Quarta-feira, 5 de dezembro de 2018 - 06h02
As conversas são à boca pequena, em
salas fechadas, entre pequenos grupos. São empresários, políticos,
empreendedores, alguns líderes de setores importantes da sociedade; outros
apenas cidadãos que querem ver seu Estado cada vez melhor. Mas a verdade é que
um dos assuntos preferidos, seja no boteco, seja nas salas de administração das
empresas; seja nas redações de jornais e emissoras de TVs ou sites; seja na Assembleia
Legislativa ou nas salas do Palácio Rio Madeira/CPA, relaciona-se com a
ausência do Coronel Marcos Rocha de Rondônia e na demora no anúncio da sua
equipe, aquela que vai gerir nossos destinos a partir de 1º de janeiro. O fato
de não termos sequer um só nome do novo governo já escolhido; o fato do
Governador eleito guardar apenas para si as informações sobre qual time deveria
colocar em campo; o fato de ele ter se ausentado, tirando férias, num momento
crucial da transição, tudo isso, junto, está sim preocupando muitos
rondonienses. Um importante empresário e outro influente político, comentavam
nessa semana, sobre o temor que a estratégia adotada por Rocha pode causar,
pela incerteza. Um deles, nome dos mais respeitados na vida pública rondoniense,
diz que o fato de não se saber quem comporá a futura equipe, causa uma
insegurança generalizada. O outro disse que o Coronel deveria ter anunciado
pelo menos cinco nomes da sua equipe e já deveria tê-lo feito há tempo. “O
primeiro nome, para dar segurança ao mercado e aos empresários, tinha que ser o
futuro secretário da Fazenda. O mesmo pode-se dizer em relação à Educação. Ora,
o ano letivo começa, na verdade, no primeiro dia de janeiro. Então, o titular
da pasta já deveria estar trabalhando duro, para organizar tudo e para que as
aulas comecem tranquilamente na data marcada”. O outro, líder político,
acrescentou: “pelo menos mais três nomes precisariam já ter sido anunciados. O
secretário do Planejamento (como começar um governo sem planejá-lo com grande
antecedência?); o secretário de segurança pública, para começar a organizar o
setor desde muito antes do governo iniciar e, ainda, o Chefe da Casa Civil, que
seria o nome para a articulação política”.
Enfim, o silêncio de Marcos Rocha sobre
a formação do seu time; a ausência dele a poucos dias da posse; a falta de
diálogo com seus futuros governados e com a classe política e empresarial,
estão preocupando muita gente. O que se espera é que a estratégia do novo
Governador seja a correta e que tudo o que ele está pensando, dê certo. Mas que
há no ar um clima de dúvidas, preocupações e angústia, isso existe sim! Se o
futuro Governador aceitasse um conselho, receberia dois: volte correndo para
Rondônia e comece a anunciar seu secretariado imediatamente. (Sérgio Pires)
UMA BADERNA LEGALIZADA
Num dia, tem eleição em Rolim de Moura.
No outro dia, não tem mais. Poucos dias depois, tem de novo. Na outra semana,
não tem mais. É a baderna dentro da lei eleitoral, em que se transformou a
sucessão de sai e volta do prefeito da cidade e de seu vice. Depois que foi
marcada nova eleição para o próximo dia 9, em que os candidatos estão em
campanha; em que muito dinheiro já foi gasto; em que todos perderam seu tempo –
candidatos e eleitores – preparando-se para a votação, o ministro do TSE, Jorge
Mussi, em decisão monocrática e liminar, determinou que o prefeito da cidade,
Luiz Ademir Schock, o Luizão do Trento e seu vice, Fabrício Mello de Almeida,
sejam “descassados” e que retomem seus mandatos. Uma vergonha! Os dois já foram
cassados e todo o sistema da sucessão desencadeado. Mas lei é lei e agora tudo
volta ao que era, até que outro ministro, em outra sentença, tenha uma decisão
completamente diferente. É isso que dá ter uma legislação abusiva e absurda,
que autoriza gastos desnecessários e faz as comunidades de idiota. Está na hora
de termos eleições de cinco em cinco anos e do fim da Justiça Eleitoral, que
seria mobilizada apenas em anos de eleição. Chega dessa esculhambação na vida
do brasileiro!
VALDEREDO PAIVA FAZ MUITA FALTA
A violência voltou com tudo nos bairros de Porto Velho. Tal como ocorreu nos
anos 70, no auge do garimpo e depois, nos anos 90, as gangues voltaram ao
noticiário e o número de cadáveres jogados á rua, principalmente na zona leste,
é cada dia maior. Faz falta uma legislação decente, que permita à polícia
combater o crime, coisa que ela não pode mais fazer com a rapidez e os
resultados de antes e faz muita falta um delegado como Valderedo Paiva, que
acabou com as gangues na Capital. Agora, a violência voltou com tudo, mas a má notícia
é que a polícia tem que enfrentar não só os criminosos, mas, pior de tudo, tem
que rebolar para agir dentro de um pacote de leis espúrias, vergonhosas,
sacanas, feitas sob medida para dar guarida ao crime. A tal ponto que um
bandido é preso e por vezes tem que ser solto antes mesmo de chegar na
delegacia, claro que, aí, se exagerando um pouco. É uma vergonhosa situação em
que os direitos de quem é criminoso são muito maiores do que suas vítimas e
maiores ainda do que os interesses de toda a sociedade. Não há como resolver
essa terrível situação, em Rondônia e no Brasil, enquanto os poderes e
instituições estiverem aparelhadas por esquerdistas e enquanto as atuais leis
vigirem. Não há Valderedo Paiva que resolva, já que, para as leis brasileiras,
quando mais bandido é, mais o sujeito tem proteção. Uma vergonha, que tem
atingido em cheio a sociedade brasileira, enquanto muitos dos psicopatas que
estão no poder continuam criando leis de proteção ao crime.
O DESESPERO DAS ONGS
Há um desespero geral das ONG
internacionais e seus apaniguados no Brasil, com a decisão do presidente Jair
Bolsonaro de não aceitar a realização da Conferência do Clima, marcada para o
ano que vem, aqui em nosso país. Os que vivem do catastrofismo de que o Planeta
está prestes a explodir; que defendem a teoria de que o aquecimento global é
culpa unicamente do homem; que faturam bilhões e bilhões de dólares com essas
ideias e ameaçam que, caso não siga à risca o que eles, profetas da tragédia
planetária anunciam, a Humanidade vai perecer, fazem campanhas mundiais para
que apenas suas ideias sejam as aceitas. Não há outro caminho. Para eles, suas
teorias, suas ideologias, seus bolsos e sua intenção de dominar o Mundo pelo
medo. Quando um cientista, como o brasileiro Ricardo Augusto Felício,
contesta o aquecimento e diz que, na verdade, a Terra está esfriando, é tratado
com desprezo e ironia. Jair Bolsonaro sabe com quem está lidando. Os
catastrofistas querem determinar os rumos mundiais, defendendo a ecologia
xiita, porque, com ela, continuam enchendo seus bolsos e dominando corações e
mentes, Planeta afora. Por aqui, ao menos nos próximos quatro anos, eles terão
que inventar outras histórias, se quiserem continuar dominando as questões
ambientais.
CASSOL E A FARRA DAS
MULTAS
Aliás, sobre o
assunto, o senador rondoniense Ivo Cassol fez, nesta terça, duríssimas críticas
à atuação do Ibama, falando a mesma linguagem do presidente eleito Jair
Bolsonaro, com quem, aliás, se reuniu na semana passada. Ele discursou,
protestando contra o que chamou de verdadeiro festival de multas ambientais,
“inviabilizando a atividade produtiva em vários Estados brasileiros”, inclusive
em Rondônia”! O senador e ex governador, que fala sempre com entusiasmo e faz
críticas contundentes, chegou a afirmar que existe uma “farra de multas”. Por
isso, fez questão de destacar, “estou plenamente de acordo com o Presidente
eleito Jair Bolsonaro, quando ele fala sobre os exageros do Ibama”. Cassol
acrescentou que “se houve desmatamento ilegal, e preciso punir. Mas temos que
punir também os maus fiscais e seus exageros”, concluiu. Cassol quer que haja
equilíbrio e bom senso nas questões ambientais e que os superpoderes do Ibama
sejam contidos no novo governo que começa em janeiro.
TARIFA SOCIAL QUEBRA EMPRESA
Lamentável o que está acontecendo com a
SIM, a empresa responsável pelo transporte coletivo em Porto Velho. Trabalhando
no vermelho há meses, com prejuízos que rondam os 2 milhões de reais a cada 30
dias, a empresa recorreu à Justiça e quer encerrar a prestação desse serviço.
Teoricamente, o transporte coletivo é um setor que deveria dar lucro. Mas numa
cidade como Porto Velho, onde as ruas no geral estão em péssimas condições e
onde os ônibus quebram com facilidade; onde a Prefeitura não consegue cumprir
sua parte nos contratos; onde o custo da tarifa não cobre as despesas; onde 38
por cento (isso mesmo: 38 em cada 100 passageiros), andam de graça nos
coletivos, o setor não tem futuro. O sistema se tornou inviável, por uma
sucessão interminável de obstáculos e erros e, caso nada seja feito
urgentemente, os usuários correm o risco de ficarem sem o serviço. Hoje, afora a
tarifa defasada, que não consegue cobrir as despesas e o custo da empresa e do
absurdo percentual de pessoas beneficiadas pela tal “tarifa social”, que a
empresa banca, sozinha, ainda há a concorrência de táxis e de transporte
alternativo, como o Uber e o outros sistemas utilizados via aplicativos. Ou
seja, tratado desse jeito, a tendência é o transporte púbico na Capital, por
ônibus, acabe desaparecendo. O aviso está dado!
GASOLINA COM PREÇO MENOR
Vale a pena andar um pouco mais,
pesquisar, olhar aqui e ali, antes de se decidir. Ainda, é claro, há vários
postos de combustível em Porto Velho cobrando preços abusivos pela gasolina,
principalmente. Esses, se o consumidor usar seu poder de boicote, vão para onde
merecem: para o cemitério das empresas que não têm competência para se manter
no mercado, por absoluto desrespeito aos seus clientes. Mas há também muita
gente com visão, comercializando o combustível com preços que não sejam
absurdos. Procurando bem, já se encontra a gasolina comum e a aditivada até por
4 reais e 15 centavos. Por enquanto, nesses postos menos caros – porque não dá
para dizer que são mais baratos - os valores só valem para compra em dinheiro
ou para cartão de débito. A queda nos preços começa a aparecer em um pouco mais
de postos. Portanto, quem paga 4,60 ou 4,70 ou até 4,90 por um litro, está
jogando seu dinheiro no lixo e ajudando a manter no mercado gente que vive da
ganância. Procurar preços justos é a solução!
PERGUNTINHA
Você por acaso tem ideia dos motivos em
que o Detran do Acre cobra apenas 42 reais pela taxa de licenciamento de um
veículo, enquanto o mesmo documento, no Detran de Rondônia, custa quatro vezes
mais, ou seja, 162 reais?
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