Sexta-feira, 9 de abril de 2021 - 07h29
À ESPERA DE UM MILAGRE: SÓ ASSIM 1 MILHÃO E 400
MIL VACINAS COMPRADAS CHEGARÃO NO PRAZO COMBINADO
Faltam apenas alguns dias para chegarmos ao
final do prazo estipulado tanto pelo Governo do Estado, quanto pela Prefeitura
de Porto Velho, para a chegada, aqui, de algo em torno de 1 milhão e 400 mil
doses de vacinas. Em nível municipal, a negociação, intermediada pelo
empresário e superintendente da Agência de Desenvolvimento, Marcelo Thomé, já
foi feita e os valores das 400 mil doses da Oxford/Astrazeneca estão depositados
numa conta especial do Banco do Brasil. O dinheiro só será pago ao laboratório,
depois que as vacinas chegarem. Em relação ao Estado, o governo também
confirmou a negociação para compra de 1 milhão de doses da vacina russa, a
Sputnik V. Em ambos os casos, a intenção é das melhores e tudo o que os
governantes tanto do município quanto do Estado podiam fazer, já o fizeram. Mas
os dois negócios darão certo? Ao menos a curto prazo, muito difícil, quase
impossível. Começando pela Astrazeneca, comprada pelo município. A produção
ainda está muito aquém do esperado e o laboratório está longe de atender a
demanda mundial. Além disso, a suspeita de que a vacina pode causar trombose,
embora em casos raros, pode limitar seu uso em pessoas com determinadas idades
e comorbidades. Já em relação a Sputnik, negociada pelo Governo, o caso é ainda
mais complexo. Primeiro, há uma dificuldade no próprio país de origem. A Rússia
está limitando suas exportações da vacina, porque prioriza o público interno.
No Brasil, há ainda outra questão importante: a Anvisa não liberou, ainda, o
uso da vacina no Brasil. Provavelmente vai fazê-lo nos próximos dias.
Há boa vontade, há dinheiro; há ações práticas, todas necessárias para o negócio milionário, já fechado. Mas é bom que a gente não se iluda: pode demorar muito ainda para as vacinas compradas cheguem para Rondônia e para Porto Velho. Há uma série de obstáculos pelo caminho, mas principalmente o da falta de produção. Como a prioridade das vacinas são os governos e só depois outros negócios, imagina-se que a situação ainda terá que superar muitos problemas, até que tenhamos um final feliz. Nossos gestores fizeram tudo o que podiam para tornar realidade a compra de 1 milhão e 400 mil doses de vacina. A partir de agora, a situação foge ao controle deles. Enquanto a produção continuar menor do que a enorme necessidade mundial, do Brasil e de todos, mais distante ficará o sonho de termos vacinas suficientes para imunizar praticamente toda a nossa população. Com realismo (embora há que se acreditar em milagres) não se pode imaginar que nesses poucos dias que faltam, teremos mesmo vacina em abundância. A menos que elas venham do Ministério da Saúde, o que também parece estar no mundo do impossível!
NÚMEROS
POSITIVOS CONTRA O VÍRUS EM 55 CIDADES BRASILEIRAS
São 5.570 municípios brasileiros. Um grupo de
menos de 1 por cento deste total (apenas 55 cidades), tem um fato em comum: o
número baixo de contaminados pela Covid 19 e o de óbitos, causados pela doença,
enquanto ela se expande com força total na maioria das regiões brasileiras. O
que diminuiu o número de internados e mortos em comum cidades como Porto
Seguro, na Bahia; Rancho Queimado, em Santa Catarina; Búzios, no Rio de
Janeiro; Taquara, no Rio Grande do Sul: Cascavel, no Paraná; Uberaba, Minas
Gerais; Vila Velha, no Espírito Santo; Floriano, no Piauí; Natal, no Rio Grande
do Norte; Limeira, em São Paulo e a única cidade rondoniense na lista, Cacoal?
Todas elas aderiram ao tratamento precoce, ou seja, ao ataque ao vírus quando a
pessoa começa a sentir os primeiros sintomas e antes que tenha que ser internada.
Nessas e em outras 45 comunidades do país, não se manda o doente para casa,
para esperar que o vírus ataque com mais virulência, para só então tratar.
Nelas, o tratamento precoce tem dado resultados práticos, diminuindo
acentuadamente o número de casos mais graves. Quem não acreditar, basta olhar
os números divulgados por essas cidades e compará-los com todas as demais,
cerca de 99 por cento dos municípios brasileiros, que ainda teimam em não usar
o tratamento no primeiro sintoma do vírus. Se não se convencer com os números,
então, não se convencerá com nenhum outro argumento!
MELHORAM BASTANTE
OS ÍNDICES DE VACINAÇÃO NA CAPITAL
Os números de vacinas entregues pela Sesau aos
municípios e o que já foi aplicado na população, ainda divergem. Na Capital,
por exemplo, a Prefeitura informa que, nesta quarta, havia recebido 72.720
doses para a vacinação, com 48.600 para a primeira dosagem e 10.045 para a
segunda. Das 24.129 vacinas restantes, 11.900 são exclusivas para a segunda
dose; 9.139 do último lote também para a nova dose e 3 mil para primeira dose
de idosos acima de 65 anos. São números oficiais. Já no site da sesau (https://covid19.sesau.ro.gov.br/Home/Vacina), há divergências de dados. Neles, lê-se que foram entregues
à Capital, 42.075 vacinas para a primeira dose e 29.926 para a segunda. Ou
seja, nos números da Sesau, ela entregou em Porto Velho um total de 72.001
doses. Na contagem da Prefeitura, há 718 doses a mais, não computadas pela
Sesau. Isso tudo, é claro, sem contar as vacinas que chegaram nesta quinta. Questionado
sobre o assunto no programa Papo de Redação da Parecis FM, o prefeito Hildon
Chaves disse que o sistema de vacinação na sua cidade tem sido muito elogiado e
que os números anunciados dias atrás, não coincidiam com a realidade. Hildon
considera o sistema de vacinação da sua cidade como “excelente!”
CANDEIAS
NÃO APLICOU AINDA METADE DAS VACINAS QUE RECEBEU
Das 52 cidades rondonienses, apenas seis já
tinham atingido os 100 por cento de aplicação da primeira dose vacinal, até a
manhã da quinta-feira: Vilhena, Jaru, Nova Brasilândia, Cerejeiras, Urupá e
Teixeirópolis. Ou seja, pouco mais de 10 por cento. Na contramão, a pior performance é de Candeias
do Jamari, que até agora havia recebido 1.787 doses e aplicado apenas 899, com
o percentual de apenas 49,7 por cento de imunizações, mesmo a Prefeitura tendo
vacinado durante todo o feriadão de Páscoa. Costa Marques, onde a doença atacou
com força, é outro exemplo negativo. Das 1.761 doses, aplicou apenas 899
também, resultando em só 51,1 por cento de vacinações realizadas. Em Ji-Paraná,
que tem o segundo maior número de óbitos do Estado, com 361 mortes registradas
(Porto Velho, até a quarta, já tinha 1.945), havia recebido 11.529 vacinas para
a primeira dose, mas até agora aplicara apenas 9.933, ou seja, 86,2 por cento. Em
Ariquemes, a terceira cidade mais atingida, com 341 mortes, a Prefeitura conseguiu
6.9376 doses e aplicou 6.759, atingindo o percentual de 97,4 por cento e
caminhando para os 100 por cento. Nesta quinta, chegaram mais 27.950 doses, a
maior parte de Coronavac, mas também Oxford/Astrazeneca. Todas elas, segundo
nova orientação do Ministério da Saúde, para aplicação de primeira dose. Com isso,
Rondônia recebeu, em apenas uma semana, 79.350 doses de vacinas.
ENFIM,
CHANCE REAL DE TERMOS UMA AEROPORTO INTERNACIONAL
Um grupo francês, o mesmo que administra o
gigantesco aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, foi o vencedor do leilão para
passar a comandar também o aeroporto internacional Jorge Teixeira, de Porto
Velho. O valor pago teria sido algo em torno de 420 milhões de reais, com 778
por cento de ágio para um grupo de outros seis aeroportos da região norte. O
mesmo grupo administrará os aeroportos de Manaus, Rio Branco, Cruzeiro do Sul,
Tabatinga e Boa Vista. Foi o maior negócio da história, no país, envolvendo 22
aeroportos, com valor final de 3 bilhões e 300 milhões de reais. Finalmente,
com a privatização, ao menos por exemplos existentes em outras regiões do
Brasil e do mundo, onde os aeroportos foram privatizados, espera-se grandes
investimentos, até para transformar o Jorge Teixeira, realmente, num aeroporto
internacional. Há um grande potencial, principalmente na área de negócios na
área de exportação, de que tenhamos aqui uma central de cargas que pode levar e
trazer mercadorias, ampliando de forma acentuada os negócios entre Rondônia e os
países vizinhos. Obviamente que a empresa que venceu a concorrência, terá que
fazer grandes investimentos e pensar a longo prazo, para vislumbrar um
aeroporto que fica no coração da Amazônia e que poderá ser de grande
importância para toda a região.
SISTEMA DE
ÔNIBUS PODE TER PASSAGEM CONGELADA EM 3 REAIS
“O maior inimigo é o pirata. É gente que sai de
casa e pega pessoas nas paradas, ilegalmente, tirando os passageiros dos ônibus.
Esse tipo de ação é que pode acabar com o sistema do transporte coletivo”. Numa
explicação sobre motivos pela interferência da Prefeitura no sistema, incluindo
a tarifa zero neste mês de abril, o prefeito Hildon Chaves fez uma longa
explanação no programa Papo de Redação, com os Dinossauros do rádio e da TV, na
Rádio Parecis FM, nessa semana. Deixou claro que, sem o subsídio à empresa que
atende a Capital e sem combater os piratas, entre outras medidas, Porto Velho
ficaria sem transporte coletivo, deixando principalmente as pessoas mais
carentes (deficientes, cadeirantes, idosos), sem como se deslocarem
gratuitamente. Outra informação importante: como as tarifas vão custar 1 real
por três meses; 2 reais por outros três meses e 3 reais em novembro e dezembro,
a Prefeitura pode manter algum tipo de subsídio à empresa, para que as
passagens continuem custando os mesmos 3 reais, durante o ano que vem.
JÁ
VACINAMOS 21 MILHÕES NA DOSE INICIAL E 6 MILHÕES NA SEGUNDA
É ideal? Claro que não. Estamos ainda longe das
necessidades da maioria dos brasileiros, em termos de imunização contra o vírus
que já chega perto de 335 mil vidas perdidas (quase 4.500 delas em Rondônia),
mas os números de doses aplicadas no Brasil não podem ser desconsiderados. Até
a quinta-feira, incluindo as duas doses, já foram imunizadas nada menos do que
27 milhões e 600 mil pessoas. Pelo último balanço, já haviam sido aplicadas 21
milhões e 445 mil vacinas na primeira dose, representando 10,13 por cento da
população. Some-se a isso, mais 6 milhões e 65 mil, em todos os Estados e no
Distrito Federal e chegaremos a um número bastante significativo. Para se ter
ideia, esses mais de 27 milhões representam mais da metade da população da
Argentina, país que tem hoje cerca de 45 milhões de habitantes. Precisamos
vacinar muito mais, mas, mesmo com todas as dificuldades, não estamos com
tantos problemas como muitos outros países.
A
ETERNA CRISE DO LEITE VOLTA À PAUTA NA ASSEMBLEIA
Mais uma vez, a questão do preço irrisório pago pelos
laticínios aos produtores de leite do Estado, volta à pauta. É rotina.
Explorados, sendo obrigados a vender seu produto por preços aviltados, centenas
de produtores rondonienses estão correndo o risco de quebradeira geral, porque
algns inclusive estão pagando para trabalhar, já que o que recebem pelo litro é
um valor menor do que o custo de produção. O tema chegou novamente à Assembleia
Legislativa, onde o presidente Alex Redano, o ex presidente Laerte Gomes, além
de vários outros parlamentares, entraram no assunto com toda a força. Redano disse que “a
cadeia do leite é ainda muito desigual, com o produtor trabalhando muito e
recebendo pouco e ainda sofrendo com a venda do leite, sem saber o preço que
irá receber”. O Presidente disse que os deputados estaduais estão mobilizados,
e que nesta semana deverão se reunir para tratar da questão do leite. Redano
disse que “vamos propor ações imediatas que possam ajudar a diminuir os
prejuízos dos produtores de leite em Rondônia. Hoje, se paga a metade do valor
no preço do litro de leite. Uma vergonha!", protestou. O leite é vendido
nos mercados a mais de 4 reais, enquanto o produtor recebe em média 1 real por
litro.
PERGUNTINHA
Por que você acha que centenas de famílias estão se arriscando e a seus
filhos, incluindo bebês, para fugir da Venezuela, por áreas de fronteira com o
Brasil, muitos preferindo viver como pedintes em sinais de trânsito, do que
permanecer no seu país?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno