Sexta-feira, 24 de julho de 2020 - 06h00
JBS INVESTE 10 MILHÕES EM NOVO HOSPITAL. A COMPARAÇÃO MOSTRA COMO FOI POSITIVA COMPRA DO REGINA PACIS
Em tempo recorde, Rondônia ganha
mais um hospital. Ele está prestes a ser inaugurado, junto à área do Cemetron.
Terá 56 leitos no total, dois deles de tratamento semi intensivo. Não terá UTIs
e, portanto, não poderá atender os casos mais graves de doentes afetados pelo
coronavírus, mas será mais uma extensão da saúde pública estadual para o
atendimento a casos menos graves da doença. Além disso, o novo hospital será de
grande utilidade para o período pós pandemia, ajudando a dar um alívio à
pressão sobre o Pronto Socorro João Paulo II, sempre superlotado. Toda a
estrutura do hospital que começa a receber pacientes já na próxima semana, foi
doada ao Estado pela empresa JBS, cujos frigoríficos se destacam na economia
rondoniense. Com isso, em pouco tempo, a Capital recebe dois hospitais que,
somados, no futuro vão oferecer um total de mais de 200 leitos, se contarmos
também os 160 do ex Regina Pacis, hoje chamado pelo governo do Estado de
Hospital de Campanha. Além do que já foi feito, destaca-se ainda a reforma
praticamente total do próprio Cemetron, um hospital de atendimento ao público,
mas também de pesquisa, respeitado em toda a América Latina e vários países de
outros continentes, pelos avanços que tem conquistado, no decorrer dos anos,
para o combate de doenças tropicais. Abandonado há longo tempo, o novo Cemetron será um dos grandes hospitais
rondonienses, ainda durante a gestão do governador Marcos Rocha.
Na comparação entre os dois
prédios agora pertencentes ao Estado, pode-se reafirmar o excelente negócio que
foi feito com a compra do antigo Regina Pacis. Ele tem 12 leitos de UTI, com
possibilidade para duplicar rapidamente esse número. O grande negócio que o
Governo rondoniense fez ao comprar o Regina Pacis por 12 milhões de reais (com
os antigos proprietários tendo que fazer as reformas realizadas e ainda com uma
usina de oxigênio, com custo mensal caríssimo), fica claro diante do novo
hospital junto ao Cemetron, que será inaugurado provavelmente até esta próxima
segunda-feira. O novo hospital doado pela JBS, sem UTI e com 56 leitos (pouco
mais de um terço do total do que terá, nos próximos meses, o ex Regina Pacis)
custou nada menos do que 10 milhões de reais. Ou seja, a diferença de 2 milhões
é tirada só com a economia que será feita com os gastos que seriam necessários
com oxigênio, cuja usina fornecerá o produto só com custo anual, na faixa de 10
mil reais, para sua manutenção. Localizado no centro de Porto Velho e ainda com
uma área de estacionamento de cerca de mil metros quadrados, a pós pandemia
certamente mostrará a importância deste hospital, agora pertence à saúde
pública estadual. Ainda há dúvida de que Rondônia fez o negócio da década, ao
comprar o Regina Pacis?
CORONA: 56 MORTES EM DOIS DIAS
Foram 56 mortes em 48 horas
(31 na quarta, 26 na quinta); mais de 3.300 novos casos entre a terça e a
quinta-feira. Agora já se registrou nada menos do que 34.080 pessoas atingidas
pela Covid 19, em todo o Estado. O coronavírus cresce de forma assustadora em
Rondônia. Apenas em Porto Velho, com as 22 mortes na quarta e outras 18 na
quinta, foram 40 os óbitos. Para se ter ideia do quanto o contágio aumentou, em
todo o Estado, há exatos 60 dias, no boletim número 50 da Secretaria de Saúde
(boletim de quinta foi o de número 127), tínhamos apenas 3.109 contaminados e
115 pessoas mortas. De lá para cá, o número de positivados supera os 34 mil e
já batemos 784 óbitos, ou quase 600 por cento no total de vidas perdidas. Nesta
quinta, pelo lado positivo, cresceu bastante o número de recuperados. São agora
21.753, com mais 561 pessoas livres da doença. Até esta quinta, do total de
contaminados, 63,8 por cento estão curados. Mesmo com todas as orientações da
saúde pública; dos alertas e dos números assustadores, há muita gente ainda,
que ignora os riscos que corre e os riscos a que expõem os outros. Lamentável!
DOENÇA CRESCE EM 22 ESTADOS E NO DF
A doença avança Brasil afora, com toda a
força. Dos 26 Estados e do Distrito Federal, apenas Rio Grande do Norte, Ceará,
Alagoas e Amazonas tiveram diminuição no número de casos e de mortes, nas
últimas semanas. Todas as demais unidades da federação apresentam, todos os
dias, números superiores ao dia anterior. Rondônia é um dos casos típicos. O
número de óbitos por dia chegou a uma média de 9,5 vidas perdidas a cada 24
horas. Nas primeiras semanas da doença, há menos de três meses, esse numero
passava pouco das 3 mortes diárias. A situação aqui é difícil, mas não tanto
quanto na região sul, onde os números estão desesperando as autoridades, com
crescimento de 50 por cento dos casos nas últimas semanas. Até a noite da
quinta-feira, tínhamos, lamentavelmente, 84.207 mortes no país e um total de 2
milhões e 290 mil casos de contaminação. Um total de 1 milhão 570 mil
brasileiros estão recuperados., ou 68,5 por cento.
GOLPE LESA INCRA EM MAIS DE 330 MILHÕES DE REAIS
Mais um golpe milionário contra
os cofres da União foi descoberto e uma enorme quadrilha envolvida está sendo
desarticulada pela Polícia Federal, numa grande operação que começou há quatro
anos atrás e que envolve pagamentos irregulares de terras desapropriadas que
superam os 330 milhões de reais e, certamente, tornaram muito ricos todos os
envolvidos. Entre eles, advogados e servidores do Judiciário, que, nos
processos de desapropriação de terras, supervalorizavam as áreas em até 600 por
cento. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela PF em Porto Velho, Brasília,
Cuiabá, Itaituba, no Pará e em São Paulo. A organização criminosa era composta
por servidores públicos empresários, advogados e outros grupos, todos atuando
para fraudar processos judiciais de desapropriação de terras, causando enormes
prejuízo aos cofres do INCRA, em razão do pagamento de indenizações da reforma
agrária. É inacreditável como, nesse país, a desonestidade campeia em todas as
áreas. Espera-se que todos os envolvidos sejam condenados; que os advogados,
depois de julgados, percam seus registros e que todos cumpram longas penas.
Isso, claro, depois de devolverem tudo o que nos roubaram.
HILDON DECIDE NO INÍCIO DE AGOSTO
Duas semanas. Entre 5 e 8 de
agosto. Esse é o tempo que o prefeito Hildon Chaves projetou para que anuncie
sua decisão de concorrer ou não mais um
mandato. A afirmação foi feita durante entrevista na Rede TV!, ao apresentador
Léo Ladeia. Na conversa com Léo, um comunicador entre os mais bem informados, o
Prefeito não demonstrou, na realidade, nenhum entusiasmo com a ideia da
reeleição. Aliás, ele disse novamente que é contra dois mandatos seguidos, mas concorda
com apenas um, de cinco anos. Mesmo assim, não bateu o martelo. Disse que é
favor do surgimento de novas lideranças e, se a interpretação fosse feita
apenas sobre essa entrevista, certamente se poderia afirmar que Hildon está
saindo da disputa. Mas, como tudo pode acontecer, o negócio agora é esperar
mais uns dias para se saber exatamente o que vai decidir o alcaide porto
velhense. Falta pouco para agosto chegar...
TEM QUE COMBINAR COM O POVO
Aliás, embora muita gente não
lembre, temos eleições em 15 de novembro e um segundo turno no dia 29, duas
semanas depois. Há intensa movimentação dentro dos partidos, mas, a mais pura
verdade é que a população está muito distante deste tema. Enquanto os candidatos
sequer são confirmados, embora alguns nomes já sejam dados como certo, que
estarão com foto na urna, na maioria das cidades brasileiras – em Rondônia não
é diferente – a sucessão passou a ser assunto fora da pauta, para o povão,
nesses tempos de pandemia. Nas próximas semanas, quando os nomes dos possíveis
postulantes comecem a ser oficializados, quem sabe o eleitor se interesse mais,
numa eleição que vai decidir a vida de sua cidade para 2021 e até 2024. O que
tem se ouvido muito, nas rodas de conversa, quando o tema é ir às urnas em
novembro, é o temor de que, se a doença ainda estiver se espalhando, haja ainda
mais riscos de contágio. Por enquanto, contudo, a sucessão nas Prefeituras
existe apenas da porta para dentro nos partidos e de quem vive da política. Já
o povo....
ÔNIBUS: O USUÁRIO NÃO VAI A LUGAR NENHUM
É mais do que sapo enterrado.
É o coletivo deles. Uma verdadeira saparia. O sistema de transporte coletivo de
Porto Velho continua sendo uma pedra no sapato não só do prefeito Hildon
Chaves, como no de todos os moradores da cidade que dependem de ônibus para se
deslocarem. Desde que, na administração Mauro Nazif, o consórcio que existia e
atendia com dificuldades, mas atendia, foi desestruturado e perdeu o contrato,
a coisa só piorou. Agora, a nova empresa, vencedora da licitação, mesmo já
tendo encomendado ônibus novos, está impedida, por decisões judiciais, de
começar a operar na Capital. Um terceiro interessado, que não participou da
concorrência, denunciou que teria havido ilegalidade na vitória da nova
empresa. A denúncia foi acatada em primeira instância. A Prefeitura recorreu ao
TJ. O desembargador Eurico Montenegro
não acatou o recurso e manteve a decisão da inicial. A Prefeitura
pretende recorrer novamente. Enquanto isso, o porto velhense, que depende do
transporte coletivo, paga o pato, mesmo sem ter nada a ver com questões
judiciais que, certamente, ainda vão longe. Quem não vai longe e nem a lugar
nenhum é o usuário do sistema, numa cidade de quase 600 mil habitantes e que
tem um sistema ridículo de transporte por ônibus.
AUXÍLIO EMERGENCIAL AJUDOU MILHÕES DE BRASILEIROS
Não
se tem notícia de uma distribuição de renda em números superlativos do que
ocorreu no Brasil, durante a pandemia. O dinheiro distribuído pelo governo
federal e por alguns estados (como Rondônia), chegou quase a metade dos lares
brasileiras, onde em cada uma delas, ao menos um dos moradores recebeu algum
tipo de apoio financeiro. Mais de 65 milhões de brasileiros receberam alguma forma
de reforço em seus bolsos. Isso representa cerca de 30 por cento de todos os habitantes
do país. Em Rondônia, levantamento nacional apontou que, no mês de junho, em
273 mil domicílios de Rondônia, pelo menos um morador recebeu algum tipo de
auxílio relacionado à pandemia. Este número corresponde a 48,2 por cento dos
domicílios permanentes no Estado. Na Região Norte, o índice foi de 60 por cento
dos domicílios. No País, os números computados foram em relação às três
primeiras parcelas do auxílio emergencial. Haverá pelo menos outras três; Em
Rondônia, destaca-se a distribuição de 200 reais para famílias carentes.
PERGUNTINHA
Em
que dia desse ano poderemos deitar tranquilos para dormir, porque a terrível
ronda da morte, causada pelo coronavírus, terá ido embora?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno