Terça-feira, 8 de novembro de 2022 - 06h10
LULA NÃO MENTIU NA CAMPANHA. E VAI FAZER EXATAMENTE O QUE
DISSE QUE FARIA, DEPOIS DE TOMAR POSSE
Não se pode dizer que o presidente Lula mentiu, na maioria das questões
que apresentou na campanha, dizendo que o faria, caso eleito. Foi claro,
objetivo, translúcido. Ao ganhar a eleição (embora toda a gritaria nacional e
internacional, colocando o pleito sob suspeita!) ele recebeu o aval para
concretizar seus planos. Não enganou. Disse claramente o que iria fazer e vai
fazer, gostando ou não pelo menos a metade dos brasileiros. Suas primeiras
ações já estão definidas. Através de decretos presidenciais, sem o aval do
Congresso que lhe será totalmente opositor, ao menos no início do governo,
porque depois a gente sabe como as coisas funcionam, Lula vai começar criminalizando
o uso de armas. Aliás, esta é uma prática comum dos governos de esquerda: antes
de tudo, desarmar a população, porque ela, armada, pode ser um perigo. Ao mesmo
tempo, tomará uma série de medidas, facilitando o acesso dos organismos
internacionais, principalmente ONGs, nas questões da Amazônia e do meio
ambiente e revogará todas as decisões bolsonaristas em relação ao assunto.
Neste pacote, inclusive, é muito provável que surja a decisão de paralisar de
vez o asfaltamento da BR 319, que, caso Bolsonaro fosse reeleito, estaria
totalmente concluído em dois anos. Lula também tomará medidas fortes na
economia, embora nestes quesitos tenha que enfrentar o Congresso. Mas,
prioridade acima de todas as demais prioridades, será, desde o primeiro minuto
do mandato, infernizar a vida de Jair Bolsonaro e usaR todos os métodos (que a
esquerda sabe usar muito bem), para tornar o atual Presidente da República
inelegível, ao menos pelos próximos oito anos. Contará, é claro, com o apoio
maciço do alto escalão do Judiciário brasileiro, que já demonstrou, através de
vários ministros do STF, do lado de quem está.
Não importa o que se diga, Lula não mentiu. Disse claramente como e com quem vai governar o país. Terá o apoio de toda a imprensa, porque as verbas vão voltar a jorrar; dos grandes artistas do País, que voltarão a nadar em recursos milionários da Lei Rouanet e de todas as forças da esquerda, que tomaram a si o termo democracia, já que ela só existe se for cantada dentro da ideologia que os conduz. Se não ficar provado que houve fraude nas urnas (mesmo que centenas de urnas país afora tenham dado zero votos para Bolsonaro, mesmo em cidades onde houve grandes carreatas para apoiá-lo, como, apenas um exemplo, Manicoré, aqui ao lado, no Amazonas) Lula assumirá seu governo com o aval de 2 milhões e 100 mil brasileiros a mais do que os que votaram em Bolsonaro. E vai começar nos levar, dentro do que acredita, para um sistema de governo que se aproxima da grande maioria dos países da América Latina, todos quedando para a esquerda, aquela que não deu certo em lugar nenhum. Com apoio do STF, da mídia, com a volta da censura para quem não falar a mesma linguagem e com o cala boca para boa parte da população, é assim que o nosso país vai caminhar. É, lamentavelmente, o que nos espera.
JÚNIOR GONÇALVES, UM PARCEIRO VITAL PARA O PROJETO DE
REELEIÇÃO DE ROCHA
Há questões e há pessoas, na política e na vida pública, que
eventualmente se tenta esconder, mudar a realidade, tentar diminuir o valor. A
motivação é vasta. Antipatia. Interesses contrariados. Um pouco de ciúmes.
Oposição pura e simples. Tudo isso existe. Tudo isso é posto na balança. O
problema, em muitos casos, é que, apesar de todos os esforços de algumas
pessoas e alguns grupos, há um inimigo muito maior a desmenti-los: a realidade.
Como mudá-la, se ela está à vista de todos? Como tentar impor verdades, se a
clareza dos eventos mostra exatamente o contrário? Exemplos são imensos. Eles
estão em todos os lugares e em todos os momentos. Vamos buscar apenas um, para
ilustrar: o caso do chefe da Casa Civil do governador Marcos Rocha, o
empresário Júnior Gonçalves. Sempre respeitando os que o criticam (e os motivos
são variados, como se escreveu ali acima) seria tentar mudar a realidade dos
fatos sobre a importância decisiva dele tanto no governo quanto na reeleição do
seu chefe e amigo. Júnior teve papel fundamental nas conversações políticas, na
adesão de dezenas de prefeitos, no apoio dedicado de vários deputados; na busca
de votos para Rocha, até o último momento. No contexto da administração que
seguirá agora para um segundo mandato, Júnior foi “o” cara”, gostem ou não.
LUIZ PAULO, MARIDO DA DEPUTADA JAQUELINE CASSOL, É O NOVO
SECRETÁRIO DE AGRICULTURA DO ESTADO
O Diário Oficial do Estado confirmou: Luiz Paulo da Silva Batista é o
novo secretário de Agricultura do governo Marcos Rocha. Ele se tornou mais
conhecido na última eleição, quando disputou uma cadeira à Assembleia
Legislativa, somando quase quatro mil votos. Luiz Paulo é casado com a deputada
federal Jaqueline Cassol, que disputou uma cadeira ao Senado por Rondônia e
ficou na terceira colocação, atrás do eleito, Jaime Bagattoli e da também
deputada federal Mariana Carvalho. Jaqueline, que no primeiro turno não teve
palanque, já que seu candidato ao Governo, Ivo Cassol, não pôde concorrer,
optou, na reta final da disputa pelo segundo turno, por apoiar o Governador
reeleito, Marcos Rocha. Luiz Paulo substitui na função a Evandro Padovani, que
ficou no comando da Agricultura durante o governo Confúcio Moura e três anos e
meio da atual administração, até deixar o posto para concorrer a deputado
federal. Não se elegeu e no segundo turno decidiu não tomar partido entre Rocha
e Marcos Rogério. O novo secretário, que já assumiu o posto, terá grandes
desafios, já que a produção rural é uma das mais importantes para a economia do
Estado.
MÍDIA QUE ENVERGONHA O JORNALISMO BRASILEIRO TENTA CRIMINALIZAR
AÇÃO DE MILHÕES DE PATRIOTAS
Falta de vergonha na cara. Vergonha para o verdadeiro jornalismo.
Politicagem vil, ao invés de retratação dos fatos verdadeiros. Ativismo
político, ao invés de se cumprir o verdadeiro papel da mídia, que é o de contar
a verdade e o de informar. Principalmente a Rede Globo, o pior dos exemplos,
quando se fala em jornalismo, no geral a imprensa brasileira está tratando o
fato de milhões de brasileiros irem às ruas, para protestar contra o resultado
da eleição e utilizar o sagrado direito de manifestação, como se fossem atos de
pequenos grupelhos, todos praticando “atos antidemocráticos”. Claro que, depois
que se apossaram do termo democracia, porque são antidemocráticos todos os que
não pensam exatamente como eles, ficou fácil usar seu poder para desinformar o
país e torná-lo refém das mentiras e do oportunismo político, como se todas as
emissoras, com uma ou outra exceção, fossem extensões do PT e seus aliados e
não tivessem o sagrado compromisso com a verdade. Mentirosos que perderam a
vergonha e desrespeitam o verdadeiro jornalismo!
MOVIMENTO PACÍFICO EM TODO O PAÍS. TAMBÉM EM PORTO VELHO A
MANIFESTAÇÃO SE MANTÉM
Em Brasília, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Manaus, em Porto Velho,
os “grupelhos antidemocráticos”, como os chamam a mídia ávida pela volta do
dinheiro que perdeu com o bolsonarismo, lotaram ruas, foram para a frente dos
quartéis, gritaram pela liberdade. E ainda estão lá. Na nossa Capital, há
vários dias, os manifestantes estão acampados no centro da cidade, defronte a
17ª Brigada de Selva, protestando contra o resultado da eleição, pedindo
intervenção militar (e isso é desnecessário!) e berrando contra a posse de um
suspeito de ser um dos maiores criminosos da nossa história, no comando da
Nação. O ilegal movimento de fechamento de rodovias já terminou. Agora, uma das
táticas é procurar os líderes do movimento (quem são, já que o movimento surgiu
do povo?) e ameaçá-los, como vem fazendo, entre outros, o ministro Alexandre de
Moraes, hoje verdadeiro mandatário do Brasil. Outra forma de pressão é a que
vem, vergonhosa, da grande mídia,
tentando tornar um movimento popular (e é por isso que os assusta tanto!) como
se ele fosse composto pelas mesmas figuras da esquerda, que quando saem às ruas
fazem baderna, destroem, atacam a polícia, quebram lojas e bancos. Não há
comparação. O movimento patriótico feito por milhões de brasileiros de verde e
amarelo é pacífico, mas firme. E existe em nome da defesa da liberdade, contra
a censura que já está vigorando com toda a força e contra o ativismo judicial e
da imprensa, que tenta desenhar um país com que eles, do STF e da mídia sonham,
mas que, pelo menos metade dos brasileiros não aceita.
CONFÚCIO TEM DUPLO MOTIVO PARA COMEMORAR A VITÓRIA DE LULA
PARA A PRESIDÊNCIA
Pelo menos um rondoniense do alto escalão da política está comemorando
duplamente a vitória de Lula, na eleição para a Presidência. O primeiro é que
ela afastou do Planalto, ao menos politicamente, o atual governador de
Rondônia, seu adversário, o coronel Marcos Rocha. O segundo é porque ele, de
certa forma longe do poder nos últimos quatro anos, volta agora à cena, com
força, ao lado dos aliados, entre eles o próprio Lula e seu vice eleito, o
ex-governador Geraldo Alckmin. Trata-se, é claro, do senador e duas vezes
Governador de Rondônia Confúcio Moura. Escanteado pelo governo em seu Estado e
em nível federal, onde sempre foi adversário político de Jair Bolsonaro,
Confúcio ressurge com prestígio, inclusive sendo convidado a fazer parte da
equipe de transição do novo governo. Já participou de uma reunião e está
convocado para outras. Confúcio tem ainda mais quatro anos de mandato no Senado
e, certamente, fará parte da base de apoio ao Presidente Lula.
CARA NOVA NA ASSEMBLEIA, AFFONSO CÂNDIDO JÁ FOI PREFEITO DE
INTERINO DE JI-PARANÁ
Caras novas na Assembleia Legislativa. Duas delas assumiram nesta
segunda-feira, pelo menos por três meses. Por coincidência também representante
de Ji-Paraná, Ari Saraiva (que ocupará a cadeira de Ismael Crispin, licenciado
para tratar de problemas de saúde) é outra liderança da cidade de onde vem
Affonso Cândido, este eleito para os próximos quatro anos e que assume sua
cadeira em 1º de janeiro de 2022. Cândido tem apenas 32 anos, mas já uma longa
experiência na política. Em 2020, por exemplo, quando era presidente da Câmara
Municipal de Ji-Paraná, ele tomou posse como Prefeito da sua cidade, quando a
prisão do então prefeito Marcito Pinto, numa grande operação contra a corrupção,
realizada à época. Affonso Antônio Cândido nasceu na cidade de Ji-Paraná no dia
19 de julho de 1990. Foi eleito vereador, em 2012, aos 21 anos. Ao se reeleger,
em 2016, assumiu a presidência da Câmara no biênio 2017/18 e reeleito para o
biênio 2019/20. Ele informou que não disputaria um novo mandato. Ele era do
antigo DEM e agora está no PL. Foi eleito com 13.665 votos.
ISAÚ, LAERTE E JESUALDO: COMEÇAM A APARECER NOMES VIÁVEIS PARA A PREFEITURA DE JI-PARANÁ
Por falar em Ji-Paraná, a segunda maior cidade do Estado, que elegeu
quatro deputados estaduais (incluindo o mais votado entre todos, Laerte Gomes),
começa também a ouvir murmúrios, ainda lentos, sobre a sucessão municipal.
Também lá, como em todo o país, termina uma eleição e começa outra. Há nomes
que estão sendo comentados, desde agora, embora, com exceção do atual prefeito,
Isaú Fonseca, que vai à reeleição, os demais ainda considerem muito cedo para
começar a tratar do tema. Pelo menos mais dois pesos pesados da política da
região central do Estado podem ser citados como com possibilidades reais de
concorrer à Prefeitura de Ji-Paraná. Um deles é exatamente Laerte Gomes, hoje
um dos políticos com maior cacife eleitoral não só em sua cidade, como em toda
a região central de Rondônia. O outro é o ex-prefeito e ex-deputado Jesualdo
Pires, que teve dois mandatos entre os mais elogiados na história da cidade e
que, na atual eleição, mesmo sendo instado a concorrer ao Governo, ao Senado e
à Câmara Federal, preferiu não fazê-lo. Ficou fora, mas é nome quentíssimo para
2024.
DANIEL PEREIRA: OUTRO EX-GOVERNADOR COTADO PARA FUNÇÃO
FEDERAL NO NOVO GOVERNO LULA
Parceiro de primeira hora de Lula e representante da esquerda na disputa
pelo Governo de Rondônia, Daniel Pereira não passou pelo primeiro turno, mas
também sai vencedor do pleito. Ao lado de Fátima Cleide, ele é um dos
rondonienses que estão sendo cotados para ocupar um cargo importante no pacote
da nova administração federal. Durante a campanha, aliás, Daniel e seu
candidato a vice, Anselmo de Jesus, estivem com Lula e Alckmin, quando fizeram
fotos e gravaram vídeos. Lula pediu votos para seu companheiro de Rondônia.
Passada a disputa e consolidada a vitória do petista, o nome de Daniel começa a
ser cotado para ocupar um importante órgão federal no Estado, embora, claro,
isso valha, por enquanto, apenas como estudo de futurologia. O ex-governador,
que se licenciou do Sebrae para disputar a eleição, não deve voltar para a
função. Mas tem sido cotado para outras funções no futuro governo Lula. Um deles
de grande importância, ligado à regularização fundiária, entre outras missões
para as quais está cotado. Em breve se saberá qual o destino de Daniel Pereira.
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