Sexta-feira, 29 de abril de 2022 - 06h06
CORRIDA
AO SENADO: DUAS MULHERES E CINCO HOMENS FORMAM UMA AMÁLGAMA DE PERSONAGENS DE
DESTAQUE NA NOSSA POLÍTICA
Ainda pode mudar
tudo, até 5 de agosto, no fim das convenções partidárias e o início real da campanha.
Neste momento, contudo, prevê-se uma duríssima disputa pela única cadeira em
disputa no Senado Federal. Ocupada atualmente pelo empresário e presidente
regional do PDT, Acir Gurgacz, que não poderá disputar a reeleição, a vaga é
mote da cobiça de gente experiente na vida pública rondoniense, mas também de
estreantes nas urnas. Para substituí-lo na representação do PDT na corrida ao Senado,
Gurgacz não poderia ter escolhido um candidato melhor: o ex-secretário de
finanças do governo Confúcio Moura e até há pouco conselheiro do Tribunal de
Contas, Benedito Alves. Com um currículo imensa e um conhecedor da sua terra e
sua gente, Benedito surgiu, nesta semana, como uma surpresa para a disputa.
Será a primeira vez que enfrenta as urnas. Afora ele, a corrida senatorial
também tem gente que enriqueceu a nossa política. Duas mulheres, ambas atuantes
na vida pública, querem a vaga. A médica Mariana Carvalho, vereadora na Capital
e duas vezes deputada federal, é daqueles personagens que engrandeceram a vida
pública rondoniense. Jaqueline está em seu primeiro mandato como deputada, é
empresária e representa uma família poderosa no Estado, os Cassol. Um dos seus
irmãos, Ivo, foi prefeito de Rolim de Moura duas vezes; governador duas vezes e
senador. César é um megaempresário, um dos empreendedores mais respeitados de
Rondônia. Já foi prefeito de Rolim de Moura, mas preferiu não participar mais
da política. Tem mais: com grande experiência e sempre com votação expressiva
em todas as regiões, Expedito Júnior já foi deputado federal, senador e
concorreu ao Governo duas vezes. Quer agora voltar ao Senado. Jaime Bagattoli é
um empresário de sucesso no Cone Sul do Estado. Sua atuação no agronegócio e
sua liderança regional, o credencia também para a vaga. Bolsonarista de
primeira hora, fez m\ais de 212 mil votos na última e única eleição que
participou. A relação ainda continua com o ex-ministro e experiente Amir Lando,
até agora o único nome apresentado pelo MDB e com o petista Ramon Cujuí, um dos
personagens da ala esquerdista do Estado que mais têm crescido, em termos de
popularidade.
Claro que novas candidaturas podem
surgir e, entre as postas, algumas podem mudar de rumo. Mas, neste momento,
quando a nuvem da política rondoniense ainda está se mantendo por algum tempo
no mesmo lugar, são estes os principais nomes postados. Quem ficará com a
cadeira? Obviamente que qualquer palpite será apenas por tendência pessoal de
escolha ou por elucubração sem fundamento nenhum. Todo o grupo citado e cada um
dos nomes, têm chances reais. E o eleitor rondoniense não poderá dizer que,
nessa amálgama de candidaturas, não haverá uma que lhe caiba como a merecedora
da vitória. Temos sim, muito bons candidatos ao Senado. A dificuldade, claro,
será escolher quem é o melhor. Que cada rondoniense que irá às urnas em 3 de
outubro, faça sua melhor escolha!
CANDIDATOS DA
OPOSIÇÃO SE PREPARAM PARA A BATALHA ELEITORAL, ENQUANTO O OTIMISMO SE MANTÉM NO
GRUPO PALACIANO
Na disputa pelo governo, os próximos dias serão decisivos ao menos para
duas candidaturas. Uma delas, vai representar os partidos de esquerda de
Rondônia (PT, PSB, Cidadania, Solidariedade), provavelmente com exceção do
PSOL, que, ao que tudo indica, deve oferecer ao eleitor do Estado, mais uma
vez, o nome do seu sempre candidato Pimenta de Rondônia. Um encontro nacional,
no lançamento oficial da candidatura Lula/Alkminn, na semana que está chegando),
terá a presença de ex-governador Daniel Pereira, que está batalhando para ser o
indicado pelos partidos da base aliada de Lula, em Rondônia, como seu candidato
ao Governo. Também nos próximos dias, Vinicius Miguel, hoje no PSB, vai
anunciar se concorrer ao Governo, ao Senado ou à Câmara Federal. Os dois certamente
não disputarão a cadeira de Governador. Ou um, ou outro. Já os aliados do
senador Marcos Rogério contam os dias para o lançamento oficial da candidatura
dele ao Palácio Rio Madeira/CPA. A data e o local já foram definidas: será no
próximo dia 14, em Ji-Paraná. O PL estaria preparando um grande evento para
confirmar o nome do seu presidente regional na corrida ao Governo. Léo Moraes,
por sua vez, prepara uma base sólida em busca da cadeira de Governador. Sua
parceria com Jaqueline Cassol, que disputará o Senado, dá ao jovem parlamentar
do Podemos, a possibilidade de expandir seus apoios no interior, já que na
Capital, Léo tem dado um show de votos nas urnas. Já no Palácio Rio
Madeira/CPA, a busca pela reeleição do governador Marcos Rocha, tem mobilizado
as bases do seu partido, o União Brasil e mais de uma dezena e meia de siglas
que o apoiam. O otimismo continua pautado entre a turma palaciana, embora haja
sim, respeito ao poderio eleitoral dos adversários. A ordem é trabalhar duro,
porque não há eleição que se ganha antes da contagem do último voto. Pelo menos
é este o sentimento que parece transpirar entre os apoiadores de Rocha.
EX-PREFEITOS
FAZEM HISTÓRIA NA POLÍTICA E QUEREM CONQUISTAR CADEIRAS TANTO NA CÂMARA FEDERAL
QUANTO NA ASSEMBLEIA
Entre as dezenas de candidatos tanto para a Assembleia Legislativa quanto
para a Câmara Federal, aparecem vários ex-prefeitos. Na Capital, destaca-se o
nome de Carlinhos Camurça, que teve uma carreira política das mais importantes
e que, nesta eleição, tenta novamente chegar a uma cadeira na Assembleia.
Carlinhos comandou um governo de muitas realizações e atuação destacada no
parlamento brasileiro, nos anos 90. Outro ex-prefeito que vem com uma história
de trabalho, lembrada até hoje por sua comunidade, pelos bons resultados do seu
mandato e meio (seis anos), é Jesualdo Pires, de Ji-Paraná. Ele vai disputar
uma cadeira na Câmara Federal. Há um terceiro personagem, entre muitos outros,
que também almeja a Câmara. Trata-se do ex-prefeito de Ariquemes, o delegado
Thiago Flores, que abriu mão de um segundo mandato, mas que deixou seu nome
registrado na história da sua cidade. Para a Assembleia Legislativa, também, há
outros políticos que comandaram suas comunidades, Laerte Gomes, ex-prefeito de
Alvorada, é um dos atuais parlamentares, à busca de um novo mandato. Líder da
emancipação e três vezes prefeito de Cacaulândia, próximo a Ariquemes, onde
iniciou sua carreira política, Adelino Follador também faz parte deste grupo de
lideranças políticas que, com mandato no parlamento estadual, estão em busca de
mais quatro anos de mandato. Mais um: o
ex-prefeito de Pimenta Bueno, Jean Mendonça, que assumiu a vaga do deputado
cassado Saulo Moreira, de Ariquemes. Muitos outros nomes conhecidos da política
rondoniense, que nasceram como lideranças nos municípios, primeiro passo para
consolidar uma carreira nesta área, estarão também na disputa. Nas próximas
edições, voltaremos ao assunto com mais nomes.
DEZOITO ANOS
DEPOIS DO MASSACRE, NOSSOS DIAMANTES CONTINUAM SENDO LEVADOS SEM QUALQUER
PROBLEMA
Há mais de 18 anos atrás, no dia 7 de abril de 2004, ocorreu o maior
massacre da história de Rondônia e de toda a região norte. Nada menos do que 29
garimpeiros foram massacrados por índios, na Reserva Roosevelt, invadida
ilegalmente. Até hoje não houve punições para os que cometeram todos esses
crimes violentos. Ali, numa das maiores reservas indígenas do país, há uma
enorme mina de diamantes, entre os de melhor qualidade do mundo, eventualmente
equiparados aos produzidos pelas minas da África do Sul. Neste tempo todo, nada
mudou. Invasores e contrabandistas, em conluio com alguns caciques, levam
milhões de reais de nossas riquezas, não deixando um só centavo em impostos
para os cofres públicos, mas apenas fazendo fortunas de estrangeiros e com
“gorjetas” aos indígenas que estão no comando, com o que eles compram casarões,
como os há em Cacoal, por exemplo e vistosas camionetas. Dominada pela
ideologia que pretende manter os indígenas sob o tacão do Estado, em áreas onde
a lei é o que decidem as ONGs, nacionais e principalmente internacionais, a
região vê eventuais ações da Polícia Federal, apreendendo migalhas de diamantes
roubados por contrabandistas e aprende alguma quantidade de dinheiro, como
aconteceu nesta semana. Enquanto essas ações de enxugar gelo nada resolvem. É
uma conta em que todos nós perdemos. Menos as ONGs, é claro e os
contrabandistas.
TEMOS QUE
GUARDAR UM DINHEIRINHO: UM DIA VAMOS TER QUE INDENIZAR O NOVO SANTO BRASILEIRO
Vale repetir o aviso: preparemo-nos, nós, os brasileiros decentes,
separando um dinheiro, para que possamos, mais dia, menos dia, começar a pagar
indenização ao ex-presidente Lula, aquele mesmo que, condenado por três vezes,
está a caminho de ser santificado por seus amigos de ideologia, que compõem uma
pequena, mas atuante ala da Justiça aparelhada. A ideologia defendida
ultrapassa os limites de países e chega, por exemplo, à ONU, onde uma comissão
de direitos humanos, dominada há anos por comunistas esquerdistas, dá pareceres
sempre favoráveis aos seus companheiros. É a mesma Comissão que ataca governos
que não são socialistas e atos praticados por seus adversários de ideologia,
mas se cala, por exemplo, sobre casos tenebrosos como o Massacre de Roosevelt,
quando 29 garimpeiros foram assassinados pelos índios, sob silêncio sepulcral.
Muitas decisões surpreendentes a favor de Lula, ignorando todas as provas dos
crimes cometidos, tentam transformá-lo apenas numa vítima inocente da Lava Jato
e do juiz Sérgio Moro. Agora, a famigerada comissão da ONU “condenou” as ações
de Moro, como se o réu fosse um anjo injustiçado. Mais que isso, “exige”
reparação aos danos causados ao pobre coitado, inclusive condenando nosso país,
porque Lula foi impedido de concorrer nas últimas eleições presidenciais. É por
todo este pacote de ações da mesma turma, da mesma ideologia que não aceita
derrotas nas urnas e a democracia só existe quando ganha, que vai acabar nos obrigando
a indenizar o mais novo santo brasileiro, que eles criaram. Lamentável.
CONFÚCIO
DISCURSA PEDINDO OLHOS PARA O FUTURO, EDUCAÇÃO E APOIO A PROJETO DE RENDA
MÍNIMA DO PETISTA SUPLICY
Um longo discurso, recheado de teses e filosofias, que teve também
momentos de emoção: é este, na maior síntese, a base de uma análise feita pelo
senador rondoniense Confúcio Moura, de forma remota, nesta semana. O
ex-governador de Rondônia criticou a diversidade, sem qualquer tom de
profundidade, dos debates senatoriais, destacando que “as discussões são tantas e em ritmos
tão acelerados que, receio, fiquemos presos ao varejo, ao trivial, e que as
questões mais relevantes se percam”. Basicamente, Confúcio analisava que
os debates estão presos a temas menores, enquanto as questões que decidirão o
futuro do país, algo verdadeiramente de muito maior importância, é praticamente
ignorado. “Não precisamos nos reencontrar
eternamente com o passado. Parece que estamos olhando o tempo todo para o fim
do século 19 e todo o século 20, cheios de esperanças. Nada aconteceu de bom
para o nosso povo nesse tempo”, lamentou. O senador rondoniense também,
se referiu ao período eleitoral, sem elogios: “agora
começa a pancadaria, um bate no outro, um ataca daqui outro dali e não falam o
que é que vão fazer de bom no futuro. Isso é realmente desagradável”. No
entanto, para o político rondoniense, o Senado e seus membros, “temos
que botar as mãos na massa, focar na educação. Se a gente melhorar a educação
das crianças hoje, garantimos um Brasil melhor lá na frente. Vai diminuir a
violência, os assassinatos nas ruas, os roubos. As famílias terão paz nas suas
casas e nas ruas”. Opositor do governo Bolsonaro, Confúcio ignorou os
programas sociais de distribuição de renda atuais, pedindo que o projeto de
renda mínima, proposto por Eduardo Suplicy há longos anos, seja aprovado. “Está aí, basta ajustá-lo ao nosso tempo
e aprovar, porque realmente é um projeto que o Suplicy passou anos a elaborar”,
sugerindo que se ressuscite o modelo proposto pelo então senador petista. “Não
podemos jogá-lo fora. Isso é um estudo lindo, com consultorias especializadas,
com estudos profundos que o Eduardo fez”, defendeu.
PILOTO FUMANTE
DERRUBA AVIÃO 43 ANOS DEPOIS DA PROIBIÇÃO DO CIGARRO NOS VOOS COMERCIAIS
O cigarro mata todos os dias. Aceso dentro das cabine de um avião, então,
pode matar dezenas de pessoas de uma só vez. Depois de seis anos de
investigação, com vários hipóteses levantadas, inclusive de uma bomba acionada
por terrorista, foi descoberto que a causa da queda de um Boeing da Egypt
Airlines, em 19 de maio de 2016, ocorreu por um incêndio na cabine dos pilotos,
quando um deles acendeu um cigarro e as chamas explodiram uma máscara de
oxigênio, que estava vazando. No total, 66 pessoas morreram. Não houve
sobreviventes. O que mais surpreendeu na investigação é que, apesar de todas as
restrições, impostas há décadas, a companhia aérea autorizava seus pilotos a
fumarem na cabine de comando, contrariando todas as orientações para voos
comerciais, no mundo inteiro. A proibição existe desde julho de 1973, quando um
avião brasileiro da extinta Varig fazia o voo Rio de Janeiro/Paris. Um
passageiro acendeu o cigarro e jogou a bituca no banheiro da aeronave. O fogo
se espalhou e matou, sufocada, a maioria dos 123 passageiros. O avião caiu um
minuto antes da aterrissagem, no aeroporto de Orly. Houve apenas um
sobrevivente. A partir daí, o fumo, livre em praticamente todos os voos
nacionais e internacionais, passou a ser proibido nos aviões. Menos para a
empresa egípcia, que, 43 anos depois, num voo por coincidência também para
Paris, jogou 66 vidas no fogo.
RAUPP E MARINHA
DECIDEM NÃO PARTICIPAR DA ELEIÇÃO DESTE ANO: “O CORAÇÃO NÃO ESTÁ PEDINDO”!
“A princípio eu e Marinha não seremos candidatos no próximo pleito. O coração
não está pedindo!” A frase é de Valdir Raupp, sobre uma eventual participação
dele e de sua esposa, a ex-deputada Marinha Raupp, na corrida às urnas, neste
2022. Com a alma aliviada, depois que a mais alta corte da Justiça corrigiu uma
condenação absoluta injusta, imposta a ele pela parte da opinião pública que
condena antes de sequer ouvir a defesa de quem é acusado, o ex-senador
rondoniense começou a ser procurado por amigos, parceiros políticos e
eleitores, para que voltasse à disputa eleitoral. Apesar de levar tudo em
consideração, o ex-governador e senador por longos anos, representando Rondônia
e sua esposa Marinha Raupp, até hoje considerada uma grande deputada e,
provavelmente, durante seus mandatos, a parlamentar que mais conseguiu destinar
recursos federais para nosso Estado, ambos decidiram, ao menos até agora, abrir
mão da disputa. Na conversa com este Blog, o famoso político, que chegou a
presidir o então poderosíssimo MDB nacional, maior partido político do país,
afirmou que só se houvesse “um mover de Deus”, o casal poderia mudar a decisão.
Raupp, contudo, foi rápido e usou de bom humor: “acredito que Deus não se
envolve nessa questão de Política, por isso será muito difícil” mudar a opinião
já formada.
PERGUNTINHA
Na sua opinião,
quais os motivos para o registro de apenas 31 por cento do público infantil,
ter sido vacinado contra a Covid em Porto Velho, até agora, mesmo sendo alvo de
intensa campanha dos órgãos de saúde?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno