Terça-feira, 15 de junho de 2021 - 06h03
MAIS UMA
INVENÇÃO COM A GRIFE BRASIL: O FESTIVAL NACIONAL DE PRIORIDADES PARA VACINAÇÃO
Claro que há grupos de maior risco de ser
atingido e somar muito mais mortos pelo Coronavírus. Os idosos e os
trabalhadores na saúde, que atuam diretamente no atendimento aos doentes
vitimados pela pandemia são os melhores exemplos. A prioridade da vacinação a
eles é incontestável. Ocorre que, a partir daí, começou uma espécie de Festival
Nacional de Prioridades, onde categorias profissionais juram, sob todos os
santos, que precisam ser priorizadas, porque seus membros correm mais riscos
que os outros. E assim começaram a entrar neste rol os componentes das forças
de segurança e professores. Mas, em algumas cidades, como em Porto Velho e
Cacoal, os jornalistas também são considerados grupo de risco. Os bancários
exigem que os trabalhadores no setor sejam vacinados antes que os outros. Os
advogados também. Os coveiros (e eles com muita razão!) querem estar entre a
turma da frente na imunização. Há ainda os índios, os quilombolas e, afora tudo
isso, porque merece um capítulo especial, o caso das pessoas com qualquer
comorbidade. A grande maioria, claro, as tem realmente. Mas milhares e milhares
conseguiram atestados falsos, para passar na frente dos demais. E há ainda os
otários, que, merecidamente, sofreram um golpe. Pagaram muito caro por uma
vacina que era falsa. Apenas placebo. Bem feito!
No final da fila, milhões de brasileiros
continuam sem acesso à imunização. Em Rondônia, por exemplo, no grupo dos mais
velhos, só os acima de 60 anos já foram vacinados, com exceção de uma ou outra
cidade, como Jaru, que nesta terça já vacina pessoas com mais de 50 anos. Ou
seja, quem tem 59 anos ou menos, está há meses esperando a sua vez, enquanto
pessoas muito mais jovens, dos grupos de risco ou que se impuseram como grupos
de risco, passaram facilmente na frente deles. Ora, o bom senso indica que do
total de vacinas disponíveis, que se coloque a maioria para grupos de risco e
pessoas com comorbidades. Mas que, ao menos um percentual das doses sejam destinadas
às pessoas comuns, abaixo dos 60 anos, por exemplo. Embora sejamos campeões
mundiais em burlar a legislação e passar por cima das leis, por falta de
educação e de respeito ao próximo, ao menos o Ministério da Saúde poderia
tentar corrigir essa injustiça, lembrando que os brasileiros com menos de 60
anos também adoecem e também morrem. E que eles fazem parte da mesma Nação onde
milhares de brasileiros, nessa faixa etária, já perderam suas vidas. Ainda dá
tempo de corrigir essa deficiência!
SIC NEWS
FAZ HISTÓRIA COM ENTREVISTA EXCLUSIVA COM BOLSONARO
A terça-feira marcará mais um momento histórico
do jornalismo de Rondônia. Pela terceira vez, um Presidente da República vai
conceder uma entrevista exclusiva a uma emissora do nosso Estado. O marco será
registrado pelo programa SICNews, da SICTV/Record, um dos mais importantes
programas de notícias entre toda a mídia rondoniense. Depois de entrevistas
feitas com a ex- presidente Dilma
Rousseff e com o ex-presidente Lula, será a vez de Jair Bolsonaro. Ele vai
falar ao programa jornalístico que é um sucesso em todo o Estado. Tendo como
âncoras o apresentador Everton Leoni, um dos mais respeitados nomes do
jornalismo rondoniense e a jornalista Meiry Santos, o SICNews vai ao ar a
partir das 20 horas. O presidente da República já havia sido convidado para
participar de outros programas da emissora, incluindo o famoso Papo de Redação,
com os Dinossauros do rádio e da TV. Mas a agenda compreensivelmente lotada,
impediu a presença dele. Com o apoio do senador Marcos Rogério, hoje um dos
personagens mais próximos do Presidente, ele aceitou o convite para a
participação especial no telejornal desta terça. Bolsonaro vai conversar com
Everton Leoni sobre questões importantes para o Estado e o país. Sem dúvida, o
mais importante assunto da semana, para Rondônia. Imperdível!
CIRURGIAS
ELETIVAS ESTÃO AUTORIZADAS A PARTIR DESTA SEMANA
As cirurgias eletivas estão de volta! A semana começa com uma boa notícia para
milhares de rondonienses que estão na fila de cirurgias há mais de um ano. Mais de 6.400 pessoas aguardavam, ansiosas,
que um ano depois do ápice da pandemia, o governo rondoniense voltasse a
autorizar essas operações. Não estão incluídos nesse número, milhares de
pacientes de cirurgias oftalmológicas, que também passam a ser feitas, mas
apenas aqueles com anestesia local e em clínica. O secretário Fernando Máximo
já assinou o decreto no domingo à noite e o governador Marcos Rocha deve
fazê-lo logo. Máximo, aliás, explicou que há boatos de que apenas Rondônia não
tinha cirurgias eletivas, o que não é real. Usou apenas dois exemplos (há
outros), onde esteve pessoalmente, na semana passada: Goiás e a Bahia também
estão fechados para atendimentos da saúde pública, sem urgência, que não sejam
ligados à pandemia. As cirurgias bariátricas, em atendimento particular, também
estão autorizadas. Muita gente aguarda cirurgias como de joelho, de vários
tipos de hérnia e muitas outras. Elas recomeçam ainda no decorrer desta
semana.
FESTAS
CLANDESTINAS DOMINAM, NO MEIO DA PANDEMIA QUE NÃO DIMINUI
Virou a casa da Mãe Joana! Mesmo com os pedidos
desesperados das autoridades governamentais, do parlamento, da saúde pública,
dos comerciantes sérios, da mídia, milhares de rondonienses continuam tratando
a questão da pandemia como brincadeira, ignorando as quase seis mil mortes que
já tivemos a lotação dos hospitais. O último final de semana foi trágico, neste
sentido. Milhares de pessoas participaram de festas, principalmente em Porto
Velho, mas também em várias cidades do interior, ignorando os cuidados, o
distanciamento, sem uso de máscaras e enchendo a cara, em dezenas de festas.
Numa delas, pelo menos 500 pessoas estavam bebendo, fazendo a maior farra e aí
se incluía menores e até crianças na faixa dos 10 a 12 anos. Muitos dos
presentes também consumiam drogas, segundo constatação de um representante do
governo, presença na ação que encerrou a festa ilegal.
DESABAFO:
“ELES NOS IGNORAM. SÓ PODEMOS ENXUGAR GELO”!
Uma que autoridade conhecida, com função
pública reconhecida e nome que merece crédito, enviou à coluna um desabafo,
depois de participar desta ação em que se acabou com uma festa com mais de 500
pessoas, na Capital. “Como se trata de uma festa clandestina, nossa orientação
é que a gente faça a evacuação e evite o confronto, porque tem drogados,
alcoolizados, etc. Não há algo mais forte a fazer. O que fazemos? A gente só
dispersa mesmo, porque há pouco mais a fazer, ainda mais num plantão inteiro,
onde você tem 20, 30 denúncias de locais a serem fiscalizados. O que se faz,
então? Só podemos mesmo enxugar gelo, porque não se identifica ninguém, ninguém
se apresenta, não tem documento, é tudo clandestino. E depois tem que se sentar
com os órgãos parceiros, Conselho Tutelar, Promotoria, Polícia Ambiental e daí criar
uma força tarefa para tentar fechar essas festas clandestinas”. Não há muito
mais a fazer, desabafa. Mas o que mais impressiona é o relato a seguir: “Tem
menor demais, droga. E a polícia fica impotente, porque é muito mimimi, é muita
coisa, não pode nem conduzir os suspeitos”.
“SEQUER
SE DESFIZERAM DAS DROGAS QUE ESTAVAM PORTANDO”
O depoimento, em forma de lamento, prossegue,
com a constatação: “pior de tudo: “o errado virou certo”. Mais adiante, outro
comentário sobre o que ocorreu na ação contra a festa clandestina: “o que
assusta a gente é que nenhum dos jovens se incomodou com a presença das
autoridades do governo, dos bombeiros, da PM e da imprensa. Vários deles usando
droga na frente de todo o mundo e ignorando a presença da polícia e das
autoridades, sabendo que nada lhes aconteceria. Tudo numa boa. Lembro que
quando éramos jovens, a gente tinha medo da polícia. Hoje, como até a abordagem
foi proibida, nesta festa, por exemplo, eles sequer se desfizeram das drogas,
ficaram onde estavam, ignorando as ordens. O que será do nosso país?”,
questiona, depois do desabafo! É um verdadeiro desafio. Muitas outras aglomerações
ocorreram em vários pontos da cidade e em todo o Estado, a tal ponto que a
polícia, bombeiros e fiscalização atenderam apenas uma pequena parte das
denúncias. Uma vergonha!
PROGRAMA
TCHAU POEIRA CHEGA A ARIQUEMES COM PESADOS INVESTIMENTOS
O domingo foi de festa para Ariquemes. O
governador Marcos Rocha, com sua equipe de assessores e do pessoal da área de
obras lançou o Projeto Tchau Poeira, que deve chegar a todos os municípios do
Estado, com investimentos de mais de 300 milhões de reais. Rocha foi recebido
pela prefeita Carla Redano e o presidente da Assembleia, o deputado Alex
Redano, principal nome que representa a cidade no Parlamento, além de
vereadores e várias autoridades. Lá, lançou a obras na avenida Juscelino
Kubitscheck, com mais de seis quilômetros de extensão e investimentos de 1
milhão e 740 mil reais. Rocha anunciou ainda, para a cidade, outros 15 milhões
de reais, para a recuperação e reestruturação do Espaço Alternativo da cidade.
No total, serão 20 quilômetros de recapeamento e 18 quilômetros de asfalto
novo, em várias vias da cidade. Todas as obras serão realizadas com recursos
próprios e com as equipes do DER, como já está acontecendo em várias outras
comunidades de Rondônia. O Tchau Poeira é um dos maiores programas de melhoria
urbana que o Estado já assistiu em décadas.
DIAS DE
VIOLÊNCIA: A BRUTALIDADE TOMOU CONTA DA CIDADE E DO CAMPO
Dias sangrentos, de extrema violência, tanto na
Capital e distritos como em cidades do interior. Apenas citando dois casos
brutais, porque são muitos, três assassinatos assustaram Porto Velho. Num
deles, um grupo invadiu uma fazenda, sequestrou, torturou e matou, com
requintes de crueldade, um pobre caseiro. Foi na região de Jacy Paraná, onde as
questões de terra estão se tornando insuportáveis. É ali que já deveria estar
atuando (assim como no Cone Sul do Estado), a Força Nacional de Segurança, que
viria ao Estado para combater o terrorismo que tomou conta de várias áreas de
Rondônia. O outro caso foi também terrível: um jovem matou um amigo numa
discussão de bebedeira e outras pessoas mataram o criminoso a pancadas. Houve
ainda vários assassinatos na semana, contra jovens, mas também o caso de uma
mulher morta com vários tiros ao abrir o portão da própria casa. O que está havendo
com nossa terra, onde a brutalidade continua atacando com toda a força?
AVENIDA
TIRADENTES TERÁ NOVA DRENAGEM E NOVAS ÁRVORES
Durante muito tempo – às vezes até hoje – muita
gente, sem ter acesso a todas as informações sobre o assunto, mostrava-se revoltada
com o corte de todas as árvores da avenida Tiradentes, uma das mais belas de
Porto Velho, por sua arborização. No governo de Mauro Nazif, a retirada das
árvores gigantes começou e o trabalho continuou no governo Hildon Chaves. A
questão básica era que as raízes das árvores estavam destruindo todo o sistema
de canalização da avenida, causando inclusive alagações nas proximidades. Não
havia outra solução a não ser retirá-las, realizar novamente todo o serviços de
drenagem, começar então o plantio de novas árvores, que não causam danos à
estrutura de canalização e, por fim, criar, através de um novo projeto, uma
estrutura no canteiro central, que se torne um local aprazível para uso da
comunidade. Não é uma obra fácil e é cara, mas não há outra solução. O prefeito
Hildon Chaves, ao comentar o assunto nas redes sociais, lembrou que geralmente
os gestores públicos não gostam de fazer obras deste tipo, porque elas não
aparecem. Mas lembrou que está fazendo serviços semelhantes em vários bairros
da Capital. Disse ainda, sobre a Tiradentes, que ali será criada uma
ciclofaixa, além de ampla e nova arborização, “devolvendo à avenida a natureza,
a sombra e as belezas naturais!”.
PERGUNTINHA
A Seleção Brasileira que começou com duas
vitórias na Copa América está empolgando ou você acha que ainda estamos longe
de ter um grande time para, por exemplo, almejar uma nova Copa do Mundo?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno