgência. Votaram contra: Coronel Chrisóstomo,
Jaqueline Cassol, Leo Moraes, Lúcio Mosquini, Mauro Nazif, Mariana Carvalho e
Silvia Cristina. O deputado Expedito Netto preferiu não votar, porque quer
ouvir primeiro a população, sobre como deve se portar ante esse tema. Expeditto
explica que, como era apenas a votação sobre urgência, ele preferiu aguardar.
Vai ouvir seu eleitorado e só depois, quando o projeto entrar realmente em
votação, irá definir seu voto. O que se espera é que, no final, este tipo de
ameaça velada à liberdade de opinião, não seja aprovada, ao menos da forma como
está.
PL TEM ONZE NOMES À
CÂMARA FEDERAL E 46 PARA A ALE, MAS NOMINATA SÓ SERÁ DIVULGADA DEPOIS DE ENTREGUE
AO TRE
Embora não tenha colocado seu nome nas ruas (é, sem dúvida, o único
pré-candidato que, até agora, não está ostensivamente em campanha eleitoral), o
senador Marcos Rogério está mobilizando seu grupo político para, em breve,
fazê-lo. Prova disso é que o partido que ele comanda, no Estado, já teria, segundo
uma fonte interna, nada menos do que onze postulantes à Câmara Federal para
selecionar os nove que irão para a disputa e, ainda, 46 para a nominata, dos 25
que vão disputar vagas na Assembleia Legislativa. As nominatas só serão
anunciadas oficialmente quando entregues ao TRE, no próximo dia 18. Entre os
que vão concorrer pelo partido, os únicos nomes conhecidos do público, até
agora, são os dos atuais deputados Ribamar Araújo, da Capital; Eyder Brasil,
também da Capital e Jean Mendonça, de Pimenta Bueno. O senador Marcos Rogério
criou uma comissão especial para tratar desta questão e, inclusive, formatar a
relação definitiva dos que irão disputar os cargos parlamentares, obviamente
com a palavra final dele. Embora continue havendo boatos de que Marcos Rogério
poderia não concorrer ao Governo, vindos de trincheiras adversárias, o senador
tem confirmado, em todas as entrevistas, que está decidido e pronto para entrar
na briga pelo Palácio Rio Madeira/CPA. Enquanto isso, o PL costura acordos e
não desistiu de uma parceria com o deputado Léo Moraes, convidado para ser vice
na chapa de Rogério. O jovem deputado, contudo, reafirma que sua única meta em
2022 é disputar o Governo. Só se aliaria ao grupo de Marcos Rogério, num
eventual segundo turno. O partido, ao menos até agora, não bateu o martelo em
relação ao seu candidato ao Senado. Três nomes são cotados: Jaqueline Cassol,
Expedito Júnior e Jaime Bagattoli.
ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA: NOMES QUENTES DA CAPITAL QUEREM CONQUISTAR CADEIRAS NA ELEIÇÃO
DESTE ANO
É apenas uma relação parcial. Ela será aumentada, certamente, quando as
relações oficiais de todos os partidos forem entregues oficialmente ao Tribunal
Regional Eleitoral (TRE), no próximo dia 18, porque, até lá, tais nominatas
parecem ser secretas, embora deveriam não sofrer nenhuma mudança, até chegar à
Justiça Eleitoral. Só em Porto Velho, um pacote de nomes dos mais importantes,
estará a disposição do eleitorado, representando a Capital, mas, sem dúvida,
também captarão votos em outros municípios. Muitos estão no União Brasil,
partido comandado em Rondônia pelo governador Marcos Rocha. Entre eles, a
primeira dama da cidade, Ieda Chaves; o empresário Chico Holanda; o delegado Pedro
Mancebo e o jornalista e vereador Everaldo Fogaça e o atual deputado Eyder
Brasil. Entram na lista, ainda, o vereador do PTB, Aleks Palitot; o deputado
estadual Alan Queiroz, do Podemos; o ex-secretário do Planejamento do Estado,
Pedro Pimentel, do Republicanos. Em destaque neste grupo, deputados que têm
muitos votos em Porto Velho: Ribamar Araújo, do PL, com um grande trabalho
também em várias regiões do Estado; Jean Oliveira, nome quentíssimo do MDB; Jair
Montes, presidente regional do Avante e Marcelo Cruz, presidente regional do Patriotas,
os últimos três aliados ao governo estadual. Nos próximos dias, quando as
relações oficiais chegarem ao TRE, certamente aparecerão muitos novos nomes que
representam a Capital e que querem chegar à Assembleia Legislativa.
HILDON FALA EM
OBRAS, POLÍTICA E OPINA QUE O SENADOR MARCOS ROGÉRIO NÃO SERÁ CANDIDATO AO
GOVERNO
Foi uma longa entrevistam regada a perguntas inteligentes e respostas
dadas com convicção de que baseadas na franqueza. Ao participar do programa
SICNEWS (SICTV/Record), na sexta-feira, o prefeito Hildon Chaves falou com
clareza sobre obras, asfaltamento total da área urbana da Capital até o final
do seu segundo mandato; exoneração de secretários nos primeiros dias de
governo; sua relação política e de amizade com o governador Marcos Rocha e,
mais ainda, sobre política. Uma das declarações surpreendentes de Hildon foi
sobre quando perguntado sobre a candidatura do senador Marcos Rogério, de quem
ele era aliado e, agora, mudou, aliando-se a Marcos Rocha. Depois de explicar
que estava ao lado do senador, mas que ele, Marcos Rogério, jamais se postou
como candidato ao Governo, a tal ponto do Prefeito da Capital ser procurado
pelo ex-senador Expedito Júnior, seu amigo pessoal, para que ele, Hildon, fosse
o postulante ao Governo, o alcaide porto-velhense afirmou que não acredita que
Rogério seja mesmo candidato, porque ele, o senador, não tem se mostrado,
publicamente, com a convicção que deve ter um concorrente ao Governo. Dentro do
contexto da política regional, o Prefeito da Capital reafirmou sua aliança com
o governador Marcos, quem, garantiu, deseja que seja reeleito, com o apoio
dele.
PREFEITO FALA DOS
400 QUILÔMETROS DE ASFALTO E GARANTE QUE VAI CONCLUIR A NOVA RODOVIÁRIA
Sobre as obras que está realizando ou realizará, destacou a parceria com
o Estado, já que a Prefeitura de Porto Velho receberá investimentos de ce4rca
de 200 milhões de reais este ano, dos cofres estaduais. Os primeiros 100
milhões, em dinheiro, serão liberados nos próximos dias. O restante será
transferido em obras, com infraestrutura em pelo menos dois grandes bairros da
Capital, que serão feitos por empresas contratadas pelo próprio Estado, que
bancará tudo. Hildon falou também sobre os 400 quilômetros de asfalto que já
faz em cinco anos e alguns meses de governo, sublinhando que “a média do que
fizeram os prefeitos que me antecederam, foi de 40 quilômetros”. Disse ainda
que irá asfaltar toda a zona urbana da cidade até o final de 2023, quando
termina seu mandato. Se conseguir concluir este projeto antes, começará então
projetos de asfalto em distritos e nas estradas rurais. O Prefeito destacou
ainda que vai mesmo construir a Rodoviária nova. Lembrou que há 20 milhões de
reais disponíveis, por emenda da deputada federal Mariana Carvalho e terá ainda
mais 10 milhões de reais disponibilizados pelo Estado, para concluir a obra. Falou também sobre a candidatura de sua
esposa, a primeira dama Ueda Chaves à Assembleia e confirmou que ela não foi
candidata a vice-governadora na chapa de Rocha porque, se o fosse e eventualmente
assumisse o governo, ele, Hildon ficaria inelegível. Até porque o plano dele
para 2026 é lançar-se candidato ao Governo do Estado ou ao Senado.
GUERRA DAS CADEIAS
EXTERMINA PARTE DA JUVENTUDE BRASILEIRA, NUM TERRA DE LEIS DE PROTEÇÃO AOS BANDIDOS
E ASSASSINOS
A guerra de facções e o comando do crime aqui fora, vindo de dentro das
cadeias, está exterminando um grupo de jovens brasileiros. Todos egressos do
mundo penitenciário, a maioria é executada porque tem dívidas com os poderosos
das facções que dominam as celas ou porque, mandados, não executam direito os
crimes que seus “donos” determinam. É algo trágico, embora haja quem comemore a
morte de bandidos, executadas pelos próprios bandidos. Assim, lamentavelmente,
estamos vendo grande número de jovens sendo mortos, na maioria dos casos por
execuções sumárias e sem chances de defesa. Seriam necessárias umas dez
enciclopédias, daquelas antigas, para publicar os nomes e o obituário de todos
os jovens que tem perecido depois de serem libertados das cadeias. Este tipo de
crime tem se repetido em todo o país e, em Rondônia (mas, principalmente em
Porto Velho!), o quadro é assustador. Para se ter ideia, nas últimas semanas,
pelo menos uma dezena de ex-detentos ou de pessoas que tem alguma ligação com
presos, foram mortas no Estado, a grande maioria na Capital. Exemplo mais
assustador ainda: apenas num dia (a última sexta-feira), três ex-presidiários
foram mortos a tiros, dois em Porto Velho e um em Jacy-Paraná. É um quadro
tenebrosa, numa sociedade que vem sendo dominada pelo crime, de dentro para
fora dos presídios, enquanto nossas leis brandas e amiga dos bandidos, só se
preocupa com os direitos humanos deles. Enquanto isso, sem direitos humanos
algum, os corpos das suas vítimas são jogados nas ruas, todos os dias.
PRATO FÁCIL, UM PROGRAMA SOCIAL
QUE DEU CERTO, SERVIU QUASE 260 MIL REFEIÇÕES EM ONZE MESES, APENAS NA CAPITAL
Na área
social, o governo rondoniense tem dado passos concretos e importantes, no
sentido de apoiar a quem mais necessita. Há um pacote muito grande de projetos,
tanto para ajudar grávidas, como jovens mães e seus bebês; para atender pessoas
carentes; para apoiar famílias que vivem em situação de risco, entre muitos
outros. Neste contexto, uma das iniciativas de maior sucesso é a que se
preocupa com o combate à fome. O programa Prato Facil, é um exemplo de uma
a.ção governamental que deu certo. Sob o comando da secretária de ação social e
primeira dama Luana Rocha, grande número de restaurantes já foram credenciados na
Capital e em cidades do interior, atendendo, com refeições diárias, milhares de
rondonienses. Só na Capital, em apenas onze meses, já foram servidas quase 260
mil refeições, numa média mensal de mais de 23.600 pratos. A iniciativa também
tem dado certo em Guajhrá Mirim (11.706 refeições servidas até o início deste
mês de abril); Ariquemes (9.810 refeições); Cacoal (6.196) e Ji-Paraná, onde
recém começou, 594 refeições em apenas três dias. É um programa que tira do
risco da fome famílias inteiras, pagando apenas 2 reais por prato servido,
enquanto o Estado bancada os 12 reais restantes. Nesta semana, Luana anunciou o
credenciamento de novos restaurantes nas cidades já atendidas e o início do
programa em breve, também em Vilhena. O Prato Fácil, em parceria com o governo
federal, é daqueles projetos sociais que deram muito certo, na prática e que
ainda beneficiará muito mais gente, em várias regiões de Rondônia.
CAI MUITO O NÚMERO DE INTERNADOS
E MORTES POR COVID, MAS 18 POR CENTO DA POPULAÇÃO NÃO TEM A SEGUNDA DOSE
A média
de casos diários de Covid continua caindo, assim como o de óbitos. Isso ocorre
em todo o país e em Rondônia também. O problema é que, em nível nacional, pelo
menos 8,3 por cento da população ainda não tomou a segunda dose da vacina, o
que lhes garantiria um mínimo de segurança contra o Coronavírus. Isso significa
que, em torno de 18 milhões de pessoas tomaram apenas a primeira dose, mesmo
que se considere que, no país, já haja a chamada “imunidade de rebanho”, já que
mais de 76 pof ccento da população já teve, ao menos, duas doses de aguma das
vacinas distribuídas. Em Rondônia, a sexta-feira, no Boletim 736, as
informações eram de que teria havido 550 novos casos e uma morte. Havia apenas
40 pacientes internados, pouco mais de uma dezena em unidades de UTI. O maior
problema, nesta reta final contra a pandemia, é que muita gente acha que o
vírus se foi e continua sendo tomar pelo menos a segunda dose de alguma vacina.
Havia, há dias atrás, pelo menos 315 mil pessoas nesta situação, também na
média de 18 por cento de todos os cerca de 1 milhão e 750 mil rondonienses. Mesmo
com a diminuição acentuada dos casos mais graves, é fundamental de que, quem
ainda não se imunizou completamente, o faça com a maior brevidade. Quanto mais
cedo toda a população for vacinada, mais rápido se poderá voltar à vida normal.
APOIO À COMUNIDADE DE COSTA MARQUES: CÉSAR
CASSOL DOA REMÉDI0S PARA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
É cada
vez mais comum, o registro de ações de benemerência e apoios de César Cassol,
líder de um dos mais respeitados grupos empresariais do Estado, tanto em
Rondônia como na Bolívia, onde atuam suas empresas de geração de energia e de
produção agrícola. Foi notória e cercada de muitos elogios, a atuação de César
durante a pandemia, principalmente com a distribuição de centenas de kits anti
Covid, entregues à prefeituras dos dois lados da fronteira. Mesmo afastado a
vida da política, para onde não pretende voltar, desde que deixou a Prefeitura
de Rolim de Moura, César jamais deixou de agir com seu espírito público,
apoiando uma série de iniciativas, principalmente aquelas que representem ajuda
a quem precisa e melhoria na qualidade de vida das pessoas e das comunidades. A
mais recente ação do empresário foi na cidade fronteiriça de Costa Marques.
Ali, num município com grandes problemas, o César observou a necessidade,
urgente, de suprir a Secretaria Municipal de Saúde com vários medicamentos,
principalmente os utilizados em tratamentos de urgência e emergência.
Encurtando os caminhos da burocracia que o serviço público precisa enfrentar e
as dificuldades financeiras, comums às cidades rondonienses e brasileiras,
César Cassol adquiriu, com recursos próprios, uma série de remédios que estavam
em falta e fez a doação, que foi entregue em mãos, para o secretário Gerson
Bastos.
PERGUNTINHA
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