Terça-feira, 15 de março de 2022 - 06h00
OPOSIÇÃO, ONGS
INTERNACIONAIS E AMBIENTALISTAS VÃO PERMITIR A APROVAÇÃO DA LEI DE EXPLORAÇÃO
DE MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS?
Há no Brasil, há 56 anos, uma prova concreta que é possível se manter os
cuidados ambientais junto com a exploração de riquezas minerais. Quando foi
descoberta, em 1967, a maior mina de ferro do mundo, na Floresta Nacional de
Carajás, o meio ambiente do Brasil ainda não era dominado por discursos
ambientalistas e muito menos pelas famigeradas ONGs, que não existiam e, as que
surgiram, obviamente que não tinham como peitar o novo Brasil, na época sob o
comando militar. Ou seja, com mais de meio século, o uso da jazida atinge
somente 3 por cento de todo o território de Carajás e a Vale, que explora a
gigantesca mina, produzindo cerca de 150 milhões de toneladas/ano, se encarrega
de fazer os investimentos necessários para manter, intocados, os outros 97 por
cento de toda a área. Tomado pela divisão política, o Brasil se transformou num
ringue ideológico, onde os apoiadores do presidente Bolsonaro acusam
ambientalistas e opositores (aliás, as duas palavras querem dizer a mesma
coisa: se são ambientalistas, são opositores!) de ignorarem qualquer medida
positiva que o atual governo tome, para proteger a Amazônia. Já os opositores
têm um rosário de críticas, algumas justas, outras absolutamente exageradas e
não aceitam qualquer inovação naquilo que defendem com unhas e dentes, como se,
nessa questão, apenas o que eles querem é o que está correto. O resto, para esse
pessoal, é tentar destruir nossa floresta. Ou seja, ignorando a realidade, eles
estão, na verdade, ajudando a apoiar o contrabando e a roubalheira desenfreada
de nossas riquezas, que ocorrem todos os dias, sob olhos fechados das
autoridades brasileiras.
É por isso, por termos um exemplo concreto e bem sucedido, que não se pode dar ouvidos apenas aos ambientalistas de ar condicionado; à oposição com a catilinária de sempre de manter os índios como se escravos fossem da ideologia dela; às ONGs internacionais que mandam e desmandam na Amazônia, defendendo os interesses de seus patrões. Embora o governo brasileiro esteja otimista, será muito difícil a aprovação do projeto que tramita no Congresso sobre a exploração mineral em terras indígenas, que poderia, por exemplo, dar ao Brasil autonomia na produção de vários minérios e fertilizantes, já que hoje somos dependentes da Rússia e de outros países. Além disso, ao regulamentar a exploração, se estaria combatendo o crime organizado, que age nestas regiões, invadindo terras e roubando nossas riquezas, sem controle estatal algum. Jazidas de diamantes, como as temos e Roosevelt, por exemplo, poderiam ser exploradas em parceria com os índios, acabando com o contrabando criminoso, que enche os bolsos de bandidos, sob os olhares cúmplices de um ou outro cacique, que vivem em casas luxuosas e andam de Hilux para cima e para baixo, enquanto a tribo passa fome. É por tudo isso que, se não houver uma nova lei para a exploração mineral, continuaremos mais algumas décadas no atraso, enquanto andamos para trás e nossos índios morrem à mingua.
JAZIDA QUE
PRODUZ 150 MILHÕES DE TONELADAS AO ANO FOI DESCOBERTA POR ACASO, NO PARÁ
Um pouco de história sobre o achado, por pura casualidade, da poderosa
mina de Carajás, a maior do mundo, que tem capacidade, unindo toda a produção
do Complexo de Carajás, também de outros minérios, de chegar a 150 milhões de
toneladas/ano. A descoberta foi feita
pelo geólogo Breno Augusto dos Santos. Ao fazer um pouso na clareira de Serra
Arqueada, no Pará, ele estava à busca de manganês, mas o que descobriu foi
outra riqueza, até então inimaginável, pelo tamanho da jazida que encontrou. O
geólogo examinou algumas rochas do local e, quando bateu seu inseparável
martelo, disse que “saiu um negócio avermelhado e vi que não era manganês. Era
ferro”. Breno era chefe de equipe de
geólogos da US Steel, siderúrgica norte-americana, que na época procurava
manganês na Amazônia para abastecer suas usinas nos Estados Unidos. A equipe
era formada também pelos geólogos Erasto de Almeida e João Ritter. A partir
desta descoberta começaram as pesquisas minerais na região, que hoje é a maior
produtora de minério de ferro de alta qualidade do mundo. Para se ter uma ideia
da dimensão da Serra dos Carajás, na época da descoberta, a Vale já era uma das
maiores empresas do Brasil, produzindo quase 11 milhões de toneladas de minério
de ferro por ano. Atualmente, somente o Complexo de Carajás produz cerca de 150
milhões de toneladas anuais. O minério de Carajás foi ocupando um espaço
importante no mercado mundial, dada a sua qualidade, que possibilita a blindagem,
ou seja, a mistura com outros minérios mais pobres. Além disso, ele ajudou a
reduzir a emissão de poluentes na indústria siderúrgica. Desde que a Vale
iniciou suas atividades na região, a empresa ajuda a proteger um conjunto de
cinco Unidades de Conservação em parceria com o Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio). As operações da empresa ocupam menos de
3 por cento dos cerca de 7.860 quilômetros quadrados, que formam esse conjunto.
LUIZINHO
GOEBEL E MARCELO CRUZ DISPUTAM COMO CONSELHEIRO DO TRIBUNAL DE CONTAS, COM VAGA
ABERTA COM SAÍDA DE BENEDITO
Nomeado pelo então governador Confúcio Moura, o
conselheiro Benedito Alves, figura de imenso respeito no meio e um talento
pessoal inigualável, pediu sua aposentadoria. Benedito vai atuar numa
organização internacional que trata das questões ambientais, setor em que ele
também é especialista. Ainda não há uma decisão, ao menos anunciada
publicamente, de quem o governador Marcos Rocha vai escolher para substituir um
dos conselheiros mais respeitados do TCE. A vaga de Benedito está sendo
pleiteada por vários nomes conhecidos da vida rondoniense. Pela Assembleia
Legislativa, que teria fechado questão em torno da decisão de que o nome teria
que ser o de um parlamentar, o primeiro nome que surgiu foi o do deputado
estadual Luizinho Goebel, que tem trânsito livre na atual administração e que
é, atualmente, o líder do governo no Parlamento. Outro candidatura já posta é a
do deputado Marcelo Cruz. Um deputado disse a coluna que “há ainda vários
outros nomes sendo analisados”, mas não disse quais são. A decisão do governador
Marcos Rocha pode ser anunciada a qualquer momento, a partir de agora. Há quem
diga que Rocha poderia escolher o que se chama de “terceira via”, embora, é
claro, o assunto ainda esteja sendo tratado apenas nos bastidores. Questionado
sobre o assunto, o governador Marcos Rocha disse à coluna: “Pensei em vários
bons nomes. É uma escolha muito pessoal”.
SUCESSÃO
TEM SÓ UM NOME CONFIRMADO, MAS TUDO PODE MUDAR DO DIA PARA A NOITE, NA POLÍTICA
RONDONIENSE
Ah, a política! Ela vai, volta, faz o contorno,
sobe, desce, some e volta ao palco, como num passe de mágica. Nada do que se
diz hoje se pode dar como definitivo amanhã. Veja-se o que está acontecendo com
a disputa pelo Governo de Rondônia, pelo Congresso e Assembleia Legislativa. A
janela para a troca de partidos chega cada vez mais perto e as indecisões
permanecem. Para a disputa ao Governo, neste momento, há apenas um nome
definido: o do atual governador Marcos Rocha, pelo União Brasil. Marcos
Rogério, que assumiu o PL no Estado, também está montando suas estratégias para
entrar na disputa, mas ainda não a oficializou publicamente. Contudo, nos meios
da nossa política, não há mais dúvida de que ele vai mesmo para a batalha. O
terceiro nome, o do deputado federal Léo Moraes (que, nas redes sociais, tem se
mostrado duro crítico do governo, certamente se postando como maior opositor ao
Palácio Rio Madeira/CPA), também conversa com vários partidos e lideranças,
tentando viabilizar sua candidatura. Vinicius Miguel igualmente tem se mexido e
conversa com vários setores da política, incluindo-se aí o ex-governador e
ex-senador Ivo Cassol. Por enquanto, a questão da sucessão parece estar indo
para o colo de Marcos Rocha. Mas é sempre bom lembrar: na política o que parece
hoje, pode ter nada a ver com o amanhã. Tudo ainda é muito cedo.
DANIEL
PEREIRA PODE SER O NOME DE CONSENSO DA ESQUERDA NA DISPUTA PELO GOVERNO
Sobre o mesmo tema: está em curso, por enquanto
ainda de forma embrionária, uma tentativa de lideranças do partido de esquerda
de terem um só candidato, com chances reais de chegar ao Governo. E quem seria
este personagem? Ninguém menos do que o ex-deputado, ex-vice- governador e
ex-governador Daniel Pereira. O assunto ainda está em fase inicial de
tratativas, até porque o próprio Daniel tem reafirmado sua decisão de disputar
uma vaga ao Senado brasileiro. O que há de real nesta história, embora tanto
Daniel como outros personagens não confirmem nada, ainda, é que o ex-governador
foi procurado sim, para ser o candidato da esquerda rondoniense. Daniel teria
inclusive tratado do assunto com o seu amigo e companheiro de governo, o hoje
senador Confúcio Moura. Teria ficado claro na conversa que se Confúcio voltasse
atrás e decidisse concorrer ao Governo, Daniel não aceitaria a missão. Como
Confúcio reafirmou que não estará mesmo na corrida ao governo rondoniense, a
possibilidade de Daniel aceitar a missão está longe de ser descartada. Obviamente
que uma decisão deste porte, envolveria muitas conversas com outros candidatos
já postos, como Vinicius Miguel, do Cidadania e Anselmo de Jesus, do PT. O caso
já é mote de muitas conversas, mas, por enquanto, apenas nos bastidores. Em
breve haverá novidades sobre o assunto.
CAPIXABA
NO ESTADO E PALITOT NA CAPITAL: DIRIGENTES DO PTB PREPARAM O PARTIDO PARA
ELEIÇÕES À CÂMARA E À ASSEMBLEIA
Na batalha pelas eleições deste ano, o PTB
rondoniense também se mexe. Ainda sob a liderança do ex-deputado federal Nilton
Capixaba, o partido se mexe para montar uma nominata viável tanto para a Câmara
Federal quanto para a Assembleia Legislativa do Estado. No início do mês houve
um encontro regional em Ariquemes comandado por Capixaba e, no último dia 11,
em Porto Velho, ocorreu outro, tendo à frente o presidente municipal da
Capital, o vereador Aleks Palitot, quando o partido recebeu novas adesões e
definiu passos importantes em direção à disputa de outubro. O partido, segundo
Palitot, está se organizando com uma nominata bastante forte e viável, já tendo
pelo menos 20 nomes, ao menos a metade deles com potencial na faixa dos cinco
mil votos. O próprio vereador, o mais votado em seu primeiro mandato na Câmara
Municipal de Porto Velho, poderá concorrer novamente a uma vaga na Assembleia.
Aliás, em sua primeira tentativa, Palitot ficou fora da ALE por apenas 300 votos.
A decisão será anunciada dentro de algumas semanas. O partido tem candidatos em
vários dos mais importantes partidos do Estado e tem esperança de eleger um
nome para a Câmara Federal e alcançar pelo menos duas cadeiras no Parlamento
rondoniense.
ALGUNS
SINDICATOS AINDA SONHAM COM A VOLTA DO PETISMO, PORQUE AGORA TÊM QUE CRIAR
FACTOIDES PARA SOBREVIVEREM
Ah, os sindicalistas! Eles ainda pensam com a cabeça voltada para o
petismo, quando mandavam e desmandavam. Nestes tempos bolsonaristas, a história
mudou, mas, é claro, os donos dos sindicatos estão desesperados, querendo a
volta do lulismo, que, nos últimos três anos e pouco, esvaiu-se num novo
sistema de poder. O que se observa é, quando começa a se aproximar uma eleição
(e ainda mais essa, onde se Bolsonaro for reeleito, a mamata da grana abundante
tende a ser menor ainda, para muitos sindicatos), a correria passa a ser mais
intensa. Na semana passada, tivemos mais um episodio desses, que beirou o
ridículo, embora se entenda o esforço da direção do Sintero voltar a ter algum
poder, coisa que tem perdido constantemente. Desmarcada uma audiência na Casa
Civil, a diretoria do sindicato correu ás redes sociais, criticando membros do
governo estadual, como se uma troca de data pudesse mudar o mundo. Sem apoio de
um número considerável de professores, um grupo que está satisfeito com vários
benefícios dados tanto pelo governo rondoniense quanto pelo governo federal,
resta ao Sintero tentar ainda mostrar que tem alguma força. Certamente não é
fazendo esses protestos inócuos, que não servem para nada, que conseguirá.
Aliás, vários sindicatos, entre os que viviam dos milhões do dinheiro alheio,
retidos na marra, estão agora tentando sobreviver em época diferente. Mas, como
aquela música composta por Roberto Carlos e cantada pela cantora Kátia, “não
está sendo fácil, não está sendo fácil!
MOURÃO FALA,
IMPRENSA “TRADUZ” E O GENERAL TEM QUE EXPLICAR QUE NÃO FOI BEM ISSO QUE ELE QUIS
DIZER!
Quem fala demais, dá bom dia a cavalo! O vice-presidente da República,
general Hamilton Mourão, que nessa
semana deve ingressar no partido Republicanos, disse, recentemente, que as
Forças Armadas não teriam nenhuma interferência
no processo eleitoral e que nunca houve problemas entre as forças
militares com os presidentes esquerdistas. Pronto! Bastou para que a imprensa,
nos últimos três anos jamais isenta, começasse a divulgar que Mourão estaria
começando a abrir as portas dos quartéis para Lula, o Partido dos Trabalhadores
e toda a esquerda. Segundo alguns jornalistas, com viés totalmente eivado de
parcialidade, “integrantes das Forças Armadas consideraram as palavras do
vice-presidente como uma espécie de apoio a Lula. Isso jamais aconteceu de
verdade, mas quem está ligando para a verdade? A situação ficou tão estranha
que Mourão, que criou o problema com suas declarações, teve que usar seu
twiter, para desmentir tudo. “Quem pensa que estou abrindo a porta dos
quartéis para Lula e PT desconhece a minha história e o papel das Forças
Armadas, em especial do Exército Brasileiro. Continuo firme, afirmando que o
governo do PT foi catastrófico para o Brasil e que o retorno ao poder trará
retrocessos”, escreveu Mourão. Vamos ver agora como a mídia esquerdista vai ”traduzir”
as novas afirmações do General.
PERGUNTINHA
Ciro
Gomes, Sérgio Moro, João Dória, Eduardo Leite: qual destes nomes você considera
a melhor terceira via contra Jair Bolsonaro e Lula, na eleição presidencial
deste ano?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno