Terça-feira, 28 de janeiro de 2020 - 06h00
ENXUGANDO GELO: DE
NOVO, DRAGAS SÃO APREENDIDAS NO MADEIRA. EM POUCOS DIAS, TODAS ELAS ESTARÃO DE
VOLTA
É enxugar gelo, mas notícias oficiais
do Governo do Estado registram, novamente, a apreensão de dragas que estavam
retirando ouro do rio Madeira, numa área considerada de proteção ambiental, bem
próximo ao centro da Capital. Com a atual legislação, só os contrabandistas
agem impunemente no Madeirão, levando nosso ouro (que ainda é abundante), para
ser negociado na Bolívia. Nessa enésima operação, envolvendo a Sedam, a Polícia
Militar Ambiental e apoio do Exército, uma dúzia de dragas apreendidas o foram
junto com mais de um quilo de mercúrio, isso sim um grande crime, porque
destrói a vida no rio. Apenas menos de meio quilo de ouro foi apreendido,
porque, é claro, quando ocorre uma operação deste porte, muitos garimpeiros já
sabem que ela acontecerá com antecedência e, obviamente, escafedem-se. As
dragas serão devolvidas aos seus proprietários, mas sem seus motores. A coluna
aposta: em poucos dias, não serão apenas 12 dragas retirando ouro no rio, mas
pelo menos o dobro disso. É uma situação que não tem fim, enquanto essa questão
for gerida por leis burras, que impedem a garimpagem legal, controlada pelo
Estado e pela União. Hoje, do jeito que está, só os contrabandistas, que levam
tudo o que é nosso, sem nos deixar um só tostão, ficam cada vez mais ricos. Há
vezes em que a ignorância é tão grande que não há remédio que a cure. É o
caso...
Quem acha que é exagero criticar a falta
de controle estatal sobre os garimpos, com a retenção de parte dos minérios
como impostos, para benefício de toda a coletividade, precisa estudar mais o
assunto. Nossas riquezas são levadas não só por brasileiros, mas também
controladas por muitos estrangeiros. Quando um voo que chega a São Gabriel da
Cachoeira, no Amazonas, região que tem a maior mina de nióbio do mundo
(avaliada em 1 trilhão de reais), tem entre seus passageiros 70 por centro de
estrangeiros, alguma coisa não está errada? Nas redes sociais, a gente encontra
reportagens sobre o assunto, vídeos e comentários, denunciando que, enquanto
nossas autoridades não querem coordenar a garimpagem, fiscalizá-la e proibir o
contrabando, centenas de pessoas vindas do exterior, muitas delas se dizendo
“turistas” ou apenas membros de ONGs, levam embora tudo o que é nosso. Essa
doença ambientalista, baseada na burrice e em aparelhamento de muitas
instituições, que deveriam proteger os interesses da Pátria, mas são
mancomunadas com estrangeiros, parece não ter cura. Enquanto isso, eles vão
levando tudo o que é nosso. Só nos deixam a destruição da natureza e título de
maiores otários do mundo. Até quando?
UM MILIONÁRIO BANCA
O ALIANÇA
Um dos maiores líderes do novo
partido do presidente Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, o advogado milionário
Luis Felipe Belmont, tem uma ligação estreita com Rondônia. Esteve em Porto
Velho, na última sexta, quando foi lançada oficialmente a campanha de adesões à
nova sigla, representando o comando nacional. Ele foi o patrono da maior ação
judicial em benefício de servidores públicos de toda a história do país.
Belmont representou as entidades de trabalhadores, à época em que o Brasil
ainda era uma república sindicalista, em ações de isonomia dos servidores
federais da Educação de Rondônia, Roraima e Amapá. Belmont faturou, segundo
cálculos não oficiais, algo em torno de 100 milhões de reais, apenas nas ações
que ganhou na Justiça, relacionadas aos funcionários da Educação de Rondônia.
Casado com a deputada Paula Belmont, eleita pelo partido Cidadania. O próprio
Luis Felipe é suplente do senador Izalci Lucas, do PSDB do DF, já foi o que
pode se chamar de tucano de alta plumagem. Agora, é o principal financiador do
Aliança. Já gastou, com cálculos ainda não totalmente fechados, mais de 6
milhões de reais de sua poderosa fortuna, para ajudar a criar o novo partido.
MDB MUDA DE COMANDO
EM POUCO TEMPO
Pacificado, com todas as suas
correntes aparentemente falando a mesma linguagem, o MDB esquenta os tamborins
para o carnaval da política deste ano. Até há pouco havia uma clara divisão no
partido, mas ela foi amenizada com muita conversa, troca de amabilidades
públicas e em conversas internas. Até que houvesse um acordo para a troca de
comando da sigla, o que deverá acontecer em breve. A atual direção, comandada
pelo ex prefeito de Porto Velho e ex deputado Tomás Correia, interinamente no
cargo desde que Valdir Raupp o deixou, para se dedicar a questões nacionais,
está prestes a abrir mão do mandato que seria ainda muito longo. Com isso, abre
espaço para nova eleição, em data ainda a ser confirmada. O nome mais provável
para ficar a frente do diretório estadual do partido, embora ninguém confirme
oficialmente (nem mesmo o próprio!) é o deputado federal Lúcio Mosquini, que é
o líder da bancada federal rondoniense no Congresso. Outro nome importante hoje
no partido, o ex governador e hoje senador Confúcio Moura, atualmente é
vice-presidente nacional do MDB. E apoia o nome de Lúcio. Nos próximos dias
saberemos mais detalhes sobre a mudança, que está prestes a acontecer...
CASO TRUMP: A
ESSÊNCIA DA MENTIRA
É impressionante a parcialidade com
que grande parte da imprensa brasileira é facciosa também em relação à uma
possível cassação do presidente dos Estados Unidos. Aliás, o mesmo acontece com
parcela importante da mídia norte americana, dominada pelos Democratas, que não
aceita o Republicano Trump no comando do mais importante país do mundo. Para
quem assiste o noticiário internacional da Globo, por exemplo, não há dúvida
alguma de que o impeachment do Presidente é praticamente certo. Absurdo.
Primeiro, que a Câmara dos Deputados, dominada pelo Democratas, faz barulho,
mas nada decide nessa questão. Quem diz sim ou não à cassação são os 100
senadores. Aliás, 51 deles são Republicanos. São 47 os Democratas. Se fosse
apenas essa a diferença, até que poderia haver algum risco. Contudo, Trump só
será cassado se 67 senadores o condenarem. Ou seja, os 47 Democratas teriam que
convencer mais 20 Republicanos a derrubar o Presidente que eles elegeram e que,
em todas as pesquisas de opinião, é apontado como com chances enormes de ser
reeleito. Em detrimento da verdade da informação, a grande mídia, cada vez mais
opinativa e ideológica, mente descaradamente. Deviam é tomar vergonha na cara!
A PREFEITURA FAZ,
MAS O DNIT NÃO!
O prefeito de Itapuã do Oeste, Moisés
Cavalheiro, luta, como todos os pequenos municípios brasileiros, com baixa
arrecadação, para melhorar as condições de vida da sua cidade. Está realizando
muitas obras com recursos próprios, tanto em termos de asfaltamento de ruas
(mais de 6 quilômetros serão asfaltadas, mesmo nesse período de inverno), e
também reconstruindo o hospital da cidade, com uma mini maternidade e uma série
de melhorias num investimento que chega a perto de 1 milhão e 800 mil reais, de
emendas encaminhadas por Lindomar Garçon, quando ainda era deputado federal.
Moisés, com grande dedicação, tem feito sua parte. Quem não faz a sua é o Dnit.
Há cinco anos, as obras das marginais na BR 364, que atravessa o município, não
são concluídas. Agora, aliás, o serviço está paralisado. De novo. Causa enormes
prejuízos ao comércio ao longo da BR e à população. Moisés Cavalheiro tem
apelado ao Dnit para que o serviço tenha andamento e, enfim, seja concluído.
Quando a gente pensa que no Japão, uma rodovia destruída por um terremoto foi
reconstruída em menos de uma semana, ao nos depararmos com um caso como esse,
em que uma obra pequena está há cinco anos inconclusa, aqui perto da gente, não
dá vontade de chorar?
FIM DO SONHO: NOSSA
BR NÃO SERÁ DUPLICADA
Que ninguém se engane: a BR 364 não
será duplicada tão cedo. E talvez não o seja nunca. Há várias razões, mas uma
delas é vital. Seria, necessário pelo menos 8 bilhões de reais para que o
trecho de Vilhena à divisa do Acre fosse todo reconstruído e duplicado. Nem a
propalada privatização está perto de ser concretizada. De 19 empresas que se
habilitaram a participar dos leilões dos 800 quilômetros da rodovia, dentro de
Rondônia, assumindo cada uma 100 quilômetros, nenhuma topou o desafio. A BR 364
não é economicamente viável para investimentos privados, até porque a exigência
do edital é que primeiro fossem realizadas as obras necessárias para
manutenção e duplicação dos trechos, para só depois poder cobrar pedágio. As
más notícias não param por aí. Enquanto fizer parte do Plano Nacional de
Privatizações, a BR 364 não pode mais receber investimentos público. São essas
coisas de leis contraditórias e tanta burocracia que enlouquecem os
brasileiros. Ou seja, o que será da nossa 364?
RETA FINAL PARA A
PONTE FICAR PRONTA
Nem tudo são notícias ruins. Há uma
chance real de que, dentro de poucos meses, as obras da ponte sobre o rio
Madeira, na Ponta do Abunã, sejam finalmente concluídas. A informação não é
oficial, até porque o Dnit não fala sobre esse assunto e nem sobre muitos
outros, de interesse de Rondônia, mas há ruídos vindos de membros da bancada
federal, em Brasília, de que a ponte será finalmente concluída. Não existe
ainda uma agenda definitiva e nem muitos detalhes, mas é muito provável que
tudo possa estar pronto ainda antes do final do primeiro trimestre deste 2020.
As obras de acesso dos dois lados da ponte estão sendo realizadas e há recursos
para a conclusão dos trabalhos. O que estaria prejudicando agora é o tempo de
fortes chuvas em todas as regiões de Rondônia e, é claro, no Abunã também. As
obras da ponte foram programadas para terminar no primeiro semestre do ano
passado. Mudanças no projeto original passaram a inauguração para o final de
2019. Agora, já há uma terceira previsão: final de março ou meados de abril. Só
nos resta torcer...
A ESCULHAMBAÇÃO
CONTINUA
Foi só um sonho de verão. A
diminuição do número absurdo de ambulantes e vendedores de todas as bugigangas
possíveis. Além de comida, bebida e até venda de peixes, além pequenos parques
de diversões, no Espaço Alternativo, foi só em um ou dois dias, na semana
passada. Já no sábado, a bagunça estava toda de volta. Uma zona. Tem de tudo e
mais um pouco. Tem até concentração de evangélicos, berrando músicas. Tem
também ciclistas andando a mil no meio dos que caminham. Três viaturas andavam
por lá: uma da Polícia Militar, outra da Polícia de Trânsito e uma terceira da
Polícia Ambiental. Não faltou segurança, mas a bagunça e o mercado persa em que
transformaram o Espaço Alternativo, está além da força de ações policiais. A
sugestão é que, se não há autoridade que possa acabar com essa esculhambação,
que se interdite aquele local, até que alguém coloque nela algum respeito à
maioria dos frequentadores.
PERGUNTINHA
Você sabia que existem pelo menos 47
mil imóveis rurais para serem regularizados em Rondônia e que o Incra tem, para
atender toda essa enorme demanda, menos de 280 funcionários?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno