Domingo, 23 de maio de 2021 - 09h51
NÃO SEJA
ENGANADO: NÃO HÁ DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA. EM RONDÔNIA, 83 POR CENTO SÃO DE ÁREAS
PROTEGIDAS
A minoria
barulhenta, sempre com meias verdades e sob seu viés ideológico, claro que que
não aceita a nova lei rondoniense, que garantiu terra para quem trabalha,
modificando um pequeno pedaço de uma área de conservação, mas, ao mesmo tempo,
compensando a perda com outras áreas. Fossem honestos os que alardeiam que estamos
querendo destruir a Amazônia, contariam a verdade. Uma delas: Porto Velho,
nossa maior cidade, que tem um total de 34 mil quilômetros quadrados, destina
mais de 76 por cento de toda sua área para nada menos do que 12 Unidades de
Conservação, áreas de proteção ambiental, florestas e parques nacionais. Uma
delas, o Parque Nacional Mapinguari, parte em Rondônia e parte já em território
do Amazonas, ocupa a metade do território da Capital: 17.229 km². Outras áreas
de proteção: Parque Natural de Porto Velho, 39 km²; Área de Proteção Ambiental
do Rio Madeira, 67 km²; Estação
Ecológica de Cuniã, 1.853 km²; Estação Ecológica Serra dos Três Irmão, 879 km²;
Floresta Estadual de Rendimento Sustentado do Rio Madeira "B",
526,1469 km²; Floresta Estadual de Rendimento Sustentado Rio Vermelho (C), 44
km²; Floresta Nacional de Bom Futuro, 974 km²; Floresta Nacional de Jacundá
(Abrange Cujubim e Itapuã) 2.212 km²; Reserva Extrativista Jaci-Paraná (abrange
também áreas de Buritis e Nova Mamoré) 2.003 km²; Reserva Extrativista Lago do
Cuniã, 506 km²; Reserva Particular do Patrimônio Natural Seringal Assunção, sem
número exato. No total, são mais de 26 mil km² intocados, afora, ainda, áreas
indígenas, que no Estado inteiro, representam mais de 6.300 km². Na Rondônia
inteira, de toda a área que temos (237.576 Km²), mais de 83 por cento fazem parte
da preservação ambiental. Mas se você for ouvir só um lado, aquele que conta as
coisas sob apenas seu viés ideológico, concluirá que estamos destruindo tudo o
que temos, em termos ambientais.
Há crimes
ambientais? Claro que os há. Não só aqui em Rondônia, mas em toda a Amazônia.
Invasões ilegais, desmatamento, retirada e venda ilegal de madeira
(infelizmente, as destruições causadas por grupos de sem-terra e principalmente
de falsos sem-terra não são criminalizadas, como os são crimes dos demais
agressores do meio ambiente), são ataques que precisam ser combatidos. E têm
sido, dentro do possível, apesar das reações exageradas, inclusive contra os
interesses do país, de uma minoria, até porque muitas dessas pessoas perderam a
“boquinha” de dinheiro público, que usavam através das centenas e centenas de
ONGs, que abundam na região e que torcem para que os interesses nacionais
voltem a prevalecer. As pessoas bem intencionadas de Rondônia, dos estados
Amazônidas e de todo o Brasil, precisam começar a pesquisar por conta própria,
sobre o que realmente aconteceu na nossa região. Ouvir, ler, assistir, apenas o
lado da minoria desesperada para que volte a demagogia e a roubalheira dos
governos de esquerda, é ficar com uma visão distorcida da realidade.
MUDANÇA DE ÁREAS DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL BENEFICIA CENTENAS DE PRODUTORES
O assunto da proteção ambiental vem ao caso, pela decisão do governador
Marcos Rocha ter sancionado o Projeto de Lei Complementar 080, aprovado com
cinco emendas da Assembleia Legislativa. A matéria trata de alteração em áreas
de reservas, com a criação de novos espaços de preservação e o ajuste nos
limites de outras áreas, assegurando a atividade produtiva em áreas já
consolidadas. A nova lei altera os limites da Reserva
Extrativista Jaci-Paraná e do Parque Estadual de Guajará-Mirim; cria o Parque
Estadual Ilha das Flores, o Parque Estadual Abaitará, a Reserva de Desenvolvimento
Sustentável Bom Jardim, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Limoeiro, a
Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Machado e a Reserva de Fauna Pau
D’Óleo, entre outras medidas. A decisão de Rocha foi comemorada pelo presidente
da ALE, Alex Redano; pelo deputado Jair Montes, autor de uma das cinco emendas;
por vários outros parlamentares e por lideranças políticas e econômicas, além,
é claro, de todos os pequenos produtores beneficiados pela nova lei e que
tiveram suas terras preservadas. O bom senso e a pacificação do campo
prevaleceram.
MARCOS ROGÉRIO: VÍDEOS
DESMASCARAM A CPI DO CIRCO NO SENADO
É uma vergonha o que está acontecendo na CPI do Circo,
apelidada de CPI da Pandemia! Absurdamente tendenciosa, no seu comando, mas, mas
muito mais pelo relator Renan Calheiros, figura desprezível que se mantém há
décadas na política nacional, a Comissão ignora os depoimentos que pode
defender o Governo Bolsonaro, mas aceita todas, mesmo ilações sem qualquer
prova, que possam ser contrárias ao Presidente. É uma vergonha. Seria apenas
cômico, não fosse trágico, porque mobiliza o país e se perdem horas e horas,
inclusive para diminuir autoridades e tentar desmoralizá-las, apenas para atender
um ódio político de um pequeno grupo, que, com poder suficiente, conseguiu
criar essa excrescência vergonhosa. Nesta semana, a farsa acabou sendo
desmontada pelo senador rondoniense Marcos Rogério. Ele apresentou vídeos de
governadores, incluindo o filho de Renan, de Alagoas, não só orientando pelo
uso da cloroquina, como ainda comprando e distribuindo em seu Estado, como fez,
também o filho de Jader Barbalho, o hoje governador Hélder Barbalho. Os
depoimentos não foram levados em consideração, porque só o são os contrários ao
governo. Mas Marcos Rogério, outra vez, ajudou muito a mostrar à opinião
pública, mais uma vez, o espetáculo circense montado.
DAS MAIS DE 560 MIL VACINAS QUE CHEGARAM, ONDE ESTÃO 121
MIL DELAS?
No combate ao vírus, estamos na rabeira nacional da vacinação.
Somos o Estado que, proporcionalmente à sua população, o que menos vacinou até
agora. Pouco mais de 12,5 por cento. De quem é a culpa? Num primeiro momento, do
Ministério da Saúde, que até há bem pouco tratou Rondônia como pária,
enviando-nos muito menos vacinas do que necessitávamos, enquanto, por exemplo, mandou
para o Acre, com uma população muito menor, muito mais doses de imunizantes. Rondônia
só passou a receber mais vacinas nas últimas duas semanas. Já chegaram aqui, no
total, mais de 560 mil doses. E aí vem o segundo problemão: a forma lenta,
arrastada, slow motion, com que muitas Prefeituras estão vacinando a população.
Do total de doses que já chegaram, foram utilizadas até a sexta-feira 219.542
na primeira dose e 120.591 para a segunda. Guardadas as 98.951 vacinas para a
segunda dosagem ainda necessária, teríamos um total de 439.083 vacinas. Se o
número real de doses dentro de casa for mesmo de 560 mil (se não for, está
muito perto disso, porque se está usando apenas dados oficiais da Sesau), onde
estão as 121.784 doses que faltam para fechar essa conta? Não é possível que as
chamadas autoridades responsáveis não possam responder a essa pergunta simples
com a maior brevidade. É inacreditável que de um pacote superior a meio milhão
de vacinas, 21,7 por cento delas não tenham sido aplicadas até agora. Uma
vergonha!
SEMANA DE “LIMPEZA” DA
BANDIDAGEM NO ORGULHO DO MADEIRA
Ações fortes da polícia, apoiadas pelo Ministério Público Federal e Judiciário,
obviamente, foram realizadas nessa semana na nossa Cidade de Deus, aquele
conglomerado de pequenos apartamentos e prédios dominados por bandidos
(traficantes e milicianos) no Rio de Janeiro. Nossa Cidade de Deus é o conjunto
habitacional Orgulho do Madeira. Ali, centenas de famílias de gente pobre,
trabalhadora, que só quer uma vida um pouco menos indigna do que viviam, muitas
delas em casebres, vibraram quanto conquistaram a casa própria no Orgulho. Mal
sabiam que, pelo abandono, pela falta de segurança, pela ausência do Estado
como um todo, iriam se tornar reféns de facções criminosas, comandadas de
dentro dos presídios. Quem manda ali são os bandidos. Eles julgam, eles
executam. Eles mandam famílias inteiras saírem de apartamentos que recém ganharam.
Dominam. Matam-se entre si e matam os outros, principalmente de forma covarde,
como agem, sempre, tais celerados. Nesta semana, a polícia fez uma “limpa”
entre a bandidagem e o MPF denunciou pelo menos sete facínoras por assassinatos
ali praticados. Lamenta-se que, em breve, senão todos, pelo menos a maioria
estará solta de novo, graças às leis que nossa classe política produziu, no
Congresso, para proteger bandidos. Mas isso já é outra história. Ao menos
estamos assistindo a alguma reação...
COVID: AS MORTES DIMINUEM, MAS CONTÁGIO CONTINUA EM ALTA NO
ESTADO
Em seis dias desta semana que termina (do domingo passado
até esta última sexta-feira), números ainda assustadores resumem a situação da
Covid 19 em Rondônia. Para se ter ideia de que, mesmo com uma queda pequena no
número de mortes dê alguma esperança, embora não muita, o de novos casos é
extremamente preocupante. Vamos aos números, segundo dados oficiais dos
boletins divulgados diariamente pela Secretaria de Saúde do Estado, a Sesau. Até
o domingo, dia 16, por exemplo, registraram-se 5.488 óbitos em Rondônia, dos
quais 2.312 em Porto Velho. Já na sexta, tínhamos 5.589 óbitos, dos quais 2.333
na Capital. Ou seja, em apenas meia dúzia de dias, mesmo com a pandemia
diminuindo um pouco, ainda perdemos nada menos do que 101 rondonienses, uma
média ainda muito alta de quase 17 vidas perdidas a cada 24 horas. Só em Porto
Velho, registraram-se 21 mortos. A
vacinação tem ajudado a diminuir o ritmo de internações em leitos comuns e
UTIs, mas não tem impedido o contágio, graças à irresponsabilidade que grassa
em vários grupos. Para se ter ideia, só neste curto período (do boletim do
domingo, dia 16 até o boletim da sexta, dia 21), tivemos nada menos do que
3.338 novos casos em todo o Estado. Eram 221.387 contaminados até o domingo e
já na sexta este número saltou para 224.725.
os boletins eventualmente trazem um ou outra informação confusa, mas no
geral dão um quadro bem próximo da realidade. Ainda estamos longe de vencer o
vírus. Portanto, continuemos com todos os cuidados de quase um ano e meio,
desde que a doença chegou entre nós.
POLÍCIA NOS LIVRA DE UM
ASSASSINO QUE PODE TER MATADO PMS
Na área policial, outra boa notícia: um criminoso de alta
periculosidade, com mais de 140 anos de condenações, com vários assassinatos em
sua longa ficha criminal, foi cercado pela polícia, no interior de Nova Mutum,
em Jacy Paraná. Ou invés de se entregar, o facínora e alguns comparsas atiraram
contra os homens da lei, usando até uma submetralhadora. Foi alvejado e morto.
Felizmente, nenhum policial foi atingido. O bandido, Alonso da Conceição, de
apenas 23 anos, é um dos suspeitos de terem assassinado dois PMs em Mutum
Paraná, em outubro do ano passado, numa emboscada. Foram mortos um tenente da
reserva e um sargento da ativa. Desde lá, a polícia tem feito intensas
investigações. Na sexta-feira, já havia prendido um homem de nome Leonardo,
também suspeito de ter atirado nos PMs assassinados. A partir daí, cresceu o
cerco sobre Conceição, um bandido frio e que matara várias pessoas inclusive
uma garota de apenas 15 anos, em Ariquemes, de forma covarde. Na troca de
tiros, ele levou a pior. E Rondônia se livrou de um dos mais temidos bandidos
que agiam na zona rural, tanto em Porto Velho como em outras regiões do Estado.
A polícia ainda investiga se os bandidos presos e o morto, tinham ligação com
falsos sem terra que estão invadindo fazendas na região.
2022, UM ANO QUE COMEÇOU SETE MESES ANTES DO
CALENDÁRIO
Não há mais
qualquer dúvida: já estamos em 2022, embora o calendário ainda aponte que
faltam nada menos do que sete meses para que alcancemos o novo ano. A disputa
pela Presidência da República antecipou o ano. Bolsonaro esnoba popularidade e
chama adversários para a briga. Não consegue sobreviver na política, sem esse
tipo de confronto. Tem a seu lado multidões que o recebem onde vá, em qualquer
lugar do Brasil, inclusive estados governados por ferrenhos adversários
políticos. A esquerda ainda sonha com Lula, acusado de ser líder da maior
organização criminosa já criada neste país e liberado, como se totalmente
inocente fosse, por seus amigos, a quem ele indicou para o STF. Ciro Gomes quer
ser o antiLula, para se postar como única alternativa viável conta Bolsonaro. A
esquerda berra, tenta de tudo – inclusive criando uma CPI circense, aliando-se
a personagens trágicos da nossa política – para tentar derrubar o Presidente,
porque, pelas urnas, tudo indica que ele pode se tornar imbatível. A cada
ataque, Bolsonaro responde com ofensas e pataços em seus adversários. O país
chega a 2022 mais rachado do que nunca. De um lado, a minoria que quer ganhar
no grito. No outro, as multidões que vão às ruas vociferando contra quem não
concorda com o Presidente. O ano começou, sete anos antes.
PERGUNTINHA
Você é um dos que toma algum medicamento
antivômito antes de assistir Renan Calheiros falar na CPI do Circo, apelidada
de CPI da Pandemia ou não é tão sensível a esse tipo de político?
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São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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