Quarta-feira, 27 de março de 2019 - 06h02
Quando o deputado Laerte Gomes, presidente da Assembleia Legislativa, percorre câmeras e microfones Estado afora, dizendo que a questão do desemprego – essencialmente de jovens – é um dos mais graves problemas de Porto Velho e de Rondônia, ele não esta exagerando. O problema maior é mesmo na Capital, onde milhares de adolescentes, todos já em idade de ingressar no mercado de trabalho, estão desesperados, em busca de pelo menos uma oportunidade. Numa Capital que já passou dos 550 mil habitantes, há pelo menos 42 mil jovens na faixa etária dos 15 aos 19 anos, milhares deles sem acesso ao mercado de trabalho. Na Capital do contra cheque, quem não consegue entrar para o serviço público, tem muito pouca opção. O número de indústrias é pífio demais e mesmo assim, as que existem não dão espaço para principiantes. O comércio ainda é uma porta e o setor de serviços também. Há ainda a esperança no agronegócio, mas daí são mais produções familiares, restritas a pequenos grupos. Mas o que se vê é um grande número de jovens distribuindo currículos, pedindo apoio, batendo nas portas, gritando por uma chance. Esses adolescentes, um pouco mais de homens que mulheres, representam apenas 7,6 por cento da população, mas é entre eles que temos o maior número de desempregados. Numa segunda faixa onde o desemprego também é grande, entre os porto velhenses (na faixa etária dos entre 20 e 24 anos), o percentual de gente sem acesso ao trabalho também é enorme. Daí não são mais jovens e adolescentes, mas sim adultos, muitos pais e mães de famílias, sem qualquer perspectiva de conseguirem trabalhar. Nesse segundo grupo, que representa uma faixa de 8,5 por cento de toda a população, está também uma deficiência gravíssima da maior cidade do Estado: não há políticas de desenvolvimento, que possam abrigar toda essa gente. E entre esse público, o percentual de desempregados é, também, assustador.
Enquanto o país teve um grande crescimento no numero de empregos em fevereiro – foram 173 mil empregos formais, no melhor resultado para fevereiro em cinco anos – por aqui os números ainda são muito negativos. Sem uma mudança radical na política econômica; sem uma reforma tributária que transfira para o trabalho os recursos bilionários usados para sustentar a obesidade mórbida e criminosa da União e dos Estados, que não cortam na carne, como deveriam; sem incentivos fiscais e apoio à industrialização, continuaremos nesse marasmo por longos anos. Para melhorarmos a performance do emprego, dependemos muito, é claro, da política econômica nacional. Mas tem que haver, aqui mesmo, alguns caminhos para que ao menos amenize essa crise desesperadora, de tanta gente querendo trabalhar e não ter sequer uma oportunidade. Laerte Gomes tem batido nessa tecla, Que se unam a ele muitas outras vozes, para que salvemos uma geração inteira de se tornar alijada da sociedade e improdutiva economicamente!
GARIMPO, UM CAMINHO POSSÍVEL
Uma das alternativas, que poderia abrir muitas portas no setor econômico do Estado, seria a aprovação de uma legislação nacionalista, em defesa das nossas riquezas minerais. Seguidamente, há informações de que contrabandistas são pegos com diamantes, entre os mais puros do mundo, tirados da Reserva Roosevelt, dos índios Cinta Larga, entre Espigão do Oeste e Pimenta Bueno e levados para fora do país. As apreensões representam uma ínfima parte do que nos é roubado. O ouro do rio Madeira sai daqui, sem deixar um só tostão nos cofres públicos e é comercializado na Bolívia, a um preço médio de 10 reais o grama, acima do preço daqui. O preço do nióbio, que é usado até em espaçonaves e que só nós e a Bahia temos, é cotado pela Bolsa de Londres. Não apitamos nada. Há vários outros minérios que poderiam multiplicar várias vezes o orçamento do Estado, caso pudessem ser explorados, obviamente sob controle estatal e com cuidados ambientais. O problema é que as decisões sobre isso extrapolam as fronteiras brasileiras e as entidades dominadas pelo esquerdismo é quem ditam as regras. Para se ter ideia, o governo Bolsonaro vai acabar com 30 conselhos relacionados com problemas ambientais, que custavam aos cofres públicos brasileiros grandes fortunas. A mamata está acabando também nessa área, mas ainda estamos longe de resolver o problema na sua essência. Quando resolvermos, há chances de termos empregos em abundância.
UM PREÇO UM POUCO MENOS ABUSIVO
Claro que o ideal seria que o custo da energia elétrica para Rondônia fosse muito menor. O salto que as contas deram, nesse início de ano, acabou gerando protestos que envolveram o Governo do Estado; a Assembleia Legislativa; entidades empresariais e sindicatos; entidades de defesa do consumidor e, com destaque, a bancada federal rondoniense no Congresso, hoje liderada pelo jaruense Lúcio Mosquini, deputado federal. No final, uma vitória, que não foi naquele nível que deveria ser, mas é ao menos uma pequena conquista para o cliente da Energisa/Ceron. Ao invés dos 25,5 por cento no aumento para o consumo residencial, o rondoniense pagará 18,07, com a diminuição, no preço final de 7,43 por cento, autorizado pela Aneel, depois de longas e exaustivas negociações. O diretor da ANEEL Efrain Cruz, que atuou durante muito tempo na direção da Ceron, foi o relator do processo. Ele afirmou que a redução nas tarifas foi obtida por meio de critérios técnicos. “O grande ponto foi a criação de soluções técnicas que permitiram que a ANEEL, dentro de um ambiente técnico, revisse essa tarifa”. Na reunião da Aneel, nesta terça, participaram, entre outras autoridades, o governador Marcos Rocha e o senador Marcos Rogério, que puderam falar e defender a diminuição dos preços para a energia no Estado.
QUASE UM PRÊMIO AO MATADOR
O criminoso não aceitava que a mulher, a quem já fizeram sofrer demais, não o quisesse mais. A tratava como propriedade pessoal. Quando levou um justo pontapé no traseiro, por ser um péssimo marido e companheiro, ele não pensou em recomeçar sua vida e deixar a mulher/propriedade em paz. Esperou que ela saísse do sítio onde morava, em Candeias do Jamari, fez sinal para que o carro parasse e matou a mulher, a sangue frio, cruelmente, sem que ela tivesse qualquer chance de defesa. Um assassinato premeditado, frio, calculado, preparado. Nesta terça, o assassino foi julgado. Recebeu uma pena de 16 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, como determina a vergonhosa lei brasileira, protetora dos bandidos e criminosos. Após cumprir um sexto da pena, ou seja, daqui a menos de dois anos e sete meses, o matador estará nas ruas, com direito de trabalhar fora da cadeia. Pouco tempo depois, receberá inúmeras benesses. Pode até ser solto nas datas festivas e, quem sabe, como tantos assassinos, em breve estará solto, como se nada tivesse feito. A mulher que ele matou, friamente, sem chance de defesa, foi condenada à morte. O assassino, protegido pelas leis, em breve estará livre, leve e solto. É com esse tipo de lei que o Brasil acha que vai proteger suas mulheres desses facínoras? Só pode ser brincadeira de mau gosto!
LEI CRIATIVA AMENIZA BUROCRACIA
Combater a burocracia, permitir o funcionamento correto de empresas, apoiando seu crescimento e a geração de mais emprego: propor a reorganização da cidade, adaptando-a à realidade dos dias atuais: tudo isso foi conseguido com apenas uma medida simples, mas criativa. Lei de autoria do vereador Júnior Cavalcante, vai facilitar muito a vida das empresas do setor de entretenimento em Porto Velho. Muitos empreendimentos da Capital tentavam em vão, alguns há anos, regularizar sua situação perante a Prefeitura, mas não conseguiam porque, em função de legislação antiquada, feita quando a cidade tinha uma estrutura muito diferente, havia uma série de proibições, que não permitiam o funcionamento correto dessas empresas. Clubes, danceterias e casas de shows não conseguiam a documentação necessária, muitas delas sobrevivendo na ilegalidade, durante anos. Com a nova lei, os empreendimentos agora estão regularizados, reclassificando o zoneamento e permitindo que as casas que já existem há anos, tivessem sua classificação alterada, que funcionem com todas as autorizações necessárias. Várias novas regiões da zona urbana podem agora abrigar as empresas de entretenimento. A lei já foi sancionada e já está valendo. Num primeiro momento, perto de 30 estabelecimentos estão aptos agora a regularizarem sua situação. Outros tantos também poderão fazê-lo, em breve. Já é um avanço, num setor importante e que enfrenta a infernal burocracia do serviço público, para poder sobreviver.
O CÍNICO E O IDOSO DESCEREBRADO
Um ex ministro cínico teve a petulância de dizer que se o assassino tivesse confessado que era assassino, não teria sido protegido pelo governo brasileiro. Um ex senador, amicíssimo do bandido, diz que não acredita que ele matou friamente quatro pessoas, por um motivo simples: “ele sempre dizia que não tinha matado ninguém! Só tinha cometido assaltos”. O ancião desequilibrado, chega ao fim de uma vida onde até que teve boa participação na política, fazendo esse papel público de idiota descerebrado. O ministro é Tarso Genro. Comunista de carteirinha, que criou a proposta – a mando do então presidente Lula – que pudesse manter o terrorista Césare Batistti como um coitado perseguido politico. O descerebrado idiota é Eduardo Suplicy, que bem poderia terminar sua vida pública sem ser motivo de chacota, por declarações como as que deu sobre o caso, mesmo depois do assassino, agora preso na Itália, ter confessado ser o assassino. É essa vergonha, essa mancha, esse absurdo que marcará para sempre a história do Brasil, como um país que, graças à esquerdalha irresponsável, abrigou um matador frio, um facínora, sob o manto das nossas leis. Pior é que ninguém entre essa gentalha que praticou tais crimes contra nosso país, não pagará por eles. Uma pena!
O AGRONEGÓCIO SALVA NOSSA ECONOMIA
Salve o agronegócio! Foi graças a ele que as exportações rondonienses, no ano passado, superaram os 212 milhões de toneladas, com um destaque especial para a venda da soja ao exterior, com quase 128 mil toneladas de um faturamento de perto de 43 milhões e 500 mil dólares. Traduzindo para nossa moeda: só com a soja, a exportação do Estado faturou perto de 166 milhões e 300 mil reais. Nossa carne também teve destaque especial, ocupando espaço importante nas mesas de pessoas de vários países. Vendemos ao exterior mais de 27 mil toneladas de carne, considerada uma das melhores do país. O faturamento foi de quase 81 milhões de dólares ou 341 milhões de reais, em números redondos. A soja e a carne representam 79 por cento do valor negociado no mercado interno e 73 por cento das nossas exportações. Ásia, China e vários outros países e continentes, compraram nossos produtos. Agora, os governos de Rondônia e Acre trabalham juntos, numa batalha para que a carne dos dois estados seja certificada ainda em 2019. Com isso, podem-se abrir dois grandes novos mercados: os Estados Unidos e o do Mercado Comum Europeu.
PERGUNTINHA
Você, consumidor rondoniense, ficou satisfeito com a diminuição de menos de 7,5 por cento nas contas de energia elétrica ou acha que o corte deveria ser muito maior?
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