Domingo, 10 de setembro de 2023 - 06h05
Claro que a tendência é que nada aconteça, porque os
julgadores do caso sãos os mesmos que já deram mostras de que lado estão, mas
há pelo menos uma luz no final do túnel, além das nuvens escuras e
assustadoras; do medo e da censura, que trazem temor a muita gente, hoje, no
nosso país. Pois a Associação Nacional dos Procuradores e a Associação Nacional
dos Juízes Federais (sim, elas existem, são importantes e atuam, embora não se
leia, sobre o assunto, uma só linha na imprensa nacional aparelhada) vão recorrer
da decisão monocrática do ministro Dias Toffoli, de anular todas as provas
obtidas pela Operação Lava Jato. Ela mesmo, que prendeu e condenou dezenas de
alguns dos maiores corruptos do país, Toffoli decidiu que todas as provas foram obtidas de forma ilegal.
, sob alegação de que todas as provas foram obtidas de forma
ilegal. Com exceção de um ou outro jornalista ou veículo independentes ou que
não rezam pela cartilha do aparelhamento da informação, ninguém mais noticiou
esse fato, muito auspicioso para a democracia nacional. Por que a tendência é
que nada mude? Porque pelo menos três ministros que vão julgar o recurso são
declaradamente favoráveis à anulação da Lava Jato, incluindo o próprio Toffoli,
que chegou ao STF depois de ser advogado do PT por longo tempo. Devem decidir como
ele, dois outros membros deste grupo: Gilmar Mendes e Edson Fachin. Uma dupla
que, é muito provável, não apoiará a decisão que assustou boa parte do país,
Nunes Marques e André Mendonça, certamente será minoria e o absurdo da decisão
de Toffoli, que crucifica quem investigou e livra quem foi acusado (inclusive
os que confessaram e devolveram pelo menos seis bilhões de reais aos cofres
públicos) será mantida.
Mesmo que o seja (e que ninguém se iluda com outro resultado)
ao menos há um alento de que nem todas as instituições brasileiras estão de
acordo com um veredito que criminaliza magistrados e procuradores e limpa a
ficha de criminosos, sempre se ressalvando, claro, que inocentes devem ser
totalmente inocentados e que se houve exageros, eles devem ser denunciados. A
Associação Nacional dos Procuradores e a dos Juizes Federais, ao menos deixam
claro que nem tudo está perdido e que ainda há esperança de que voltemos a ter,
no nosso Brasil, um dia, o verdadeiro Estado Democrático de Direito, sem
ditaduras vindas de quem quer que seja.
E SE A
DISPUTA AO GOVERNO FOSSE HOJE, QUEM SERIAM OS CANDIDATOS A OCUPAR O GABINETE
PRINCIPAL DO PALÁCIO RIO MADEIRA/CPA?
Se a disputa pelo governo do Estado fosse hoje,
claro que apenas hipoteticamente, quem seriam os candidatos à sucessão de
Marcos Rocha, no final do seu segundo mandato? Alguns nomes bastante conhecidos
estariam na relação. O primeiro possível candidato, nessa historieta inventada
de eleição agora (faltam ainda mais de três anos) seria sem dúvida Hildon
Chaves, o prefeito de Porto Velho. Se a disputa fosse hoje, Confúcio Moura
estaria nela, com integral apoio do governo Lula, de quem é aliado de primeira
hora. Não há como excluir dessa hipótese, os outros dois senadores. Tanto Marcos
Rogério quanto Jaime Bagattoli sonham com o Palácio Rio Madeira/CPA. Se tivesse
já conseguido modificar decisão que o tornou inelegível, certamente Ivo Cassol
entraria nesta relação. Não se pode ignorar também outro que disputou o
governo, como adversário e hoje é aliado de Marcos Rocha, o ex-deputado federal
Léo Moraes. Do interior, o nome mais forte neste momento, seria, sem dúvida, o
do prefeito de Cacoal, Adailton Fúria. Mas, no mesmo patamar, aquele que é
considerado um dos melhores prefeitos de Rondônia, o também jovem Joãozinho
Gonçalves, de Jaru. Também de Jaru, haveria outro nome muito forte, o de Lúcio
Mosquini. Tudo, claro, apenas como possibilidade, porque, na vida real, quando
a eleição ao governo for realizada, em 2006, o quadro pode ser completamente
diferente. Nada na política é imutável.
ACRE
GANHA NOVO VOO, MAS RONDÔNIA CONTINUA SEM SABER ATÉ QUANDO CONTINUARÁ COM
REDUÇÃO DECIDIDA PELAS AÉREAS
Estamos mesmo com menos prestígio do que os nossos vizinhos
acreanos. Enquanto por aqui se faz reunião sobre reunião para a volta dos voos
das companhias Azul e Gol, que foram reduzidos na marra, os acreanos foram
presenteados pela GOL, esta semana, com a notícia da volta do voo direto
Brasília/ Rio Branco, a partir de 2 de novembro. O voo será diário, saindo às
8h30 da manhã de Brasília e saindo de Rio Branco às 14h30. Desde a semana
passada, as passagens já começaram a ser vendidas. Enquanto isso, o assunto da
diminuição dos voos para e de Porto Velho continua empacado. Na semana passada,
nova reunião, com representantes do Ministério Público, representantes das
empresas e outras autoridades, chegou a ser proposto um TAC (Termo de Ajuste de
Conduta) entre MP e aéreas, mas ainda não há uma definição sobre isso. A
verdade é que as empresas alegam que o volume que elas consideram absurdo de
ações judiciais em Rondônia, é a causa da redução dos voos. Um dos
representantes da empresa chegou a dizer que se o volume de decisões da Justiça
a favor das empresas aumentasse, havia possibilidade de que elas voltassem aos
voos de antes. O advogado especialista em Direito do Consumidor, Gabriel
Tomasete, protestou nas redes sociais: “as empresas informaram ao Ministério
Público que talvez retornem os voos, se as decisões do Judiciário passarem a
ser negativas aos consumidores! E, segundo as aéreas, isso já teria começado!
Estou assustado e indignado e você?”, questiona.
THIAGO
FLORES VOLTA A ALERTA OS PAIS PARA QUE FIQUEM ATENTOS E NÃO PERMITAM A
DOUTRINAÇÃO DAS CRIANÇAS NA ESCOLA
Não é a primeira vez que Thiago Flores se insurge contra
livros escolares para crianças, eivados de orientação precoce sobre
sexualidade, com ensinamentos do tipo “menino pode gostar de menino” e “menina
pode gostar de menina”, entre outros absurdos. Quando Prefeito de Ariquemes,
Flores enfrentou o patrulhamento e até uma ação do Ministério Público (que
responde até hoje) ao proibir tais publicações nas escolas municipais, para
crianças que recém ingressavam nos educandários. Agora, deputado federal
eleito, os valores defendidos anteriormente por Thiago continuam na sua agenda,
já na condição de parlamentar. Ele publicou no Instagram e outras redes
sociais, mais um alerta aos pais, sobre o tema.
Usando como pano de fundo um vídeo que voltou a ser compartilhado nos
grupos de Watts app, sobre a sexualidade das crianças, Thiago comenta que
“independente destes livros terem sido distribuídos ou não nas escolas,
precisamos nos atentar para o que nossas crianças estão consumindo”. E
aconselha: “vocês como pai, mãe, avós, tios, tias, estejam atentos, para que
não seja roubado das nossas crianças, o direito de ser criança e a sua
inocência”. Ele prossegue: “no mundo em que vivemos hoje, precisamos estar
muito atentos, para garantir que a educação, os princípios e os valores venham
se casa. Não vamos permitir doutrinações em nossas crianças. Não vamos deixar a doutrinação invadir as
nossas escolas.
PRODUÇÃO DE GRÃOS DO BRASIL BATE NAS 300 MILHÕES DE TONELADAS
E RONDÔNIA CAMINHA PARA 4 MILHÕES/TONELADAS ANO
Em meados dos anos 70 do século passado, portanto
há pouco mais de 50 anos, o Brasil crescia acima da média mundial, mas sua
produção de grãos parecia não chegar nunca à tão sonhada meta de 100 milhões de
toneladas. Nos governos militares, a batalha foi intensificada e seguiu depois,
por pelo menos três décadas, até que em 2001, já neste século, a marca foi
atingida. De lá para cá, o agronegócio brasileiro deu um salto. Em 22 anos,
chega agora às 300 milhões de toneladas produzidas. O mesmo aconteceu com
Rondônia, que só nessa safra 2022/ 2023 deve produzir algo em torno de 3
milhões e 700 mil toneladas, perto de bater mais um recorde de 4
milhões/toneladas numa só safra. Segundo a Conab, no Estado a produção cresceu,
entre outros fatores, pelo aumento da temporada de chuvas. Mas, é claro, o agronegócio
como um todo deu um salto também por aqui, ao ponto de representar hoje perto
de 20 por cento do PIB estadual. Aliás, o PIB rondoniense é o maior do país,
proporcionalmente à sua população (média de 32.600 reais) e tende a crescer,
graças à sua produção da agricultura e da pecuária.
EXCEÇÃO
ENTRE AS OBRAS PÚBLICAS, RODOVIÁRIA DA CAPITAL VAI FICAR PRONTA BEM ANTES DO
PREVISTO
Ah, a nova Rodoviária! Ela é, agora, uma das maiores atrações
da Capital. Com um investimento que bate nos 44 milhões de reais (metade vindos
de emendas da deputada Mariana Carvalho, que as conseguiu ainda durante seu
mandato, no governo Bolsonaro) e o restante com verbas da própria Prefeitura, a
obra anda em regime como se fosse de urgência. Nesta semana, acompanhado pela
primeira dama, a deputada estadual Ieda Chaves, da própria Mariana Carvalho, de
vereadores e jornalistas, o prefeito Hildon Chaves comemorou os 100 dias da
obra e seus grandes avanços. Prevista anteriormente para pelo menos 18 meses,
também conhecido como um ano e meio, a nova Rodoviária pode ser entregue num
tempo recorde, talvez em meados de setembro ou outubro do ano que vem, bem antes
do que se imaginava. Se isso acontecer mesmo, será uma raridade, na medida em
que, na maioria dos casos, as obras públicas atrasam de forma preocupante,
quando não são abandonadas pelo meio do caminho. Essa, entretanto, tem tudo
para dar certo: tem o dinheiro em caixa; tem empresas idôneas a construindo (como
a Madecon) e tem, mais que tudo, a vontade do Prefeito de entregá-la antes do
final do seu segundo mandato. Portanto, só uma zebra para que ele, Hildon, não
consiga realizar este seu projeto.
APOIO DOS DEPUTADOS FOI VITAL: GOVERNO TEM AGORA 3 MILHÕES E 200 MIL
REAIS PARA A MERENDA ESCOLAR
Outra vez, a parceria funcionou.
Graças ao apoio da Assembleia Legislativa, o governo de Rondônia conseguiu
autorização para remanejamento orçamentário que permitirá a destinação de mais
de 3 milhões e 200 mil reais para garantir a merenda escolar nos colégios
rondonienses. O recurso, destinado à Seduc, precisou ser viabilizado em função
do reajuste nos valores repassados pelo governo federal e, ainda, pelo aumento
no número de estudantes matriculados. Os mais de 3 milhões vão garantir a
merenda a alunos da educação básica das redes estadual, distrital e municipal e
o projeto oriundo do Executivo foi aprovado por unanimidade por todos os
deputados presentes à sessão. O bom relacionamento entre os Poderes tem trazido
muitas soluções rápidas e objetivas, beneficiando toda a população do Estado. O
presidente Marcelo Cruz, o líder do governo no parlamento, Laerte Gomes e todos
os demais deputados, têm tido uma relação de convivência respeitosa com o
Executivo, fiscalizando, mas, ao mesmo tempo, sempre priorizando todas as ações
que venham em benefício da coletividade rondoniense. O caso da merenda escolar
atesta essa relação positiva.
ICMS E
FPE: VALORES A MENOR AFETAM ARRECADAÇÃO QUE ESTÁ EM QUEDA NESTE ANO. HORA DE
APERTAR MAIS OS CINTOS!
Numa Live divulgada em suas redes sociais na noite da
sexta-feira, o governador Marcos Rocha falou no andamento dos projetos de
governo, na série de reuniões que realizou durante o dia com secretários e
assessores, mas, o principal da conversa foi para informar uma queda de arrecadação
do Estado, depois de longo tempo de alta. Os motivos maiores, contudo, não
estão ligados a questões da economia rondoniense, mas sim de decisões do
governo federal que afetam os recursos a disposição do Estado. Basicamente,
segundo fontes ligadas ao Governo do Estado, a desoneração do ICMS sobre os
combustíveis e a redução dos valores do Fundo de Participação dos Estados o
FPE, seriam os dois principais vilões neste contexto de diminuição da
arrecadação. Aliás, na questão do FPE, não é só Rondônia que tem enfrentado
esse problema, mas todos os Estados do norte, nordeste e centro-oeste. Não há
ainda motivos para preocupação, segundo as autoridades locais, mas há sim a
necessidade de controle cada vez maior dos recursos públicos, para que não
falte dinheiro para investimentos e as muitas obras que estão em andamento em
toda a Rondônia. No popular: apertar ainda mais o cinto, para continuar
navegando bem, mesmo com o mar bravio!
ADVOGADO
DIZ QUE TERRAS DE RATINHO NO ACRE PERTENCEM AOS ÍNDIOS E QUE ELE ESTÁ SENDO
INVESTIGADO
Personagem deste blog na última edição, por suas pesadas
críticas e ataque à ONGs, nem todos os leitores concordam com o aoresentador
Ratinho.. O advogado Erick Araújo, por exemplo, enviou um texto batendo forte
no homem da TV. “O Ratinho, toda vez que se vê ameaçado, solta o verbo em suas
mídias. As terras que ele possui no Acre, foram adquiridas de uma empresa
paranaense, chamada Paranacre, acusada de grilagem de terra na região e que
está sendo investigada por invasão de terras indígenas”, afirmou Erick.
Acrescentou que “recentemente o Ratinho "doou" 50 mil hectares para
os índios, como se já não fossem deles as terras. Em 2019, ele teve autorização
para exploração de madeira às margens dos rios e estradas vicinais da região, o
que gerou outra guerra com os indígenas. Essas terras que ele tem no Acre usa
para exportação de mogno madeira de lei, totalmente enviada para o exterior.
Logo logo, com esse novo governo, ele vai ser enquadrado. Pode esperar! Esse
esbravejo dele tem nome e sobrenome: o INCRA e o relatório sobre a investigação
da invasão das terras indígenas”. Erick concluiu, lembrando que “há anos atrás,
o Ratinho usou o programa dele para ameaçar o então governador Jorge Viana, que
tentou atravessar o negócio da compra dessas terras. Ele (Ratinho) não tem papa
na língua”.
PERGUNTINHA
Qual sua opinião sobre o
desfile do 7 de Setembro em Brasília, neste ano, com tão pouca gente, contra os
mais de 1 milhão de pessoas presentes na festa dos 200 anos, na mesma data, no
ano passado?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor