Domingo, 4 de fevereiro de 2024 - 07h16
A loucura ambientalista que
tomou conta de parte do mundo ocidental, ao ponto de tentar acabar com o
agronegócio, sem que se saiba como as bilhões de pessoas que vivem nestes
países irão se alimentar, começa a afetar a situação de diferentes setores, com
protestos que correm o risco de paralisar economias como as da França,
Alemanha, Espanha, Bélgica, Portugal e outras nações. A mobilização dos
produtores começou já há algum tempo, mas se intensificaram nos últimos meses,
quando os discursos radicais que priorizam a pretensa proteção das florestas em
detrimento até da vida humana, vindos de uma minoria atuante, chegaram até os
governos. Os primeiros passos contra a produção já foram dados. Na França, por
exemplo, as decisões de Macri e seus ministros atingiram em cheio os produtores
de leite e depois os demais setores. Na Alemanha, esta semana, centenas e
centenas de tratores invadiram Berlim, a capital, jogando toneladas de esterco
em frente a prédios públicos. O governo alemão foi apenas um dos que cortaram os
subsídios para a produção de alimentos e aumentaram os impostos, fazendo com
que toda a estrutura do agronegócio caminhe para se tornar inviável. Pequenas
concessões dadas aos produtores que se mobilizam por todo o país, foram
recebidas com frieza e a tendência é que a situação piore muito nos próximos dias.
A loucura imposta por uma minoria – um percentual perto dos 99 por cento não
têm a mínima ideia de como irão se alimentar num futuro próximo – está se
espalhando pelo Ocidente, enquanto países como a China e a Rússia, para dar
apenas dois exemplos da outra parte do Planeta, ampliam cada vez mais suas
produções.
O Brasil, que tende a copiar
tudo o que não presta, começa a trilhar o mesmo caminho, ainda com aval dessa
geração aparelhada e que em sua grande maioria só repete a doutrinação,
principalmente para quem chega às universidades, mas não pensa por si mesma.
Sem a produção de alimentos do campo, como os oito bilhões de habitantes deste
Planeta vão sobreviver? Talvez comendo carne humana, como no belíssimo filme
Soilent Green, com Charlton Heston. Viver sem comer? É uma perguntinha simples,
mas que não faz sentido nas cabeças dos alienados, que vivem a repetir slogan
sem saber exatamente o que significa. A Europa está vivendo este drama agora.
Ela vai chegar aos Estados Unidos em breve e, também em pouco tempo, baterá na
nossa porta. Temos futuro, como seres humanos sem alimentos?
NUM FUTURO AINDA DISTANTE, SAINDO DE PORTO VELHO, PAGAREMOS
DOIS PEDÁGIOS PARA IR E VOLTA ATÉ CANDEIAS DO JAMARI
Não se tem ideia de quando serão
privatizados (o governo federal fala em desestatizados) os trechos da BR 364 e
da BR 319 que inclusive terão pedágios,
num futuro ainda incerto e indeterminado. Ou seja, nada para agora e,
certamente, nada para os próximos dois anos, pelo menos. Mas um dia eles, os
pedágios, existirão. Um deles será na BR 364, entre os viadutos que dão acesso
à BR 319 (avenida Jorge Teixeira) e a saída para Candeias do Jamari, cidade
vizinha da Capital numa distância próxima a 20 quilômetros do centro. Isso
significa que, num futuro ainda sem data nem próxima, neste curto trajeto, o
motorista terá que pagar um valor do pedágio para ir e outro para sair de Porto
Velho, em direção a Candeias. E não adiantará procurar outra alternativa,
porque o chamado Anel Viário (Contorno Norte) também terá um posto de pedágio.
O anúncio das privatizações, que atingirão 14 trechos de rodovias federais, a
maioria no sul do país, foi feito esta semana pelo presidente Lula. Em
Rondônia, neste pacote, apenas estes dois pedaços, um na 364 e outro na 319,
terão cobrança de pedágio. O valor a ser cobrado vai depender de quanto a
concessionária que vencer a concorrência do trecho irá determinar. Só nos resta
esperar por mais detalhes e pelo futuro.
PASSAGEIROS QUE USAM
EMPRESAS AÉREAS DE RONDÔNIA VOLTAM A SER MALTRATADOS E HUMILHADOS. QUE A
JUSTIÇA SEJA FEITA!
É
incrível! Dezenas de passageiros que lotavam um voo da Azul, na madrugada da
sexta-feira, passaram horas de desrespeito e tratadas como se estivessem num
daqueles caminhões pau de arara, que, no passado, transportavam retirantes do
Nordeste para as grandes cidades. Como o aeroporto de Porto Velho estava
fechado pelo mau tempo e Manaus também tinha o mesmo problema, a Azul levou seu
voo para Rio Branco. Lá, ao aterrissar, os passageiros foram deixados longo
tempo dentro da aeronave, sem qualquer apoio. Como a empresa não tem estrutura
no aeroporto da Capital acreana, não havia como resolver o problema em terra. A
sugestão da companhia, segundo várias postagens nas redes sociais pelas vítimas
do voo, foi de que os passageiros voltassem a Porto Velho (são mais de 500
quilômetros) ou de ônibus ou de vans. Ou, ainda, elas poderiam ser buscadas por
parentes. Uma vergonha, que certamente, acabará nas barras dos tribunais. Não
poderia ser diferente. O voo da Gol, na mesma madrugada, também foi levado para
Rio Branco. Também nele houve problemas. Passageiros ficaram em terra, no
mínimo duas horas trancados no avião, sem ar condicionado. A diferença é que,
por volta das 7 horas, o voo saiu de Rio Branco e só então aterrissou em Porto
Velho, já que as condições do aeroporto haviam melhorado. Já os da Azul ficaram
empenhados em Rio Branco. Pobre dos rondonienses que precisam ser usuários dos
terríveis serviços das empresas aéreas. Depois elas reclamam que Rondônia é campeã em
ações judiciais. Só pode, não é? Portanto, Justiça para todos os prejudicados! Só pode, não é? Portanto, Justiça para todos os prejudicados!
PF E IBAMA CONTINUAM A
MISSÃO DE DESTRUIR BALSAS E DRAGAS, DEIXANDO CENTENAS DE GARIMPEIROS SEM COMO
SOBREVIVER
Não há dia sem que garimpeiros do rio Madeira não sejam perseguidos. Nesta semana, mais uma vez, balsas foram incendiadas e equipamentos inutilizados. Ibama e Polícia Federal divulgam as ações como se fossem um grande evento de combate a criminosos, embora em sua maioria, os pequenos garimpeiros sejam apenas trabalhadores tentando sobreviver. Uma pena que não haja a mesma eficácia e rapidez das autoridades no combate ao crime, que assola as pessoas de bem do nosso Estado, mas isso já é outro assunto. Embora haja autorização para a lavra, não há licença ambiental para a procura por ouro no rio Madeira, no trecho entre a área próxima ao centro de Porto Velho, até a fronteira com o Amazonas. Um decreto antigo do então governador Oswaldo Piana Filho foi ressuscitado e é ele que está valendo. Tanto a Assembleia Legislativa quanto o governo do Estado querem revogar o decreto, mas não conseguem, porque a alegação é de que o assunto é da esfera federal. Mas o decreto de Piana não o é, e está valendo. Mesmo com cuidados com o uso do mercúrio, que hoje não é mais jogado no rio, mas reaproveitado, as operações policiais continuam duras e arrasadoras. Centenas de garimpeiros perderam tudo e não têm como sobreviver. É o discurso ambientalista dominando nossas vidas. E vai ficar cada vez pior!
O agricultor estava carpindo
quando levou uma picada de uma cobra venenosa. Teria morrido, não houvesse o
socorro rápido e as equipes do Cemetron – o Centro de Medicina Tropical de
Rondônia – não o tivesse socorrido. O caso é apenas um exemplo da série de
tratamentos que salvam vidas, realizados pelo hospital especializado,
referência no tratamento a doenças tropicais e infectocontagiosas, além do
atendimento a casos de pessoas atacadas por animais peçonhentos. Ali, equipes
da saúde pública do Estado se revezam para dar um atendimento exemplar e salvar
centenas de vidas, desde que foi criado, há quase 35 anos. São no total, 678
servidores, atendendo pacientes em 90 leitos, incluindo os de internação para
doentes com Covid e UTIs, todas preparadas inclusive para hemodiálise. O diretor clínico do hospital, dr. Rui
Darlacher, lembra que ali são tratadas doenças como tuberculose, HIV, Aids,
malária, dengue, leptospirose, ataques de animais venenosos, Covid e outras
patologias. O Estado tem feito constantes investimentos no Cemetron, ampliando
e melhorando instalações e seus equipamentos. O Cemetron é destaque, sendo
citado inclusive em publicações internacionais do setor, como um centro de
referência importante. E avisa: tem como missão “prestar
assistência digna, humanizada segura ao usuário portador de doenças
infectocontagiosas e tropicais, e garantir uma formação acadêmica baseada em
evidências científicas com atenção integral aos usuários do SUS”. Prestar
assistência digna, humanizada e segura ao usuário portador de doenças infectocontagiosas
e tropicais, e garantir uma formação acadêmica baseada em evidências
científicas com atenção integral aos usuários do SUS. Ali são atendidos
rondonienses, brasileiros de outros Estados e também pacientes vindos da
Bolívia. ,
CONTINUEM DEFENDENDO OS DIREITOS HUMANOS DOS
BANDIDOS, ENQUANTO ELES CONTINUAM
MATANDO QUEM TRABALHA PARA SOBREVIVER
Cada vez mais audaciosos, cada vez mais cruéis, cada vez menos temerosos em enfrentar a polícia. A bandidagem está à solta, muitos dos criminosos beneficiados pelas leis benevolentes que os tratam como vítimas da sociedade, enquanto suas verdadeiras vítimas morrem, são feridas ou ficam com sequelas, sejam emocionais ou físicas, pelo resto e suas vidas. Nessa semana, mais um daqueles casos que deveriam envergonhar os que defendem apenas ao direitos humanos dos bandidos, se registrou em Porto Velho. Um empresário, trabalhador, pai de família, marido, parceiro dos seus amigos, foi brutalmente assassinado a tiros, dentro da sua loja (a havia comprado há menos de três meses) na avenida Rio de Janeiro, na Capital. Ao reagir ao sórdido ataque, o comerciante foi fuzilado com dois tiros e, mesmo socorrido, morreu em seguida. Os assassinos (um cúmplice esperava, de moto, do lado de fora da loja) fugiram sem qualquer problema. Se um dia forem presos, terão vários atenuantes, receberão penas menores do que merecem e, claro, daqui a poucos anos estarão nas ruas, inclusive através de benefícios de saidinhas, mesmo tendo cometido um crime tão sórdido. Então, livres, poderão cometer outros crimes. Já a família do empresário/trabalhador viverá, toda, até o último dos seus dias, chorando a morte do seu amado pai, marido, amigo. É isso que acontece no país da impunidade, onde criminosos estão à solta, inclusive voltando a importantes cargos públicos.
PROJETO DE THIAGO FLORES SUSPENDE PAGAMENTO DE
FINANCIAMENTOS FEITOS ANTES DA PANDEMIA, DA SECA E DA ENCHENTE
Antes da pandemia e
antes das enchentes e das secas, centenas de produtores rurais de Rondônia
fizeram financiamentos para ampliar suas lavouras, sua criação de gado ou a
produção leiteira. As dívidas deveriam começar a serem pagas este ano. Só que,
com os dois graves eventos, muitos endividados tiveram grandes prejuízos e não
conseguiram crescer como imaginavam. Hoje, em muitas dessas áreas onde vivem
famílias que dependem do campo, a situação é de medo e até desespero, por não
poderem cumprir seus compromissos. Uma iniciativa do deputado federal Thiago
Flores, apoiada, aliás, por outros parlamentares, pode ao menos amenizar a
situação. Projeto da autoria do ex-prefeito de Ariquemes e hoje nome de
destaque na bancada federal rondoniense, pede a suspensão dos financiamentos
rurais em Rondônia pelo prazo de três anos, tempo suficiente para que haja
recuperação e todos possam honrar seus compromissos com bancos privados e
oficiais. O projeto de Thiago permite que produtores rurais de Rondônia
suspendam o pagamento de parcelas de financiamento relacionado à atividade
rural até 2027, passando os valores não pagos neste período para o final do
financiamento. A proposta já tramita nas comissões da Câmara Federal.
PERGUNTINHA
Qual sua opinião sobre o fato
do governo gaúcho, que avisou não ter dinheiro para construir lima ponte que
isolou a cidade de Nova Roma do Sul, isolada pelas enchentes, ter gasto 2
milhões de reais para construir cinco passarelas para serem utilizadas pelas
rãs que atravessam a Rodovia do Sol?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor