Quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021 - 06h00
NADA MUDOU, A NÃO
SER O VÍRUS. CONTINUAMOS DIVIDIDOS, ENQUANTO AMONTOAMOS CORPOS NOS CEMITÉRIOS
Quando o dedo da
História apontar para os maus brasileiros que estão priorizando seus interesses
pessoais, suas ideias e suas ideologias, em detrimento da salvação de milhões
de vidas, será tarde demais para que eles sejam julgados pelos erros que cometeram.
Tanto governo quanto a oposição se digladiam em furiosos confrontos, enquanto
os corpos dos brasileiros mortos vão sendo amontoados em cemitérios
superlotados. Nesse grupo que tem o poder de mando (infelizmente, muito mais de
desmandos), não se aprendeu nenhuma lição durante a pandemia. Como por exemplo,
a necessidade de união de forças, de todas as forças, não importam quem sejam e
o que defendam, para que possamos superar essa tragédia. Depois dela, que
voltem à sua pequeneza e vivam de confrontos e brigas. Mas, agora, a hora é de
guerrear contra o inimigo comum. Estamos perdendo milhares de brasileiros,
caminhamos célere para os 300 mil mortos e o que se vê é um festival de
irresponsabilidades, de guerra de egos, de incompetência absurda. Vacinamos cerca
de 2,8 por cento dos brasileiros, enquanto já deveríamos estar muito melhores
neste quesito. Não se sabe exatamente quanto teremos mais vacinas, porque as
promessas não são cumpridas. E não se sabe quantas doses estarão disponíveis.
Somos um país dividido, em guerra permanente, porque não estamos acostumados a
conviver com a democracia. Se um governo que não é o que concordamos se elege,
temos que derrubá-lo, seja como for, porque isso é mais importante do que
combater o vírus, buscar mais vacinas, salvar o povo abandonado. Se nem uma
tragédia como a pandemia pode nos unir, nada mais pode fazê-lo. Vamos acabar
entrando num confronto mesmo, num conflito civil, que, parece, é o que muita
gente sonha e gostaria de ver acontecer.
De um lado, um
governo que se perdeu em relação à corrida das vacinas e que agora corre atrás
para tentar ao menos amenizar os enormes erros de previsão cometidos. De outro,
uma minoria barulhenta, que está pouco se importando com qualquer coisa que não
seja derrubar um governo legitimamente eleito. Com aliados fortes, inclusive no
Ministério Público, no Judiciário e no próprio PSTF (o mais poderoso partido do
país, com onze membros que têm superpoderes, acima da Constituição), essa
minoria só pensa em si mesma. Embora já
haja centenas de provas de que o tratamento precoce da doença ajuda a diminuir
seus efeitos, os opositores ao governo só aceitam os argumentos de quem diz que
não há, cientificamente comprovado, um tratamento para a Covid 19. Esse é
apenas um exemplo – talvez o principal, de que o que mais importa são as
opiniões e não a busca pela vida, pela sobrevivência, pela salvação de milhões
de brasileiros. Tudo está politizado, rachando o país. Enquanto isso, nós vamos
empilhando cadáveres dos nossos amados familiares e amigos. Lamentável!
MINISTÉRIO QUER LIBERAR POUCAS VACINAS PARA
EMPRESÁRIOS
Entrou água no
chope. Ou nas vacinas. Isso mesmo! O governo brasileiro teria mudado o critério
para autorizar compra de doses por empresas, limitando a cota adquirida pela iniciativa
privada a apenas os funcionários de cada uma das organizações que as adquirirem.
Nem doses para os familiares dos compradores seriam liberadas. Um exemplo
prático: determinada empresa compra 5 mil doses de vacina, mas ela só tem 500
funcionários. Ela receberia, deste total, apenas mil vacinas, para as duas
doses aos seus trabalhadores. Todo o demais lote ficaria com o governo. Na
proposta anterior, metade das compras seriam para o comprador e metade doadas
ao governo, para o pacote nacional de imunização. O Grupo Pensar Rondônia,
liderado por empresários como César Cassol e Chico Holanda, já tinham
conseguido mobilizar dezenas de empresas para compra de vacinas. Num primeiro
lote, pelo menos 85 mil doses seriam encomendas. As empresas ficariam com a
metade, cerca de 42.500, para vacinar cerca de 21 mil pessoas. O valor estimado
do investimento, em reais, seria na faixa de 7 milhões e 480 mil reais. Nessa
nova forma, poderá não haver interesse do empresariado em participar deste
projeto.
GOVERNADOR VAI TENTAR REVERTER SITUAÇÃO COM
PAZUELLO
Para tentar
encontrar uma solução para esse imbróglio, o governador Marcos Rocha vai a
Brasília, provavelmente ainda nesta quarta. Ele foi procurado por lideranças
empresariais, para que converse com o Ministério da Saúde e busque manter o que
estava combinado anteriormente. Rocha terá várias audiências na Capital
Federal, incluindo uma delas com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio
Freitas, que tem se mostrado grande parceiro de Rondônia, mas tentará também
uma conversa com o ministro Eduardo Pazuello, para que a cota liberada, na
compra pela iniciativa privada, seja aquela que havia sido acordada
anteriormente. Enquanto isso, empresas que haviam formado verdadeiros
consórcios para juntar dinheiro para a compra das vacinas, já está recuando.
Não consideram que seja correta elas bancarem praticamente 80 por cento dos
custos, para receberem, em muitos casos, menos de 20 por cento dos imunizantes,
As negociações com os laboratórios já estão avançadas e entravam na fase final
das negociações, porque as vacinas começariam a ser enviadas já em meados de
março. Agora, não se sabe o que poderá acontecer com essa iniciativa, caso o
governo não voltar atrás nos seus novos critérios.
CONTAS REJEITADAS DE HILDON: DEFESA RECORRE DA
DECISÃO
Notícia quente da
política surgiu essa semana, com a decisão do juiz Johnny Gustavo Clemes, da
20ª Zona Eleitoral, que rejeitou as contas de campanha do prefeito reeleito
Hildon Chaves, numa decisão de primeira instância. O magistrado tomou sua
decisão num contexto inédito: considerou que pagamentos feitos pela coligação
de Hildon, na busca da reeleição, foram acima dos preços de mercado. O juiz
Johnny Clemes também não acatou tese da defesa, de que os profissionais
contratados o foram por suas qualificações e que não há como regular preços
neste contexto. O advogado Bruno Valverde, responsável pela defesa de Hildon
neste processo (ele nada tem a ver com a administração municipal, pois atua
apenas no caso envolvendo a coligação e a campanha do Prefeito), disse que há
ainda vários recursos e que tem certeza de que a Justiça irá acatar os
argumentos da defesa. Especialista em legislação eleitoral, já que foi juiz do
TRE, o advogado Juacy Loura Júnior também concorda de que não há qualquer risco
de que o processo possa causar danos maiores à candidatura do prefeito
reeleito. O caso vai andar ainda na Justiça Eleitoral.
MÉDICA FAMOSA EXPLICA O TRATAMENTO PRECOCE DA
DOENÇA
Ainda repercute
uma entrevista antológica, concedida pela dra. Raíssa Soares, secretária de
saúde de Porto Seguro, na Bahia e figura nacional na guerra contra o
coronavírus, depois que ela enviou mensagem de pedido de socorro ao presidente
Bolsonaro e foi atendida em menos de 48 horas A médica pedia ao presidente kits
de medicamentos para tratamento precoce da doença, em sua cidade, quando ainda
não era secretária e foi atendida, depois que a mensagem bombou nas redes
sociais. Ela participou do programa Papo de Redação, com os Dinossauros, na
SICTV/Record, no último sábado. A médica criou um sistema do que é chamado de
abordagem preventiva, com os medicamentos já conhecidos (hidroxicloroquina,
Ivermectina, azitromicina, zinco, Vitamina D e outros), além de constante
acompanhamento do paciente. Os resultados, segundo ela, foram excelentes. A
secretária de Porto Seguro deu um show de informações, explicando cada passo
desde a profilaxia até a prevenção, garantindo que o número de hospitalizações
é extremamente baixo. Afirmou que foram para a UTI, por exemplo, apenas os
doentes que não fizeram o tratamento precoce da doença. Raíssa Soares explicou
passo a passo como prevenir e combater a doença. A extraordinária audiência do
programa destacou ainda o Dinossauro Beni Andrade, a quem ela homenageou com a
criação da expressão “abordagem preventiva”! A entrevista está no link
https://www.youtube.com/watch?v=7LN3PFUAiRk&ab_channel=CanalSICTV.
SÃO 33 MILHÕES DE REAIS PARA UM CARNAVAL FANTASMA
Parecia uma Fake
News, por inacreditável. Infelizmente, a notícia é verdadeira e foi replicada
por grandes sites, como os do G1, ligado a Globo e do R7, da Record. Em plena
tragédia da pandemia, em pleno fechamento das atividades comerciais na sua
cidade, o prefeito Bruno Covas decidiu distribuir, do dinheiro público, nada
menos do que 33 milhões de reais para (pasmem!), escolas de samba, blocos e
cordões carnavalescos de São Paulo. Verba jogada no lixo para um carnaval
fantasma, já que todas as atividades carnavalescas deste ano foram proibidas,
por causa dos grandes riscos do coronavírus. Desde o final do ano passado, já
se sabia que não haveria carnaval na maior cidade do Brasil. Mesmo assim, numa
decisão que é considerada quase um deboche, a Prefeitura distribuiu essa
vultosa soma, que, no mínimo, poderia ser utilizada no combate à doença. Para
se fazer uma comparação simples, com 33 milhões, o paulistano poderia receber
três hospitais fixos de campanha, como os comprados pelo Governo de Rondônia,
com mais de 70 leitos comuns e outros 30 de UTI. O sistema paulistano de saúde
também está prestes a entrar em colapso. É assim o nosso Brasil!
PANDEMIA: GRUPO EMITE NOTA ÓBVIA DA VOLTA ÀS
AULAS
É tipo de
manifestação placebo. Nota do Gabinete de Articulação para o Enfrentamento da
Pandemia na Educação em Rondônia, Gaepe, emitiu nota técnica, defendendo a
volta das aulas presenciais. Até aí seria uma grande novidade, já que esse tipo
de retorno está sob intenso debate, há longos meses. O problema é da
complementação da nota, no grupo que é composto por representantes e entidades como o Ministério Público
estadual, o Ministério Público de Contas (?), o Tribunal de Contas, Defensoria
Pública e Tribunal de Justiça. A exigência para o retorno presencial: “deve
haver prioridade e urgência na reabertura das escolas, ainda que em sistema
híbrido, desde que exista manifestação favorável das autoridades sanitárias e
que sejam implementados todos os protocolos destinados a garantir a segurança
sanitária no âmbito dos estabelecimentos escolares”. Qual a novidade? Até aqui
nenhuma, porque é óbvio ululante que as aulas só voltam com o OK das
autoridades sanitárias e com todos os cuidados. Depreende-se então que a nota
do Gaepe teve apenas uma função importante: a de dizer que a vacinação ou não
dos professores não deve influir na decisão da volta das aulas presenciais,
mas, ao mesmo tempo, que a imunização deles é importante. Placebo!
O ACRE EMBAIXO D´ÁGUA ESTÁ PEDINDO SOCORRO
Milhares de desabrigadas.
Cidades com até 80 por cento de suas casas tomadas pelas águas. Some-se a isso
o crescimento da pandemia e um surto de dengue e se terá o quadro desesperador
que vive nosso vizinho, o estado do Acre, nesses dias nebulosos de fevereiro de
21. Uma grande frente nacional de solidariedade se mobiliza para ajudar os
acreanos, enquanto pelo menos 10 cidades são atingidas em cheio e praticamente
todos os rios do Estado tenham saído de seus leitos. O governo decretou estado
de calamidade pública, porque o Estado já tem 130 mil pessoas desabrigadas. Com uma
população que se aproxima das 850 mil pessoas, esse número representa 15 por
cento do total da população. Em Rondônia, os rios também sobem. Em Porto Velho,
o rio Madeira já chegou a mais 17 metros, uma cota perigosa. Há também perigo
de enchente, principalmente para os ribeirinhos, embora não exista risco, ao
menos nesse momento, de uma enchente parecida com a 2014. O prefeito Hildon
Chaves decretou estado de alerta. Também, até agora, não há risco de
interrupção no tráfego da BR 364, de Porto Velho ao Acre.
PERGUNTINHA
Você, que é idoso, com mais de 60 anos e que
ainda não tem a mínima ideia de quando será vacinado, acha que sua salvação
chegará a tempo ou já perdeu a esperança?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno