Domingo, 15 de setembro de 2019 - 06h31
MENTIR PARA ATINGIR A FAMÍLIA DO PRESIDENTE: É CORRETO OU UM ATO SEM
ÉTICA DE PARTE DO JORNALISMO DECADENTE?
Vamos criar uma situação hipotética. Um jornalista, de empresa que fosse
contra o governo, se passaria por louco, como se fosse doente mental, para
criar uma matéria nojenta contra pessoas da família do presidente Lula
(lembremo-nos, é apenas uma história inventada) que recém assumira o poder.
Lula teria cortado verbas de publicidade que manteriam inúmeras empresas
jornalísticas (TVs, Rádios, Jornais) e passara a ser alvo de duríssimos
ataques. Nenhum interesse nacional estava em jogo. Apenas dinheiro. Quem ,
entre os brasileiros de bem aceitariam algo assim? Um jornalista, usando
identidade falsa, doença falsa, história falsa, não seria destruído por seus
colegas, pelo absurdo da falta de ética e respeito? Quantas notas oficiais não
seriam emitidas pelos sindicatos dos jornalistas, todos aliados e tomados pelos
admiradores do Presidente, contra esse crime moral? Numa hipótese dessas,
num governo do PT, o jornalista seria execrado e, provavelmente, teria que
procurar outra profissão. Porque seus colegas jamais o aceitariam e nunca
concordariam com os métodos usados para que, com falsidades e numa matéria
podre na essência, o ataque ao seu guru ficasse impune.
Agora vamos para o mundo real, sem Lula, mas com Jair Bolsonaro. Não com
um repórter se passando por louco, mas se apresentando a uma psicóloga, nora do
Presidente da República, como se estivesse pedindo ajuda a uma profissional,
dizendo ser gay. E o que ele fez? Usando identidade e uma situação pessoal
falsas, mentindo ser gay, coisa que não é, gravou cinco sessões de terapia,
tentando arrancar da pessoa que o estava tratando, declarações dela que
pudessem atingir a família do arqui inimigo, Jair Bolsonaro. Trabalhando para a
Revista Época, da Rede Globo, uma empresa que está decaindo e que perde espaço,
pela absurda campanha que faz, inclusive destruindo uma história de mais de 50
anos de bom jornalismo, o o colunista João Paulo Saconi se prestou a esse
papel. Fez isso sob o silêncio brutal de toda a imprensa que é anti
bolsonarista, como se atacar o atual Presidente, que não é o Lula, guru
dessa gente, tivesse carta branca para ser um ato baseado na covardia, na
falta de ética e eivado de mentiras. Não houve protestos, nem textos agressivos
atacando a reportagem marginal. Só o silêncio, em forma de aplausos, que é o
que se pode deduzir pela omissão. Obviamente, como é Bolsonaro e não Lula, há
quem defenda esse tipo de Jornalismo. Quando é a favor dos interesses e
ideologias deles, vale tudo. E ai de quem achar ruim. Será chamado de fascista,
defensor da censura e contra a liberdade de imprensa. Que o povo brasileiro,
aquele decente e do bem, avalie se é essa a verdadeira imprensa, aquela que
pode ajudar nosso país a superar suas crises!
REDANO ERGUE A VOZ CONTRA A ENERGISA
Há ainda muitas reclamações da população em relação à Energisa, a nova
empresa responsável pela distribuição de energia em Rondônia. Não são só os
custos que aparecem na conta dos consumidores que têm merecido protestos. O
sistema de cortes, alguns feitos fora dos horários permitidos pela lei e em
finais de semana, o que uma lei estadual proíbe, também tem sido objeto de
muitas reclamações, que estão repercutindo em vários setores, Nessa semana,
mais um texto duríssimo contra a empresa foi publicado nas redes sociais e na
mídia, dessa vez pelo deputado Alex Redano, do PRB de Ariquemes. Ele escreveu
que “repudia com veemência”, o que chamou de ações que a Energisa vem
praticando em todo o Estado, “como a má qualidade no atendimento à
população, que vem reclamando de abusos por parte da empresa”. O parlamentar,
que no geral tem um discurso menos agressivo, se irritou ao receber, segundo
denuncia, inúmeras reclamações de rondonienses. A tal ponto que está
apresentando na Assembleia, nos próximos dias, “um pedido de investigação contra
a Energisa, que vem fazendo cortes sem aviso prévio, em horários inadequados e
não respeitando nenhuma legislação”.
VEM AÍ O NOSSO
HOSPITAL
Se todos os projetos anunciados pelo governo do Estado, no seu Plano
Estratégico forem mesmo concretizados, estaremos diante de uma nova
Rondônia, em poucos anos. O projeto, coordenado pelo chefe da Casa
Civil, Júnior Gonçalves, com apoio de todo o secretariado, vai mexer em todas
as áreas de atuação. Nele se destaca, por exemplo, a construção, já a partir de
2020, do novo Hospital de Pronto Socorro de Porto velho, com mais de 300
leitos. O hospital poderá ficar pronto em dois anos caso seja construído pelo
sistema BTS (Built To Serve), em que a iniciativa privada constrói o edifício,
dentro de todas as características exigidas pelo cliente e o Estado o aluga por
15 anos, com a empresa ficando responsável pela manutenção de tudo. Ao
participar do programa Papo de Redação nesta sexta (o programa é na Parecis FM,
de meio dia às duas da tarde de segunda a sexta, com os Dinossauros do Rádio),
Júnior Gonçalves também destacou o projeto, que prevê, entre várias
iniciativas, a recuperação da malha viária do Estado. O Governo a recebeu em
péssimas condições e está, nesse primeiro ano, tentando amenizar a situação das
rodovias. Contudo, elas começam mesmo num grande programa de recuperação a
partir do ano que vem, cumprindo uma das metas centrais do Plano Estratégico.
“ATENDE AOS ANSEIOS DA POPULAÇÃO”!
Há ainda várias medidas cuja intenção é melhorar a qualidade da
Educação, da Segurança Pública e dos serviços á coletividade rondoniense.
Marcos Rocha elogiou a atuação do seu secretário da casa Civil e de todos os
que participaram da elaboração do Plano. E ainda falou em resultados que já
estão sendo sentidos; “O Plano Estratégico
observa a todos os anseios da sociedade e que são possíveis, conforme o que
prometi na campanha. Esse planejamento foi feito a várias mãos. Temos ações
voltadas para o DER com as atenções para o escoamento da produção. Nenhum
Estado vai para frente sem ter a melhoria da capacidade produtiva. No momento
que o país passa por dificuldades, nós crescemos e, ao mesmo tempo, conseguimos
reduzir em 40 por cento, só aqui em Porto Velho, os crimes violentos e em 25
por cento em toda Rondônia”, comemorou. Júnior Gonçalves, no encontro com os
Dinos, reafirmou que não há crescimento, desenvolvimento e melhorias sem
um bom planejamento. “Não se governa improvisando”, comentou. O que se espera é
que, a partir de agora, o que está no papel passe para a vida real.
“ELAS SÃO PROTAGONISTAS!”
A OAB de Rondônia, entidade que conquistou o respeito de toda a
coletividade por sua atuação em defesa da democracia e dos direitos do cidadão,
sempre foi inovadora. Nessa semana, marcou mais uma dessas experiências inéditas:
pela primeira vez passou a ser presidida por uma mulher. Aliás, o feito tem
conotação nacional, na medida em que a posse da advogada Solange Aparecida da
Silva, mesmo que interinamente, por um prazo de uma semana, a torna a única
mulher a comandar uma subseção da entidade em todo o Brasil. Ela inclusive vai
participar, na condição de presidente da OAB rondoniense, da reunião do Colégio
e Presidentes Seccionais, que ocorrerá nessa semana, em Brasília. O presidente
da OAB, Elton Assis, que passou o comando à sua colega, resumiu tudo, ao falar
sobre o acontecimento: “as mulheres não são coadjuvantes. São protagonistas”.
AUDIÊNCIA PELA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
A segunda-feira começa com um evento dos mais importantes na Assembleia
Legislativa. A partir das nove da manhã, começa uma audiência pública que vai
debater questões relacionadas com a regularização fundiária no Estado, onde
hoje, pelo menos 40 mil propriedades estão aguardando documentação. A
iniciativa é do deputado federal Lúcio Mosquini, presidente nacional da Frente
Parlamentar que trabalha para resolver essa questão, que é, obviamente, um
problema nacional, mas que se acentua muito mais na nossa região. O segundo
homem no Ministério da Agricultura, que também é o secretário nacional para assuntos
fundiários, Nabhan Garcia, já confirmou presença. Representantes do Incra
nacional e outra autoridades estarão presentes. O deputado Laerte Gomes
anfitrião do evento, está convidando, junto com Mosquini, a que todos os
produtores rurais do Estado e que lutam pela regularização de suas terras,
participem dos debates.
A MISSÃO ESTÁ SENDO CUMPRIDA
Uma secretaria que se torna protagonista no atual governo rondoniense, é
a Sejucel, aquela dedicada à cultura, aos esportes, e à juventude. O secretário
Jobson Bandeira, uma cara nova na administração pública, tem conseguido
resultados bastante positivos, embora com orçamento curto e muitas
dificuldades pela frente. O sucesso da edição deste ano do Arraial Flor do
Maracujá, completamente remodelado e com custos muito baixos aos
frequentadores, ao contrário dos abusos do passado, por si só já serviriam como
cartão de visitas do neo secretário. Contudo, ele agora anuncia novos passos.
Primeiro, a volta da exposição agropecuária de Porto Velho, que acontecerá em
outubro. Afora isso, já colocou ao público a liberação de 17 milhões para a
construção do Centro de Convenção do Estado, no Parque dos Tanques e, nessa
semana, investimentos de quase 980 mil reais para obras de melhorias e
modernização do estádio Aluízio Ferreira. Escolhido a dedo pelo governador
Marcos Rocha, Jobson está cumprindo sua missão, ao menos até agora, com
correção e muito trabalho. Tomara que continue assim!
BR 364: SEM DUPLICAÇÃO, SÓ MAIS MORTES...
Só nessa semana, cinco mortos em apenas dois acidentes. Duas vítimas
fatais num deles. Três vidas perdidas em outro. Ambos na região central do
Estado. Tudo na mortal BR 364, que continua cada vez mais perigosa, mais cheia
de armadilhas, sem dar qualquer tipo de segurança aos motoristas. Claro que há
o outro lado da moeda: o desrespeito á sinalização, à velocidade, aos cuidados
básicos que todos devem ter no trânsito. Mas é preciso que se bata na mesma
tecla: não dá mais para se aceitar termos uma rodovia de qualidade tão ruim,
sem ser duplicada. É preciso que a União invista urgentemente na duplicação da
364, ao menos nos trechos mais perigosos, onde as mortes se sucedem mais de uma
vez por semana ou que determine logo a privatização, para que a iniciativa
privada resolva a questão. O problema da privatização é que o volume do
trânsito no trecho Vilhena/Porto Velho ainda é considerado pequeno, o que
poderia significar pedágios de custo altíssimo. Então, que se pense em
alternativas em que o Dnit assuma alguns trechos e que outros sejam destinados
à privatização. O que não se pode aceitar que é absolutamente nada seja feito
para salvar vidas na Rodovia da Morte.
OUTRO ASSASSINO BRINDADO
Por falar em Justiça e injustiças, não há como se calar ante uma
sentença pífia, aplicada a um frio assassino, que apenas porque não aceitava a
separação, simplesmente enforcou sua mulher e deixou o corpo pendurado dentro
de casa. O crime aconteceu há dois anos na cidade de Jorge Teixeira e o
assassino foi a júri popular essa semana, em Jaru. Pois mesmo com a frieza do
crime; com a crueldade; com a impossibilidade de a vítima se defender e com
todos os ingredientes de um crime sórdido e absurdo, o criminoso foi condenado
a apenas 13 anos e seis meses de prisão, “inicialmente em regime
fechado”. Ou seja, em breve estará solto de novo. E esse é apenas um
exemplo em relação às centenas e centenas de crimes de feminicídio registrados
no país, onde os réus são, geralmente, “brindados” com penas brandas. O matador
de Jorge Teixeira, em menos de dois anos e meio estará livre, leve e solto.
Quem sabe não encontra outra mulher para matar? Será que essa é a
verdadeira Justiça?
PERGUNTINHA
Você acha que a ação do governo federal, com apoio das Forças Armadas,
para conter as queimadas no nosso Estado e na Amazônia, diminuíram o fogo e a
fumaça ou estamos ainda iguais ou piores do que os índices registrados em anos
anteriores?
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