Domingo, 26 de setembro de 2021 - 11h44
HÁ 33 ANOS ERA UM OUTRO
PAÍS E UMA OUTRA HISTÓRIA. NÃO ESTÁ NA HORA DE REVERMOS NOSSA CONSTITUIÇÃO?
Dentro de nove dias chegaremos ao 5 de
outubro. Há 33 aos atrás, em 1988, com grande festa, o Brasil ganhava uma nova
Constituição. Tudo com muita alegria, muito discurso, com comemorações que
marcavam, definitivamente, o fim dos tempos nebulosos do regime militar,
encerrado então três anos antes. Era a volta da democracia, das eleições
livres, junto com a anistia ampla, geral e irrestrita, decretada no último
governo de um militar, o general João Figueiredo. Ainda hoje, mais de três
décadas depois, faltam detalhes em alguns das centenas de artigos e
dispositivos da Lei Magna a serem votados. Ela já foi emendada 105 vezes. Entre
1987 e 1988, foram 19 meses de trabalho da Constituinte, que teve a
participação de representantes de Rondônia, nove deputados federais (Arnaldo
Martins, Assis Canuto, Chagas Neto, Expedito Júnior, José Guedes, Francisco
Sales, José Viana, Raquel Cândido e Rita Furtado), junto com os senadores Olavo
Pires, Odacir Soares e Ronaldo Aragão. até que fossem definidos os 245 artigos
e mais de 1.600 dispositivos, vários, ainda hoje, sem terem sido
regulamentados. Produzida um ano antes da queda do Muro de Berlim, quando o
comunismo e o socialismo começaram a decair na maior parte do mundo, restando
algumas exceções (que, aliás, acabaram por incentivar a volta, com alguma
força, do esquerdismo no mundo), nossa Constituição tentou moldar o país com
todas as frequências ideológicas. Foi, para aquele momento, uma boa
Constituição. Teve muitas virtudes e também defeitos, mas ao menos deu um rumo
ao país, que saía de um confronto ideológico muito forte, quando as forças
militares conseguiram impedir a revolução comunista, que pretendia implantar a
ditadura do proletariado no Brasil, usando como exemplos os regimes da então
União Soviética e da China.
Há quem ache que, mesmo bem intencionada, a “Constituição
Cidadã” de 1988 ficou longe de retratar um Brasil justo e igualitário para
todos. Dando superpoderes ao Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário, ela
teria esquecido que a Nação tem milhões de pessoas e não apenas o pequeno grupo
que decide, que manda mesmo e que, eventualmente, se digladia entre si,
causando grandes prejuízos à Nação. Há estudiosos que dizem que a crise
institucional de hoje já poderia ser prevista há décadas atrás, quando nossa
Constituição foi promulgada pelo inesquecível Ulysses Guimarães, pela forma com
que concentrou poder, benesses e praticamente todas as decisões, em um grupo
que, hoje, seja ele de que filosofia política for, se agarra ao poder e dele
não desgruda, não importa o que isso custe ao restante do país. A verdade é que
a Constituição foi feita para aquele momento e para o Brasil, que saía de um
confronto entre forças antagônicas. E é verdade também que está na hora de
revermos muitas coisas, porque a História é outra e, claro, o Brasil é muito
diferente do que era no final dos anos 80. Portanto, uma nova e moderna
Constituição seria muito positiva para o país. Mas, é claro, não é a população
quem decide essas coisas. São “eles”!
UMA MULHER PODEROSA
ESTARIA DE OLHO NO PALÁCIO RIO MADEIRA/CPA?
Um Palácio do Governo com tons cor de rosa? Obviamente, é
elucubração, apenas. Ao menos por enquanto. Embora todas as negativas oficiais,
o nome da poderosa e atuante primeira dama de Porto Velho, Ieda Chaves, tem
sido ouvido cada vez mais nos bastidores, como um dos que poderá disputar a eleição
do ano que vem. Nos últimos dias, fontes que merecem crédito andaram
comentando, sempre sem o aval da própria Ieda, que ela é um nome que não pode ser
descartado, na relação dos que têm potencial para disputar o Governo do Estado.
Dona Ieda, nos últimos tempos, tem sido presença constante na linha de frente
das importantes ações da Prefeitura, comandada por seu marido, o prefeito
Hildon Chaves. O trabalho dela na área social, por exemplo, só tem crescido. Os
encontros com populações de várias áreas, incluindo ações presenciais importantes
nos distritos, colocam a primeira dama rondoniense como personagem da linha de
frente da nossa política. Recentemente, numa entrevista ao programa Papo de
Redação, com os cada vez mais famosos Dinossauros do Rádio (Parecis FM – 98.1,
de segunda a sexta, meio-dia às 14 horas), Ieda Chaves afirmou que disputar uma
eleição no ano que vem, não estava nos seus planos. Mas, pelo que se ouve nos
bastidores, tem gente demais tentando convencê-la a mudar de ideia...
COMO AJUSTAR TODAS AS
LIDERANÇAS TUCANAS E SEUS INTERESSES PARA 2022?
Enquanto o próprio Hildon ainda não definiu seus caminhos para 2022
(pode disputar o Governo, o Senado ou uma cadeira à Câmara Federal), nenhuma possibilidade deve ser descartada. O que
eventualmente pode parecer caminhar para o definitivo, como seria o afastamento
político do bom de voto Expedito Júnior do grupo tucano, num futuro próximo, até
isso pode mudar novamente. A questão é que faltam muitas definições, ainda. Além
do que Hildon está pensando sobre seu futuro político, depois de chegar ao
final de seis anos de governo municipal, com ações que estão mudando a cara da
Capital para bem melhor, é como se ajeitarão no mesmo cesto, nomes como o dele
mesmo; o de Expedito Júnior; o de Mariana Carvalho e do irmão dela, o jovem
vice-prefeito Maurício Carvalho. Maurício, aliás, deve ser o Prefeito por dois
anos, caso Hildon saia para concorrer. E mais: inclua-se aí a popularidade cada
vez maior de Ieda Chaves. São muitas lideranças com grande potencial, para
poucos espaços a todos. As costuras continuam sendo feitas nos bastidores.
Conversas, de vez em quando alguns pratos quebrados, novas reuniões, novos
projetos. A essência do problema é que o tempo está voando e a hora das
decisões definitivas se aproxima cada vez mais. Em meados do início do 2022 que
está chegando, tudo terá que estar ajustado. Estará?
INVASORES AMEAÇAM POLÍCIA
E ACABAM SENDO MORTOS, NA TROCA DE TIROS
Alguns invasores de terra, querendo tomar para si, na marra,
propriedades de vários tamanhos na área rural de Rondônia, certamente andam
vivendo num mundo de sonhos, imaginando que eles são as pessoas de bem e os
policiais são os bandidos. Muitos desses membros de grupos, que estão levando o
terror para o campo, acabam sendo mortos, quando fazem tocaias contra
policiais, atiram contra eles e depois, seus amigos e familiares vão “denunciar
as atrocidades policiais”. Há algumas semanas atrás, três desses marginais, que
receberam à bala um grupo de policiais, foram mortos. Nesta quinta, na Ponta do
Abunã, outro confronto. Pelo menos três membros de grupos de invasores de terra
foram descobertos, escondidos, com armas apontadas contra policiais. Houve
troca de tiros e dois foram mortos. O outro foi ferido. A polícia apenas tem se
defendido. Ao menos não se tem mais notícias de mortes de policiais, como o
caso que está completando um ano, quando dois PMs foram brutalmente
assassinados por sem-terra.
ALÍVIO NO SISTEMA
HOSPITALAR, POUCAS MORTES, MAIS VACINAS: A PANDEMIA REGRIDE
O
susto da chegada da cepa indiana, com 35 casos já confirmados até o final de
semana, foi a única má notícia (afora, é claro, os óbitos), nesta última semana
de setembro, em Rondônia, quando se analisa a situação da pandemia em nosso
Estado. De sábado passado, dia 18, até a tarde deste sábado, registraram-se
números ainda preocupantes, mas muito alentadores. Para se ter ideia, nossos
hospitais, que tiveram, no pico da doença, 1.050 pacientes internados e outros
170 na lista de espera para leitos comuns e de UTIs, chegaram a registrar, no
meio desta semana, apenas 63 doentes, poucos deles nos leitos de terapia
intensiva. Mesmo assim, não se pode deixar de registrar, com imensa tristeza, um
total de oito mortes, entre os dois sábados. Vidas perdidas que deixaram em
desespero muitas famílias. Mas, sobre o ponto de vista da pandemia, esta
estatística mudou muito. Chegamos a ter, no pico da doença, mais de 60 mortes
num só dia. Agora, dos oito dias analisados, em quatro deles não houve sequer
um óbito. Chegamos a ter centenas de novos casos em 24 horas, no auge da
doença. Nesta semana, foram 506. Enfim, tudo isso se deve, certamente, à
vacinação em massa, com a parceria do Ministério da Saúde, da Sesau e dos
municípios, que estão melhorando os índices vacinados. Caminhamos para termos
aplicado 1 milhão e 700 mil vacinas, das mais de 2 milhões e 200 já recebidas.
Na sexta, aliás, chegaram mais 71 mil doses. O vírus ainda preocupa, mas já
assusta menos...
O ESTADO NO
COMBATE À FOME: VOLTA DO RESTAURANTE POPULAR E A COMIDA A 2 REAIS SÃO DESTAQUES
Outra
primeira dama também tem o que comemorar. Luana Rocha, que também é secretária
de Ação Social no governo do marido, o governador Marcos Rocha, registrou, nos
últimos dias, grandes resultados dos programas que implantou, beneficiando
milhares de rondonienses, entre os mais carentes da nossa população. Há alguns
dias, uma primeira conquista importante: a decisão de recomeçar as obras do
Restaurante Popular Prato Cheio, abandonado há longo tempo. Localizado na zona
leste, um dos redutos onde a população é mais pobre, o restaurante, em alguns
meses, vai voltar a servir comida a preços populares. A meta é atender pelo
menos 33 mil pessoas, por semana, quando o restaurante popular reabrir. Agora,
Luana Rocha traz outra notícia importante: o programa Prato Fácil, outro
projeto que está dando certo e que, em três meses, serviu quase 85 mil
refeições, beneficiando mais de 60 mil pessoas, entre as famílias carentes que
são atendidas. O programa, em parceria com cinco restaurantes da cidade que se
credenciaram, serve refeições a 2 reais para o público, enquanto a Secretaria
de Ação Social banca os outros 12 reais. Afora isso, programas de transferência
de renda, de apoio às mamães recentes e futuras mamães, entre outros, têm
colocado a ação social do governo rondoniense em outro patamar, como diria
Bruno Henrique, aquele craque do Flamengo!
QUE OS
DESCEREBRADOS NÃO SE ENGANEM: POLICIAL NÃO VAI ACEITAR OFENSAS DE NINGUÉM!
Para
alguns descerebrados, a campanha criminosa feita por alguns veículos da grande
imprensa, contra as forças policiais, deu resultado. Imaginando que os homens e
mulheres da lei vão abaixar a cabeça, ao serem ofendidos, alguns idiotas acabam
passando vergonha, são presos e levados até uma Delegacia, para responderem
pela falta de respeito com a farda ou com a insígnia, quando se trata de
policial civil. Os exemplos são diários, país afora. Por aqui também há
registros seguidos de ocorrências em que, algumas pessoas, se achando acima da
lei e imaginando que, com a campanha solerte de parte da imprensa, podem dizer
o que quiserem às autoridades da lei, acabam passando vergonha, são detidas, às
vezes algemadas, porque reagem e depois têm que dar explicações na Justiça.
Essa semana aconteceu de novo, num bar da zona leste. PMs foram chamados para
checar uma suspeita de alguém armado no local. Ao chegarem, encontraram dois
homens e uma mulher suspeitos. Os três começaram a ser revistados, mas a mulher
reagiu com fúria, inclusive chamando os policiais de lixo, de “lisos” e de que
eles deveriam arrumar alguma coisa séria para fazer. Não deu outra. Os homens
foram liberados, mas a mulher furiosa foi se acalmar na Delegacia.
A GUERRA DE BUGIOS CONTINUA NO SENADO FEDERAL,
SEMPRE COM RENAN CALHEIROS E SUA VILANIA
No Rio Grande do
Sul, todos sabem o que é uma guerra de bugios. É um tipo de macaco que, quando
briga, joga fezes no seu adversário. Foi mais uma guerra de bugios o que
aconteceu esta semana, no Senado Federal. Mais cenas dantescas, mais cenas de
envergonhar o país, envolvendo, como sempre, o desesperado Renan Calheiros,
hoje, sem dúvida, considerado por grande parte dos brasileiros como um dos
grandes vilões que a política nacional já criou. Nesta semana, ele atacou
covardemente o presidente Bolsonaro, seu governo e seus aliados, como o
empresário Luciana Hang, dono das lojas Havan. Foi interpelado pelo senador
governista Jorginho Mello, que o chamou de “ladrão”, “picareta” e “vagabundo”,
entre outros impropérios. Renan atacou seu colega de Senado, taxando-o de
picareta e puxa-saco do governo, enquanto Jorginho o mandava para os quintos
dos infernos. Renan retrucou: “"Vá vossa excelência, com o seu Presidente e
o Luciano Hang”, o empresário aliado de Bolsonaro. A
tréplica de Jorginho: “"Vá
lavar a boca para falar do Luciano Hang, um empresário decente, um homem
honrado". E assim segue a CPI do Circo, com a vilania de Renan Calheiros
se destacando.
PERGUNTINHA
O ex-ministro Sérgio Moro decide, em breve, se será
ou não candidato à Presidência da República pelo Podemos. Você votaria nele, o
famoso juiz que é considerado o melhor nome de uma terceira via, contra os dois
líderes das pesquisas, Jair Bolsonaro e Lula?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno