Quinta-feira, 16 de julho de 2020 - 10h06
EXEMPLO
DO FIM DA REPÚBLICA SINDICALISTA: CUT RECEBIA 62 MILHÕES POR ANO E AGORA, SÓ
422 MIL REAIS
Durante
pelo menos duas décadas, com ênfase nos últimos 15 anos, o Brasil viveu sob o
tacão de uma espécie de República Sindicalista. Mais de um sindicato para cada
categoria, centrais sindicatos irrigadas com milhões de reais do bolso dos
trabalhadores, pagamento de imposto sindical obrigatório, transformaram
entidades classistas, principalmente as de trabalhadores (mas também algumas
patronais), em verdadeiras máquinas de fazer dinheiro. Não se pode generalizar,
mas muitas delas utilizavam os recursos abundantes para funções que
extrapolavam, em muito, o interesse dos seus filiados. O poder financeiro das
centrais sindicais, por exemplo, influenciava
muito, inclusive, na eleição de vários sindicalistas, com gastanças imensas
para chegarem às Câmaras Municipais, Prefeituras, Assembleias
Legislativas, Congresso Nacional e,
obviamente, a Presidência da República. Agora, a história mudou radicalmente. O
fim da República Sindicalista nunca esteve tão próximo. Vejamos alguns números:
em 2017, por exemplo, a poderosa Central Única dos Trabalhadores, a CUT, braço
sindicalista mais importante do PT, recebeu nada menos do que 62 milhões e 300
mil reais. No ano seguinte, depois que caiu o imposto sindical obrigatório, os
cofres da CUT emagreceram para 3 milhões e 500 mil reais. Já em 2019, o mesmo
valor foi de apenas 442 mil reais. Ou seja, em apenas três anos, ou apenas 0,7
por cento do que recebeu em 2017.
Outra
Central, a Força Sindical, do até agora poderosa Paulinho da Força, que, aliás,
está sendo investigado na Operação Lava Jato, também entrou no mesmo ritmo. Dos
51 milhões e 300 mil recebidos em 2017, a arrecadação caiu para praticamente
dez vezes menos (5 milhões e 300 mil) em 2018 e, no ano passado, a queda chegou
a apenas 948 mil. A terceira mais forte entidade classista do país, a União
Geral dos Trabalhadores, igualmente naufragou, com a nova legislação, que
cortou o imposto obrigatório. A UGT recebeu, em 2017, nada menos do que 46
milhões de reais. No ano seguinte, caiu para 5 milhões e 300 mil e já em 2019,
a soma não passou de 1 milhão de reais. Quarenta e seis vezes menos. Mas não
foi entre as entidades de trabalhadores que os cofres antes recheados, agora
minguaram. A poderosa Federação das Indústrias de São Paulo, a Fiesp, que reúne
a nata do empresariado, em 2018 faturou quase 17 milhões de reais, No ano
passado, a entidade mal chegou aos 3 milhões e 500 mil reais. A partir de
agora, todas essas instituições terão que se renovar, para não acabarem
fechando as portas.
NA
CAPITAL, RECORDE DE MORTES EM JUNHO
Os números de mortos em Porto Velho são assustadores. Comparados com os últimos anos, só em termos de vidas perdidas no mês de junho, superamos em 38 apenas de vítimas da Covid 19. Só para se ter ideia, em junho do ano passado o total de óbitos na Capital chegou a 272, com pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, vitimadas das mais diversas causas. Pois no mesmo mês deste 2020 da pandemia, os números saltaram. Foram 602 as mortes, 310 delas apenas de vítimas do corona. O percentual de crescimento, em junho, foi de 45 por cento a mais. Outros 292 falecimentos tiveram causas diferentes que não a Covid. Em apenas um semestre, por causa da doença, os números saltaram. Basta comparar com os três anos. De janeiro a junho de 2018, o total de mortes chegou a 1.644 óbitos registrados na cidade. Em 2019, 1.641, ou seja, três mortes a menos que no ano anteriores. Agora, em 2020, o semestre, por causa do corona, cresceu 13,5 por cento.
O
VAI E VEM DE LUIZÃO EM ROLIM
Mais uma confusão generalizada, causada pela legislação eleitoral. O prefeito de Rolim de Moura, Luizão do Trento, foi defenestrado, voltou ao cargo, foi cassado de novo e, agora, volta a comandar a cidade, na reta final do seu mandato. É o efeito sanfona, com tantas decisões contraditórias. Uma coisa absurda, uma gastança desnecessária, uma discussão que vai e volta e que deixa a comunidade maluca, com tantas mudanças. Primeiro, depois de mais de três anos no cargo, Luizão foi considerado inocente por eventual crime eleitoral. Pouco tempo depois, em novo recurso, foi cassado pelo TRE rondoniense. Em seu lugar, assumiu o Presidente da Câmara, para completar o mandato. Em seguida, também com o apoio do Tribunal Regional, ficou decidido que haveria uma eleição indireta, onde os vereadores escolheriam o nome para o mandato tampão. O TSE decidiu completamente ao contrário. Mandou o prefeito Luizão voltar ao cargo, num vai e volta inacreditável. Espera-se, agora, que a ONU não intervenha e mande Luizão para casa de novo. Coisa absurda, a que somos submetidos, por legisladores malucos, que criam essas leis sem pé nem cabeça.
HILDON
SÓ DECIDIRÁ NA 25ª HORA
Sem
necessidade de deixar o cargo para concorrer à Prefeitura, Hildon Chaves
provavelmente vai deixar para a 25ª hora, ou seja, no último prazo possível,
para anunciar seu disputará ou não um segundo mandato. Ele tem deixado no ar
mensagens nos dois sentidos. No caso de ir à reeleição, destaca-se, por
exemplo, o grande pacote de obras que está sendo feito nos bairros e também no
centro da cidade, com o apoio da grande maioria dos componentes da bancada
federal, mas principalmente do senador Marcos Rogério, do DEM, seu aliado de
primeira hora. Há meses atrás, algumas
pesquisas eram desfavoráveis ao atual prefeito, que enfrentava, ao mesmo tempo,
uma série de dificuldades. Hoje, o
quadro mudou. Se conseguir ainda resolver a questão do transporte público
(agora empacado, de novo, por decisão judicial!), Hildon resolverá um problema
de décadas. Tem uma relação infindável de serviços a mostrar e, ao final dos
seus quatro anos, terá sim mudado muitas áreas importantes da Capital, embora
não todas, claro, porque para isso são necessários pelo menos mais cinco
mandatos seguidos. De vários prefeitos...
DECISÕES
DIFERENTES DUAS VEZES AO DIA
Em
termos de obras, poucas vezes tantos bairros viram tanta coisa sendo feita ao
mesmo tempo. E isso num momento complexo, de uma pandemia que há gerações o
mundo não via e que atingiu em cheio a Capital. Ou seja, no caminho para a
reeleição, Hildon teve grandes desafios, mas também amealhou fortes trunfos. No
sentido contrário, de não ir à reeleição, igualmente há indícios fortes.
Primeiro, uma resistência familiar fortíssima. E isso pode ser fundamental na
Hora H da decisão. Depois, o fato de, ao não se decidir, ter aceitado que partidos
parceiros e lideranças aliadas começassem a lançar candidaturas próprias. Afora
isso, o Prefeito tem tomado algumas medidas que, ao menos historicamente, não
são comuns a quem vai se candidatar, como tirar ambulantes de praças e outras
ações mais duras, cumprindo rigorosamente a lei, mas cooptando, certamente, a
antipatia desse público. Neste sentido, teve coragem de fazer o que outros não
fizeram, mas, certamente, há um preço eleitoral a ser pago por isso. Enfim, o tempo está passando. A última vez em
que falou sobre o assunto, Hildon Chaves disse que pensava em ser candidato de
manhã e pensava em não ser à tarde. Agora, só resta esperar pela decisão dele.
MÁXIMO ESTÁVEL, MAS VÍDEO ASSUSTOU...
As cenas, embora sempre parecidas e filmadas do mesmo ângulo, assustam, muito mais para quem não conhece como funciona uma UTI e o que ela significa para a vida das pessoas que nela estão internadas. Um vídeo divulgado nesta quarta, de alguns poucos segundos, mostra o dr. Fernando Máximo, secretário de saúde do Estado, guerreando pela vida, afetado que foi pela Covid 19, a doença que está desesperando a todos. Máximo está com dificuldades de respirar desde que começou a sentir os primeiros sintomas mais fortes da doença e precisou ser internado, no final de semana, até por prevenção, porque desde segunda-feira seu estado é considerado estável. Ele não foi entubado, como o são os pacientes mais graves, afetados pelo corona vírus, mas respira com a ajuda de aparelhos. Embora o tratamento não seja tão complexo quando a entubação, quem viu o vídeo nas redes sociais ou nos sites que o divulgaram, se assustou, certamente.
PARCEIROS PEDEM ORAÇÕES E TORCEM PELA MELHORA
Fernando Máximo entrou na batalha contra a pandemia bem antes do
que ela começou a fazer vítimas no Brasil
todo e especialmente em Rondônia. Esteve sempre na linha de frente e seu
trabalho conquistou o respeito dos seus colegas médicos e da equipe da saúde
pública, que ele comanda. Começou a sentir os sintomas da doença e já na
sexta-feira estava com dificuldades de respirar. Acabou internado na UTI do
Hospital 9 de Julho. Familiares, amigos e companheiros da Sesau divulgaram nota
na manhã desta quarta-feira. O texto diz que “o quadro de saúde do Dr. Fernando Máximo tem
melhorado gradativamente e, com certeza, a oração de todos tem colaborado
decisivamente para que isso ocorra, além do esforço de toda a equipe de saúde
que vem trabalhando dia e noite na sua recuperação.
Continua internado na UTI, mas estável e consciente.
Com fé em Deus, em breve poderá voltar a ajudar a salvar vidas, ofício que
realiza há tantos anos. Pedimos que todos continuem em oração”. Lutador
incansável, Máximo certamente vencerá mais essa batalha dura da sua vida.
QUARTA: MENOS CASOS, MENOS MORTES
Depois de uma terça-feira cheia de más notícias, incluindo-se aí
mais 16 mortes, a quarta-feira chegou com números menos agressivos de casos e
mortes causadas pelo coronavírus no Estado. Foram apenas 389 novas
contaminações (já são 27.917 casos) e quatro óbitos, bem menos do que os número
de três dias atrás. No total, atualizando-se os dados divulgados pela saúde
pública nesta quarta, já são 667 óbitos registrados desde o início da doença. O
pico foi em junho, onde apenas na Capital, mais de 310 pessoas morreram. O
total de doentes internados é de 432, das quais 173 ou 40 por cento, estão em
leitos de UTI. Há também notícias menos ruins. Por exemplo: o Estado já superou
os 100 mil testes realizados e, até a noite da quarta, 17.262 pacientes estão
curados, o que representa quase 62 por cento do total de infectados. O número
de mortos (667), representa 2,3 por cento do total de casos registrados em
Rondônia.
ROCHA
GOVERNA DE CASA, MESMO EM QUARENTENA
Pena que autoridades sérias deem atenção à Fake News e percam tempo respondendo
a bobagens como as que “informavam” que, com o governador Marcos Rocha em
quarentena, o secretário chefe da Casa Civil teria assumindo o comando do
Estado. Besteirol puro!. Marcos Rocha não se afastou do cargo. Está cumprindo a
quarentena em casa, como manda o protocolo que orienta as prevenções contra a
doença, porque a esposa dele, a primeira dama Luana Rocha, foi testada positiva
para o corona. Ela não tem sintomas
graves e está bem, assim como o próprio Governador, que, seguindo as
orientações da saúde pública e se auto isolou, para não correr o risco de, caso
também tenha sido contaminado, possa passar a doença adiante. Rocha continua
firme no comando, trabalhando em Home Office, como tantas autoridades do país afora,
incluindo-se aí o presidente Jair Bolsonaro, ele sim, atingido pela Covid 19.
Caso não pudesse se manter no Poder, por qualquer motivo ou tivesse que se
afastar do cargo por mais de 15 dias, o sucessor do Governador seria o vice, Zé
Jodan. Ou seja, dar bola para conversa fiada de redes sociais ou de fontes que
não têm qualquer credibilidade, é, antes de tudo, uma total e absoluta perda de
tempo.
PERGUNTINHA
Você acha que o
ministro Gilmar Mendes deveria se desculpar por ter afirmado que o Exército
estaria apoiando um genocídio, no caso das mortes pela Covid 19 no Brasil ou
acha que ele falou a verdade e que a reação contra ele, de parte das Forças
Armadas, foram exageradas?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno