Sexta-feira, 18 de agosto de 2023 - 06h05
É a política que move um mundo onde, mesmo distante, a
próxima eleição já está na pauta. Mesmo que ela esteja pelo menos quatro anos
distante. Embora haja uma disputa municipal muito importante no ano que vem,
com dezenas de candidatos às Prefeituras e perto de centenas de concorrentes às
Câmaras Municipais, é a disputa estadual que não sai do radar. A sucessão de Marcos
Rocha, que recém completará oito meses no segundo mandato, já mobiliza
lideranças de todos os matizes, de olho na cadeira do Palácio Rio Madeira/CPA. O
nome do momento é o do prefeito da Capital, Hildon Chaves. Mas, é claro, uma nominata não se resume a
apenas um nome em potencial. Os três senadores rondonienses (dois
bolsonaristas, um lulista) não podem ser esquecidos. Tanto Marcos Rogério
quanto Jaime Bagattoli, eleitos com boa votação do eleitorado conservador do
Estado quanto Confúcio, hoje o nome mais ligado à esquerda e ao Palácio do
Planalto, são lideranças fortes, que não podem ser ignoradas. Marcos Rogério
foi ao segundo turno contra Rocha e, retornando ao Senado como uma voz forte do
bolsonarismo do Estado, tem sim chances reais de concorrer e, dessa vez, chegar
lá. Bagattoli vem com forte apoio do agronegócio e do Cone Sul, mas fez votação
surpreendente em importante s colégios eleitorais, como em Porto Velho e
região, por exemplo. Já Confúcio, duas vezes governador, se decidir disputar
novamente, terá todo o apoio da
estrutura federal. E o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, que se consolida
como forte liderança na região central do Estado? Que se anote seu nome, já
que, desde agora, porque ele já anda sendo sondado para formar uma chapa
majoritária para 2026.
É claro que a relação é muito restrita. Pelo menos uma dezena
de pretendentes ainda surgirá, no decorrer dos meses. Haverá surpresas? Claro
que sim. Ivo Cassol, por exemplo, que pode ainda ter seus direitos políticos
recuperados, via judicial, é daqueles personagens que jamais podem ser
excluídos de qualquer relação de nomes viáveis. É muito cedo, mas o mundo da
política vive em função de si mesma e da próxima eleição, não esqueçamos!
RONDÔNIA
CONTINUA CRESCENDO E TEM MARCO HISTÓRICO E MENOR TAXA DE DESOCUPAÇÃO DO PAÍS
Ah, Rondônia! Que terra diferenciada! Enquanto em vários Estados brasileiros o número de beneficiários dos programas sociais é maior do que os que trabalham com carteira assinada, aqui a gente ensina como crescer e gerar empregos. Mais uma vez, os números oficiais apontam que temos o menor desemprego do país. Antes, pouco mais de 3 por cento; agora, 2,4 por cento. Para se ter ideia desses números, basta registrar que o desemprego em Pernambuco bate nos 14,2 por cento. Na Bahia, em 12,4 por cento. A “taxa de desocupação”, nome pomposo dado pelos tecnocratas e defensores do politicamente correto ao desemprego, continua em queda no nosso Estado, a tal ponto que ficamos, neste quesito, à frente de um dos Estados mais desenvolvidos do país, Santa Catarina, que ainda tem 3,5 por cento da mesma taxa. O governo rondoniense, claro, comemora este feito histórico. “Esse resultado é reflexo das ações do Governo, para atração de investimento e fomento à empregabilidade e capacitação”, comemorou Marcos Rocha. O nosso agronegócio, mesmo com todos os esforços de várias ações ambientais determinadas pelo governo federal, continua pujante e se expandindo. Não se sabe até quando essa política ainda vai permitir que cresçamos mais do que a média nacional, mas enquanto não nos prejudicarem mais, continuaremos no caminho do crescimento e desenvolvimento.
ANAC LAVA AS MÃOS E AÉREAS DIZEM QUE RESPONDEM UM PROCESSO PARA CADA 22
PASSAGENS VENDIDAS NO ESTADO
Foi mais que um balde de água fria. Foi um balde de gelo. Enquanto autoridades rondonienses de todos os calibres se uniam para tentar reverter a decisão das empresas Azul e Gol de cortarem parte importante dos voos, que têm como destino e partida Porto Velho, a Anac entra na jogada e dá um chega pra lá! Respondendo diretamente a questionamentos do Ministério Público, a agência reguladora tira o corpo fora e avisa: nada pode fazer para que as companhias aéreas resolvam voltar atrás em sua decisão. O setor aéreo é caracterizado por mercados com entrada e saída livres, onde os preços são determinados pela interação entre oferta e demanda, sem intervenção do Estado, avisa. Já as companhias reafirmam que o problema é o excesso ações que elas estão enfrentando no nosso Estado, campeão de pedidos de indenizações em todo o país. A média nacional é de um processo a cada 1.100 passagens vendidas. Em Rondônia, é de um processo para cada 22 bilhetes comercializados. Claro que este é apenas um lado da moeda. O outro é que as aéreas prestam, no nosso Estado, sem dúvida o pior serviço de todo o Brasil. Mas no resumo: estamos ferrados e com cada vez menos voos.
UM
PRIMEIRO MANDATO DE RESULTADOS: CRISTIANE ANUNCIA EMENDA PARA O SETOR PRODUTIVO
DE PORTO VELHO
Em seu primeiro mandato, Cristiane Lopes tem se mostrado
um personagem da nossa bancada federal
atuante em várias áreas e cumprindo múltiplas atividades, com presença forte na
Câmara Federal, mas também nas principais solenidades na Capital, além, também,
de estar destinando emendas importantes para seu Estado. Autora de projetos que
já tramitam na Câmara, a parlamentar tem, nesse seu início de trabalho,
resultados bastante positivos a apresentar. Outra característica é o esforço de
estar presente no máximo de eventos possível. Pode estar em encontros na
Assembleia Legislativa, como o fez nesta semana, durante homenagem a Santos
Dumont e à Aeronáutica, como pegar a BR e ir até Espigão do este, para apoiar
uma festa agropecuária. Nesta semana, a parlamentar deu outra boa notícia à
Capital: conseguiu a liberação de uma emenda de 1 milhão de reais, para compra
de equipamentos que vão beneficiar o setor produtivo de Porto Velho e favorecer
o trabalho e o serviço dos agricultores e pecuaristas também nos e Distritos. O anúncio da liberação foi feito
ao secretário da Semagric, Carlos Magno, durante encontro em Brasília.
CONFÚCIO DEFENDE AS ONGS E AS CONSIDERA
IMPORTANTES AO PAÍS. JÁ REBELO AFIRMA QUE ELAS SÓ QUEREM LEVAR NOSSAS RIQUEZAS
Conhecidos na vida pública
há longos anos, o senador rondoniense Confúcio Moura e o ex-ministro, um dos
responsáveis pelo Novo Código Florestal brasileiro de 2012, Aldo Rebelo, têm
visões completamente opostas sobre a importância das ONGs para a Amazônia. Para
Confúcio, que participou como convidado na CPÌ das ONGs, afirmou que elas prestam
um excelente serviço ao país. “O
terceiro setor é um poder. Assim como tem o poder público e o setor privado tem
o terceiro setor, aí preenchido por uma gama enorme de entidades, desde as
APAE´S, as fundações, as próprias igrejas, incluindo aquelas que cuidam das
questões ambientais, indígenas e outras”. Acrescentou que “o Estado não
é onipresente, não está em todos os lugares e nem pode tudo. Antes da atuação
das ONGs, populações inteiras viviam à mercê de caridade e da boa vontade dos
outros” e que “tem as organizações brasileiras e tem
também as internacionais, que fazem um trabalho sério em todo o mundo”.
Ou seja, para o rondoniense, a imensa maioria das ONGs ajuda e não prejudica o
país. É exatamente o oposto do que diz Rebelo, um dos brasileiros que mais falam
com propriedade sobre a Amazônia. “As ONGs abundam na nossa floresta, mandam e
desmandam e estão de olho apenas nas nossas riquezas, porque representam
unicamente os interesses internacionais”, diz, entre muitas outas acusações.
Qual dos dois está certo em relação ao tema? Que cada faça sai análise.
REDANO, UMA VOZ EM DEFESA DOS
PRODUTORES, QUER DELEGACIA ESPECIALIZADA PARA PROTEGER O AGRONEGÓCIO
O deputado estadual
Alex Redano, futuro presidente da Assembleia Legislativa (já cumpriu um mandato
de dois anos) tem se postado como uma das vozes mais fortes, na defesa dos
produtores rurais do Estado. Não é só discurso. Também nas ações, o parlamentar
tem sido um dedicado porta-voz do setor. Recentemente, entrou para a história da
Assembleia uma audiência pública proposta por ele, que escancarou a série de
ações praticadas desde que assumiu o novo governo brasileiro, contra dezenas de
famílias que vivem da terra, nesta Rondônia do agronegócio e dos milhares dos
pequenos produtores. O último ato do parlamentar foi apresentar uma proposta
pela criação de uma Delegacia Especializada em crimes contra o Agronegócio. “Nossa indicação pretende combater e
apurar os crimes contra que estão diretamente relacionados à agricultura e à
pecuária, contemplando todas as infrações que impactam o setor, como furto e
roubo de equipamentos agrícolas, animais, propriedades rurais e outros bens
relacionados”. Redano lembrou que o agronegócio é um setor crucial para o
desenvolvimento econômico, “pois além de sua capacidade expansiva, possui
relevância para outros segmentos, sendo considerado um grande gerador de
emprego e renda”. A Delegacia, se criada, seria a primeira no país com esta
especialização. Ela investigaria também a invasão de terras.
“PENDURA AÍ!” MAIS DE 605 MIL
RONDONIENSES ESTÃO INADIMPLENTES, PRINCIPALMENTE COM CONTAS DE LUZ E ENERGIA
Nem tudo são flores
na economia do Estado. O site Tudo Rondônia divulgou, esta semana, que mais de
605 mil rondonienses estão inadimplentes, representantes de 44,7 por cento de
toda a população adulta. Números foram atualizados no mês passado, dentro do
Mapa da Inadimplência, divulgado pelo Serasa. Toda esta gente, que representa
mais ou menos uma vez e meia todos os habitantes de Porto Velho, deve
principalmente contas de água e energia elétrica; empréstimos bancários e
cartões de crédito e, menos de 17
por cento, estão em débito com suas
compras no comércio varejista. Quase 45 por cento não estão conseguindo cumprir
suas obrigações com as contas do consumo básico, de água e energia elétrica. Se
fossem pagas todas as contas atrasadas em Rondônia, numa só vez, isso injetaria
no mercado rondoniense nada menos do que 3 bilhões e 100 milhões de reais,
cerca de 25 por cento do orçamento do Estado para este ano, que pé de 13 bilhões
e 100 bilhões de reais. A média de cada devedor ultrapassa a 5 mil e 200 reais,
segundo o levantamento. No país inteiro, cerca de 23 milhões de brasileiros
vivem com a corda no pescoço, endividados e com o nome “pendurado” no Serasa.
NOME QUENTE PARA GUAJARÁ, DRA. TAÍSSA
COMEMORA GRANDES OBRAS PROGRAMADAS PARA SUA CIDADE E A REGIÃO
A construção da
ponte binacional Brasil/Bolívia, sobre o rio Mamoré, em Guajará Mirim, será uma
obra histórica, que trará grandes benefícios a todos os rondonienses, mas
especialmente para a população da nossa histórica cidade fronteiriça. A
afirmação é da deputada Dra. Taíssa, representante guajaraense na Assembleia
Legislativa. A parlamentar tem feito pronunciamentos e grados vídeos para as
redes sociais, destacando não só esta obra, mas também a entrega, durante
visita recente dos ministros Renan Filho e Márcio França, do novo porto de
pequeno porte do seu município, que vai ajudar a dar um salto no total de
tonelagem transportada. “Essas obras são de grande importância para Guajará
Mirim, Nova Mamoré e toda a região!”, comemora. Ela aproveita para fazer
agradecimentos especiais ao ministro Renan Filho “e a todas as autoridades
responsáveis por estas obras de tão grande significado para todos nós, porque
isso gera emprego, renda e desenvolvimento para nossa população”. A Dra, Taissa
tem tido um mandato de destaque no parlamento rondoniense. Seu nome tem sido constantemente
citado como uma alternativa das mais viáveis, como candidata à Prefeitura da
sua cidade, no ano que vem. Ela, contudo, diz que ainda é muito cedo para falar
no assunto e que sua prioridade é o mandato recém iniciado.
PERGUNTINHA
Você acredita que as CPI das ONGs e
do MST e a CPMI do 8 de Janeiro vão mesmo mostrar a verdade ao país ou se
tornarão mais um pacote circense,
apresentado pelo Congresso Nacional?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno