Sexta-feira, 4 de março de 2022 - 06h00
NOVA
MUDANÇA NOS PLANOS DA POLÍTICA RONDONIENSE: MARCOS ROGÉRIO CONFIRMA QUE É
CANDIDATO AO GOVERNO
Ah, a política! Ela
pode encantar, frustrar, ensinar, mas também pode enlouquecer quem a quer
entender na sua plenitude e nas suas constantes e rápidas transformações.
Exemplos não faltam. Um deles está acontecendo agora mesmo, em Rondônia. Os
bastidores da política apontavam que o senador Marcos Rogério estava
praticamente fora do jogo da sucessão estadual. Seu norte, neste ano, seria ou
assumir a liderança do governo Bolsonaro no Senado ou, ainda mais importante,
se tornar Ministro até o final do ano. No andar desta semana, tudo isso, parece
começou a mudar, embora, na verdade, não se tenha garantia que a mudança será
mantida ou que tudo não voltará aos projetos de antes. Em encontros com aliados
– um deles durou cerca de duas horas, com um personagem importante da política
regional – Marcos Rogério teria confirmado que vai, sim, disputar o Governo. Estaria,
aliás, liderando uma série de conversas com várias nomes dos mais quentes da
nossa política, incluindo-se aí o comando do MDB e o próprio deputado federal
Léo Moraes. É esse pessoal todo que o grupo que tem à frente Marcos Rogério,
pretende também cooptar. Outra tentativa, segundo fontes deste Blog, é para
formar uma super nominata de candidatos à Câmara Federal, entre outras decisões
que já estariam tomadas. Ou seja, Marcos Rogério, que era candidato e depois
não era mais, enfim, teria batido o martelo: quer o Governo rondoniense. A
verdade é que, nesse momento, todos estão conversando com todos. A nova lei
eleitoral obriga a novas decisões, novos rumos, a formação de grupos
diferentes, porque quem não se adequar a essa nova realidade, está fadado a não
atingir suas metas e nem do seus parceiros.
Com isso, cresce
novamente o número de postulantes. Já estão na relação o governador Marcos
Rocha, que vai à reeleição; Ivo Cassol, que, ao que tudo indica, será
autorizado a disputar pelo STF; Marcos Rogério, agora no páreo novamente; Léo
Moraes, ao menos até que todo quadro se esclareça; Vinicius Miguel, do
Cidadania e o representante do PT, Anselmo de Jesus. Se realmente o quadro será
esse, como ficará a posição do presidente Bolsonaro, que terá três candidatos
próximos a ele, na disputa em Rondônia? A questão faz parte dessa amálgama de
decisões, que precisam ser tomadas em relação à política, ela sim, cada vez
mais complexa e que, a cada hora, a cada minuto, pode mudar radicalmente tudo o
que estava anunciado como definitivo há instantes. A gente tem que cuidar para
não enlouquecer, na tentativa de entender a complexidade da nossa política.
INCLUSÃO
DE MARIANA CARVALHO ESQUENTA AINDA MAIS DISPUTA PELA ÚNICA CADEIRA AO SENADO
Como está, a essas
alturas do campeonato, a disputa pelo Senado? O quadro começa a mudar,
inclusive por causa do acordo fechado entre o prefeito Hildon Chaves e o
governador Marcos Rocha. Surge, com muita força, o nome da deputada federal
Mariana Carvalho, que, até há pouco, tinha como principal objetivo a disputa
pela reeleição. O grupo político formado coloca Mariana como nome quentíssimo
para a única vaga em disputa, por Rondônia. Também continuam no páreo nomes
como os do ex-senador Expedito Júnior, que estará no grupo de Marcos Rogério; Jaime
Bagattoli, de Vilhena, que usa o discurso que tem o apoio do presidente
Bolsonaro; Jaqueline Cassol, que vem com o apoio importante do seu irmão, Ivo
Cassol; de Daniel Pereira, ex-governador e superintendente do Sebrae; do
ex-senador Amir Lando, que pretende ressurgir na política; do petista Ramon
Cujuí ou, quem sabe, porque ainda incerto, da volta de Fátima Cleide à briga
senatorial. Há apenas uma cadeira em disputa e ela tem cada vez mais nomes de
peso a disputa-la.
MARCOLA
JÁ ESTÁ NO PRESÍDIO FEDERAL E FORÇA NACIONAL AJUDA NA SEGURANÇA
Como esse Blog
publicou, com exclusividade e em primeira mão, a quarta-feira confirmou a
chegada do poderoso Marco Williams Camacho, também conhecido como Marcola, para
o presídio federal de Porto Velho. Um grande aparato de segurança foi criado
para a segunda estadia do conhecido como um dos líderes do Primeiro Comando da
Capital, o PCC, condenado a 330 anos e seis meses de prisão. Suas penas
acumuladas avisam que ele só concluiria sua pena em 2.318, desde as
condenações. Como no Brasil ninguém pode ficar preso mais do que 40 anos,
Marcola seria libertado (hipoteticamente, é claro) em 2.038, já que sua pena
começou a contar em 1998. Na sua primeira estadia no nosso Presídio Federal,
ele ficou por apenas algumas semanas, já que surgiu, na época, informações de
que seus aliados poderiam tentar tirá-lo da cadeia e levá-lo para a Bolívia. O
presídio federal porto velhense está vivendo um momento de dificuldades, pelo
menos em relação ao seu pessoal, bastante reduzido. Um informante contou que,
no último domingo, por exemplo, havia apenas cinco agentes federais para cuidar
de todo o presídio.
SEGURANÇA
REFORÇADA E A ESPERANÇA DE QUE A PASSAGEM POR AQUI SEJA TRANSITÓRIA
A chegada de Marcola,
nesta quarta, mexeu com a estrutura de segurança pública na Capital
rondoniense. Desde o aeroporto, onde vários policiais estavam cuidando da
segurança desde muito antes da chegada do voo da Polícia Federal, até a chegada
ao presídio, um forte aparato vigiava o comboio que trazia um dos presos mais
famosos do Brasil. Outras fontes informavam também que já houve um reforço no
policiamento do presídio, distante a apenas 50 quilômetros de distância do
centro de Porto Velho. Provavelmente por isso, membros da Força Nacional de
Segurança teriam sido convocados para reforçar a segurança naquela cadeia, pelo
menos enquanto Marcola estiver nela. Não há, ao menos por enquanto, informações
oficiais, porque todos os temas relacionados com a transferência do poderoso
preso são tratados como sigilosos. Outro detalhe que viria neste pacote:
Marcola estaria em Rondônia por pouco tempo, porque seria encaminhado para um
presídio maior e mais distante das fronteiras. Sobre isso, não há qualquer
certeza.
TRIO COM
HISTÓRIA E SUCESSO NA VIDA PÚBLICA QUER ASSUMIR CADEIRAS NA ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA
Vem aí uma turma de
pesos pesados para disputar cadeiras da Assembleia Legislativa. Gente com
história política, com serviços prestados, bons de voto e com ânsia de entrarem
no Legislativo, trazendo a ele suas experiências na vida pública. Entre eles,
apenas como exemplo, um trio de rondonienses ávidos por ocuparem uma das 24
vagas. O ex-prefeito da Capital, Carlinhos Camurça, é um destes personagens.
Carlinhos volta a disputar uma eleição depois de quatro anos, quando concorreu
também a uma vaga da Assembleia Legislativa. Outro, também ex-prefeito, vem do
interior, credenciado por ótimas administrações em sua cidade, Nova
Brasilândia. O ex-prefeito Silas Borges vai concorrer como aliado ao grupo de
partidos que apoiará a reeleição do governador Marcos Rocha. Ele esta na
composição de novos do Patriota, partido presidido no Estado pelo deputado
estadual Marcelo Cruz. O terceiro e não menos importante personagem é Pedro
Pimentel, ex-secretário de Planejamento do Estado e ex-chefe da Casa Civil do
governo, com longa experiência na vida pública e que disputará a eleição pelo
Republicanos.
AINDA
PORNOGRÁFICO: STF FORMA MAIORIA PARA 4 BILHÕES E 900 MILHÕES DE REAIS DO FUNDO
ELEITORAL
Dessa vez, o STF
considerou, por maioria, que não deveria interferir em decisões de outros
poderes. Por isso, já formou maioria, a favor do Fundo Eleitoral, que baixou em
cerca de 800 milhões de reais do que queria o Congresso Nacional, mas que ainda
é pornográfico e vergonhoso, numa terra de tanta gente pobre, como nosso Brasil.
O valor definido ficou mesmo nos 4 bilhões e 900 milhões, valor menor do que os
5 bilhões e 700 milhões que queriam os membros do parlamento brasileiro. Pelo
menos um partido, o Novo, foi contra essa sacanagem com o dinheiro saído do
bolso e do suor do brasileiro, que paga alguns dos mais altos impostos do
mundo, para, infelizmente, ver parte desse seu sacrifício usado para bancar
campanhas eleitorais. O Novo foi ao STF, exigindo que o valor do Fundo ficasse
nos mesmos 2 bilhões e 100 milhões da última eleição. O presidente Bolsonaro
queria também esse valor, mas não suportou a pressão vinda do Parlamento e
aceitou aumentar o valor para quase 5 bi. Menos do que pretendia o Congresso (5
bi e 700 milhões). Agora, por maioria já consolidada, o STF não aceitou as
argumentações do Novo e manteve o valor que o governo federal havia topado.
Nessa vergonheira toda, ao menos foram economizados 800 milhões de reais, que
poderão ser usados em benefício da população.
MAURÍCIO
AINDA NÃO DECIDIU SEU FUTURO, MAS EDWILSON NEGREIROS SERÁ CANDIDATO À
ASSEMBLEIA
Maurício Carvalho
pode disputar a eleição deste ano, já que não assumirá a Prefeitura da Capital
por dois anos, como o faria se Hildon Chaves fosse candidato? Ele, sua família
e aliados estão ainda pensando no assunto. O que poderia ocorrer, é outro
membro dos Carvalho, família poderosa nos meios políticos e empresariais do
Estado, disputar uma cadeia na Câmara Federal, caso, mais à frente, sua irmã
Mariana Carvalho optasse por concorrer ao Senado. A outra possibilidade, seria
a batalha por uma cadeira na Assembleia Legislativa. Claro que tudo ainda no
campo das elucubrações, porque, ao menos por enquanto, Maurício não fala
oficialmente sobre o assunto. Caso ele decida entrar na batalha da política,
quem seria o prefeito, numa eventual viagem ou ausência de Hildon? O primeiro
nome seria o do presidente da Câmara, Edwilson Negreiros. Só que não! Negreiros
é candidatíssimo à Assembleia e, caso assumisse a Prefeitura, depois de 1º de
abril, estaria inelegível. Nesse momento, contudo, esses detalhes não passam de
ilações. Daqui a algumas semanas o quadro está muito mais claro e se saberá,
realmente, qual o caminho que Maurício tomará.
PREFEITOS
NÃO QUEREM PAGAR OS 33 POR CENTO DE REAJUSTE AOS
PROFESSORES, POR CAUSA DA LRF
Os prefeitos de
Rondônia, em peso, aderiram ao movimento nacional de protesto contra o
pagamento de 33,24 por cento, determinado pelo governo federal, para os
professores da Educação Básica. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro dá
entrevistas e repete nas redes sociais que, ao determinar o reajuste, estaria
apenas cumprindo a lei, as prefeituras temem graves problemas legais e
financeiros, caso cumpram o reajuste. O mais importante argumento é que, no
caso dos mais de 33 por cento, esse custo, para a grande maioria dos
Municípios, colocaria os gastos cima do que determina a Lei de Responsabilidade
Fiscal. A Associação dos Prefeitos do Estado, a Arom, recorreu ao Tribunal de
Contas do Estado, pedindo um parecer oficial sobre o assunto, atendendo,
segundo o presidente Célio Lang, um pedido de todos os municípios. Em nível
nacional, há grande rebeldia dos prefeitos em cumprir a medida, e, entre outras
alegações, há a que indica que ela é inconstitucional. Seja qual for a decisão
final, há que se dizer, que todos os políticos, em seus palanques, juram valorizar
os professores. Mas, na vida real, promessa de campanha é uma coisa, cumprir o
prometido, bom, aí já é outra, beeem diferente!
PERGUNTINHA
Você
concorda ou acha muito cedo e perigosa, decisão em estudo pelo governo
brasileiro, de considerar a crise da Covid 19 como endemia (uma doença mais
localizada) e não mais uma pandemia, como já o fizeram alguns países da Europa?
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