Sexta-feira, 11 de junho de 2021 - 06h03
ESTADO E CAPITAL PREVEEM VOLTA ÀS AULAS PRESENCIAIS DE 244 MIL ALUNOS SÓ A PARTIR DE SETEMBRO
Os mais de 195 mil estudantes da rede estadual e
outros 49 mil da rede municipal (no total são 244 mil) só devem começar a
voltar às salas de aula aos poucos, a partir do final de agosto ou início de setembro.
No Estado, quando todos os 12 mil professores (nove mil deles atuando dentro
das salas de aula), tiverem recebido a segunda dose da vacina. Para a classe
dos professores, a imunização começou nesta semana, em várias cidades, embora
ainda não em todas. O professor Suamy Vivecananda, secretário estadual de
educação, terá reunião com o governador Marcos Rocha e as equipes técnicas da
Seduc e governo, para debater os detalhes de como será feita a volta às aulas,
com todos os protocolos, já que a pandemia continua atacando, embora já com
menos força, ao menos em Rondônia. Obviamente que os primeiros passos de
retorno presencial às salas de aula serão dados com cuidados, começando pela
diminuição do número de alunos por sala, que provavelmente não ultrapassará os
35 por cento do normal, numa fase de início dos estudantes às suas escolas. A
Seduc já tem estrutura de apoio para análise rápida de eventuais alunos
contaminados. Todas as salas terão termômetros, por exemplo, para medir a
temperatura. Caso alguém esteja com febre, por exemplo, os pais serão
imediatamente chamadas para tratar do filho com suspeita do vírus. O secretário
Suamhy diz que nada será feito sem que todos os protocolos, todas as normas,
todos os cuidados sejam rigorosamente cumpridos. Mas, nesse momento, imagina-se
que o retorno presencial só haverá, no mínimo, em 90 dias.
Já em nível de Porto Velho, nas 141 escolas
municipais e seus quase 49 mil estudantes do ensino fundamental, havia plano de
retorno, para a volta presencial, a partir de 3 de agosto. A secretária Gláucia
Negreiros e sua equipe, depois de inúmeras reuniões com órgãos relacionados ao setor
e à pandemia, esperava que a vacinação fosse com a vacina Pfizer, porque 21
dias depois seria possível aplicar a segunda dose e os 3.371 professores
estariam aptos a voltar a comandar as aulas dentro das escolas. O plano não foi
possível e a vacina aplicada nos professores será a Astrazeneca. A dose final é
dada só 90 dias depois da primeira, ou seja, terá que haver uma readaptação ao
projeto, tal como no Estado, provavelmente para retorno às aulas presenciais em
setembro. Essa data pode mudar e inclusive ser antecipada, se houver acordo
entre os sindicatos, os órgãos de fiscalização e a própria Semed. O que Gláucia
Negreiros garante é que o retorno às aulas municipais ocorrerá dentro de todos
os protocolos de segurança, tanto para professores quanto para as crianças do
ensino fundamental. Portanto, ainda levará algum tempo para que se ouça a
gritaria dos horários de intervalo e a movimentação dos estudantes nas nossas
escolas, tanto estaduais quanto municipais. As escolas particulares já voltaram
há bastante tempo.
JÚNIOR RETOMA CASA CIVIL POR DECISÃO DA JUSTIÇA,
COM AVAL DO MP
A quinta-feira
marcou a volta do secretário chefe da Casa Civil ao cargo. Ele fora afastado
por 90 dias por decisão judicial, mas retornou 25 dias depois, também por
decisão judicial e com o aval do Ministério Público. O caso, é claro, ainda vai
longe. Que tudo o que está denunciado seja investigado, com todo o cuidado e
respeito à lei e que, no final seja feita a Justiça. Mas é sempre bom lembrar o
princípio da presunção da inocência. Há que se aguardar todo o processo que
está sendo investigado, até que haja uma decisão definitiva da Justiça. Antes
disso, quando algumas pessoas emitem
opiniões, juízo de valor, escrevem absurdos nas redes sociais, é sempre bom
lembrar de dezenas de casos em que pessoas acusadas, no final dos processos,
foram consideradas inocentes. A condenação antecipada é imoral e ignora os
princípios da Justiça e da democracia. Júnior Gonçalves, que vinha cumprindo
muito bem seu papel como titular da Casa Civil, dialogando com todos os setores
da política e da sociedade, retorna garantindo que vai provar sua inocência.
Espera-se que o consiga e que não seja crucificado por opiniões de adversários
e por quem não o conhece, antes da decisão final do Judiciário.
A CPI DO CIRCO NÃO VAI ATRÁS DO DINHEIRO DA
PANDEMIA QUE SUMIU!
Como o governador
do Amazonas não irá mais depor na CPI, liberado pelo STF, que considera que ele
não deve ser obrigado a produzir provas, contra si mesmo, é óbvio que os demais
governadores envolvidos em rolos, certamente também não irão depor. Com exceção
do governador Marcos Rocha, que não é suspeito pessoalmente de absolutamente
nenhuma denúncia de mau uso dos recursos federais da pandemia, os demais teriam
que dar muitas explicações, pelo menos.
Com mais essa decisão (embora tenha que reconhecer que ela é
Constitucional), fica claro que a CPI não vai esclarecer nada sobre os desvios
de bilhões de reais enviados por Brasília para Estados e Municípios, que estão
sob suspeita de falcatruas, superfaturamento, grupos que formaram quadrilhas
para sugar o dinheiro público e outros casos assemelhados. Fica então só o
discurso vazio da oposição, que mira no governo Bolsonaro, para culpá-lo pela
tragédia da pandemia. Decididamente, com as leis que temos, com o STF que
temos, com o Congresso que temos, o Brasil não é e nunca será um país decente.
Lamentável!
HILDON DENUNCIA SUPER SALÁRIOS DE
ATÉ 80 MIL REAIS NA PREFEITURA DA CAPITAL
Caiu como uma bomba! Foram
detectados, na Prefeitura Porto Velho, mega salários,
que vão de 40 mil, 50 mil até R$ 80 mil mensais. Haveria até um caso de 96 mil
reais. Foi isso que levou o prefeito Hildon Chaves ao Ministério Público
contra super salários na Prefeitura de Porto Velho. O rombo no orçamento,
segundo ele, chega a mais de 100 milhões de reais por ano. O caso que estourou
o balão, foi descoberto a partir de um servidor da Procuradoria Geral do
Município. Depois, foram descobertos pelo menos 120 outros super salários, com
gente ganhando muito mais que os 24.500, que é o salário do Prefeito. Os vencimentos exagerados são de servidores lotados na
Secretaria de Fazenda e no grupo de fiscais como um todo, de postura, de
vigilância sanitária, na Procuradoria do Município na Controladoria Geral do
Município. “Por isso a denúncia ao MP, para que apure, e essa apuração tem que
ser externa, porque internamente não vejo como apurar essa situação”, enfatizou
Hildon. Já pensou se a moda pega também em outras áreas e instituições de todos
os poderes?
PRODUTORES IGNORAM A LEI NO PROTESTO CONTRA
EXAGEROS DO IBAMA
A quarta-feira
marcou mais um fechamento da BR 364. Antes, quem vivia cometendo o crime de obstruir
uma via pública federal, tirando o direito de ir e vir da população, eram os
chamados movimentos populares”, que recebiam duríssimas críticas de produtores
e de empresários, pela heresia que cometiam. Agora, são os que criticavam a
mania de fechar nossa principal BR que cometem o mesmo erro. Sob a desculpa de
não suportarem mais serem tratados como bandidos pelos fiscais do Ibama (e o
são mesmo!), produtores rurais da Ponta do Abunã, próximo à fronteira com o
Acre, fecharam a rodovia por várias horas, atravessando toras de madeira gigantescas
na pista para que ninguém passasse. O motivo do protesto é dos mais justos, já
que há servidores do Ibama que se arvoraram de superautoridades, inclusive com
o poder de queimar e destruir máquinas e equipamentos, numa absurda
excrescência jurídica dos tempos petistas que, não se sabe como, ainda está
valendo. Tem mesmo que protestar e exigir tratamento digno. Mas jamais se
combate um absurdo desses com outro. Fechar a BR 364 é crime.
PM E
BOMBEIROS RADICALIZAM, MESMOS SABENDO QUE GOVERNO NÃO PODE DAR AUMENTO
O movimento por correção salarial da PM e Bombeiros se aproxima da radicalização e do risco de ser uma mobilização política. Mesmo que quisesse atender os pleitos da categoria, o governo do Estado está proibido de fazê-lo, por lei federal que impede concessão de qualquer mexida em salário de servidores, pelo menos até 31 de dezembro. Um projeto de reajuste aos PMs e Bombeiros já foi encaminhado pelo Governo e aprovado pela Assembleia. O percentual será aplicado já no salário de janeiro de 2022. Ora, se não há, legalmente, forma de reajustar vencimentos, seja sob qual nomenclatura for – nem aumento, nem correção, nem perdas salariais, por exemplo – como o Governo vai atender as reivindicações? Ou seja, no início até se compreendia a pressão, mas agora, que ela é inútil, já que não há como atender o que querem policiais militares e bombeiros e toda a mobilização não fica parecendo ter apenas cunho político, com algumas lideranças da categoria de olho nas urnas, no ano que vem? Na tarde desta sexta tem mais uma reunião de governo e representantes sindicais do setor, mas ao que tudo indica não haverá avanços.
OS BANDIDOS COMEÇAM A PERDER: POLÍCIA E VÍTIMAS
REAGEM AO CRIME
O número de
assassinatos e outros crimes caiu no país, no último ano, embora a violência
registrada continue sendo brutal, na maioria dos casos. Um dos motivos,
certamente, é a pandemia, com menos gente nas ruas e menos vítimas para os
bandidos. Mas há outro ingrediente que precisa ser analisado: a reação da
polícia e da própria população. Nas últimas semanas, o noticiário foi ávido em
eventos em que bandidos que reagiram aos homens e mulheres da lei, foram mortos
nos tiroteios (como ocorreu na Favela do Jacarezinho, no Rio, quando 25
criminosos – já que entre os mortos não havia sequer um inocente – se foram na
troca de tiros) assim como pela reação de vítimas. Em Ji-Paraná, nesta semana,
um exemplo disso: comerciante reagiu a um assalto, matou um dos bandidos e
feriu outro, que está preso. A grande maioria dos brasileiros se sente aliviada
quando são os bandidos que morrem e não policiais ou suas vítimas. Isso só não
ocorre com parte da mídia, que ainda prefere ficar ao lados dos bandidos e
adora criminalizar não só a polícia, mas também aqueles que reagem aos
assaltantes ferozes. Como não há segurança pública suficiente, o cidadão está
se armando e aprendendo a se defender. É o ideal? Claro que não. Mas é melhor
do que ser vítima da crueldade, sem sequer reagir, como querem os amigos dos
direitos humanos da bandidagem.
RECEBEMOS
700 MIL DOSES DE VACINAS DESDE JANEIRO. FALTAM APLICAR 76 MIL
Foi, como
escreveu Raimundo Correa, “apenas o abrigo ilusório dos viajantes”. Durante
dois dias, Rondônia comemorou um número baixíssimo de novos casos de
contaminação pelo vírus e de pouquíssimas mortes. Entre sábado e domingo, menos
de 300 casos e 13 óbitos. Nada real, contudo. Veio o Boletim 446 da
quarta-feira e corrigiu tudo, trazendo os números reais da terça (quando nada
foi computado) e da quarta. Mais 1.770
casos em todo o Estado, dos quais 244 em Porto Velho. Mais 43 mortes em 48
horas, com 15 na Capital rondoniense. O que ainda dá algum alento é que os
números de vacinas que chegaram, desde janeiro, já batem nas 700 mil doses,
permitindo que pelo menos 350 mil rondonienses sejam imunizados, quando todas
elas forem aplicadas. Das 700 mil doses que chegaram, 620 mil já foram
aplicadas ou, parte delas, estão destinadas para a segunda dose. Agora, resta
às Prefeituras correrem contra o tempo e utilizarem as 76 mil doses que estão
aqui e que ainda não foram utilizadas. O Ministério da Saúde nos enviou, só
nesta semana, perto de 44 mil novas doses. O que se lamenta é que o Acre, que
tem metade da nossa população, em apenas um dia, recebeu 48 mil doses. Mas, no
geral, melhoramos bastante tanto no nível de vacinação quanto nas doses recebidas
de Brasília.
COMISSÃO ESPECIAL JÁ TEM MAIORIA PARA O VOTO IMPRESSO
Vem coisa pesada por aí, em
relação à implantação do voto impresso, como comprovação nas urnas eletrônicas,
exatamente como defendem o presidente Bolsonaro e milhões dos seus seguidores.
O TSE e o STF não querem ouvir falar no
assunto. Já houve alerta até do presidente Luis Roberto Barroso, que diz que
não há qualquer irregularidades nas urnas e que, mesmo que aprovada pelo
Congresso, a lei do voto impresso não tem como ser implantado para a eleição de
2022, que Bolsonaro e sua turma colocam sob suspeita, caso o sistema de
impressão não seja concretizado. Na Comissão Especial da Câmara Federal, dos 32
parlamentares, 21 já teriam declarado que são favoráveis ao voto impresso; sete
estariam indecisos e apenas quatro são contra. Na Câmara também há a certeza de
que a ampla maioria dos parlamentares, é favorável à mudança. Bolsonaro
continua defendendo a nova lei e quer que haja um esforço concentrado para que
ela seja aplicada em 22. Até agora, tecnicamente, as autoridades que vão
comandar o pleito, garantem que não há tempo hábil para implantar o novo
sistema, caso ele seja aprovado.
PERGUNTINHA
Você acredita que o plenário da Câmara Federal
vai acatar ou rejeitar a decisão da Comissão Especial da Câmara Federal que,
com 18 votos a favor e 17 contra, aprovou o uso medicinal da maconha?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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