Quinta-feira, 3 de outubro de 2019 - 08h11
CPI DA ENERGISA. RELATOR DIZ QUE RONDÔNIA QUER UMA EMPRESA QUE OFEREÇA
BONS SERVIÇOS E PREÇOS JUSTOS AO CONSUMIDOR
Começa a CPI da Energisa. O que ela poderá representar, durante sua
realização e na conclusão a que chegará? Respostas a essas perguntas se saberá
ao final do trabalho a ser realizado por um grupo de deputados estaduais, que
ficarão no fio da navalha entre tratar a questão com seriedade e profundidade,
sem correr o risco de se preocupar em agradar apenas ao consumidor/eleitor. Não
será fácil a tarefa do presidente da CPI, Alex Redano, autor do pedido para
criá-la; dos demais membros e muito mais do deputado Jair Montes, escolhido
como relator. Montes, aliás, tem demonstrado preocupação e seriedade, antes
mesmo de começar seu trabalho. Primeiro, avisa que não compactua com campanhas
tipo “Fora Energisa!”, porque acha importante que tenhamos uma empresa essencialmente
nacional cuidando do setor e, ao mesmo tempo, tem pesquisado a situação de
companhias de distribuição de energia em outros estados. Tudo para que o
trabalho seja realizado com segurança, respeito, transparência e espírito de
Justiça “Queremos uma empresa séria, que ofereça serviço de qualidade com preço
justo. Se fizer apenas isso, certamente todos ficarão satisfeitos”, comentou o
parlamentar. Jair desembarca de Brasília nessa quinta, perto do meio dia e
alguma horas depois já estará organizando a pauta de convocações da CPI. É
certo que convocará dirigentes da Aneel e da própria Energisa, para explicar do
porquê do salto no preço nas contas de luz do rondoniense, em alguns casos com
percentuais absurdamente exagerados, segundo denúncias que tem chegado aos
deputados.
Na Capital Federal, Jair Montes se reuniu, nessa terça, por mais de três horas, com diretores da estatal de energia de Brasília, que também está sendo privatizada. Ele fez dezenas de perguntas e, segundo afirmou, aprendeu muito, sobre o tema. Quer, ainda, ouvir dirigentes de empresas da região norte e ouvir a população, para tentar encontrar um denominador comum, que permita que a distribuição de energia elétrica seja bem feita e a um preço justo. Já está decidido, por exemplo, o convite ao ex funcionário da Energisa, Sidney Sandrini Queiroz, que há seis anos atrás publicou uma série de denúncias contra a atuação da empresa na Paraíba. Várias questões estarão na pauta da CPI, segundo Jair Montes. Mas certamente, a principal delas, relaciona-se com o que os parlamentares e consumidores consideram como aumento abusivo no preço cobrado pela energia. Há casos em que o valor das contas duplicar praticamente, sem que houvesse motivo para isso. O corte de energia feito fora dos padrões determinados pela legislação, como por exemplo à noite e aos fins de semana, estará também na alça de mira da Comissão. Participam dela, além de Redano e Montes, os deputados Cirone Deiró, Ismael Crispim, Edson Martins e dois suplentes: Adelino Follador e Adailton Fúria. A CPI tem 90 dias para apresentar suas conclusões e votar o relatório final. Espera-se que o faço com competência e de olhos voltados ao interesse público, antes de tudo.
A BOMBA VAI EXPLODIR NO PSL
Na sexta-feira pode estourar a bomba. A fissão nuclear está prestes a
ocorrer. A física ensina que o processo
de fissão nuclear é a quebra do núcleo de um átomo instável
em dois núcleos menores, pelo bombardeamento de partículas como nêutrons. Claro
que a explicação é apenas uma alegoria, para contar que a bomba que está
prestes a estourar é na política. Caso os detalhes em andamento não mudem, o
PSL deve perder um dos seus mais importantes membros em Rondônia. Ou por acordo
ou por rompimento definitivo. O caso envolve, é claro, o homem dos 212 mil votos
para o Senado, o empresário de Vilhena, Jaime Bagattoli. Ex parceiro de
primeira hora do governador Marcos Rocha, os dois estão rompidos e Jaime está
com os dias contados no partido. Em breve, se terá mais detalhes sobre os novos
rumos de Bagattoli, que deve mudar de partido e se tornar um importante
opositor ao governo rondoniense. As coisas estão fervendo, no PSL.
MOSQUINI E O “NOVO”
MDB
É uma espécie de
declaração de amor, mas, ao mesmo tempo, uma demonstração de que o autor está
pronto para assumir os destinos da sigla, caso seja convocado. O texto é do
deputado Lucio Mosquini, líder da bancada federal de Rondônia no Congresso e
que sonha em assumir o comando regional do MDB rondoniense.” “O velho novo MDB
de Rondônia! A militância política não envelhece, ela passa por
transformações. Mas esse é o novo ? Sim, o novo não é apenas um candidato de 25
anos, com aparelho ortodôntico, corpo malhado e gel no cabelo. O novo é se
adaptar às tecnologias, conversar com eleitor digital, ser transparente, ouvir
as “redes” e ainda fazer downloads da vida todos os dias. O novo é ser
realmente novo até mesmo no pensamento. Sou novo suficiente para aprender
ouvindo os velhos que derrubaram a ditadura, que lutaram pela democracia e me
garantiram o direito de escolher meu Presidente. Mas, o novo tem que ousar, tem
que arriscar se, tem que arrojar-se. Peço licença aos velhos guerreiros para
seguir em frente, para arregimentar, para ordenar… para crescer. A hora de um
MDB novo que não se esqueça dos velhos, que respeite a história e que possa
encontrar o equilíbrio para continuar fazendo desse partido o melhor partido do
Brasil. A hora é agora. Dê licença!”. O texto foi publicado nas redes sociais.
Mosquini representa o grupo que tem líderes como o senador Confúcio Moura, que
sonha com novos rumos para o partido, no Estado.
CAPITAL PERDEU A
ZPE, MAS GANHARÁ OUTRA
Para quem não
conhece os detalhes da história, decisão anunciada nesta quarta pelo presidente
Jair Bolsonaro deixou muita gente preocupada aqui no Estado. Ele assinou
decreto extinguindo a Zona de Processamento de Exportação de Porto Velho, ZPE,
que fora criada em 15 de julho de 2015, portanto há mais de quatro anos. A
verdade é que a ZPE, importante para a economia da Capital e do Estado, jamais
saiu do papel. O motivo principal é que a área que deveria abrigá-la
simplesmente foi invadida. Tornou-se impossível de instalar a ZPE onde estava
programada. O decreto que deu fim a ela foi exatamente por isso. Agora,
contudo, o Estado volta a lutar pela implantação da ZPE, que pode significar a
implantação de transformar Porto Velho, num grande centro logístico para a
região norte. O secretário Luiz Fernando, da Sefin, diz que agora há uma nova
área, pertencente ao Estado, de 110 hectares, sem perigo de uma eventual
invasão, onde a ZPE, quando criada novamente, poderá logo ser instalada. É um
projeto de enormes possibilidades. No Ceará, por exemplo, a ZPE já
representante mais de 50 por cento do PIB do Estado. As negociações com o
governo federal para que novo decreto criando uma nova Zona de Exportação seja
assinado por Bolsonaro já estão em andamento.
POBRE BRASIL, RICOS
POLÍTICOS!
O primeiro número era imenso: mais de
1 trilhão e 300 bilhões de reais economizados em 10 anos. Foi com essa meta
desafiadora que o Brasil começou a se mobilizar pela Reforma da Previdência.
Quando o projeto bate no Congresso, as coisas começaram a mudar. Deputados
deram os primeiros passos, mexendo aqui e ali. Dai a economia baixou para 1
trilhão na década. Depois, para 900 bilhões. No Senado, mais mudanças, mais
mexidas, mais “destaques”, mais politicagem, muito menos Brasil. Agora, a
economia em dez anos já poderá ser de pelo menos 500 bilhões do que se sonhava
inicialmente. E pode cair ainda mais. No final das contas, o valor pode chegar
a menos da metade de 1 trilhão e 300 bilhões. A salvação do país pode ser
apenas mais um puxadinho inconsequente, que resolverá apenas de forma
paliativa. E que daqui a alguns anos terá que ser feito de novo. É assim
nosso país. É assim que nossa classe política ajuda a sua desconstrução. Pobre
Brasil. Ricos políticos!
NOSSAS RIQUEZAS SÃO NOSSAS!
A audiência pública que será
realizada nessa sexta, em Porto Velho, com a presença do ministro das Minas e
Energia, será uma entre várias outras programadas no país para tratar do
tema Mineração. A partir delas, o governo buscará uma legislação que permita a
exploração de nossas riquezas, num contexto em que não se destrua o meio
ambiente. Claro que não será tarefa fácil, mas a decisão do governo Bolsonaro
de pôr um fim ao controle da Amazônia por ONGs e empresas internacionais, além
de entidades que tomaram conta de vastas regiões, todos sabemos com que reais
intenções, terá adversários duríssimos. Tanto no exterior como nos seus sócios
brasileiros e, mais ainda, nas instituições aparelhadas, que vivem em função de
suas ideologias e não dos reais interesses do nosso país. Por isso, só com a
união de empresas, trabalhadores, garimpeiros que trabalham sozinhos ou em
grupos, cooperativas e associações, se poderá conquistar alguma coisa. Além
disso, lembra o deputado Coronel Chrisóstomo, que organizou o evento desta
sexta, que ocorrerá no auditório do Ifro, na Calama, perto do Shoppping, a
partir das 8 horas da manhã. E é o mesmo que defende, entre tantas outras
autoridades, o empresário Chico Holanda, presidente do Instituto de Ação
Empresarial, que apoia todo o evento. A hora é do aval de todos os que querem
que nossas riquezas sejam nossas e não apenas fiquem enriquecendo
contrabandistas e estrangeiros que fingem se preocupar com nossa Amazônia.
Todos presentes, portanto!
CERCADOS PELA VIOLÊNCIA
A violência está em todos os lugares,
cada vez mais presente, cada vez mais inacreditável. Os números apavoram, as
cenas chocam, a crueldade é cada vez mais chocante, as mortes se sucedem. No
Rio de Janeiro, por exemplo, só na última década houve 400 chacinas, matando
mais de 1.300 pessoas. As maiores vítimas são jovens, negros, pobres. Muitos
dos assassinos também o são. Nas escolas, alunos agridem e matam
professores. Pais matam filhos. Filhos matam pais. Irmãos guerreiam até por
pequenas heranças. Motoristas psicopatas destroem vidas no trânsito, matando
pessoas apenas porque elas estão atrapalhando seu caminho e podem fazê-los
perder alguns segundos. Nas cadeias, os presos é que decidem as sentenças. Como
o fizeram essa semana, quase matando com violenta surra o pai que matou sua
filha. Nos presídios, há lei. A lei do mais forte, do crime, do bandido, mas as
há. Fora das celas é que a impunidade campeia. É terra de ninguém. Pobres de
nós, que somos pessoas de bem.
PERGUNTINHAS
Será verdade que a ausência de grandes artistas na Parada Gay do Rio de
Janeiro, nesse ano, teve a ver com a falta de patrocínio com dinheiro público,
via Lei Roaunet? E que nomes como Daniela Mercury, Anita, Ivete Sangallo,
Cláudia Leite, Preta Gil e tantos não aparecem (só nesse ano) porque todos
tinham compromissos anteriores agendados?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno