Quarta-feira, 30 de agosto de 2023 - 06h10
Imaginemos um daqueles filmes da Máfia, onde não se pode
contar tudo, não se pode dar nomes e só se pode falar no assunto como se ele
fosse hipotético, uma espécie de enredo para romance policial. A história de
passa num determinado país sul-americano, que cada vez mais, é dominado pelo
crime organizado. Neste enredo, haveria alguns advogados, entre os que se
destacam em vencer processos na área criminal, defendendo seus clientes com
talento e competência e, muitas vezes, os livrando de penas pesadas. Eles poderiam
estar correndo perigo. Quanto mais competente fosse o profissional, mais risco
correria. Neste país hipotético, inventado, é claro, quando menos espera,
determinado profissional da área do Direito pode receber uma visita
desconhecida. Gente bem vestida, bem articulada, com jeito de saber o que quer,
bate à porta do escritório. Não dá nomes, mas informa que o causídico tem sido
observado pelo trabalho que tem realizado e, mais que isso, está sendo
contratado para trabalhar para um novo grupo. Terá que ficar de eterno plantão,
para ser chamado a qualquer hora. Receberá, para isso, uma grande soma em dinheiro,
mensalmente, fora o valor da causa que cobrará de cada um dos seus clientes.
Teria apenas alguns senões. Não poderá dizer não. Não poderá nunca mais sair do
grupo. Os porta-vozes, nessa história que, deveria ficar apenas no mundo da ficção,
se apresentariam como se fossem membros daquela que é, hoje, a maior
organização criminosa da América Latina.
A verdade verdadeira, tirando essa história que, tomara,
repita-se, seja apenas ficção, é que as organizações criminosas já estão
dominando muitas áreas importantes (e isso não é ficção) no nosso Brasil. Já
estão na política, nos serviços púbicos, nos presídios mais que tudo e agora
preparam membros destes grupos para participarem de concursos públicos em áreas
como as do Ministério Público e do Judiciário, enquanto são beneficiados por
leis especialmente feitas para protegê-los. Um dia, quando quisermos acordar,
poderá ser tarde demais. Se já não o é!
HOMENAGENS
QUE MERECEM APLAUSOS DE TODOS: PALITOT DESTACA PERSONALIDADES QUE FAZEM NOSSA
HISTÓRIA
Um povo sem memória, perde sua essência. Quem esquece a história, pode se perder no tempo e ignorar suas raízes. Por isso, mais que tudo, se deve valorizar o trabalho do vereador/historiador/professor de Porto Velho, Aleks Palitot, por sua constante preocupação em homenagear e lembrar de personalidades que fazem a história dessa terra de Rondon. Um grande número de títulos de Cidadania, já foram entregues a quem ajuda a fazer nossa História. Na semana passada, outra iniciativa de Palitot merece registro. Numa solenidade que lotou o Teatro Banzeiros, com a presença de mais de 200 convidados. Na ocasião, foram homenageados personagens como o músico Bainha, um dos fundadores da Banda do Vai Quem Quer e dona Maria Auxiliadora, que, aos 90 anos é a mais idosa ferroviária, ligada à Estrada de Ferro Madeira Mamoré ainda viva. No pacote de lembranças efusivas, foram lembrados historiadores, arqueólogos da Unir, músicos e várias personalidades. Foi também anunciado oficialmente a criação do Dia da Música Regional Beradeira, o 8 de Dezembro, data de nascimento do inesquecível Silvio Santos, o Zé Catraca, para lembrar este importante figura da nossa música, do nosso folclore e da nossa cultura. Outros nomes da música que receberam destaque especial foram Binho, Bado, Ernesto Melo e outros rondonienses que se destacam nessa área. Os homenageados por Palitot, merecem, todos, os aplausos de toda a Rondônia!
MARCELO CRUZ REGISTRA O SUCESSO DA EXPOVEL E AFIRMA QUE SEMPRE
SONHOU COM A VOLTA DA GRANDE FEIRA DO AGRONEGÓCIO NA CAPITAL
Seria uma grande injustiça não dar crédito ao deputado Marcelo Cruz, presidente da Assembleia Legislativa, como um dos personagens importantes na batalha pela volta da Expovel. Há longo tempo, o parlamentar tem se dedicado a esse tema. Há alguns meses, aliás, a mídia rondoniense divulgou um apelo seu, feito ao governador Marcos Rocha, para que Porto Velho também tivesse sua feira agropecuária, porque potencialmente, garantia, a Capital mereceria um evento tão grande quanto a Rondônia Rural Show, de Ji-Paraná. A Assembleia Legislativa, aliás, sob o comando de Cruz, teve participação importante no evento, com vários parlamentares liberando emendas para proporcionar shows gratuitos, durante todos os dias da feira. Para o presidente da Assembleia, “o retorno da Expovel merece comemoração, por incentivar nossa cultura, trazer entretenimento à população e, acima de tudo, fomentar a economia de Porto Velho. Marcelo Cruz, porto-velhense da gema, destaca que sempre sonhou com a volta da Expovel em sua cidade. “Nossa Capital também é agro!”, sublinhou, lembrando que, como nosso interior tem grandes feiras mostrando a sua grandeza, a maior cidade do Estado também merece um evento deste tamanho, para sintetizar toda a sua potencialidade e destacar o setor produtivo, vital para nosso desenvolvimento. Marcelo Cruz destacou ainda que o enorme sucesso da Expovel, antevê uma feita muito maior e melhor no ano que vem.
NOTA PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO PANAMAZÔNIA EXIGE EXPLORAÇÃO DE POTÁSSIO EM
AUTAZES, PARA BENEFICIAR TODO O PAÍS
A aberração imposta pelas ONGs
internacionais, com aval do MPF e do Judiciário, impedindo a exploração de
potássio em Autazes, no Amazonas (com uma mina que poderia abastecer todas as
necessidades do país, na produção de fertilizantes) mereceu Nota Pública de
apoio à utilização do minério, de parte da Associação PanAmazônia, presidida
pelo empresário rondoniense Adélio Barofaldi, que quer a riqueza, que é nossa,
possa ser explorada, beneficiando a todos. “A argumentação de que
exploração do potássio comprometeria a proteção da floresta é simplista
e desconsidera os avanços tecnológicos e as modernas práticas de extração
de mínimo impacto ambiental em lavras subterrâneas, como é o caso em tela. É
possível conciliar o crescimento econômico com a conservação do meio ambiente.
Na verdade, é a falta de desenvolvimento econômico o maior risco à
conservação ambiental!”, diz trecho da nota. Destaca ainda que “instamos
as autoridades competentes a reavaliar o posicionamento que tem impedido, por
mais de uma década, o início da exploração do potássio, e a considerar os
vastos benefícios que a exploração responsável dessa jazida pode trazer tanto
para as populações locais quanto para a sociedade brasileira”. Assinam
também o documento Enzo Peruffo dos Santos, diretor para assuntos de Mineração
e Belisário Arce, diretor executivo da entidade presidida por Barofaldi.
CREMERO
COMEMORA 60 ANOS LEMBRANDO EX-PRESIDENTES E A LUTA PELA MEDICINA E PELA SAÚDE
DE QUALIDADE À POPULAÇÃO
É uma
rica história de 60 anos. A comemoração se resumiu numa noite de emoções e
lembranças, com a presença destacada do rondoniense, o dr. Hiran Gallo, que já
presidiu a entidade regional e que hoje comanda perto de meio milhão de médicos
do país, presidindo o Conselho Federal de Medicina. Criado em abril de 1963, o
Conselho Regional de Medicina, o Cremero, tem uma longa série de lutas em
defesa dos médicos, da Medicina e, muito mais, da população carente de uma
saúde de qualidade. “Celebramos esta data desde a sua criação até a atualidade,
homenageando todos que contribuíram e contribuem para oferecer uma medicina de
excelência e cada dia mais honesta para os nossos pacientes. Temos uma história
muito bonita para contar!”, sintetizou a presidente, a dra. Ellen Santiago. Foram homenageados todos os
ex-presidentes, desde o primeiro, o inesquecível médico Hamilton Gondin, que
comandou a entidade nos seus primeiros dez anos, até o antecessor da dra.
Ellen, seu colega Robinson Yaluzan. Várias autoridades (entre elas, a
presidente do Sindicato Médico de Rondônia, Sismero, a dra. Flávia Lenzi) e
convidados prestigiaram o evento comemorativo.
CÂMARA DA CAPITAL INVESTE EM TECNOLOGIA,
TRANSPARÊNCIA E CONTROLE TOTAL DE GASTOS
Mudanças drásticas. Total economia. Guerra
aos gastos em papel e investimentos em integração tecnológica e total
transparência. Esses são alguns dos planos que começam a ser executados na
Câmara Municipal de Porto Velho, na gestão do presidente Márcio Pacele. Por
enquanto, o prédio está sendo parcialmente reformado, porque havia goteiras
inclusive no Plenário e o sistema elétrico estava extremamente prejudicado. Mas
haverá muito mais. Pacele quer uma Câmara ajustada às novas realidades, com
prioridade total à tecnologia, corte drástico de gastos com papel (algo em
torno de 250 mil reais por ano), todas as ações tornadas públicas pela internet
e cumprimento rigoroso dos gastos, adaptando-os à realidade da Câmara. Vindo de
baixo, Márcio Pacele já está em seu terceiro mandato como vereador e é a primeira
vez que assume a Presidência. Sempre bem votado, tem sua principal base
eleitoral na área urbana da Capital, mas também apoios sempre destacados nos
distritos, principalmente na Ponta do Abunã. É um nome que se destaca na
política da Capital, até porque, desde janeiro, pela legislação, é o
vice-prefeito da cidade, desde a eleição, para a Câmara Federal, do hoje
deputado Maurício Carvalho. Pacele é daqueles personagens que a gente precisa
ficar de olho, porque tende a ter um futuro bastante positivo pela frente.
CANDEIAS
DESCONTAVA CONTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES AO INSS, MAS NÃO REPASSAVA OS VALORES AO
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA
Uma pequena
cidade, embora com uma área bastante considerável, como uma espécie de ilha da
tragédia, cercada de graves problemas por todos os lados. Assim é Candeias do
Jamari, que há vários anos vive envolvida em guerras políticas, cassações de prefeitos,
denúncias de corrupção e até o assassinato de um dos seus prefeitos. Depois do
afastamento e posterior cassação do último prefeito, Valteir Queiroz, o vice
Toninho Cerejeiras assumiu o posto e se diz apavorado com o que encontrou pela
frente. Um dos mais sérios problemas é uma dívida de mais de 17 milhões de
reais, incluindo-se aí algo em torno de 4 milhões de reais de contribuição dos
servidores, para contribuição ao INSS, que foram descontados, mas não
repassados ao instituto de previdência. Só isso já é um rolo dos grandes. Cerejeiras
afirmou, numa coletiva à imprensa, que a Prefeitura firmava também vários
contratos, mas sem ter os recursos para cumpri-los. Ou seja: mais problemas,
mais dívidas, mais rolos. Com este enorme pepino financeiro em suas mãos, o
novo mandatário de Candeias vai cortar secretarias e fazer centenas de
demissões, tentando ao menos amenizar a situação. Candeias pede socorro, mais
uma vez. Lamentável!
MUDANÇAS
DE CADEIRAS NO PARLAMENTO: NADA DEVE MUDAR PARA A BANCADA FEDERAL DE RONDÔNIA
Pelo menos até julho de 2025 (um ano e meio antes de terminarem
os atuais mandatos) não haverá mudanças na composição da bancada federal de
Rondônia e nem de outros Estados. Este foi o prazo final dada pelo STF (depois
de mais uma omissão do Congresso, que não cumpriu a legislação e ignorou o
assunto) para que seja feita a redistribuição do total de cadeiras de
parlamentares no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas, dentro do
que determina o número de cadeiras na proporção direta da população de cada
Estado. A decisão foi por unanimidade dos ministros do Supremo. Para Rondônia,
mesmo depois de 2025, dificilmente haverá diminuição das oito cadeiras, já que há
dispositivo constitucional garantindo que cada Estado terá este número, no
mínimo. O mesmo deve se dar com a Assembleia Legislativa, que permaneceria com
24 cadeiras, assim como a Câmara de Vereadores da Capital, com 21. Mas Estados
como o Pará, terão avanços. Com a nova lei, terá mais quatro cadeiras, além das
17 que já ocupa. Algumas regiões do país (ainda dependendo dos cálculos)
perderão representantes na Câmara, já que o número total não pode passar de 513
deputados. No final das contas, o mais
lamentável é que, mais uma vez, por incompetência do Legislativo, foi o
Judiciário quem teve que decidir a questão.
PERGUNTINHA
Você é
contra ou a favor da decisão do governo brasileiro em emprestar 600 milhões de
dólares, algo em torno de 3 bilhões de reais, para que nossos vizinhos
argentinos, possam gastar esse dinheiro importando produtos brasileiros?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor