Quinta-feira, 6 de agosto de 2020 - 06h00
COVID:
CÉSAR DOA CENTENAS DE KITS DE MEDICAMENTOS AQUI, NA BOLÍVIA E DIZ QUE
TRATAMENTO PRECOCE SALVA VIDAS
Enquanto
muitos preferem bater boca, transformar a pandemia em questões ideológicas,
pouco se importando com a vida das pessoas; prefeituras, principalmente, não
conseguem atender as necessidades e distribuição de medicamentos para tantos contaminados, há os que pensam nos
outros; fazem sua parte para tentar amenizar a dor alheia. E ajudam não só brasileiros,
mas também nossos vizinhos bolivianos. O empresário César Cassol, de Rolim de
Moura, o homem que gera energia elétrica e produz o calcário que enriquece a
terra, está mostrando, na prática, como deve ser o espírito de solidariedade,
em momentos tão difíceis como os que vivemos. Ele concluiu que, ao invés de
ficar ouvindo discursos vazios e debates sem nexo entre os que acham isso ou
acham aquilo, enquanto milhares de pessoas morrem, que iria fazer o que
pudesse, dentro das suas possibilidades, para salvar o maior número de vidas
possível. Por isso, começou a distribuir, tanto em Rondônia como na região
fronteiriça, no lado boliviano, centenas e centenas de kits de medicamentos,
para serem tomados nos primeiros sintomas do coronavírus. No total, foram
entregues gratuitamente mais de 1.430 kits. Cidades como Castanheiras, Santa
Luzia, Parecis, Primavera de Rondônia, Costa Marques, Pimenta Bueno, Nova
Mamoré, Pimenta Bueno, Cacoal. Aliás, Cacoal recebeu perto de 15 mil reais em
remédios e equipamentos para a UTI do seu hospital. Também foram atendidas cidades como Chupinguaia,
além de União Bandeirantes, distrito da Capital. Para sua cidade, Rolim de Moura, César doou
nada menos do que 300 kits e outros 4 mil comprimidos de Ivermectina. Já para Porto
Velho, a doação foi de 500 kits. Todos eles com os medicamentos básicos para
combater o vírus em sua fase inicial (Hidroxicloroqjuina, Ivermectina,
Azitromicina, remédio contra a dor de cabeça e febre), todos entregues às
Prefeituras.
A
atuação do empresário, que também é um importante produtor rural na Bolívia,
com grandes plantações, se estendeu aos nossos vizinhos. Além de distribuir
kits completos, ele entregou, por exemplo, para a comunidade de San Joaquim, no
distrito de Beni, fronteira com o Brasil, nada menos do que 100 litros de
Ivermectina, medicamento que não existe naquela região. Até para o Exército
boliviano foram entregues kits. “Temos que ajudar nossos irmãos”, diz o
empresário. César Cassol explica que além de ajudar a todos a quem puder, ele
tem como objetivo também convencer os Prefeitos e o Governador Marcos Rocha, a
entregar medicamentos à toda população na fase inicial da doença. “O tratamento
precoce é a chance de cura em 99 por cento dos casos”, acredita. Enfim, César
está fazendo a sua parte. Muitos outros brasileiros estão ajudando. Mas falta
ainda muito, em termos de solidariedade, para vencermos essa terrível praga que
nos assola.
CONFÚCIO
“RASGA A FOTO” DE BOLSONARO
O
presidente Bolsonaro achou um adversário de peso em Rondônia, estado onde ele,
na disputa pelo comando do país, teve um dos mais altos índices de votação. Em
seu Blog pessoal, o senador e ex governador Confúcio Moura declarou guerra ao
presidente, em que diz ter votado. “Eu votei no
Bolsonaro. Não tem jeito de voltar atrás. Ir lá, na mesma seção eleitoral, e
desvotar. Como eu, tem milhares de brasileiros que votaram nele, no segundo
turno, por falta de opção. Ele tem a língua solta. Criador de crises a cada
semana. Quando abre a boca, tal qual Gregório de Matos – o “Boca do Inferno”,
solta labaredas no universo”, protestou, arrependido o dedicado senador
rondoniense. As críticas de Confúcio são relacionadas principalmente as ações
de Bolsonaro em relação à pandemia do coronavírus. O senador acha que não se
pode desviar o foco de duro combate à doença e, pelas atitudes do Presidente da
República, Confúcio, como se diz no popular, “rasgou a fotografia” do
Presidente. Pelo que tudo indica, Bolsonaro tem agora mais um opositor no
Congresso Nacional.
ECONOMIA
DA ALE COMBATE CORONA E AJUDA PREFEITURAS
Há
grande movimentação na Assembleia Legislativa, na guerra aos coronavírus, mas
também há preocupações acentuadas, principalmente com a situação de Cacoal e
com o fato de que a doença diminui na Capital, mas está chegando com força ao
interior. O presidente Laerte Gomes comentou, essa semana, que o Parlamento tem
feito grandes esforços para ajudar no combate à pandemia e em investimentos dos
municípios. Além dos 10 milhões de reais que está pagando por 60 leitos no
Hospital do Amor (12 de UTI), apenas para pessoas com o vírus, o presidente da
Assembleia destacou ainda a devolução de mais 20 milhões de reais ao Estado,
para que o governo os distribua às Prefeituras, para investimentos em todas as
áreas. Laerte ainda lembrou outros 7 milhões de reais distribuídos para apoiar
o próprio Hospital do Amor, assim como o Hospital Santa Marcelina, ambos na
Capital, além do Daniel Camboni, de Cacoal, tudo no pacote da batalha para
ajudar no combate à pandemia e aos rondonienses atingidos por ela. Todo esse
volume de dinheiro economizado pela ALE, sob o comando de Laerte, está
revertendo em benefícios para a população de todo o Estado.
SITUAÇÃO
NA REGIÃO DE CACOAL “ESTÁ COLAPSADA”
O
presidente da Assembleia, contudo, demonstra grande preocupação com a situação
da evolução da Covid 19 no interior. “Entendo que a situação de Porto Velho
estabilizou. Temos leitos de UTI sobrando. Mas, infelizmente, na macrorregião
de Cacoal, o sistema está colapsado. A pandemia está descendo muito forte para
o interior e não se pode esconder que a situação é muito preocupante. A região
de Cacoal, numa regiao que conta com quase 900 mil habitantes, não tem sequer
30 leitos de UTI, enquanto a macrorregião da Capital está com mais que 100 leitos de UTI. Esse está sendo, nesse
momento, o grande problema: a falta de leitos de UTI no interior de Rondônia,
assim como a falta de profissionais”. Para Laerte, o problema é sério, porque
“a coisa está apertando no interior e falta infraestrutura, tanto física como
de médicos enfermeiros e outros profissionais da saúde, para atender nossa
população. O presidente do Parlamento repete que “a situação é extremamente”
preocupante e pede que as pessoas têm que se cuidar, porque a deficiência no
sistema de saúde no interior é um sério problema”. Para Laerte Gomes, a situação na Capital
está melhorando, mas a continuar o risco em cidades do interior, pacientes
terão que ser encaminhados para Porto Velho, “o que não é o correto”, diz ele,
mas, talvez, a continuar assim, não haja outra alternativa.
DOENÇA
ATACA FORTE: 20 ÓBITOS NUM SÓ DIA
Mais 20 mortes em apenas um dia. A grande maioria no interior, onde a
doença aumentou significativamente nas últimas semanas, enquanto estagnou em
Porto Velho, onde houve cinco do total de óbitos entre a terça e a
quarta-feira. Do total de novos casos, 782 num dia, apenas 239, ou cerca de 30
por cento, enquanto todos os demais 70 por cento vieram de diferentes cidades
do interior. Ariquemes (141); Machadinho do Oeste (60) e Vilhena (56) foram as
cidades com maior número de casos. Ariquemes, Guajará Mirim e Vilhena, cada uma
das cidades com três óbitos, também marcaram o dia de notícias ruins. Agora já
temos 42.021 rondonienses com a doença e 918 óbitos. As
boas notícias são de que 34.900 casos de pessoas recuperadas e nada menos do
que 131 mil testes realizados. Temos ainda, contudo, 400 internados nos
hospitais do Estado.
LÉO: MAIS
UMA INCÓGNITA NA ELEIÇÃO DA CAPITAL
Além de
prefeito Hildon Chaves, a outra grande incógnita sobre a eleição municipal em
Porto Velho, é, sem dúvida, o jovem deputado federal Léo Moraes. Líder em
várias pesquisas, daquelas não oficiais, realizadas na cidade, Léo Moraes não
demonstrou, até agora, nenhuma paixão pela ideia de deixar o Congresso
Nacional, onde chegou votação excepcional e trocar por uma disputa para
comandar a Prefeitura do seu principal colégio eleitoral. Partidários,
simpatizantes e eleitores do parlamentar, hoje um nome poderoso no Podemos, em
nível nacional, consideram que, caso ele concorra à Prefeitura, seria
praticamente imbatível. Como cada vez mais fica distante uma eventual busca de
segundo mandato por Hildon Chaves, Léo teria a enfrentar muitos nomes, três
deles poderosos, mas, sem dúvida, sem a força política do atual prefeito. Os
possíveis adversários, hoje, com melhores potenciais, seriam o advogado e
professor Vinicius Miguel, o homem dos 100 mil votos em Porto Velho; o ex
deputado federal Lindomar Garçon, sempre bom de voto e a jovem vereadora
Cristiane Lopes. Teremos mais de uma dúzia
de candidatos, mas, afora Hildon, são esses os que têm mais chances, embora a
política sempre seja uma caixa bem fechada, recheada de surpresas.
A
ESTRADA DO BELMONT VAI ACABAR NO GUINESS?
Será
que dessa vez vai? Vai ou não vai? Se for, tanto o governador Marcos Rocha
quanto o diretor do DER, Elias Rezende, vão entrar para a história, por terem
sido eles os comandantes da ressurreição da Estrada do Belmont, que está em
estado de calamidade pública há pelo menos 30 anos. Localizada às margens do
Rio Madeira, a Belmont sedia várias grandes empresas da Capital, distribuidoras
de combustível, que pagam, anualmente, algo em torno de 1 bilhão de reais em
tributos, apenas para o Estado. Deve ser a estrada que mais vezes foi fechada,
tanta pela população quanto pelos caminhoneiros, nos últimos anos. Vai para o
Guiness, desse jeito, por essa triste notoriedade. Contudo, agora, finalmente,
o Governo, via DER, avisa que até o final do ano todo o trecho problemático
será asfaltado. Claro que durante o período das obras, surjam problemas, que
afetam o dia a dia dos moradores daquela região. Mas valerá a pena o
sacrifício, caso a Belmont seja, finalmente, asfaltada. Será que dessa vez vai
mesmo?
ANOS
DEPOIS, DNIT ENTREGA TREVO DE ARIQUEMES
Pelo
menos uma obra importante no Estado já foi entregue, embora haja muitas outras
ainda ou em lenta execução ou deixadas de lado. A conclusão do novo trevo de
acesso a Ariquemes, na BR 364, obra que se arrastou por anos, foi concluída
agora pelo Dnit. A ordem expressa teria sido dada pelo ministro da
Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, segundo pronunciamento do deputado
federal Coronel Chrisóstomo. Ele elogiou a obra e a atuação do Ministério
comandado por Tarcísio, que em pouco tempo concluiu uma obra que parecia não
ter fim, até recentemente. Chrisóstomo aplaudiu o fato de que, segundo ele, “em apenas
um mês, o DNIT concluiu as construções e entregou o novo trecho aos motoristas
que trafegam pelo local. O próximo passo é concluir a iluminação da travessia,
que deve ser feito nas próximas semanas”. A verdade é que o atual governo
federal tem concluído muitas obras, país afora, entre as milhares que estavam
paradas ou abandonadas. O trevo de Ariquemes era uma delas. Faltam ainda
pequenos detalhes, mas o novo sistema de acesso a Ariquemes já está sendo
utilizado pelos motoristas.
PERGUNTINHA
Você
sabia que já somos quase 148 milhões de eleitores, nos 5.586 municípios
brasileiros e que, deste total dos aptos a votar nas eleições de novembro. quase
53 por cento são mulheres?
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