Terça-feira, 3 de dezembro de 2019 - 06h00
MAIS VALORIZAÇÃO, MENOS BUROCRACIA: EMPREENDEDORES TÊM RECEITA PARA
FAZER ESTADO E PAÍS CRESCEREM
Todos já sabem o quanto é difícil ser empreendedor no Brasil. Há
exemplos dos mais diversos do sucesso, mas à custa não só de muito trabalho,
porque, muitas vezes, são os órgãos públicos e os governos, tanto em nível
estadual quanto federal, os que atrapalham as oportunidades de expansão dos
negócios e da economia. Afora todos os obstáculos que são postos no caminho da
busca do desenvolvimento, da melhoria dos negócios, de proporcionar mais
emprego e renda, o empreendedor tem que enfrentar uma burocracia insuportável,
opor vezes um labirinto sem saída, na sua luta diária para crescer. Os negócios
por aqui não são diferentes do restante do país. Há muito esforço, dedicação,
investimentos, mas a contrapartida oficial nunca vem no mesmo tamanho. A
situação, por vezes, e tão difícil e complexa, não só com os obstáculos
impostos pelos governos quanto a falta de incentivo real ao empresariado, que
há os que chegam a pensar em desistir. Não o fazem por serem obstinados,
acreditarem no que fazem e acham que ainda esperança de que o Brasil mude (como
está mudando, embora lentamente) e que, num futuro que espera não ser
longínquo, os governos deixem de atrapalhar a produção.
O caso do calcário é apenas um exemplo e a situação dele sintetiza tudo isso que o nosso Brasil vive. Vital para melhorar a produção dos alimentos que todos os dias chegam às nossas mesas, esse mineral tem sido de grande importância para o agronegócio. Não só melhora a qualidade da terra, como da água também, ainda mais num Estado com a enorme produção de peixe como é Rondônia. Impressionante como esse país não abre os olhos e nem dá o valor devido a quem o quer torná-lo muito melhor e mais justo. Está na hora de abrir os olhos para o futuro. O calcário é vital para a produção e para o agronegócio. Os resultados positivos que o mineral tem trazido às lavouras são incontestáveis. O empresário César Cassol, por exemplo, tem trabalhado muito para que o calcário tenha o reconhecimento que merece. Tem dado duro, levando o calcário que produz não só para municípios de Rondônia e da região norte, como, ainda, está ajudando a área de fronteira com a Bolívia em tornar-se terra fértil, o que ela, absolutamente, não era. Essa batalha, muitas vezes solitária, é um exemplo concreto dessa situação, O empresário enfrenta não somente a burocracia estatal, mas, ainda, as enormes dificuldades que são impostas a todos que, como ele, produzem e fazem o Brasil crescer. O que os empresários querem, no geral, é que as autoridades estaduais e federais valorizem quem produz, seja em seus Estados de origem; seja em nível nacional. Apoio, respeito e valorização: é só isso que os empreendedores e rondonienses e brasileiros querem!
BOLIVIANOS E A GASOLINA A 15 REAIS
Eles atravessam com suas motos. São centenas e centenas deles.
Desesperados, estão “invadindo” Guajará Mirim, em busca de gasolina. Embora em
algumas regiões da Bolívia o clima de confronto tenha praticamente acabado,
embora ainda haja focos aqui e aqui, no geral a situação está caminhando para a
normalidade. Não na região de Beni, próximo à nossa fronteira. Ali, o
desabastecimento ainda é grande e os bolivianos vêm em grande número, com suas
motos, buscar combustível. O motivo é compreensível: do lado de lá da
fronteira, litro pode custar até 15 reais. Segundo informou à coluna o prefeito
Cícero Noronha, de Guajará Mirim, os bolivianos estão pagando caríssimo pelo o
litro de gasolina. Até recentemente, antes dos confrontos que acabaram
derrubando o então presidente Evo Morales, no lado deles, se comprava o mesmo
combustível por cerca de 3 reais. Agora, a história mudou! Não se sabe
exatamente todas as causas do problema e nem quando ele vai acabar. Mas, no
final de semana, se via, em Guajará, filas imensas de motoqueiros bolivianos
buscando gasolina, porque conseguiam comprar quase quatro litros aqui com o
valor que estava pagando lá. A previsão é que a situação se normalize nos
próximos dias.
ALIANÇA: QUEM VAI MANDAR EM RONDÔNIA?
Sinuca de bico! Assim vão ficar alguns políticos importantes de
Rondônia, a partir da criação do novo partido do presidente Jair Bolsonaro, o
Aliança pelo Brasil. O assunto não é difícil de compreender. O PSL do Estado
está dividido em duas forças. A principal, que detém o poder e a grande parte
dos aliados bolsonaristas, tem a liderança do governador Marcos Rocha. Ao lado
dele está a grande maioria dos membros do partido, muitos atuando no governo
estadual. De outro, a minoria, mas também com bastante força. À frente, o
empresário Jaime Bagatolli, ex aliado de primeira hora de Rocha, com quem está
rompido. Junto com ele, o deputado federal Coronel Chrisóstomo, único deputado
federal eleito pela sigla. E agora, com os adversários regionais irão juntos
para o Aliança? Bagatolli já assinou sua ficha no novo partido. Não tem nada a
perder. Ele e Chrisóstomo têm divulgado que ambos foram convidados pelo próprio
Bolsonaro para comandar o Aliança em Rondônia. Mas e Marcos Rocha, cada vez
mais próximo do Presidente e sempre prestigiado por ele? Em breve se saberá
qual a saída salomônica (se é que ela existe) que Bolsonaro apresentará para a
situação de Rondônia e de seus aliados.
RAUPP E A VOLTA À POLÍTICA
Que não se diga que o ex senador Valdir Raupp não faz falta! Faz e faz
muita! Mesmo os seus adversários sempre reconheceram nele uma liderança para
abrir o diálogo entre todos, mas muito mais pela sua performance em conseguir
recursos para praticamente todos os municípios rondonienses. Silente desde que
foi derrotado nas urnas, depois de mais de duas décadas de passagens vitoriosas
pela política, Raupp tem sido instado a voltar ao mundo que conhece bem e às
lides que domina. Por enquanto, sua presença tem sido tímida. Participou, dias
atrás, de um encontro do MDB em Ji-Paraná e vai fazê-lo, novamente, nesse final
de semana, quando o partido se reúne em Ariquemes. Os encontros partidários têm
sido organizados por iniciativa do ex governador e atual senador Confúcio
Moura, hoje a principal estrela do partido no Estado. Será que os dois – Raupp
e Confúcio – estarão juntos novamente, como estiveram durante muito tempo,
antes da eleição passada? Raupp voltará? Por enquanto, nas questões
regionais do MDB, há mais perguntas que respostas. Mas o que se pode dizer com
segurança é que o partido está se reconstruindo.
CUSTO DA ENERGIA: SEBRAE ENTRA NA BRIGA
As questões envolvendo o grave problema do custo da energia elétrica em
Rondônia, que é um dos motes principais da CPI da Energisa, se amplia e envolve
outros órgãos, que, aparentemente, não têm ligação direta com a questão. Só
aparentemente. Porque, ao entrar no debate sobre esse complexo tema, órgãos
como o Sebrae, por exemplo, querem ir em busca de alternativas. Por que o
Sebrae? O órgão que trabalha e defende a pequena empresa considera que o alto
custo da energia pode inviabilizar milhares de negócios. E quer participar da
discussão, em busca de soluções e alternativas. O superintendente do órgão no
Estado, o ex governador Daniel Pereira, divulgou vídeo nessa semana, pedindo
que os micros, pequenos e médios ligados de alguma forma ao Sebrae, enviem ao
órgão suas contas de energia dos últimos 24 meses. Uma equipe será criada para
analisar todos os gastos e sua evolução e, ao final, apontar alternativas que
possam amenizar o problema. O Sebrae, segundo Daniel Pereira, precisa de
informações concretas para planejar suas ações. “O Sebrae quer ajudar a você e
à sua empresa, mas precisa de informações para poder fazer isso”, afirma, no
vídeo.
JOGANDO A POPULAÇÃO CONTRA A POLÍCIA
Lamentável o enorme esforço, espaço, equipes de jornalismo e uma
superestrutura, utilizadas pela Rede Globo e algumas outras emissoras de TV, na
ânsia de criminalizar a polícia, novamente. É algo doentio e absurdo. Uma dupla
de policiais militares perseguia dois bandidos, que atiraram contra ela,
próximo à favela Paraisópolis, em São Paulo. Houve tumulto por causa dos tiros,
num baile Funk totalmente ilegal, que se realizava nas ruas do bairro e, nas
cenas dantescas que se seguiram, nove pessoas foram pisoteadas e mortas. Para a
Globo e outras emissoras, culpa dos policiais. Que não deveriam ter perseguido
os bandidos. Que deveriam ter sido baleados e morrido quietinhos. Que não
deveriam ter chegado perto de uma festa grotesca, regada a álcool, drogas, sexo
e baderna, sem qualquer controle, como se os policiais fossem obrigados a assistir
tudo de braços cruzados. Lamenta-se, é claro, a perda de tantas vidas jovens,
numa tragédia que ninguém queria que acontecesse. Mas culpar a polícia por tudo
o que aconteceu e fechar os olhos para que a festa é e os perigos que ela
representa, com ou sem polícia, é fazr jornalismo? Ou é enganar a opinião
pública com versões canalhas e mentirosas? Que cada um dê a sua resposta!
UMA DOENÇA AINDA SEM CURA
Há quem pense que a Aids não mata mais, porque há um coquetel de
medicamentos que a controla e dá uma sobrevida a quem é infectado. Mas que
ninguém se engane! A doença não tem cura e continua rondando a vida de milhares
e milhares de brasileiros. E já atingiu pelo menos seis mil rondonienses, desde
seu ápice, no início da década de 80. No Brasil, hoje, segundo o Ministério da
Saúde, nada menos do que 135 mil pessoas de ambos os sexos, convivem com
o vírus mortal, sobrevivendo graças aos medicamentos e ao fato de que o Brasil
exerce uma liderança mundial no controle e combate à doença. Tem notícia pior:
a grande maioria dos infectados não sabe que está com Aids. Os números não são
oficiais, mas nas última quatro décadas, perto de 35 mil brasileiros teriam
morrido pela doença. Em Porto Velho, surgem pelo menos entre 10 e 13
casos todos os meses. E ainda tem que ache que a Aids não assusta mais!
PRECINHO DE AMIGO!
“Precinho” de amigo. Para carros, 270 reais, algo em torno de 27 por
cento de um salário mínimo. As motos vão gastar um pouco menos: 170 reais. Esse
é o valor que será cobrado ao otário, quer dizer, ao contribuinte, para
regularizar seu carro novo com a placa do Mercosul. É mais uma medida
caça níqueis dos órgãos responsáveis pelo trânsito nesse país em que o cidadão
é tratado como idiota. A nova placa, por aqui, começou a valer já nessa segunda-feira,
dia 2. Nos outros Estados, começará a ser implantada em 20 de janeiro. Ainda
não há clareza do porquê o rondoniense foi homenageado com essa antecipação. A
verdade é que devemos nos preparar, porque enquanto estamos trabalhando duro,
suando para sobreviver e pagar todos os impostos que já nos impõem, nossas
respeitadas autoridades, lá por Brasília, já estão preparando novas surpresas
para nos arrancar mais uma grana. Para que eles tenham vida boa! Quem
mandou não ser “otoridade?”
PERGUNTINHA
O que você achou do aumento médio de 40 por cento na carne para o
consumidor de Rondônia, sob alegação de que o consumo na China aumentou muito e
abastecer aquele mercado é a grande prioridade?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno