Sexta-feira, 7 de outubro de 2022 - 06h00
COMEÇA UMA NOVA ELEIÇÃO COM O HORÁRIO ELEITORAL GRATUITO
PARA A PRESIDÊNCIA E O GOVERNO DO ESTADO
É uma nova eleição.
Claro que trará reflexos do primeiro turno, mas os caminhos para os dois
candidatos da reta final, tanto em nível de Brasil quanto em Rondônia, serão
diferentes do que o foram na etapa inicial da disputa. A propaganda eleitoral
gratuita, que recomeça nesta sexta-feira à noite, já vai deixar isso bem claro.
Serão inserções de cinco minutos para cada candidato, além de 25 distribuídos
entre inserções de 30 e 60 segundos. A partir daí, já começaremos a detectar as
estratégias dos postulantes à Presidência e ao Governo do Estado. Na noite de
estreia da propaganda gratuita do segundo turno, Lula, o mais votado no turno
inicial, falará primeiro. Depois Bolsonaro. Em seguida, a partir das oito e 40
da noite, começa a propaganda local, com Marcos Rocha, que chegou à frente no
turno inicial, falando em primeiro lugar. Até o anoitecer da quinta, os dois
candidatos escondiam suas táticas para o horário eleitoral, embora se possa
adiantar que um dos destaques de Rocha será bater na tecla das realizações do
seu governo, da parceria com todos os municípios e com projetos que pretende
realizar num segundo mandato. Marcos Rogério deve mostrar cenas do encontro que
ele e o senador eleito do PL, Jaime Bagattoli, tiveram nesta quarta-feira com o
presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Rocha também esteve com o Presidente,
mas não se sabe se ele poderá usar as imagens na sua campanha. Empatados praticamente,
não há, ao menos até agora, como afirmar com segurança quais dos dois
candidatos em Rondônia, ambos apoiadores de Bolsonaro, sairá com vantagem.
Pesquisa do instituto Big Data/Real Time, que deve ser divulgada nesta
segunda-feira, pode dar algum norte sobre como está a situação da sucessão
estadual.
Em nível nacional, a
primeira pesquisa do segundo turno do Ipec, o novo/velho Ibope, contratado pela
TV Globo, aquela mesmo, garante vitória retumbante do petista Lula no segundo
turno. Lula teria 51 por cento dos votos, contra 45 de Bolsonaro. O sistema é
bruto e é o mesmo do primeiro turno: impor ao eleitor a história de que a
vitória de Lula está consolidada. É o mesmo instituto que fez parte do pacote
que dava vitória folgada do petista no primeiro turno, levando-o direto ao
Planalto. Faltou combinar com o eleitor, porque a diferença foi de menos de um
quarto do que previam estas pesquisas fajutas. Como a verdadeira campanha
começa hoje, com o horário eleitoral gratuito de 10 minutos diários para cada
um dos candidatos, se poderá ver se o pacotaço de apoio a Bolsonaro
(governadores, eleitos ou no segundo turno; a ampla maioria dos senadores
eleitos e dos deputados federais) vai influir ou não no resultado da eleição.
Como o fiasco das pesquisas no primeiro turno disse ao brasileiro o quanto
todos os levantamentos erram feio (e as razões vão ser investigadas numa CPI),
é duro acreditar que, agora, elas vão acertar. Vamos ver o que dirão as urnas,
no próximo dia 30.
OS DOIS BOLSONARISTAS DISPUTAM O APOIO EXPLÍCITO DO
PRESIDENTE. QUAL DELES GANHARÁ?
Era e é o óbvio ululante, como diria o inesquecível Nelson Rodrigues. Os
dois finalistas na corrida pelo Palácio Rio Madeira/CPA vão deixar claro, em
suas campanhas, que são parceiros do presidente Bolsonaro e que o são há muito
tempo. Marcos Rocha vai dizer ao eleitorado (ou repetir) que só entrou na
política pelas mãos do Capitão da reserva, hoje maior mandatário do país. Foi
Bolsonaro quem, mais que convidou, o convocou para disputar o Governo, como seu
representante. Rocha entrou na briga e venceu. Marcos Rogério vai dizer (ou
repetir) que foi o maior defensor do governo na CPI da Pandemia, depois
apelidada de CPI do Circo, quando se tornou personagem respeitada pelo
bolsonarismo em todo o país. Também vai dizer que é do partido do Presidente e
por isso só ele pode usar o nome de Bolsonaro na campanha, embora esse
argumento, embora forte, não deva ser decisivo perante o eleitorado. Marcos
Rogério e o senador eleito Jaime Bagattoli estiveram com o Presidente no
Planalto, nesta quarta-feira. Marcos Rocha foi recebido por seu amigo,
comandante do país, na quinta. Não se sabe ainda se, no segundo turno, o
Presidente que busca a reeleição e que deu show de votos nas urnas rondonienses
no primeiro turno, apoiará explicita e publicamente um ou outro ou se ficará
neutro. Nos próximos dias saberemos.
LÉO MORAES CONFIRMA APOIO A BOLSONARO, MAS AINDA NÃO
DECIDIU SOBRE A ELEIÇÃO ESTADUAL
Dono de quase 15 por cento dos votos válidos em Rondônia (119.583 votos),
Léo Moraes já decidiu o que fará no segundo turno em relação à eleição
presidencial, mas ainda está avaliando o quadro e ouvindo sua equipe sobre um
eventual apoio aos dois candidatos finalistas, na eleição ao Governo. Léo já
definiu que votará e fará campanha para o presidente Bolsonaro, no segundo
turno, lembrando que “votei e votarei novamente no Presidente”. Já com relação
à disputa estadual, Léo ainda não se posicionou oficialmente. Ele afirma estar
conversando com toda a sua equipe de campanha, com os parceiros do Podemos e de
partidos aliados, para buscarem um caminho. No final da análise, ele pode optar
por apoiar um dos lados ou ficar neutro, dependendo do que seu forte grupo político
decidir. Embora ainda esteja descansando, depois de uma campanha muito forte ao
Governo, Moraes já pensa no futuro. Sem dúvida, ele estará novamente nas urnas
em 2024, mas dessa vez, como candidato à Prefeitura de Porto Velho, mesmo que
não fale oficialmente sobre o assunto, por achar prematuro. Por enquanto, Léo
Moraes curte a família: sua esposa Erika e a filhinha Maitê, nascida este ano.
PREFEITO DE JARU DESMENTE BOATOS E REAFIRMA APOIO À
REELEIÇÃO DE ROCHA
Uma entrevista a uma emissora de rádio de Jaru, acabou sendo mal
interpretada, segundo o prefeito da cidade, Joãozinho Gonçalves. Acompanhado do
deputado federal reeleito Lúcio Mosquini e do candidato eleito à Assembleia,
dr. Luís do Hospital, o jovem Prefeito, considerado um com maiores índices de
aprovação no Estado, senão o maior, afirmou que o governador Marcos Rocha teria
que rever algumas questões para o segundo turno e reclamou que membros da sua
equipe não teriam dado o devido apoio aos candidatos de Jaru, tanto Luís do
Hospital quanto Mosquini. Pronto! Bastou para que começasse a surgir um boato
de que Gonçalves poderia mudar de lado, no turno decisivo. Questionado por este
Blog, o Prefeito confirmou as críticas a membros do time governista em Jaru,
mas reafirmou seu apoio a Marcos Rocha, no segundo turno. O apoio de Jaru à
busca pela reeleição de Rocha é de grande importância, porque o eleitorado da
cidade, em peso, segue os rumos tomados pelo grupo dos Gonçalves e do deputado
Lúcio Mosquini.
MOSQUINI MANTÉM APOIO PESSOAL, MAS VAI REUNIR O MDB
REGIONAL PARA DECIDIR SOBRE A DISPUTA AO GOVERNO
Por falar em Lúcio Mosquini, duas vezes líder da bancada federal no
Congresso e presidente regional do MDB, ele vai reunir o partido, nos próximos
dias, para decidir o apoio oficial no segundo turno. Mosquini ressalta que sua
posição pessoal é de continuar ao lado de Marcos Rocha, na corrida pelo segundo
turno. O parlamentar, aliás, está comemorando a grande votação que fez, para um
terceiro mandato. Lembrou que a maioria dos que concorreram a mais um mandato,
entre os quais nomes muito conhecidos da política regional, que tiveram resultados
muito menores do que em eleições anteriores, ele conseguiu dar um salto na
preferência do eleitorado, subindos dos 38 mil votos conseguidos em 2018 para
49 mil neste ano, um aumento de mais de 28 por cento sobre o pleito passado. O
parlamentar ainda comemora outro resultado que o consolida como grande
liderança da sua cidade. Em Jaru, ele teve 45 por cento de todos os votos
válidos.
ROSÂNGELA DONADON E BRENO MENDES TROCAM DE LADO E VÃO
APOIAR MARCOS ROGÉRIO
Dos candidatos que apoiaram o governador Marcos Rocha, no primeiro turno,
já surgiram as primeiras defecções. O candidato a deputado federal Breno
Mendes, do Avante, fechou acordo com Marcos Rogério. Breno considerou que não
teve apoio do grupo governista para sua postulação e afirmou que já acertou com
Rogério o apoio ao seu nome para a disputa pela Prefeitura de Porto Velho, em
2024. O partido do candidato, o Avante, presidido no Estado pelo deputado Jair
Montes, que não se reelegeu, vai permanecer, contudo, em apoio à reeleição de
Rocha. Outra defecção dos governistas vem de Vilhena. A candidata à Assembleia
Legislativa, Rosângela Donadon, de uma família ainda poderosa na política do
Cone Sul, também decidiu trocar de lado, por não ter concordado com decisões de
alguns membros da turma palaciana na sua região. Rosângela foi eleita com a 17ª
melhor votação (11.804 votos)
fez apenas 15.365 votos, quando se
dizia, na região, que ela seria uma das mais votadas. Dos deputados estaduais
eleitos e os suplentes que fizeram parte do grupo de apoio ao atual Governador,
até esta quinta à noite não tinha havido nenhuma defecção, embora vários boatos
sobre isso circulassem nos meios da política.
VILHENA ELEGE SEU QUARTO PREFEITO, DEPOIS QUE OS ÚLTIMOS
TRÊS FORAM CASSADOS
O segundo turno para a Presidência e o Governo, terá um plus para os
cerca de 65 mil eleitores de Vilhena, no Cone Sul. Depois da cassação do
terceiro Prefeito eleito da cidade (José Luiz Rover, Rosani Donadon e Eduardo
Japonês), haverá uma eleição suplementar para eleger o novo mandatário da
cidade. Já se apresentaram para o pleito e estão em campanha, o prefeito interino,
Ronildo Macedo, do Podemos, que saiu da presidência da Câmara para ocupar o
cargo até que a eleição se realize; Ronaldo Giotto, do PSD; Gilmar da Farmácia,
do PSDB e Raquel Donadon, mas um nome da ainda poderosa família Donadon. As
urnas destinadas à Vilhena estão sendo preparadas pelo Tribunal Regional
Eleitoral, para possibilitar que, ao invés dos dois votos (Presidente e
Governador), elas aceitem também os quatro nomes dos candidatos à Prefeitura.
Vilhena não tem tido sorte alguma dos seus últimos mandatários. Um deles acabou
na cadeia, por grandes rolos de corrupção e os outros dois por abuso do poder
econômico. Está na hora de eleger alguém que não faça a sua cidade passar
vergonha!
ELEITAS POR RONDÔNIA: O BEIJO DA PRIMEIRA DAMA E A
ALEGRIA DE ESTAR COM O PRESIDENTE
O presidente Bolsonaro recebeu, nesta quinta, governadores
eleitos e que foram ao segundo turno, que o apoiarão na fase decisiva da
eleição. Recebeu também deputadas federais eleitas, entre outros apoiadores.
Duas mulheres eleitas por Rondônia, para a base aliada bolsonarista, se
destacaram no encontro, que teve também a presença da primeira dama, Michelle
Bolsonaro e de ministros. Primeiro, foi a segunda parlamentar mais votada de
Rondônia, a reeleita Sílvia Cristina. Não só gravou vídeo com o Presidente, como
ainda ganhou um beijo no rosto da primeira dama, que não poupou elogios a ela.
Depois, foi a vez de Cristiane Lopes, a jornalista e apresentadora de TV, que
saiu vitoriosa nas urnas, conquistando a grande maioria dos votos em Porto
Velho. Cristiane chegou a dizer no vídeo que “ele é lindo” e pediu a Bolsonaro
que mandasse um beijo aos rondonienses, Estado onde ele fez quase 64 por cento
dos votos, no primeiro turno. O presidente mandou apenas um abraço a todos,
para alegria de Cristiane. Nos próximos dias, novos encontros com rondonienses
(ele já se encontrou com Marcos Rogério, que está no segundo turno ao Governo e
com Jaime Bagattoli, o novo senador do Estado) será agendado.
PERGUNTINHA
Você
concorda ou não que a senadora eleita Damares Alves seja a futura presidente do
Senado, a partir de 2023, já que ela afirmou que ocupar este posto é seu grande
sonho?
Não é exato como um bom relógio, mas numa conta simples, faltam pouco mais de 144 horas para que Porto Velho tenha um novo Prefeito. Léo M
Há milhares (milhões até) de mensagens de Natal e Ano Novo. Praticamente todas falam em paz. Em reencontros. Em amor verdadeiro. Mas há al
Que se engane quem quiser, mas nosso Brasil anda célere para trás, com tantos recordes lamentáveis
Claro que o Brasil vai de bom a muito melhor, na visão distorcida dos fanáticos; dos cegos pela ideologia, que fazem de conta que não enxe
A podridão toma conta de parte do mundo político e chega à instituições que deveriam nos proteger. A associação com o crime, com as facçõe