Quinta-feira, 21 de julho de 2022 - 06h20
SURPRESA CHEGANDO? HÁ CHANCE DE IVO CASSOL SER CONFIRMADO
NA DISPUTA AO GOVERNO NA CONVENÇÃO DO PP, EM 5 DE AGOSTO
Como dizia o inesquecível Barão de Itararé, um dos grandes humoristas da
história do nosso país, há algo no ar, além dos aviões de carreira. O fenômeno
está se formando em Rondônia. Há pouco tempo era apenas um conjunto de nuvens,
mas elas foram se unindo, desceram e começaram a formar um elemento perto do
sólido. Por que todo este enredo misterioso? Porque, nos próximos dias, pode
surgir uma novidade daquelas que poderão fazer tremer a estrutura da disputa
pelo governo de Rondônia. Por enquanto não há nada de concreto, mas já se ouve
falar, com clareza, que há chances reais de que Ivo Cassol se apresente como
candidato à sucessão estadual. A possibilidade nunca esteve tão real. O que se
sabe até agora que a decisão pode ser anunciada na convenção do seu= partido, o
PP, que será realizada em 5 de agosto próximo, em local ainda não definido.
Cassol não fala absolutamente nada sobre o assunto, ao menos da porta para
fora. Mas se sabe que ele está se preparando, que depende de uma decisão
judicial prestes a sair e que, ouve-se, estaria já pensando em lançar nomes
importantes ligados ao seu grupo, para a formação de nominatas quentes,
principalmente para a Câmara Federal. Para o Senado, Jaqueline Cassol, seria, é
óbvio, o nome do partido e do grupo político que estaria se formando. No ano em
que comemorou o 20º aniversário de sua eleição como Governador, para iniciar
seu primeiro mandato em 2003, entre aliados, Cassol tem comentado que, caso
fosse candidato novamente, iria trabalhar duro para a formação de uma bancada
federal de parceiros, já que, segundo ele, na eleição de 2002, os oito
deputados federais da época e os três senadores (Valdir Raupp, Fátima Cleide e
Amir Lando) eram de oposição ao seu governo.
O que está acontecendo
nos bastidores? Primeiro: Ivo Cassol e seus apoiadores não falam nada sobre o
assunto, mas sabe-se que fervilha nos bastidores. Segundo: políticos muito
próximos ao ex-governador e ex-senador estão comemorando, todos da porta para
dentro, a possibilidade de que ele possa, enfim, concorrer ao Governo.
Terceiro: a situação é concreta, porque entre grupos que estão firmes na
disputa pelo Palácio Rio Madeira/CPA, também da porta para dentro, estão
havendo debates fortes sobre se os planos já lançados serão mantidos ou não,
caso o nome poderoso de Ivo Cassol entre mesmo na corrida. Depois que
políticos, em situação pior do que a de Cassol, foram considerados aptos a
disputar a eleição deste ano, como é o caso do ex-governador do Distrito
Federal, José Roberto Arruda e outros políticos foram liberados por decisões da
Justiça Federal, o grupo cassolista acredita que ele será também beneficiado. O
próprio Cassol, contudo, não fala sobre o assunto. Só espera o 5 de agosto.
Neste dia, todas as estratégias dos atuais candidatos ao Governo poderão mudar,
caso o ex-governador entre mesmo na briga. Agora, é hora de esperar...
EM RONDÔNIA, NÚMEROS APONTAM QUE HÁ MAIS IDOSOS DO QUE
JOVENS APTOS A VOTAR NA ELEIÇÃO DE OUTUBRO
Levantamento do TRE sobre o
eleitorado de Rondônia, traz informações das mais importantes, que os candidatos
para outubro devem sim, levar em conta, na hora de correrem atrás do voto.
Nosso Estado tem, por exemplo, uma população apta a votar com uma diferença de
pouco mais de 10 por cento para os mais velhos, ao se analisar o público
considerado idoso e o bem mais jovem. Enquanto em nível nacional os idosos
representam um percentual de pouco mais de seis por cento acima do que o de
jovens, em Rondônia essa diferença é um pouco maior. Temos, por aqui, mais
idosos, na faixa etária dos 60 aos 79 anos ou mais, em relação aos eleitores na
faixa dos 16 aos 24 anos. Entre os mais velhos, o total chega a 203.887
votantes ou 16,5 por cento do total de 1.230.989 aptos a irem às urnas. Já os
jovens têm um percentual menor: 14 por cento, com 185.034. No caso dos jovens,
temos os seguintes resultados: de 16 anos: 6.888 eleitores; de 17 anos: 11.016;
de 18 a 20 anos: 59.224; de 21 a 24 anos: 107.906. A soma disso tudo chega a
185.034. Já entre o público considerado ancião, os dados oficiais são um pouco
maiores: de 60 a 69 anos, 123.147; de 70 a 79 anos: 56.930; superior a 79 anos:
23.810. O total de pessoas nesta faixa, é de 203.887. São quase 19 mil idosos a
mais, em números absolutos. Em nível nacional, embora os idosos também sejam em
menor número em relação ao eleitorado jovem, a diferença é menor. Entre os 156
milhões de brasileiros aptos a votar, na faixa dos 16 aos 24 anos, temos um
total de 22.176.225 eleitores, representando 14,2 por cento do total. Já os
idosos, entre os 60 e os 79 anos ou mais, totalizam 32.321.423, significando
20,7 por cento dos 156 milhões.
DO TOTAL DE 215 MILHÕES DE BRASILEIROS, AINDA SOMOS UM PAÍS
DE JOVENS, MAS AGORA, TAMBÉM DE IDOSOS
Quem poderá ser
beneficiado com esses números? Num país rachado ao meio, teoricamente a
vantagem seria dos conservadores, já que os jovens, sempre em teoria, preferem
candidatos considerados liberais ou se esquerda. Nos anos 50, o Brasil era um
país com mais jovens. Éramos, essencialmente, uma nação jovem. De lá para cá, a
idade média aumentou muito, junto com outro fenômeno social: a diminuição da
população mais jovem poderia ser muito maior, não fosse exatamente nesta faixa
etária o absurdo número de vítimas de mortes, por toda a violência que assola
nosso país. Hoje, no Brasil, na faixa etária dos 15 aos 29 anos, temos em torno
de 47 milhões de brasileiros. Numa população estimada em 215 milhões de
habitantes (o censo deste ano vai confirmar a previsão), isso representa 21,8
por cento do total. Já os idosos entre 60 e 79 anos ou mais, estão batendo na
casa dos 40 milhões de pessoas. Claro que ainda temos mais crianças e jovens do
que velhos, mas o brasileiro vive, hoje, uma expectativa de vida muito mais longa
do que há poucas décadas atrás. Analisando-se apenas o eleitorado, os vovôs e
aos vovós são em percentual muito significativo em praticamente todas as
regiões do país. Somos, hoje, um país de jovens, mas também de idosos, tanto no
geral da população, mas, principalmente, entre os eleitores que vão decidir
nosso futuro no final deste ano.
ROCHA TEM TRÊS NOMES PARA VICE, MAS OS GUARDA A SETE
CHAVES. SÓ VINICIUS MIGUEL JÁ MONTOU SUA CHAPA
Três nomes. Um da
Capital, dois do interior. Todos guardados a sete chaves. Não se sabe,
inclusive, se o escolhido será anunciado neste domingo, na convenção do União Brasil, em Porto Velho, quem
será o candidato a vice, na chapa liderada pelo governador Marcos Rocha, que
disputa a reeleição. Em longa entrevista concedida ao programa SICTV News (com
Everton Leoni e Meiry Santos), nesta semana, quando falou sobre vários temas,
Rocha confirmou que só vai anunciar o nome do vice “na última hora”. O assunto
é tratado com tanto segredo que, além de pessoas mais próximas (como a primeira
dama, Luana Rocha e o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves), poucos outros
secretários e apoiadores do Governador sabem quem compõe o trio, de onde sairá
o vice para a busca do segundo mandato. O atual vice-governador, o empresário
Zé Jodan, de Rolim de Moura, vai disputar uma cadeira à Assembleia Legislativa pelo
PSC, um dos vários partidos da base de apoio a Rocha. Dentre os principais
candidatos ao Palácio Rio Madeira/CPA, o único que anunciou a chapa completa,
até agora, foi o candidato da esquerda, que lidera a chamada Frente Popular, o
professor e advogado Vinicius Miguel, do PSB. Seu vice será o petista Anselmo
de Jesus. Marcos Rogério e Léo Moraes também só anunciarão seus vices na 25ª
hora. Por enquanto, o que se sabe é que o Governador não tem preferência por um
nome do interior. Ele acha que se for da Capital, ainda assim será importante
na composição da chapa que ele lidera.
CÉSAR CASSOL AVISA: SÓ VAI ESCOLHER CANDIDATOS AO GOVERNO E
SENADO DEPOIS DAS CONVENÇÕES
Por falar em campanha e
apoios, o megaempresário César Cassol, um dos maiores empreendedores do Estado,
não concordou com a citação do nome dele como possível apoiador da candidatura
de Léo Moraes “ou de qualquer outro candidato”, conforme sublinhou. A
informação surgiu quando a deputada federal Jaqueline Cassol confirmou, no encontro
do Podemos do sábado passado, em Porto Velho, que sua parceria com Léo teria o
apoio de toda a sua família. Nem o ex-governador Ivo Cassol (que estava
viajando) e nem o próprio César compareceram, embora a ilação de que ambos
estariam apoiando Moraes, por causa da parceria com a irmã deles, Jaqueline
Cassol, com o candidato ao Governo. Numa ligação por telefone a este blogueiro
e, depois, num texto enviado pelo Wattsapp, César avisou que não tomou ainda
qualquer decisão sobre as candidaturas majoritárias. “Ainda não defini quem vou
apoiar para governador e senador nesta eleição de 2022”, escreveu. E concluiu:
“vou analisar os candidatos, após as convenções, para só então decidir, em conjunto com meus amigos, quem é a
melhor escolha para o nosso estado de Rondônia”. César Cassol, contudo, abre
exceções, mas apenas para nomes que disputam a Câmara Federal. “Claro que não
posso deixar de apoiar candidaturas como as do deputado Luiz Cláudio, do Lúcio
Mosquini e do Coronel Chrisóstomo, importantes parceiros do nosso Estado”.
MDB: REUNIÃO DA EXECUTIVA TEVE SETE VOTOS A CINCO, A FAVOR
DA ALIANÇA INFORMAL COM A REELEIÇÃO DE MARCOS ROCHA
O MDB de Rondônia está
mais perto de Marcos Rocha do que dos demais candidatos ao governo. O partido
está caminhando para compor, de forma institucional, com a tentativa do atual
Governador rondoniense de se reeleger. Mas, como neste espaço tem se repetido
várias vezes, não há consenso em torno desta decisão. Na última reunião da
Executiva do partido, por exemplo, com a presença de 12 membros, a votação
feita sobre o assunto foi bastante apertada: 7 votos pró apoio a Rocha; 5 votos
contrários. Segundo uma fonte quentíssima de dentro do diretório, uma sondagem
interna ampliada, também resultou em números semelhantes, com vantagem
novamente ao atual Governador. O grupo liderado pelo presidente regional, Lúcio
Mosquini (e com o aval de outras lideranças importantes, diz-se que, inclusive,
de Valdir e Marinha Raupp, ainda muito poderosos no partido), quer a aliança informal
com Marcos Rocha. O ex-governador e atual senador Confúcio Moura, não quer nem
ouvir falar nessa possibilidade. Ele e seu grupo, por isso, podem ficar
liberados para apoiarem outras candidaturas, como as de Léo Moraes, Marcos
Rogério ou até Vinicius Miguel. Mas, certamente a maioria dos convencionais
deve caminhar com o que planeja o comando emedebista. Repete-se: tudo será decidido apenas na convenção do
partido, marcada inicialmente para 5 de agosto.
RAUPP E MARINHA FORA DA ELEIÇÃO. MAS O EX-SENADOR QUER AGIR
COMO PACIFICADOR NO MDB QUE ESTÁ DIVIDIDO DE NOVO
O senador Valdir Raupp, com seus
cabelos longos e começando a aparecer fios brancos, participou do programa Papo
de Redação, com os Dinossauros do Rádio, nesta terça. Confirmou que tanto ele
quanto a ex-deputada Marinha Raupp, sua mulher, não vão participar como
candidatos da eleição deste ano. Ambos estão reavaliando o quadro, pensando no
futuro, sem descartar a volta à política, mas, por enquanto, preferem se
dedicar à vida pessoal, à família e a novos planos. Os Raupp tiveram um longo
período de sofrimento, depois que o senador foi injustamente acusado de
corrupção. Foram sete anos até que ele fosse absolvido de todas as acusações,
mas daí, o estrago em sua imagem já estava feito, atingindo, é claro, Marinha
Raupp, uma das parlamentares mais atuantes da história da bancada federal
rondoniense. Em relação ao seu partido, o MDB, que está ainda indefinido em
relação aos seus apoios para outubro, o ex-senador, nome dos mais respeitados
dentro do partido, afirma que terá um papel de pacificador. Raupp destacou
ainda que o MDB é um partido que, quando unido, quando caminha junto, quando
mobiliza suas bases, quando vai para as ruas, ganha qualquer eleição. É com
essa visão, comentou, que o MDB deve olhar para a eleição deste ano. No
partido, há uma maioria que quer se aliar ao governador Marcos Rocha, na
reeleição e outra que não quer. É neste caminho espinhoso que Raupp pretende
atuar como conciliador.
NÃO HÁ MONITORAMENTO SOBRE OS PRESOS QUE ANDAM COM
TORNOZELEIRA ELETRÔNICA E PRATICANDO CRIMES?
Como funciona, no dia a dia, o controle
sobre presidiários que estão soltos e usando tornozeleira eletrônica? Esse é um
dos mistérios a que a população não tem acesso. Obviamente que a maioria dos
famosos “reeducandos”, beneficiados por essa faceta da legislação brasileira,
feita, nas últimas duas décadas, para proteger criminosos, incluindo-se aí, por
óbvio, os condenados. De vez em quando (infelizmente, muito de vez em quando)
se tem notícia de que usuários da famosa tornozeleira, andam por aí, assassinando,
assaltando, roubando. Mas como o fazem? Não há um controle sobre quem anda
sendo monitorado? Nesta semana, mais um evento desses deixa a gente de cabelo
em pé. Cinco “apenados”, acompanhados de uma mulher, com exceção dela, todos
com tornozeleiras, foram presos depois de cometerem um assalto numa chácara, na
BR 318, sentido Humaitá. Todos estão inscritos nos programas de “reeducandos”
(????) do governo do Estado. O quinteto e a mulher atacaram a propriedade,
trancaram um casal e o caseiro num quarto da casa e levaram o que podiam. Todos
foram presos numa invasão próximo do conjunto do Dnit, pela PM, depois de
denúncias. Como toda essa gente, monitorada, pode andar por aí, roubando?
PERGUNTINHA
Você sabia que a maioria dos infectados pelo Coronavírus,
nesta nova fase em que há um grande número de novos contaminados, é de pessoas
que não se vacinaram ou apenas tomaram uma única dose da vacina?
Não é exato como um bom relógio, mas numa conta simples, faltam pouco mais de 144 horas para que Porto Velho tenha um novo Prefeito. Léo M
Há milhares (milhões até) de mensagens de Natal e Ano Novo. Praticamente todas falam em paz. Em reencontros. Em amor verdadeiro. Mas há al
Que se engane quem quiser, mas nosso Brasil anda célere para trás, com tantos recordes lamentáveis
Claro que o Brasil vai de bom a muito melhor, na visão distorcida dos fanáticos; dos cegos pela ideologia, que fazem de conta que não enxe
A podridão toma conta de parte do mundo político e chega à instituições que deveriam nos proteger. A associação com o crime, com as facçõe