Quinta-feira, 31 de março de 2022 - 06h00
MARIANA NO PL. MARCOS ROGÉRIO COM LÉO MORAES E JAQUELINE.
FÚRIA CANDIDATO AO GOVERNO. A POLÍTICA PEGA FOGO!
Mais que ferveu! Pegou fogo! Nas
últimas horas antes das decisões de troca de partidos, da formação de nominatas
e das decisões sobre os grupos que vão disputar o governo do Estado, a política
rondoniense entrou em regime de 150 graus centigrados, que é a temperatura mínima em
que os gases desprendidos, por um corpo entram em combustão, sem auxílio de
fonte externa de calor. Ou seja: a coisa incendiou! A tal ponto que houve até
uma jogada de mestre do grupo palaciano, conseguindo o apoio do filho do
Presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro, para que a deputada
federal Mariana Carvalho ingresse no PL e seja a candidata oficial da sigla
para o Senado. Ora, caso isso se concretize, duas candidaturas já postas
perderiam grande espaço: as do ex-senador Expedito Júnior e do megaempresário
do agronegócio, Jaime Bagattoli, que ficariam fora deste pacote de apoiados pelo
partido do Presidente. Pior que tudo isso, enfraqueceria seriamente o nome do
senador Marcos Rogério, que sairia profundamente desprestigiado do episódio. A
situação chegou a um ponto tão complexo, que Rogério procurou Léo Moraes e
Jaqueline Cassol, o deputado federal já posto como candidato ao Governo, para
conversas que possam unir os dois grupos políticos. Do lado de Bagattoli,
aliados seus foram às redes sociais protestar contra o ingresso de Mariana
Carvalho na sigla, inclusive com ataques que nunca haviam feito, contra a parlamentar.
Sobrou até para Flávio, o filho de Bolsonaro, que foi criticado por se meter na
eleição rondoniense.
A quarta-feira começou com toda essa confusão, conversas, trocas de mensagens, promessas, mudanças de planos e continuou em Brasília, onde o senador Marcos Rogério deveria participar, à tarde, de uma reunião “decisiva”, segundo se ouviu nos meios políticos, sobre a questão de Mariana Carvalho no PL e da própria candidatura dele ao Governo. Tem mais: nesta quinta-feira, a poucas horas de se fechar mais acordos, pode se consolidar uma nova candidatura ao Governo. Caso Marcos Rogério, por qualquer motivo, decida não concorrer (o que por enquanto é uma possibilidade não aventada), o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, renunciaria à Prefeitura e se colocaria como postulante ao Palácio Rio Madeira/CPA. Ele só faria isso, contudo, caso Marcos Rogério, em não sendo candidato, o apoiasse. Toda a conversação feita no sentido de colocar Fúria na disputa, teria sido feita pelo experiente Expedito Júnior que, nesse caso, seria o nome do jovem Prefeito ao Senado. A verdade é que não há, ainda, verdade definitiva. Tudo está sendo conversado, negociado, oferecido e tratado nesta reta final, antes do prazo definitivo para a troca de siglas. Tudo está acontecendo ao mesmo tempo. Até a noite da sexta-feira, os alicerces da política rondoniense continuarão a tremer. Até porque vem muito mais coisa por aí!
SAIBA POR QUE O GOVERNADOR AINDA NÃO ANUNCIOU OS NOVOS NOMES
DO SEU SECRETARIADO
Por que, até a enésima hora, o governador
Marcos Rocha não anunciou oficialmente os substitutos dos secretários, que
estão saindo de seus cargos para a disputa eleitoral? Ora, a resposta é
simples: as cartas na manga de quem está no poder, ajudam muito na hora de
bater o martelo, em relação à parcerias, alianças, acordos. Claro que ninguém
fala abertamente no assunto, até porque há coisas que nunca se fala abertamente,
quando se trata de política. Mas o Palácio Rio Madeira/CPA está fervendo com as
perspectivas da atração de grupos políticos que possam ajudar a colocar ainda mais
segurança na fortaleza que está sendo construída, para a tentativa de reeleição
de Marcos Rocha. Depois da decisão do STF, que tirou Ivo Cassol da disputa ao
Governo, o maior empecilho na caminhada da reeleição chama-se Marcos Rogério.
Com a jogada de colocar Mariana Carvalho no PL, com aval do Planalto (o filho
do Presidente não fala por ele?), o competente senador pode sair muito
enfraquecido do episódio e até mudar de planos, em relação à corrida ao
Governo. Quem está no poder, numa nova disputa, tem muitos trunfos na mão. E o
grupo palaciano de Rocha, liderado por seu chefe da Casa Civil, Júnior
Gonçalves, que tem se mostrado um expert na arte da política, tem muito mais
trunfos do que seus adversários, caso saiba usá-los. Ao que parece, aqueles que
eram considerados amadores na política é que estão dando aulas sobre o tema.
Aguardemos, pois, os próximos lances.
REPUBLICANOS
FORMA NOMINATA FORTE E SONHA COM DUAS CADEIRAS PARA A CÂMARA FEDERAL
Não há sustos, ao menos no Republicanos comandado pelo deputado
e presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano, para a formação de
nominatas viáveis tanto para a disputa às cadeiras ao parlamento estadual
quanto à Câmara. A relação de candidatos dá um tom de equilíbrio à busca de até
três vagas na ALE e até duas no Congresso Nacional. O presidente do partido destaca
alguns nomes que o Republicanos vai apresentar aos eleitores. Para a Câmara
Federal, por exemplo, ele cita o ex-deputado federal Lindomar Garçon, que busca
novo mandato, além do médico Dr. Marcelo, de Ji-Paraná; o atual deputado
estadual Anderson Pereira; Marta Deiró, de Cacoal, cunhada do deputado estadual
Cirone Deiró; Sheila Cassol Freitas, que vem com apoio da Igreja Quadrangular;
a Missionária Mônica, da Igreja Universal; Dr. Venceslau, médico em Guajará
Mirim; e Dr. Lauro Lopes, que foi candidato a Prefeito em Rolim de Moura. É
neste pacote de nomes, que formam o óctuplo do Republicanos, que o partido
deposita toda a sua confiança. O presidente do partido, Alex Redano, diz que
“temos um time coeso, sem grandes estrelas, mas todos, certamente, com
possibilidade de terem votação bastante razoável. Temos certeza que vamos
eleger ao menos um deputado federal, com chances de conseguirmos até duas
cadeiras”.
SERÃO 25
CANDIDATOS DO PARTIDO ESCOLHIDOS A DEDO E META É CHEGAR AO MENOS A TRÊS
CADEIRAS NA ALE
Já em relação à Assembleia Legislativa, há também uma
expectativa por demais otimista, nos planos do partido comandado por Redano.
Nomes de peso não faltam, para que o partido atinja sua meta de eleger uma
bancada de, no mínimo, três deputados. A relação começa com o próprio atual
presidente do Parlamento. Redano vem forte de Ariquemes e região e é nome
quentíssimo para mais um mandato, não só por sua atuação parlamentar como, ao
mesmo tempo, pela forma elogiada com que vem comandando o Poder Legislativo rondoniense.
Outros candidatos com boas chances: os ex-deputados Só na Bença e Ezequiel
Júnior; Pastor Ivanildo, da Igreja Universal; o jornalista e vereador de Porto
Velho, Everaldo Fogaça; o vice-prefeito de Pimenta Bueno, Valteir Cruz;
delegado regional de Ariquemes, Rodrigo Camargo. A nominata do Republicanos,
também para a ALE, está completa, com os 25 nomes possíveis que o partido pode
apresentar ao eleitorado rondoniense. Bom de diálogo, agregador, Alex Redano
não só se tornou um nome importante no contexto da política do nosso Estado,
como tem dado exemplo de como organizar relações de candidatos com viabilidade
eleitoral, para o pleito de outubro.
QUAL A
VERDADE? HÁ 58 ANOS, UM GOLPE REGADO À TORTURA OU UMA REVOLUÇÃO QUE SALVOU O
BRASIL?
Aprende-se, principalmente nas faculdades, apenas uma versão do
que envolveu o que a esquerda chama de “golpe militar”, mas o resto do país teima
em denominar de “revolução militar”. Sempre contada por um sistema educacional
aparelhado, onde essas questões nunca têm os dois lados da moeda, mas apenas
um, o dos que tem a sua ideologia como única visão, há um ensinamento parcial
dos eventos. Mas, ao menos pode-se, eventualmente, divergir dos donos da
verdade e da história, para dar informações geralmente escondidas. Neste 31 de
março, nos 58 anos em que os militares impediram que o Brasil se transformasse
numa República Socialista (essa versão não pode ser contada!), é importante que
se relate, ao menos um pouco, o que realmente aconteceu, enquanto a censura não
toma de vez o poder de impedir que se tenha mais de uma versão para o mesmo
fato. Em termos de população, os anos 60 mostravam um Brasil com pouco mais de
73 milhões de habitantes, 33 por cento do que temos hoje. Era um país efervescente,
como o era o mundo, à época dividido pelo que Churchill chamou de “Cortina de
Ferro” da então União Soviética e seus satélites e o mundo livre. Fidel Castro recém
tomara o poder em Cuba (daí a versão que se ensina não é de golpe ou ditadura,
mas apenas do povo tomando o poder!) e o comunismo começava a se espalhar pelo Planeta.
Em 13 de março, num discurso para um público calculado em 200 mil pessoas, o
Presidente anunciava suas reformas, que eram o caminho mais curto para o
socialismo. Começou então a mobilização da maioria da sociedade contra ele. Esquerda
e direita estavam à beira de um confronto.
A MARCHA
PELA FAMÍLIA E AS LIÇÕES NÃO APRENDIDAS PELA HISTÓRIA DO NOSSO BRASIL
Em 19 de março de 64, a Marcha Pela Família e pela Liberdade
reuniu, só em São Paulo, mais de meio milhão de pessoas. Imagine-se uma cidade
que tinha pouco mais de 3 milhões e meio de moradores e que mais de 15 por
cento de toda a população saiu ruas, contra Jango. As passeatas pelo país
reuniram milhões de pessoas, pedindo a derrubada do governo. No dia 31 de
março, começou o que os militares chamam de “revolução” e a esquerda de “golpe”!
Durante 20 anos, os militares estiveram no poder. Cometeram também muitos erros
(a tortura dos presos políticos, por exemplo, é uma vergonha que o Brasil
carregará para sempre, na sua História!), mas não se pode dizer que a minoria
de guerrilheiros tenha respondido com flores. Assaltos a bancos, sequestros de
embaixadores, assassinatos de militares, execuções de militantes que eram
suspeitos de traidores, também fizeram parte deste triste período da nossa
história. Esse outro lado, claro, é sempre glamourizado e contado como atos de
heroísmo, a tal ponto que até hoje ex-guerrilheiros recebem indenização dos
cofres públicos. Hoje, quase seis décadas depois, estamos numa Nação dividida
novamente. Não aprendemos as lições do nosso próprio passado, infelizmente
ENTRE
MAIS DE 50 MIL ALUNOS DO ENSINO MUNICIPAL, APENAS 31 CASOS DE COVID. NENHUM
DELES TEVE GRAVIDADE
Pelo menos nas escolas municipais, a volta às aulas presenciais
ocorreu de forma bastante positiva. O temor do surgimento de muitos novos casos
de Covid, o que poderia fazer com que escolas fossem fechadas novamente, não se
confirmou. Desde quando os estudantes retornaram nestes primeiros meses do ano,
a Secretaria Municipal de Educação de Porto Velho registrou apenas 31 anos de
contágio, entre todo o mundo escolar. Nenhum deles teve gravidade, felizmente. Nas
141 escolas da Capital, os cuidados são mantidas e a segurança dos alunos têm
demonstrado que toda a preparação, liderada pela secretária Gláucia Negreiros,
mas feita por uma grande equipe, para a voltar à normalidade, nas salas de
aula, estão tendo resultados positivos. Dos mais de 50 mil estudantes
matriculados nos educandários do município, a maioria ficou praticamente um ano
e meio sem o ensino presencial. Uma parte começou a voltar em outubro, mas, a
partir de fevereiro, o retorno foi em massa. O temor de que a pandemia pudesse
atingir um número grande de estudantes, ficou apenas na preocupação. Uma série
de medidas foram tomadas. Para se dar apenas um exemplo, a Prefeitura gastou
mais de 5 milhões de reais em álcool gel e outros produtos de proteção às
crianças do ensino fundamental. Não há, ainda, informações sobre o assunto, em
nível das escolas estaduais.
POLÊMICA:
LÍDER DA BANCADA RONDONIENSE CONDENA “ATIVISMO JUDICIAL” CONTRA DANIEL SILVEIRA
Líder da bancada rondoniense na Câmara, o deputado federal Lúcio
Mosquini fez uma postagem que, certamente, causará muita polêmica. O presidente
regional do MDB rondoniense publicou um texto de apoio ao deputado Daniel
Silveira, aquele que foi punido pelo STF por ofender ministros e preso, por
autorização da maioria da própria Câmara. O parlamentar punido continua usando
tornozeleira eletrônica e está proibido de dar entrevistas, entre outras
sanções. Sobre o assunto, Mosquini publicou: “Daniel
Silveira é um deputado federal eleito pelo povo, e está sendo vítima de
ativismo judicial. Na primeira vez eu votei não pela prisão do Deputado Daniel
Silveira, e novamente declaro meu apoio. Não podemos permitir que um
parlamentar fique proibido de exercer o seu direito à livre expressão, sendo
que é justamente ele quem deveria ser a voz que representa a sociedade. - Sou
contra essa perseguição e por isso dou meu apoio a Daniel Silveira! Espero que
todos os parlamentares peçam e assinem o código de apoiamento e também se
manifestem”. Num momento em que muitos políticos temem enfrentar o STF, até
porque, comenta-se, há muitos membros do Congresso temendo que processos contra
si andem, não deixa de ser uma atitude corajosa do representante da bancada
rondoniense. Sobre o assunto, ao menos até esta quarta-feira à noite, nenhum
outro parlamentar de Rondônia se manifestou.
PERGUNTINHA
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juventude, como uma das pessoas mais bonitas do Planeta, o ator Alain Delon
decidiu morrer através de suicídio assistido. Qual sua opinião sobre a decisão
de tirar a própria vida?
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