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Sergio Pires

É apenas um enredo de filme mafioso, numa terra que está sendo dominada pelo crime organizado


É apenas um enredo de filme mafioso, numa terra que está sendo dominada pelo crime organizado - Gente de Opinião

Imaginemos um daqueles filmes da Máfia, onde não se pode contar tudo, não se pode dar nomes e só se pode falar no assunto como se ele fosse hipotético, uma espécie de enredo para romance policial. A história de passa num determinado país sul-americano, que cada vez mais, é dominado pelo crime organizado. Neste enredo, haveria alguns advogados, entre os que se destacam em vencer processos na área criminal, defendendo seus clientes com talento e competência e, muitas vezes, os livrando de penas pesadas. Eles poderiam estar correndo perigo. Quanto mais competente fosse o profissional, mais risco correria. Neste país hipotético, inventado, é claro, quando menos espera, determinado profissional da área do Direito pode receber uma visita desconhecida. Gente bem vestida, bem articulada, com jeito de saber o que quer, bate à porta do escritório. Não dá nomes, mas informa que o causídico tem sido observado pelo trabalho que tem realizado e, mais que isso, está sendo contratado para trabalhar para um novo grupo. Terá que ficar de eterno plantão, para ser chamado a qualquer hora. Receberá, para isso, uma grande soma em dinheiro, mensalmente, fora o valor da causa que cobrará de cada um dos seus clientes. Teria apenas alguns senões. Não poderá dizer não. Não poderá nunca mais sair do grupo. Os porta-vozes, nessa história que, deveria ficar apenas no mundo da ficção, se apresentariam como se fossem membros daquela que é, hoje, a maior organização criminosa da América Latina.  

A verdade verdadeira, tirando essa história que, tomara, repita-se, seja apenas ficção, é que as organizações criminosas já estão dominando muitas áreas importantes (e isso não é ficção) no nosso Brasil. Já estão na política, nos serviços púbicos, nos presídios mais que tudo e agora preparam membros destes grupos para participarem de concursos públicos em áreas como as do Ministério Público e do Judiciário, enquanto são beneficiados por leis especialmente feitas para protegê-los. Um dia, quando quisermos acordar, poderá ser tarde demais. Se já não o é!

 

HOMENAGENS QUE MERECEM APLAUSOS DE TODOS: PALITOT DESTACA PERSONALIDADES QUE FAZEM NOSSA HISTÓRIA

Um povo sem memória, perde sua essência. Quem esquece a história, pode se perder no tempo e ignorar suas raízes. Por isso, mais que tudo, se deve valorizar o trabalho do vereador/historiador/professor de Porto Velho, Aleks Palitot, por sua constante preocupação em homenagear e lembrar de personalidades que fazem a história dessa terra de Rondon. Um grande número de títulos de Cidadania, já foram entregues a quem ajuda a fazer nossa História. Na semana passada, outra iniciativa de Palitot merece registro. Numa solenidade que lotou o Teatro Banzeiros, com a presença de mais de 200 convidados. Na ocasião, foram homenageados personagens como o músico Bainha, um dos fundadores da Banda do Vai Quem Quer e dona Maria Auxiliadora, que, aos 90 anos é a mais idosa ferroviária, ligada à Estrada de Ferro Madeira Mamoré ainda viva. No pacote de lembranças efusivas, foram lembrados historiadores, arqueólogos da Unir, músicos e várias personalidades. Foi também anunciado oficialmente a criação do Dia da Música Regional Beradeira, o 8 de Dezembro, data de nascimento do inesquecível Silvio Santos, o Zé Catraca, para lembrar este importante figura da nossa música, do nosso folclore e da nossa cultura. Outros nomes da música que receberam destaque especial foram Binho, Bado, Ernesto Melo e outros rondonienses que se destacam nessa área. Os homenageados por Palitot, merecem, todos, os aplausos de toda a Rondônia!  


MARCELO CRUZ REGISTRA O SUCESSO DA EXPOVEL E AFIRMA QUE SEMPRE SONHOU COM A VOLTA DA GRANDE FEIRA DO AGRONEGÓCIO NA CAPITAL

 

Seria uma grande injustiça não dar crédito ao deputado Marcelo Cruz, presidente da Assembleia Legislativa, como um dos personagens importantes na batalha pela volta da Expovel. Há longo tempo, o parlamentar tem se dedicado a esse tema. Há alguns meses, aliás, a mídia rondoniense divulgou um apelo seu, feito ao governador Marcos Rocha, para que Porto Velho também tivesse sua feira agropecuária, porque potencialmente, garantia, a Capital mereceria um evento tão grande quanto a Rondônia Rural Show, de Ji-Paraná. A Assembleia Legislativa, aliás, sob o comando de Cruz, teve participação importante no evento, com vários parlamentares liberando emendas para proporcionar shows gratuitos, durante todos os dias da feira. Para o presidente da Assembleia, “o retorno da Expovel merece comemoração, por incentivar nossa cultura, trazer entretenimento à população e, acima de tudo, fomentar a economia de Porto Velho. Marcelo Cruz, porto-velhense da gema, destaca que sempre sonhou com a volta da Expovel em sua cidade. “Nossa Capital também é agro!”, sublinhou, lembrando que, como nosso interior tem grandes feiras mostrando a sua grandeza, a maior cidade do Estado também merece um evento deste tamanho, para sintetizar toda a sua potencialidade e destacar o setor produtivo, vital para nosso desenvolvimento. Marcelo Cruz destacou ainda que o enorme sucesso da Expovel, antevê uma feita muito maior e melhor no ano que vem.


NOTA PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO PANAMAZÔNIA EXIGE EXPLORAÇÃO DE POTÁSSIO EM AUTAZES, PARA BENEFICIAR TODO O PAÍS

 

A aberração imposta pelas ONGs internacionais, com aval do MPF e do Judiciário, impedindo a exploração de potássio em Autazes, no Amazonas (com uma mina que poderia abastecer todas as necessidades do país, na produção de fertilizantes) mereceu Nota Pública de apoio à utilização do minério, de parte da Associação PanAmazônia, presidida pelo empresário rondoniense Adélio Barofaldi, que quer a riqueza, que é nossa, possa ser explorada, beneficiando a todos. “A argumentação de que exploração do potássio comprometeria a proteção da floresta é simplista e desconsidera os avanços tecnológicos e as modernas práticas de extração de mínimo impacto ambiental em lavras subterrâneas, como é o caso em tela. É possível conciliar o crescimento econômico com a conservação do meio ambiente. Na verdade, é a falta de desenvolvimento econômico o maior risco à conservação ambiental!”, diz trecho da nota. Destaca ainda que “instamos as autoridades competentes a reavaliar o posicionamento que tem impedido, por mais de uma década, o início da exploração do potássio, e a considerar os vastos benefícios que a exploração responsável dessa jazida pode trazer tanto para as populações locais quanto para a sociedade brasileira”. Assinam também o documento Enzo Peruffo dos Santos, diretor para assuntos de Mineração e Belisário Arce, diretor executivo da entidade presidida por Barofaldi.

 

CREMERO COMEMORA 60 ANOS LEMBRANDO EX-PRESIDENTES E A LUTA PELA MEDICINA E PELA SAÚDE DE QUALIDADE À POPULAÇÃO

É uma rica história de 60 anos. A comemoração se resumiu numa noite de emoções e lembranças, com a presença destacada do rondoniense, o dr. Hiran Gallo, que já presidiu a entidade regional e que hoje comanda perto de meio milhão de médicos do país, presidindo o Conselho Federal de Medicina. Criado em abril de 1963, o Conselho Regional de Medicina, o Cremero, tem uma longa série de lutas em defesa dos médicos, da Medicina e, muito mais, da população carente de uma saúde de qualidade. “Celebramos esta data desde a sua criação até a atualidade, homenageando todos que contribuíram e contribuem para oferecer uma medicina de excelência e cada dia mais honesta para os nossos pacientes. Temos uma história muito bonita para contar!”, sintetizou a presidente, a dra. Ellen Santiago.  Foram homenageados todos os ex-presidentes, desde o primeiro, o inesquecível médico Hamilton Gondin, que comandou a entidade nos seus primeiros dez anos, até o antecessor da dra. Ellen, seu colega Robinson Yaluzan. Várias autoridades (entre elas, a presidente do Sindicato Médico de Rondônia, Sismero, a dra. Flávia Lenzi) e convidados prestigiaram o evento comemorativo.

 

CÂMARA DA CAPITAL INVESTE EM TECNOLOGIA, TRANSPARÊNCIA E CONTROLE TOTAL DE GASTOS

 

Mudanças drásticas. Total economia. Guerra aos gastos em papel e investimentos em integração tecnológica e total transparência. Esses são alguns dos planos que começam a ser executados na Câmara Municipal de Porto Velho, na gestão do presidente Márcio Pacele. Por enquanto, o prédio está sendo parcialmente reformado, porque havia goteiras inclusive no Plenário e o sistema elétrico estava extremamente prejudicado. Mas haverá muito mais. Pacele quer uma Câmara ajustada às novas realidades, com prioridade total à tecnologia, corte drástico de gastos com papel (algo em torno de 250 mil reais por ano), todas as ações tornadas públicas pela internet e cumprimento rigoroso dos gastos, adaptando-os à realidade da Câmara. Vindo de baixo, Márcio Pacele já está em seu terceiro mandato como vereador e é a primeira vez que assume a Presidência. Sempre bem votado, tem sua principal base eleitoral na área urbana da Capital, mas também apoios sempre destacados nos distritos, principalmente na Ponta do Abunã. É um nome que se destaca na política da Capital, até porque, desde janeiro, pela legislação, é o vice-prefeito da cidade, desde a eleição, para a Câmara Federal, do hoje deputado Maurício Carvalho. Pacele é daqueles personagens que a gente precisa ficar de olho, porque tende a ter um futuro bastante positivo pela frente.

 

 

CANDEIAS DESCONTAVA CONTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES AO INSS, MAS NÃO REPASSAVA OS VALORES AO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA

          Uma pequena cidade, embora com uma área bastante considerável, como uma espécie de ilha da tragédia, cercada de graves problemas por todos os lados. Assim é Candeias do Jamari, que há vários anos vive envolvida em guerras políticas, cassações de prefeitos, denúncias de corrupção e até o assassinato de um dos seus prefeitos. Depois do afastamento e posterior cassação do último prefeito, Valteir Queiroz, o vice Toninho Cerejeiras assumiu o posto e se diz apavorado com o que encontrou pela frente. Um dos mais sérios problemas é uma dívida de mais de 17 milhões de reais, incluindo-se aí algo em torno de 4 milhões de reais de contribuição dos servidores, para contribuição ao INSS, que foram descontados, mas não repassados ao instituto de previdência. Só isso já é um rolo dos grandes. Cerejeiras afirmou, numa coletiva à imprensa, que a Prefeitura firmava também vários contratos, mas sem ter os recursos para cumpri-los. Ou seja: mais problemas, mais dívidas, mais rolos. Com este enorme pepino financeiro em suas mãos, o novo mandatário de Candeias vai cortar secretarias e fazer centenas de demissões, tentando ao menos amenizar a situação. Candeias pede socorro, mais uma vez. Lamentável!

 

MUDANÇAS DE CADEIRAS NO PARLAMENTO: NADA DEVE MUDAR PARA A BANCADA FEDERAL DE RONDÔNIA

Pelo menos até julho de 2025 (um ano e meio antes de terminarem os atuais mandatos) não haverá mudanças na composição da bancada federal de Rondônia e nem de outros Estados. Este foi o prazo final dada pelo STF (depois de mais uma omissão do Congresso, que não cumpriu a legislação e ignorou o assunto) para que seja feita a redistribuição do total de cadeiras de parlamentares no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas, dentro do que determina o número de cadeiras na proporção direta da população de cada Estado. A decisão foi por unanimidade dos ministros do Supremo. Para Rondônia, mesmo depois de 2025, dificilmente haverá diminuição das oito cadeiras, já que há dispositivo constitucional garantindo que cada Estado terá este número, no mínimo. O mesmo deve se dar com a Assembleia Legislativa, que permaneceria com 24 cadeiras, assim como a Câmara de Vereadores da Capital, com 21. Mas Estados como o Pará, terão avanços. Com a nova lei, terá mais quatro cadeiras, além das 17 que já ocupa. Algumas regiões do país (ainda dependendo dos cálculos) perderão representantes na Câmara, já que o número total não pode passar de 513 deputados.  No final das contas, o mais lamentável é que, mais uma vez, por incompetência do Legislativo, foi o Judiciário quem teve que decidir a questão.

 

PERGUNTINHA

Você é contra ou a favor da decisão do governo brasileiro em emprestar 600 milhões de dólares, algo em torno de 3 bilhões de reais, para que nossos vizinhos argentinos, possam gastar esse dinheiro importando produtos brasileiros? 



* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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