Segunda-feira, 12 de novembro de 2018 - 20h25
O
Sebrae terá novo superintendente a partir de meados de janeiro do ano que vem.
O escolhido provavelmente será eleito pela unanimidade dos 13 votos a que tem
direito, na eleição que acontece na última semana deste mês de novembro. O nome dele é muito conhecido dos
rondonienses, porque ele hoje e até o dia 1º de janeiro próximo, é o seu
Governador. Trata-se de Daniel Pereira, eleito vice-governador de Confúcio e
que está |à frente do Estado desde abril passado, quando o então comandante
decidiu renunciar, para disputar uma vaga ao Senado, conquistando a cadeira que
almejava, aliás. Daniel deve concorrer sozinho ao posto, já que o atual
superintendente, Camata Júnior, que completa um mandato recheado de avanços nos
seus três anos, teria aberto mão de tentar a reeleição, quando soube que Daniel
Pereira seria seu concorrente. Camatinha, como é chamado, já tinha a maioria
dos votos para a busca de mais um segundo mandato. Daniel, aliás, já estava
sendo cotado há bastante tempo. O que ocorreu é, pelo meio do caminho, havia
dúvidas de que se, na condição de Governador, ele poderia disputar o comando do
maior órgão do país, em Rondônia, de apoio às pequenas empresas. Até que
surgisse uma resposta oficial, o nome dele foi retirado, momentaneamente, dos
possíveis candidatos. Agora que chegou a resposta, positiva em relação à
permissão legal para que ele concorra ao posto, já que a posse será somente em
janeiro, quando ele já não estará mais no Governo e será um cidadão comum,
mudou a situação e os conselheiros, com direito a voto (são apenas 13) devem
escolher o nome do futuro superintendente por unanimidade, segundo uma fonte
muito bem informada do Sebrae.
Daniel
Pereira é mesmo uma figura diferenciada no mundo da política rondoniense. Foi
um deputado estadual com ação destacada; depois um líder do PSB sempre na linha
de frente; foi um vice governador atuante, ao ponto de Confúcio Moura chamá-lo
de “o vice dos sonhos de qualquer governador!” e um comandante do Estado
transparente e leal. Nesta segunda, numa coletiva à imprensa com a presença
também do governador eleito Marcos Rocha, Daniel novamente deu show de respeito
ao povo de Rondônia, escancarando a situação do Estado publicamente e falando
sobre todos os temas, inclusive um deles muito difícil para ele, a situação da
Operação Pau Oco, que envolve amigos seus na Sedam. Foi sempre justo e correto.
No encontro com Marcos Rocha e a imprensa, fez questão de nominar cada um dos
governadores do Estado, de Jorge Teixeira a Confúcio, destacando em cada um
algo importante que realizou. Nesses tempos de falta de respeito, de
solidariedade e amizade, Daniel Pereira é uma espécie de ilha, mostrando como
um político pode ser correto e decente. Vai ter sucesso no Sebrae, certamente.
E tem ainda grande futuro na política.
PARCERIA
POSITIVA
Na
coletiva, na segunda pela manhã, no Palácio Rio Madeira/CPA, o atual governador
e o eleito, ao lado do seu vice, José Jodan, formaram a mesa principal, num
evento que foi bastante prestigiado pela imprensa. Daniel Pereira fez um resumo
dos principais problemas do Estado que o próximo governante vai receber e
enumerou os “incêndios” que teve que apagar, durante seu curto mandato. Vários
deles peso pesados, como a dívida do Beron; a questão dos precatórios; a dívida
da Caerd e os problemas que vão começar a surgir no Iperon. O governador eleito
disse que tem certeza de que sua equipe de técnicos encontrará solução para
todos os graves problemas que terá em sua administração. Marco Rocha e Daniel
Pereira também responderam perguntas dos jornalistas. A coluna perguntou sobre
os nomes dos futuros secretários, mas Rocha disse que está analisando nomes e
qualificações e que ainda não tem seu time montado. Ficou clara a aproximação
dos dois políticos, um mais experiente, outro recém chegado ao meio. A dupla
está afinada na transição. Tomara que continue assim depois dela!
LEITOR
ASSÍDUO
“O
governador eleito não pode errar”. A frase, publicada nessa coluna no domingo,
foi destacada pelo governador eleito Marcos Rocha, ao falar sobre suas ações no
comando do Estado. No encontro da imprensa, no Palácio do Governo, ele
agradeceu publicamente ao jornalista Sérgio Pires pelo comentário, destacando
que a frase retrata uma realidade. Para o Coronel Rocha, todas as suas ações
têm que ser muito bem pensadas, analisadas profundamente e tomadas no sentido
de fazer sempre o melhor para o Estado, pela esperança de melhoria que ele
representa aos rondonienses. Outro destaque do eleito na coletiva, foi de que
sua equipe de transição é composta de muitos voluntários e que não há pagamento
pelo trabalho. Deixou claro novamente que os membros da transição não serão
secretários ou pelo menos não há qualquer compromisso em relação a isso. Ele
não fala oficialmente, mas é claro que alguns dos nomes estarão sim, no seu
futuro governo. Um que não estará, porque não quer, é o jovem e competente
advogado Richard Campanari. Ele permanecerá como uma espécie de conselheiro,
apoiando o novo Governo, mas mantendo-se no seu escritório de advocacia. Se
quisesse, poderia até escolher algum posto. Não quer!
NOMES
COTADOS PARA AS FINANÇAS
Nos
bastidores, se soube que o governador Marcos Rocha anda de olho em pelo menos
dois nomes para uma das principais secretarias, a de Finanças do Estado. Para
que não haja assanhamentos e nem Fake News, é bom que se diga que os dois
personagens não foram sequer sondados, mas sobre eles o novo governante já tem
muitas informações. São servidores de carreira da área das finanças, muito
respeitados em suas funções e que ocupam postos importantes na administração
atual, apenas por seus valores pessoais, pois não são indicados políticos. O atual
secretário, Franco Ono, perguntado sobre o assunto, disse que não sabe
absolutamente nada sobre seu eventual sucessor. Ono fez dupla com um dos
melhores secretários de finanças de Rondônia de todos os tempos, Wagner Garcia
de Freitas, que deixou a Sefin para ser vice na chapa de Maurão de Carvalho, na
disputa pelo Governo. Agora, o Coronel Rocha levanta informações sobre técnicos
de qualidade, que possam comandar a Sefin do seu Governo. Já tem alguns nomes
em observação, mas até agora não deu qualquer sinal de quem será o escolhido.
Se um dos dois ou se outros, que estariam também sendo analisados.
CADÊ
O CARA DOS 110 MIL VOTOS?
Ele
foi um dos poucos que ganhou de Marcos Rocha, do PSL. Em Porto Velho, fez 23
mil votos a mais que o Governador eleito. Mas está fora do noticiário há várias
semanas, certamente por enquanto e por decisão própria. Vinicius Miguel, o
jovem candidato ao Governo, que sem dinheiro e sem estrutura, num partido
nanico, fez 110 mil votos e, se houvesse mais alguns dias de campanha, há quem
diga que ele iria bem mais longe, pode começar a se preparar para 2020. Os 70 mil votos que recebeu na capital
rondoniense, o credenciam para pensar em disputar a Prefeitura da cidade,
provavelmente contra, entre outros, Hildon Chaves, que irá à reeleição e Léo
Moraes, o mais forte candidato por enquanto, por sua também altíssima votação
em Porto Velho, de onde saiu eleito deputado federal. Vinicius é advogado e
professor da Unir e chegou no mundo político desacreditado, como se fosse um menino
(ele parece ser bem mais jovem do que é) que estaria brincando de querer ser
Governador. Avaliação totalmente ilógica e absurda. Ele deu um show nos
debates, mostrou posições firmes, preparo e conhecimento. Olho nele! Esse
professor maduro, com jeito de jovem, está pronto para o futuro!
COBRANÇA
DA TRANSPOSIÇÃO
Mais
uma reunião com Jair Bolsonaro. O governador eleito de Rondônia embarcou ontem,
no início da tarde, para Brasília. Foi encontrar-se novamente com o Presidente
eleito. Marcos Rocha não especificou a pauta, mas há assuntos importantes que
ele começa a tratar com o futuro Chefe da Nação e que são de grande interesse
do nosso Estado. A questão da dívida do Beron é uma delas. A transposição dos
servidores é outra. Aliás, sobre isso, o atual governador, Daniel Pereira,
tomou ontem uma medida judicial importante. Ingressou com ação pedindo que a
União devolva aos cofres de Rondônia, todos os pagamentos feitos pelo Estado
aos servidores já transpostos e que ainda não estão na folha da União, sejam
por que razões e os outros, que já deviam ter sido transpostos há longo tempo e
que ainda não o foram, causando despesas que já não deveriam mais ser do
Estado. O assunto foi tratado nesta segunda, quando encontraram-se o Governador
e o eleito, no Palácio Rio Madeira/CPA e repetido por Daniel Pereira durante
coletiva com a imprensa. Outras medidas judiciais de Rondônia contra a União
não estão descartadas. Se não dá no diálogo, tem que dar pelos meios da
Justiça. Daniel fez, Marcos Rocha concordou.
“A
PRAÇA QUE VIROU "CURRUTELA"
A
coluna pede licença ao jornalista e historiador Anysio Gorayeb e transcreve
texto que ele publicou nas redes sociais. Assinamos embaixo: “Um verdadeiro
desrespeito com a praça mais antiga da cidade, e pior ainda, é o desrespeito ao
homenageado, o Dr. Jonathas Pedrosa, Governador do Estado do Amazonas, que
sancionou a Lei numero 757, que criou o município de Porto Velho, em 1914. Essa
praça no centro da cidade, na Avenida Sete de Setembro com a Rua Prudente de
Moraes, há muitos anos deixou de ser uma praça para se tornar um camelódromo que
mais parece uma corruptela (local de aglomeração de garimpeiros nas margens dos
rios, feito de cabanas de lonas, amontoados de qualquer forma). Vamos todos
juntos lutar pela volta da Praça Jonathas Pedrosa. Vamos cobrar das
autoridades. Onde está o poder público municipal e o Ministério Público? Até
quando vão permitir que acampem numa praça no centro da cidade e usem para
tudo, até para suas necessidades? Será que não podem acomodar esses
comerciantes em outro local? Uma vergonha. em Porto Velho pode TUDO...”.
PERGUNTINHA
O
que você achou da entrevista do juiz Sérgio Moro à Rede Globo, principalmente
quando ele relatou que tem sofrido
muitas ameaças, nos últimos dias?
BLOG: https://www.facebook.
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