Domingo, 3 de abril de 2022 - 07h53
ÚLTIMAS
DEFINIÇÕES: DANIEL VAI AO GOVERNO E A DISPUTA PELO SENADO ESQUENTA COM MARIANA,
JAQUELINE, BAGATTOLI E EXPEDITO JÚNIOR
Até o sábado à noite,
continuavam as indefinições, na complexidade da eleição em Rondônia. A formação
das nominatas à ALE, e à Câmara, registraram mudanças inesperadas, como a da deputada
Sílvia Cristina, que deixou o PDT, oposição a Bolsonaro e embarcou no PL, do Presidente,
aqui comandado por Marcos Rogério. O senador, aliás, ganhou a queda de braço
contra o grupo governista, já que bateu pé e conseguiu, na nacional do PL, que
a deputada federal Mariana Carvalho não fosse aceita no partido, para ser
candidata ao Senado. O grupo de Rogério está fechando um acordo político com
Jaqueline Cassol, para ser a senadora dele e com Léo Moraes, a quem foi oferecido
a vice-governadoria. Léo não teria topado. Se o acordo com Léo não fechar, o
senador já teria outro nome, forte, para sua parceria. E Mariana? Até o
anoitecer do sábado, havia duas informações. A primeira: ela teria mandado
fazer uma pesquisa para avaliar, neste momento, se deve mesmo candidatar-se ao
Senado. A segunda: estaria conversando com a direção regional do Republicanos
(leia-se Alex Redano), para ser a senadora pelo partido. Já em relação a outro
nome importante, questiona-se: como Marcos Rogério está fechando o cerco em
torno de Jaqueline, como ficaria, então, o candidato que ingressou no PL se
dizendo o nome preferido do presidente Bolsonaro? Jaime Bagattoli poderia ficar
fora dos planos do PL e, se isso ocorrer, ele iria para onde, neste momento tão
complexo? E o ex-senador Expedito Júnior, de quem pouco se tem ouvido falar,
mesmo sendo ele um dos nomes mais fortes para voltar à uma cadeira senatorial?
Basicamente, Expedito
está agindo nos bastidores. Cumpriu uma missão importante, na formação de uma
boa nominata do PSD. Neste momento, ele diz que prefere falar pouco e agir
muito. Mas deixa claro que sua principal meta nas eleições deste ano é ajudar a
eleger seu amigo e parceiro Marcos Rogério. E pelos lados palacianos, como vão
as coisas? Há um otimismo bastante acentuado entre os grupos que apoiam a
reeleição de Marcos Rocha. A maior dificuldade, é conseguir conciliar todos os
interesses de tantas lideranças, entre os que estão ao lado do projeto do
segundo mandato do Governador. Os governistas, aliás, tiveram até que desmentir
uma Fake News, de que Rocha estaria deixando o União Brasil. Pura fofoca!
Enquanto isso, Júnior Gonçalves, o chefe da Casa Civil e secretário geral do UB,
tenta costurar todo o pacote de apoiadores, sem causar conflitos. Se conseguir,
concorre ao Oscar da intermediação política. Léo Moraes continua fechado com
Jaqueline, mas não se sabe se, com o acordo que ela está desenhando com Marcos
Rogério, a dupla inicial será mantida. Por fim, Daniel Pereira entrou no jogo
(veja a seguir) e Vinicius Miguel não quer tomar decisão precipitada e não
anunciou se concorrerá ao Governo ou à Câmara Federal. Ou seja, a confusão
ainda é tão imensa, que não há como dizer que se conhece, nem de perto, tudo o
que está acontecendo nos bastidores da política rondoniense.
DANIEL
PEREIRA BATE O MARTELO. QUER VOLTAR A SER GOVERNADOR DE RONDÔNIA
Daniel Pereira está no jogo. E não mais como
candidato ao Senado, mas sim para tentar voltar à cadeira que ocupou durante
sete meses, quando Confúcio Moura, de quem era vice, deixou o comando do Estado
para concorrer ao Senado, em 2018. Desde que tomou a decisão, Daniel tem
procurado apoios dos partidos à esquerda, como o PSB de Mauro Nazif e o PT de
Fátima Cleide. O que se sabe, ao menos segundo informações do final de semana,
é que o ex-governador, que agora está na batalha pelo Governo, já teria o aval
dos petistas, que inclusive topariam abrir mão de candidatura própria para
fechar com Daniel. Já o PSB de Mauro Nazif ainda não faria parte deste pacote.
Nazif quer candidatura própria no PSB e, se a tiver, apostaria suas fichas em
Vinicius Miguel, que recém ingressou na sigla, abrindo mão do comando regional
do Cidadania. Claro que como a decisão de Daniel Pereira é muito recente (foi
anunciada apenas na sexta-feira), as conversas recém começaram. Há tempo de
sobra para que elas se ampliem, já que as convenções partidárias vão até início
de agosto. Os acordos também dependerão das federações nacionais que fará o
Solidariedade, partido de Daniel. A verdade é que, com o novo pretendente,
aumenta para quatro o total de candidaturas já postas ao Palácio Rio
Madeira/CPA. Estão na briga: Marcos Rocha, Marcos Rogério, Léo Moraes e, agora,
Daniel Pereira. Vinicius Miguel ainda pode entrar neste time.
NOMINATA QUE
EXPEDITO JÚNIOR AJUDOU A MONTAR PARA O PSD PODERÁ TER CINCO MULHERES
Por falar em Expedito Júnior, tem a assinatura
dele a montagem de uma nominata de nomes muito viáveis, na disputa por vagas à
Câmara Federal pelo PSD, partido dirigido em Rondônia pelo deputado
federal Expedito Netto, filho de
Expedito. Uma das particularidades da relação de candidatos que o partido
apresentará é que metade dos nomes apresentados é de mulheres. Estão
confirmadas no grupo do PSD a ex-prefeita de Vilhena, Rosani Donadon, esposa do
ex-deputado Melki Donadon; Dona Dorinha, esposa do ex-prefeito Amaury dos
Santos, de Jaru; Juliana Tamires, esposa do prefeito de Cacoal, Adailton Fúria
e a ex-vereadora de Porto Velho, Ada Dantas. Entre os homens, já estão
confirmados o próprio Expedito Netto; o Coronel Rildo, de Vilhena e o médico
Édison Alliote, de Ji-Paraná. O oitavo nome ainda não foi confirmado e há uma
possibilidade de que ele seja de uma quinta mulher, nesta nominata forte e
diferente, que o partido apresentará ao eleitorado rondoniense. Expedito Júnior
é reconhecido por seu talento em negociações políticas, com sua experiência de
uma longa carreira na vida pública rondoniense. Em relação à própria
candidatura ao Senado, ele afirma que está tudo andando dentro do previsto, mas
deixa no ar uma frase enigmática: “neste ano, o mais importante de tudo é
eleger Marcos Rogério governador”. Ou seja, a própria busca pelo Senado, para
ele, não seria a maior prioridade. Esperemos para ver o que vai acontecer...
QUATRO VÃO À CÂMARA E CINCO À ASSEMBLEIA: GRUPO DOS NOVE
DEIXA O GOVERNO PARA DISPUTAR A ELEIÇÃO
Nove membros do primeiro escalão do governo
rondoniense foram exonerados a pedido, na última quinta-feira, para que possam
concorrer às eleições de outubro. Quatro deles vão tentar uma cadeira à Câmara
Federal: Fernando Máximo (da saúde), Elias Rezende (do DER) e Evandro Padovani
(da Agricultura), somam-se à adjunta da Seduc, Cristiane Lopes. Outros cinco
concorrerão à Assembleia Legislativa. São eles: Jobson Bandeira, da Sejucel;
Suamy Vivecananda (Seduc); Aziz Rahal Neto (do Instituto de Pesos e Medidas); Liane Silva (adjunta da
Secretaria de Ação Social) e Luciano Brandão (presidente da Emater). Todos os
secretários e assessores vão disputar o pleito pelo partido do governador, o
União Brasil. Até o final de semana, o governador Marcos Rocha não havia
definido, ainda, quem seriam todos substitutos do grupo de oito assessores, que
saem dos seus cargos para correr atrás do eleitor. Mas, na Saúde, já assumiu
Semaira Moret, que atua desde o início da administração, junto com a equipe de
Rocha. Para a Seduc, o nome mais cotado era o da professora Irani Oliveira
Lima, uma das mais respeitadas personagens do mundo educacional rondoniense e
pessoa de confiança tanto do Governador como do secretário Suamy, que deixa a
pasta para concorrer. O posto de
secretária adjunta, ao menos até o sábado, não havia sido preenchido. No DER,
ao menos até o final de semana, ainda não havia sido designado o novo diretor
geral, assim como na Agricultura.
MULHERES
ADVOGADAS SÃO MAIORIA NA LISTA DE FUTUROS MEMBROS DO TRE RONDONIENSE, NA VAGA
DA OAB
Duas mulheres e um homem estão na lista tríplice, aprovada pelo
TRE rondoniense, que será encaminhada ao Presidente da República, para a
escolha do ou da representante da OAB como juiz eleitoral. No quadro de
suplentes, só mulheres, nenhum homem. Cada vez mais poderosas, elas tomam conta
de vários setores da vida brasileira. Em Rondônia, como em todo o Brasil,
cresce cada vez mais o número de advogadas, embora, nos números totais, elas já
eram maioria desde abril do ano passado. Naquele período, dos cerca de 1 milhão
e 200 mil profissionais da área, 610.369 eram mulheres e 610. 207 eram homens.
Em Rondônia, segundo a OAB do Estado, a tendência também é de que as mulheres
cheguem à maioria de componentes registrados na entidade. De todos os nomes
enviados ao TRE rondoniense, para a função de representante da advocacia como
juiz do TRE, cinco são mulheres: Rafaela Messias,
Jaquelize Gonçalves Rodrigues, Joilma Schiavi Gomes, Márcia Oliveira Lima e
Letícia Botelho. Um é homem: Igor Habib Ramos Fernandes. Na lista para a vaga
de juiz titular, os três mais votados foram: Rafaela Messias, Jaquelize
Aparecida Gonçalves Rodrigues e Igor Habib Ramos Fernandes. Para a suplência,
só advogadas: Joilma Gleice Schiavi Gomes, Márcia de Oliveira Lima e Letícia
Botelho, o que significa que esta função estará em mãos femininas, seja quem
for a escolhida. As listas tríplices serão enviadas, depois da seleção pelos
membros do Tribunal Eleitoral rondoniense, ao presidente da República, que fará
a nomeação dos novos juízes titular e suplente.
VERA PAIXÃO ASSUMIU A PRESIDÊNCIA DA ENTIDADE DURANTE AS
COMEMORAÇÕES DO MÊS DA MULHER
O apoio às mulheres, em nível da OAB
rondoniense, cresceu significativamente nos últimos anos, na medida em que elas
foram ocupando cada vez mais espaços e participando ativamente de todas as
ações mais importantes da entidade. Na administração do ex-presidente Elton de
Assis, o grupo feminino da seccional rondoniense já era significativo. Deu um
salto ainda maior agora, quando o advogado Márcio Nogueira assumiu o comando da
entidade. Elas já são maioria inclusive (e pela primeira vez na história da
seccional local), na diretoria recentemente eleita. São dois homens (o
presidente, Márcio Nogueira e o tesoureiro (Marcos Zani), contra três mulheres.
São elas: a vice-presidente, Vera Paixão; a secretária geral Aline Silva e a
secretária geral adjunta, Larissa Rodrigues. Durante parte deste março, aliás,
a presidência da entidade foi ocupada por uma mulher. Assumiu o comando da
entidade, em nível regional, a vice-presidente Vera Paixão, durante uma semana,
dentro das comemorações do Mês das Mulheres. Observa-se, no contexto da OAB
rondoniense, a preocupação constante de valorização do papel das mulheres, que
também em Rondônia, já formam a maioria, entre todos os inscritos da Ordem.
LÉO FACHIN, EX-JUIZ E GRANDE PRODUTOR RURAL DO ESTADO, É O
CANDIDATO AO SENADO DO AVANTE
Surge mais um nome de peso pesado na corrida
pelo Senado. O ex-juiz e hoje um dos empresários mais poderosos do agronegócio
rondoniense, Léo Fachin, assinou ficha com o Avante, partido dirigido no Estado
pelo deputado estadual Jair Montes, para ser o candidato do partido a única
vaga a que Rondônia tem direito. Ex-juiz de direito em Vilhena, Fachin (que é
primo do ministro Edson Fachin, do STF), hoje o ex-magistrado, aposentado há
vários anos, é um grande produtor de soja de Rondônia. A decisão de Fachin foi
anunciada na quinta-feira à noite, quando ele oficialmente assinou ficha com
seu novo partido. Com isso, a relação dos que concorrerão ao Senado (ainda não
definitiva) tem vários nomes poderosos. Entre eles Mariana Carvalho, Daniel
Pereira, Jaime Bagattoli, Amir Lando, Jaqueline Cassol. Ramon Cujuí pode ser o
nome do PT, embora isso ainda não esteja definido. Nomes podem entrar ou sair
desta lista, dependendo ainda das últimas decisões que serão tomadas nos
próximos dias. Até o domingo, por exemplo, não havia certeza se Mariana se
manteria candidata ao Senado e se Daniel Pereira decidiria manter-se na disputa
ao Senado ou poderia disputar o Governo, como representante da esquerda.
RONDONIENSE NA PRESIDÊNCIA O CFM, QUE
CUIDA DA MEDICINA E FISCALIZA MAIS DE MEIO MILHÃO DE MÉDICOS EM TODO O PAÍS
Foi uma noite histórica para Rondônia.
Aconteceu em Brasília, mas a repercussão foi nacional. Numa solenidade muito
concorrida, com a presença de grande número de autoridades e representantes do
mundo da Medicina, o rondoniense da gema, Hiran José da Silva Gallo foi
empossado como presidente do Conselho Federal de Medicina, para um mandato de
dois anos. O CFM tem, outras muitas atribuições, a fiscalização da Medicina em
todo o país, onde existem hoje mais de meio milhão destes profissionais. Criado em 1951, o CFM, além de atribuições como
o registro profissional do médico e a aplicação de sanções do Código de Ética
Médica, adquiriu funções que atuam em prol da saúde da população e dos
interesses da classe médica, se consolidando hoje como a mais importante
entidade médica do Brasil. Nascido em Porto Velho, Hiran Gallo se formou em
Medicina no Pará, com especialização em ginecologia. Tem doutorado e pós
doutorado em Bioética pela Universidade do Porto, em Portugal. É também
membro efetivo da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia; da Academia de Medicina de Rondônia e da Sociedade Brasileira de
Mastologia. Desde 1999 é conselheiro do CFM, onde ocupou várias funções, até
ser eleito para comandar o órgão. Durante toda a sua carreira profissional,
Hiran Gallo é defensor de uma Medicina de qualidade para todos os brasileiros
e, por onde passou, deixou seu rastro de realizações em prol dos médicos e seus
pacientes. Rondônia comemora, portanto, essa grande honraria, conquistada por
um grande cidadão aqui nascido e que viveu toda a sua profissional na sua
terra.
VÍRUS AINDA ATACA: FORAM 119 MIL NOVOS CASOS SÓ
NESTE ANO E, PIOR DE TUDO, 443 MORTES NOS 90 DIAS DE 2022
Os números atualizados da Covid demonstram que a doença
arrefeceu, mas ainda está longe de acabar. Embora a força da pandemia tenha
diminuído, há números assustadores, que não podem ser ignorados. Em Rondônia,
por exemplo, o Boletim 640 da Sesau e da Agevisa, do primeiro dia deste ano, informava
que haviam sido registrados até o ano novo, ou seja, dia 1º de janeiro de 22,
um total de 284.660 casos de pessoas contaminadas pelo vírus, no nosso Estado.
Três meses depois, o Boletim 728 apontava que o mesmo total batera nos 394.020.
Ou seja, nada menos do que 109.360 rondonienses foram contaminados em apenas 90
dias. Uma média de 36.453 novos casos por mês; 1.215/dia neste período. Ué, mas
a pandemia não acabou? Claro que não! Ela diminuiu muito, graças à vacinação. E
também se deve agradecer às vacinas que dos novos casos registrados, muito
poucos tenham sido graves ou ainda mantenham um nível alto de letalidade. Contudo,
cada vida perdida é lamentável e triste. Portanto, os 443 óbitos ocorridos em
Rondônia, por causa da doença, do primeiro dia do ano até o último dia de março,
é causa para desespero. A média aponta para 147 mortes por cada mês de 2022 e,
ainda, cinco vítimas fatais a cada 24 horas. Entre janeiro e fevereiro, a média
de mortes chegou a 165/mês. Já em março, esse número caiu para 113, mas mesmo
assim continua sendo preocupante. Claro que se compararmos com o ápice da
pandemia, quando chegamos a ter, num só dia (8 de março de 2021), um recorde de
66 mortes, podemos concluir que a pandemia amainou. E é verdade. Mas não
acabou. Quem não está tomando os devidos cuidados ou não se vacinou, continua
correndo riscos sim. A pandemia está diminuindo, está virando uma endemia, mas,
para aqueles que acham que tudo está resolvido, quem avisa amigo é: sua vida e
dos seus entes queridos, assim como dos seus amigos, estão correndo risco.
PERGUNTINHA
Na sua opinião, foram justas as acusações e as
condenações do ex-presidente Lula ou você considera que todas as provas foram
forjadas e ele é totalmente inocente?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno