Domingo, 7 de fevereiro de 2021 - 09h00
EM RONDÔNIA, ATÉ 26 POR CENTO SÃO PAGOS DE ICMS NO
LITRO DOS COMBUSTÍVEIS NOS POSTOS, AFORA OS TRIBUTOS FEDERAIS
A complexa
situação dos preços dos combustíveis volta à pauta, mais uma vez,
principalmente pela pressão dos caminhoneiros, que não suportam mais pagar tão
caro pelo óleo diesel, mas, também, pelos altos valores que eles têm que pagar
nos pedágios que existem nas rodovias brasileiras, principalmente naquelas que
já foram privatizadas. No caso da gasolina e do diesel, cujos preços desesperam
os milhões de proprietários de veículos, há realmente solução para o problema,
com medidas que poderiam não só parar com tantos e tão altos reajustes, mas, ao
mesmo tempo diminuir, mesmo que um pouco, o que pagamos hoje. A solução viria
apenas dos tributos, porque em relação ao preço do mercado internacional,
baseado no dólar, não há o que fazer. Quando o presidente Jair Bolsonaro propõe
uma ampla discussão sobre o tema, depois de dizer que colocaria no zero os tributos
federais sobre os combustíveis, caso os Estados fizessem o mesmo com o ICMS, o
que é um discurso demagógico, por impossível, agora a nova proposta apresentada
pelo Chefe da Nação chega perto do viável. Ela aponta para um acordo em que
haveria uma negociação para que os Estados tivessem a mesma alíquota de ICMS
sobre os derivados de petróleo, em todo o país. Hoje, os valores têm uma grande
variação: entre 16 por cento e 26 por cento dos preços da bomba e não do preço
das distribuidoras. Rondônia, por exemplo, cobra 25 por cento sobre o diesel e
26 por cento sobre a gasolina e o álcool. Há, ainda, afora a questão do mercado
internacional, uma gama de tributos federais, que acabam jogando o preço final
nas alturas, em alguns casos mais que o dobro do que ele custa ao sair das
distribuidoras.
Enquanto a União
desafia publicamente os Estados para que modifiquem a forma de cobrar o ICMS
dos combustíveis, os Estados, muitos deles dependendo muito deste tributo para
manter seus cofres saudáveis, também estão se mexendo. Em breve, uma carta dos
secretários de Fazenda de todo o país será encaminhada ao governo, com as
reivindicações dos Estados, em relação ao tema. Novamente, como já fizeram em
outras ocasiões, eles devem alegar que os constantes aumentos nada têm a ver
com a tributação estadual. Não há ainda um documento formalizado e nem
definitivo, porque os termos ainda estão sendo debatidos. Mas, basicamente, os
comandantes do setor no Brasil vão aceitar discutir e negociar o tema proposto,
desde que seja feita, de imediato, uma ampla reforma tributária, que
compensaria eventuais renúncias. Nada de novo no front. Mas há mesmo que se fazer
algo, porque, pelo andar da carruagem (aliás, é nelas que andaremos, de novo,
caso os combustíveis continuem custando tão caro), em breve não teremos mais como
circular com nossos carros.
OS IMPOSTOS DA UNIÃO E ESTADOS AJUDAM A MANTER
PREÇOS ALTOS
Para se ter ideia
do tanto que se paga de impostos, tributos, taxas, transporte e outros custos,
vale a pena se analisar os valores que o consumidor final paga pela combustível
que coloca no seu carro, com 75 por cento de gasolina e 25 por cento de álcool anidro.
Sobre óleo diesel, por exemplo, do preço final do litro, 14 por cento são
referentes à distribuição e revenda; em média 14 por cento do ICMS ; 9 por
cento de CID, PIS/PASEP E COFINS e 47 dos custos de realização da Petrobrás. Já
no caso da gasolina, os valores são: 12 por cento de distribuição e revenda; 15
por cento do etanol anidro adicionado; 15 por cento de CID, PIS/PASEP e COFINS
e, ainda, 29 por cento da Petrobras. Numa primeira visão, apenas com a redução
dos tributos estaduais e federais, fica claro que haveria imediata repercussão
no preço final dos combustíveis. Possível é. O que ainda falta é vontade
política e acordos de compensação de eventuais perdas dos Estados, para que as
negociações avancem e, finalmente, os preços vão diminuindo com o tempo ou, no
mínimo, parem de subir tanto, ao ponto de se tornarem insuportáveis para o
consumidor.
CHEGAM MAIS 36.600 DOSES DA CORONAVAC NESTE DOMINGO
A pressão foi
forte, tanto de parte do governador Marcos Rocha quanto do secretário Fernando
Máximo, a tal ponto que o número de vacinas que virão para Rondônia, neste
domingo, teve um acréscimo de mais de 50 por cento da cota originalmente
prevista. Com todos os problemas que estamos enfrentando, o Ministério da Saúde
anunciou, de surpresa, que o Estado receberá mais 36.600 doses da vacina
Coronavac, que, aliás, chegam na tarde deste domingo. Inicialmente, a previsão
era de apenas 24 mil doses. Com isso, se amplia o leque de membros que atuam na
linha de frente da saúde pública e os idosos, provavelmente os entre 65 e 80
anos incompletos, que serão os novos beneficiados. O novo lote da vacina
Coronavac, liberado para todos os Estados brasileiros, chega a partir das
14h30, no aeroporto internacional Jorge Teixeira, com um lote muito maior do
que estava previsto, depois da forte pressão dos representantes rondonienses
junto ao Ministério da Saúde. Já recebemos anteriormente doses da Coronavac e
da vacina de Oxford, num total aproximado de 58 mil doses. Agora, com as novas
36.600, novo grupo de pessoas que estão nos principais grupos de risco também
entrarão no rol dos que ficarão imunizados contra a doença. Um próximo lote,
provavelmente só daqui a, no mínimo a cerca de duas semanas, quando o país
receberá mais 8 milhões e 500 mil doses da Coronavac, que começaram a serem
produzidas neste sábado.
HOSPITAIS LOTADOS E O PEDIDO DE APOIO DOS
PREFEITOS
Nossos hospitais
estão lotados. Há muito poucos leitos clínicos e nenhum de UTI sobrando. Tudo
ocupado. Já existe muita gente na fila, esperando para receber tratamento
intensivo. Ao mesmo tempo, todos os dias, chegam barcos, alguns lotados de
doentes, vindos do Amazonas, pedindo socorro. Há, entre os que chegam, casos
muito graves. Todos são atendidos. Não há como deixar nossos irmãos de outro
Estado sem receberem ajuda. A Secretaria de Saúde abriga a todos, como são
abrigados muitos dos nossos doentes, que são transportados para outras regiões
do país, para receberem tratamento e voltarem curados. A crise atinge a todos
e, nesse momento, não há como recusar apoios mútuos. A situação está cada vez
mais complexa. Todos os dias, dezenas de novos casos. Cada vez mais mortes. A
vacina vai chegando aos poucos e só ela pode acabar com toda essa tragédia que
nos assola. Enquanto isso, o governo estadual está apelando aos prefeitos para
que realizem o mais rápido possível a vacinação, tão logo recebam suas cotas, mas,
mais que isso, que lutem contra aglomerações, bares abertos sem controle, falta
de cuidados da sua população, Os cada vez mais contaminados e os mortos são das
cidades e é nelas que têm que haver controle maior. Sem o apoio dos prefeitos,
neste contexto, tudo fica ainda mais difícil, como diz o secretário Fernando
Máximo.
BELMONT, UMA RESPOSTA RÁPIDA APÓS 30 ANOS DE
ESPERA
Quando o tema é combustíveis,
não há como se desassociar o tema sem lembrar a Estrada do Belmont, em Porto
Velho. Ali, estão instaladas algumas das maiores distribuidoras de derivados de
petróleo da região norte, que pagam, juntas, mais de 1 bilhão de reais em
impostos. Pelo menos uma grande já tinha se mudado para o Amazonas, desistindo
de esperar pelo asfalto na Belmont, há pelo menos três décadas. A estrada de
chão, um inferno de barro no inverno amazônico e de poeira no verão, destruía
caminhões, causava enormes prejuízos e fazia com que as empresas começassem,
depois de anos de espera, a preparar sua mudança para portos do nosso vizinho
Amazonas. Era apenas questão de mais um ou dois anos, para que todas estivessem
ido embora, representando um prejuízo incalculável para nosso Estado e para
nossa Capital. A explicação era que não havia condições técnicas para asfaltar
a Belmont, na beira do Madeira. Ou que a responsabilidade era da Prefeitura e o
Estado não podia fazer. Ou que... Enfim, desculpas não faltavam. Pois o atual
governo fez um convênio com a Prefeitura, passando por cima da burocracia e já
asfaltou, com recursos e estrutura próprias, cinco quilômetros. Falta ainda um
pequeno trecho, mais distante, que também será asfaltado. E fez. Está lá, para
quem quiser ver...
ÚNICA COMEMORAÇÃO: UM OUTDOOR DE GRADECIMENTO AO
GOVERNADOR
“Após décadas de
espera, finalmente o asfalto chegou! Obrigado Gov. Marcos Rocha! (Comunidade do
Belmont!). O governo rondoniense tem demonstrado que sabe trabalhar e fazer
obras, mas que precisa evoluir muito em termos de comunicação com a sociedade,
para contar o que tem feito. O exemplo da Belmont resume isso. Mesmo tendo
realizado um serviço aguardado por décadas e resolvido um problema que parecia
insolúvel, além de conseguir manter, em Porto Velho, empresas que estavam
prestes a se mandarem para outras regiões, o outdoor solitário, ao longo da Belmont
e, eventualmente, alguma matéria jornalística, são os únicos meios dados à
população para que ela fique informada sobre um trabalho que mereceria
inauguração, fogos, barulho. Realizando o serviço mesmo no pior da pandemia e
inclusive no inverno amazônico, trabalhando também nos finais de semana e
feriados, o asfalto - com oito centímetros de espessura – é daquelas obras que
mereceriam muitas comemorações, mídias, depoimentos de empresários,
caminhoneiros e moradores. Mas, ao menos até agora, todas as comemorações se
resumem a um outdoor de agradecimento ao Governador. Claro que é errado o que
muitos governantes fazem, festejando obras que por vezes estão apenas iniciando
e, eventualmente, muitas delas sequer são entregues. Mas o contrário também é
negativo. Até porque os governantes têm obrigação de prestar contas do que
fazem com nosso dinheiro. Mas, enfim, cada um tem sua visão e ela deve ser
respeitada.
NÃO É O IDEAL, MAS QUASE 120 ANOS DE CADEIA JÁ
DEMONSTRA JUSTIÇA
Uma pena que mesmo
gente (gente?) como essa dupla, vá ter inúmeros benefícios legais na cadeia e,
quem sabe, em alguns anos estará solta, nas ruas novamente. Lamentavelmente não
temos uma lei que proíba assassinos cruéis e covardes de apodrecerem na cadeia,
cumprindo suas penas até os últimos dias de vida. Senão, só se destacaria a
decisão do juiz Eli da Costa Júnior, da Comarca de Colorado do Oeste, que
condenou a quase 120 anos de prisão, o casal de facínoras que sequestrou,
torturou e matou um casal de dentistas, inclusive arrancando seus dedos, para
que pudessem usar as digitais, para retirar dinheiro de contas bancárias. Os
dois planejaram cada detalhe dos crimes e os praticaram com frieza, tirando a
vida de dois idosos, para roubar-lhes um pouco de dinheiro. O marido pegou mais
de 57 anos de cadeia. A mulher, que se mostrou ainda mais cruel, mais de 62
anos. As duas penas superam um século. Eles terão que cumprir pelo menos 20 por
cento das sentenças, antes de terem benefícios. Ou seja, ele, 10 anos e pouco;
ela 12 anos. Mesmo assim, depois disso, começarão a ter uma série de direitos
que assassinos como eles, jamais deveriam ter. Mas poderia ter sido pior. Se
dependesse dos defensores dos direitos humanos dos bandidos, a dupla seria tratada
apenas como vítima da sociedade. Cadeia nesses facínoras, que matam com selvageria
e covardia!
CONFÚCIO DIZ NOS DINOS QUE NÃO PENSA EM DISPUTAR
O GOVERNO
O senador Confúcio
Moura participou, neste sábado, durante duas horas, do programa Papo de Redação
na TV, da SICTV/Record. Ao lado dos Dinossauros Everton Leoni, Beni Andrade,
Jorge Peixoto, Hiran Gallo e Sérgio Pires, Confúcio falou sobre temas complexos
como a crise do coronavírus em Rondônia, a chegada de mais vacinas para nosso
Estado; os temas polêmicos e que ainda estão parados no Congresso. O orçamento
da União também esteve na pauta, quando o senador lembrou que ele ainda não foi
aprovado e ainda que, do total de 1 trilhão e 500 bilhões, apenas 90 bilhões
serão destinados a investimentos. Confúcio comentou também que é do grupo de
médicos que não acredita nos chamados tratamentos alternativos, com o uso de
medicamentos como Hidroxicloroquina, Ivermectina e outros. Para ele, não há
qualquer comprovação científica da eficácia deste tratamento, que, inclusive,
afirmou que não usaria. Na conversa, abordou igualmente temas polêmicos como a
reforma administrativa, ilustrando seu comentário sobre determinadas funções do
funcionalismo que passam benefícios para seus dependentes, podendo os cofres
terem que bancar, nesses casos, mais de 120 anos de pagamentos contínuos. Tudo
tem que mudar, disse. E lamentou que, há muitos anos, “estamos todos repetindo
os mesmos erros, nada muda”. Por fim, Confúcio evitou falar sobre uma eventual
candidatura ao Governo em 2022. Por enquanto, quer pensar apenas na sua missão
no Senado.
AUGUSTO NUNES NÃO CUMPRE PROMESSA E MANTÉM
ATAQUES A ROCHA
Mesmo tendo se
desculpado, por telefone, com o governador Marcos Rocha, o jornalista Augusto
Nunes, que ofendeu o chefe de governo rondoniense, a partir de uma Fake News
divulgada na imprensa nacional sobre sumiço de vacinas, não cumpriu sua
promessa. Além de não reconhecer o erro, como garantiu que o faria, em seu Blog
do R7, o site da Record, do qual é o novo editor, Nunes ainda mantém a
publicação original, com uma foto de Rocha e as mesmas ofensas. O Governador teve
uma longa conversa com o famoso jornalista, que hoje é também um dos principais
nomes da Jovem Pan, uma emissora entre as mais importantes do país, pela equipe
que reuniu e que tem se posicionado sempre em apoio ao governo Bolsonaro. O
próprio Augusto Nunes tem sido uma voz forte em defesa do bolsonarismo, atacando
duramente a oposição com seus textos criativos e ferinos. Imaginando que
Rondônia era apenas um Estado periférico, onde eventuais críticas acima da
média e com ataques pessoais ao seu governante não teriam resposta, Nunes, sem
fazer a checagem da informação, agrediu verbalmente ao Chefe do Executivo do
Estado. Depois, teve a conversa com o própria Marcos Rocha, quando deu a
palavra de que iria corrigir a injustiça. Não o fez, ao menos até este sábado.
PERGUNTINHA
Você também se
emocionou com as cenas de idosos de mais de 80 anos, sendo vacinados contra a
Covid 19 e comemorando a chance real de sobreviverem à essa terrível doença?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno