Terça-feira, 3 de janeiro de 2023 - 06h00
É O MESMO LULA, COM O MESMO DISCURSO, COM OS MESMOS PARCEIROS. DÁ PARA SE ESPERAR RESULTADOS DIFERENTES?
“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar
resultados diferentes”. A frase famosa é de Albert Einstein, aquele mesmo! Ela cabe neste
raciocínio. Para os brasileiros que acham que o caminho do socialismo é o
melhor, o domingo foi dia de festa. Seu maior guru e único líder verdadeiro,
surgido do meio sindicalista, assumiu mais uma vez o poder, com uma grande
festa, há que se destacar, mas colocando medo e frisson nos corações e mentes
de quem acha que os regimes de esquerda, representam uma perigosa volta ao
passado. Lula falou para seus seguidores, embora, depois de dizer que o Brasil
virou terra arrasada nas mãos do direitista Bolsonaro, deu um breve aceno aos
adversários, dizendo que quer união e que vai governar para todos. No
entremeio, houve sim raiva destilada, como se ter perdido o poder depois de
décadas, em 2018, tivesse sido um crime cometido dos brasileiros contra ele,
Lula e sua sagrada ideologia. A festança foi grande para os que acreditam que o
esquerdismo é a grande saída para nosso país e o domingo foi de tristeza e
angústia para os milhões que temem o que pode acontecer com nossa Nação, daqui
para a frente. Os milhares que foram morar na frente dos quartéis, durante
longos dias, devem agora fechar suas barracas e voltar para casa. Ficou muito
claro que as Forças Armadas não iriam e nem irão se envolver na vida política
do seu país, até porque 2022 não é 1964. O túnel do tempo, que os manifestantes
conservadores queriam entrar, avocando um passado que jamais voltará, está
fechado e impenetrável. Venceu a democracia da esquerda (que está longe se ser
a verdadeira democracia); venceram o STF e setores aparelhados do Judiciário e
do Ministério Público. Perde uma parte do Brasil, mas nosso país é tão grande
que jamais poderemos sequer imaginar que o 1º de janeiro de 2023 representou que
estamos perdidos para sempre.
Lula volta com as mesmas ideias do passado, com apoios
importantes da imprensa (a festa que a TV Globo fez no domingo foi antológica);
da ampla maioria dos membros do STF, que governou o país nos últimos meses; de
artistas, boa parte dos indígenas; de 100 por cento dos ambientalistas. As
bandeiras vermelhas voltaram a tomar conta da área do Congresso e do Palácio do
Planalto, no lugar do verde e do amarelo. Lula volta para gáudio de muita
gente, com um ministério recheado de políticos que respondem a dezenas de
processos, mas com a esperança de parte do povo de que, agora sim, teremos um
país mais justo, embora outra parte tenha certeza de que isso não vai passar de
discurso. Fica na História o Mensalão, a Lava Jato, os 14 milhões de
desempregados, a inflação crescente e tudo o que este pacote de horrores trouxe
há bem poucos anos, para o país. O presente traz esperança de dias melhores,
embora seja o mesmo Lula, cercado pelos mesmos nomes, as mesmas ideias e
fazendo as mesmas coisas. Com tudo isso e mesmo assim, ainda há muitos que
acham que o resultado será diferente. Tomara que estejam certos!
ROCHA
ASSUME SEGUNDO MANDATO COM FESTA, RECEBE A FAIXA DA PRIMEIRA DAMA E DÁ POSSE A
MAIORIA DOS SECRETÁRIOS
Em Rondônia, numa solenidade
também no domingo, com a presença de grande público no Palácio das Artes, o
governador Marcos Rocha foi empossado para seu segundo mandato, numa solenidade
comandada pela Assembleia Legislativa. O presidente Alex Redano entregou o
documento de posse, enquanto a primeira dama, Luana Rocha, entregou a faixa ao
marido e Governador. Rocha, aliás, foi reeleito com justiça, depois de ter tido
um primeiro mandato com resultados bastante positivos, mesmo depois de ter
enfrentado dois anos de pandemia, em quatro anos de governo. Na solenidade,
Rocha também empossou o seu secretariado, com a maioria dos nomes reconduzidos.
Entre os destaques, a primeira dama, Luana, que continua comandando a Ação
Social e o Chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, o bem sucedido articulador
político do primeiro mandato. Também ficaram vários outros secretários, como o
da Sefin, Luis Fernando; a da Educação, o Coronel Felipe Vital, da Segurança
Pública; Ana Pacini, da Educação; Luiz Paulo Batista, da Agricultura. Mantidos,
ainda, o vice governador Sérgio Gonçalves, como titular da Secretaria do
Desenvolvimento Econômico e Rosângela da Silva, como Superintendente de
Comunicação, entre vários outros cargos. Nos próximos dias serão anunciados
novos nomes de assessores, tanto no primeiro escalão como em outras funções de
comando.
MEIRELES
PERMANECE NO DEOSP, EDIR DIAS NO DER E MAXWEL DE ANDRADE NA PROCURADORIA GERAL
DO ESTADO
Vários outros nomes já foram
confirmados para a composição do governo Marcos Rocha, no ano de início deste
segundo mandato, que vai até 31 de dezembro de 2026. Veja alguns deles: o
coronel PM Valdemir Carlos de Góes, como chefe da Casa Militar; Beatriz Basílio
Mendes, como secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão; Marcus Casteo
Branco Rito, comandando a Secretaria de Justiça; o Coronel Erasmo Meireles, do Deosp; o Coronel Jefferson Ribeiro da
Rocha, comandará a Secretaria de Saúde; Marco Antonio Menezes Lagos, secretário
do Desenvolvimento Ambiental; Semayra Gomes Moret, Superintendente de
Gestão dos Gastos Públicos Administrativos; Gilvan Pereira Júnior,
superintendente estadual de Turismo; Silvio Luis Rodrigues Silva,
superintendente de Gestão de Pessoas; Augusto Souza Marques, superintendente
Estadual de Compras e Licitações; Lourival Araújo Lopes, superintendente da
Juventude, Cultura, Esporte e Lazer; David Inácio dos Santos Filho, superintendente
Estadual de Patrimônio e Regularização Fundiária; Maxwel Mota de Andrade,
Procurador geral do Estado; Eder André de Dias, diretor geral do DER; Paulo Higo
de Almeida, diretor-geral do Detran; delegado Samir Fouad Abboud, diretor geral da polícia civil. Nas
secretarias, já foram nomeados também os adjuntos. Faltam ainda muitas nomeações, mas elas só
acontecerão nos próximos dias.
NOVO
GOVERNO VOLTA ATRÁS E DECIDE MANTER DESCONTOS DOS IMPOSTOS FEDERAIS DOS
COMBUSTÍVEIS
Pode-se discordar de várias medidas tomadas pelo presidente Lula, mas não de uma delas. Com bom senso, mas também pressionado por parte de líderes petistas que temiam uma reação negativa dos brasileiros, caso a medida não fosse mantida, o novo comandante da Nação decidiu prorrogar a medida que isenta de impostos federais os combustíveis. Para a gasolina, a decisão vale por pelo menos 60 dias. Para o óleo diesel, por um ano. Na semana passada, o novo ministro da Economia, Fernando Haddad, tinha pedido ao que saiu, Paulo Guedes, que não prorrogasse os descontos. A decisão tinha vindo de cima, ou seja, do próprio novo Presidente. Lideranças do partido, contudo, a começar pela presidente Gleise Hoffmann, pressionaram Lula para que ele revisasse sua decisão. Na sexta-feira, pouco tempo antes da posse, o martelo foi batido e os descontos nos preços dos combustíveis continuarão por mais algum tempo. O novo governo pretende modificar a forma de comercialização dos combustíveis, através da Petrobras, mas ainda não informou como pretende fazer isso, sem que a estatal tenha prejuízos, já que os preços são comandados pelo mercado internacional. Enquanto os estudos sobre o assunto vão continuar sendo feitos, o positivo na questão é que a medida foi mantida, ao menos até o final de fevereiro.
BATALHA
PERDIDA: SEM MAIS MOTIVOS PARA MATER PROTESTOS, ACAMPADOS DEIXAM A FRENTE DOS
QUARTÉIS
Não há mais o motivo, a causa, a
possibilidade de algum resultado positivo. Por isso, os acampamentos de
manifestantes à frente dos quartéis, nas capitais e em centenas de cidades
brasileiras, estão sendo desmontados. Alguns já o foram totalmente. Outros,
como na frente da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, no centro de Porto Velho,
entre as ruas Carlos Gomes e Duque de Caxias, estão praticamente desativados.
No meio da tarde da segunda-feira, feriado local, apenas três ou quatro barracas
e não mais de meia dúzia de pessoas ainda estavam no local. Na Capital
rondoniense os manifestantes, todos patriotas, todos sonhando com um Brasil
melhor, fizeram tudo o que puderam para pedir liberdade, respeito às
manifestações, fim da censura imposta, principalmente por ministros do STF e
apoio das forças militares. O mesmo que o fizeram milhões de brasileiros em
todos os recantos da Nação. Mas os protestos não foram ouvidos. As Forças
Armadas não consideraram que havia espaço para qualquer tipo de intervenção. O
então presidente Bolsonaro viajou para os Estados Unidos. Seu substituto, o
general Mourão, fez um pronunciamento criticando Bolsonaro e pedindo que os
acampamentos fossem desativados. Depois da posse oficial do presidente Lula,
não havia mais contra o que protestar nas ruas. Então, as áreas ocuipadas
começaram a ser esvaziadas. Não havia mais motivo algum para mantê-las.
FLORI
ASSUME PREFEITURA DE VILHENA COM O DESAFIO DE CONSEGUIR GRANDES RESULTADOS EM
APENAS DOIS ANOS
Há um novo prefeito
em Rondônia. Numa solenidade com presença de muita gente, na Câmara Municipal
de Vilhena, o policial federal Flori Cordeiro Miranda Júnior assumiu um mandato
de apenas dois anos. Ele e seu vice, Aparecido Donadoni, foram empossados no
domingo, numa cerimônia comandada pelo novo presidente da Câmara de Vereadores,
Samir Ali, do Podemos. Na cerimônia, os Vereadores entregaram um cheque simbólico no valor de 2
milhões e 500 mil reais, fruto da economia de recursos do Legislativo no ano de
2022. O dinheiro será usado nas áreas de saúde e educação. Flori é uma nova
liderança política do Cone Sul do Estado. Ele chegou ao cargo depois de uma
eleição suplementar, quando o então prefeito, Eduardo Japonês, foi defenestrado
do cargo, por decisão do Tribunal Regional Eleitoral, por abuso do poder
econômico. Flori foi eleito com mais de 63 por cento dos votos e assume a
Prefeitura com a missão de dar andamento aos projetos em benefício da
comunidade e, obviamente, colocar em prática temas que levou à comunidade, como
promessas de campanha. Seu desafio será fazer tudo o que precisa ser feito na
metade do tempo que todos os demais Prefeitos das cidades rondonienses terão.
Não será fácil a trajetória do novo prefeito da principal cidade do Cone Sul
rondoniense. O paulista Flori Júnior, aos 43 anos, nascido na cidade de Capão
Bonito, policial federal depois de mais de uma década atuando como advogado,
contudo, aceitou o desafio e pretende dar aos vilhenses um governo municipal à
altura do que eles esperam e precisam.
FERNANDO MÁXIMO E PIMENTEL, MAIS DOIS
NOMES QUE APARECEM COMO POSSÍVEIS CANDIDATOS À PREFEITURA
A quase dois anos da eleição
municipal, não param de surgir eventuais candidatos para a disputa pela
Prefeitura da Capital. Já há pelo menos oito nomes que têm surgido nas
conversas de bastidores: Mariana Carvalho, Marcelo Cruz, Léo Moraes, Vinicius
Miguel, Daniel Pereira, Fátima Cleide, Cristiane Lopes e Mauro Nazif. Mas as
citações e possibilidades se ampliam. Há pelo menos mais dois políticos que têm
sido citados constantemente como aptos a entrar nesta relação. O primeiro deles
é o médico Fernando Máximo, o deputado federal com maior votação no Estado
(85.600 votos), dos quais quase 46 mil foram conseguidos na Capital do Estado. Ele
tem sido consultado constantemente sobre o assunto, mas tem respondido apenas
que sua meta é ser apenas um deputado federal exemplar para Rondônia. O outro é
também daqueles personagens que jamais podem ser ignorados, pelo potencial
político e de votos. Trata-se do ex-secretário de saúde do Estado e da própria
Capital, o atual deputado estadual Williames Pimentel. Na última eleição para a
Assembleia, ele superou os 10 mil votos, mas, mesmo tendo conquistado um
mandato, ficou esperando por decisões judiciais por mais de três anos e meio,
até assumir o posto que lhe era de direito e justiça.
MÁRCIO PACELE ASSUME CÂMARA DE VEREADORES, QUE É PRATICAMENTE UNÂNIME NO
APOIO AO GOVERNO DE HILDON CHAVES
O domingo também marcou a mudança de comando na
Câmara de Vereadores da Capital. Assume o vereador Márcio Pacele, do PSB, que
assume a presidência, substituindo o vereador Edwilson Negreiros, que teve dois
mandatos à frente do legislativo municipal. Além de Pacele, assumiram também os
vereadores Militino Feder Júnior, do PL, como primeiro vice; o conhecido jornalista Everaldo Fogaça, do
Republicanos, como segundo vice; Jurandir de Oliveira, do PL, como terceiro
vice. Gilber Merces, do Podemos, será o primeiro secretário; Wadison Neves, do
União Brasil, como segundo secretário e Waniel Martins, do PV. Mesmo com a
mudança, o apoio ao governo de Hildon Chaves continuará igual, já que o Prefeito conseguiu formar ampla maioria na
Câmara da cidade há longo tempo. São raros os pronunciamentos ou ações que
tenham algo parecido com algum tipo de oposição. Mesmo em questões complexas,
como é o caso do aumento do IPTU em algumas áreas da cidade que ficará até 100
por cento mais cara, nos próximos três, o apoio do legislativo foi praticamente
unânime. Mesmo vereadores que tinham posição de confronto com a administração
municipal, como é o caso de Elis Regina, mudaram seus rumos políticos e hoje
estão aliados a Hildon Chaves. A grande aceitação do governo de Hildon, entre a
população, com apoio ao Prefeito
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