Sexta-feira, 17 de janeiro de 2020 - 09h09
LIVRE DA AFTOSA, SEM VACINAÇÃO: NOSSA
CARNE VAI DAR UM SALTO NO MERCADO MUNDIAL
Rondônia começa a dar um passo
gigantesco em direção ao seu futuro, graças a um trabalho que começou há cerca
de 25 anos e que, só agora, está chegando ao seu auge, permitindo que o Estado
se torne um dos poucos em que seu enorme rebanho é considerado livre da febre
aftosa, sem vacinação. Isso nos permitirá a abertura de novos e imensos
mercados mundo afora, num verdadeiro salto para a nossa carne, considerada uma
das melhores em todo o Planeta. Na verdade, quando começou a se acentuar a
colonização de Rondônia, a partir dos anos 70, praticamente não havia gado no
Estado. Hoje, meio século depois, saltamos para o sexto maior rebanho do país,
com 14 milhões de cabeças, ultrapassando o tradicional Rio Grande do Sul, uma
terra onde a criação de gado é secular. Aqui, em poucos anos, graças à união de
esforços dos vários governos estaduais que passaram e dos produtores, através
da Idaron, o risco da doença sumiu. Recentemente, com aval de 20 dos 24
deputados estaduais, que o ajudaram na decisão, o governador Marcos Rocha bateu
o martelo. Com apoio integral também do Ministério da Agricultura. Vamos dar um
salto à frente, a partir disso. Nossa carne vai invadir o mercado internacional
com um produto considerado entre os melhores do mundo. Vamos entrar com tudo no
Mercado Comum Europeu, por exemplo e ampliarmos nossas vendas para a China,
Ásia e outras regiões do Planeta. Falta-nos mais frigoríficos para a carne sair
daqui industrializada. Mas não nos falta mais nada. A carne verde que
produzimos, já que nosso gado se alimenta apenas de grama e zero de produtos
químicos no que come, soma-se agora a certeza de estarmos livres da aftosa, sem
vacinação.
Com o agronegócio explodindo de crescimento, com essa inovação da nossa carne; com o título de Estado com maior produção de peixe em cativeiro do país, Rondônia caminha para ser um grande exemplo não só para toda a região norte, mas para o país. E mais: com o novo momento econômico que vive a Nação, com perspectivas de crescimento em vários setores e esperança concreta de diminuição do desemprego, caminhamos todos para um 2020 cheio de perspectivas positivas. Claro que há os que torcem para que tudo dê errado e que o país volte ao buraco, mas esses são cada vez menos. Por aqui, nessa terra de Rondon, a quase totalidade da população não só torce, mas participa ativamente desse novo momento. Estamos, enfim, saindo do buraco que os irresponsáveis e demagogos quase nos enterraram, durante mais de uma década e meia. Enfim, estamos renascendo...
EYDER QUER SER PREFEITO
Líder do governo na Assembleia
Legislativa, ainda no PSL, mas esperando que o novo partido do presidente
Bolsonaro seja oficializado para trocar de sigla logo que for possível
legalmente, o deputado Eyder Brasil reafirmou que é pré candidato à Prefeitura
de Porto Velho. Em entrevista ao programa Direto ao Ponto (vai ao ar sábado ao
meio dia e domingo às sete e meia da manhã, na Record News Rondônia e a partir
de sábado à noite no site Gente de Opinião), ele disse que está pronto para
enfrentar o desafio. Eyder falou sobre suas ações no primeiro ano como
deputado; dos seus planos para o futuro; comentou sobre o governo Marcos Rocha
e Bolsonaro. E garantiu também não utilizará dinheiro do Fundo Partidário, caso
se confirme sua candidatura em outubro próximo. Vale a pena conferir o bate
papo de Eyder Brasil com Sérgio Pires, tanto na TV quanto no site Gente de
Opinião...
O AVANTE VEM COM BRENO MENDES
Ex chefe de gabinete e ex diretor da
Emdur na administração Hildon Chaves, o jovem advogado Breno Mendes acha que já
tem cacife para pensar numa candidatura ao comando da Prefeitura da Capital. E
já tem um partido para lança-lo: o Avante, dirigido no Estado pelo deputado
estadual Jair Montes. A coluna já havia antecipado essa informação há mais de
um mês, mas agora ela começa a tomar corpo. Montes e Breno têm se reunido e
conversado muito sobre planos para a cidade. O advogado, especializado na área
criminal, ficou famoso quando conseguiu impedir a prisão do empresário Mário
Calixto, quando o governo da Bolívia o acolheu como se perseguido político
fosse, embora no Brasil Calixto estivesse respondendo a crimes comuns. Depois
da passagem pela Prefeitura, Breno Mendes se dedicou à profissão e
especializou-se também na defesa do consumidor. Abriu guerra contra a Energisa,
conseguindo cooptar a simpatia de muitos porto velhenses. O nome dele está
postado entre os pré candidatos. No total, aliás, já há mais de uma dúzia de
pretendentes à cadeira de Hildon Chaves. Quantos mais surgirão?
MONTES E A CPI DA ENERGISA
Jair Montes, aliás, se destacou em seu
primeiro ano de mandato como deputado. A criação da CPI da Energisa, presidida
pelo deputado Alex Redano, de Ariquemes e com o ex vereador na relatoria,
deu-lhe uma projeção especial. Não só em Porto Velho, seu principal reduto
eleitoral, como também em outras cidades rondonienses, onde a CPI percorreu,
com audiências que receberam sempre grande público. A CPI foi prorrogada por
mais 90 dias e deve ser ainda um destaque na Assembleia no primeiro semestre,
embora a fúria da população contra a distribuidora de energia tenha arrefecido
um pouco. Montes, aliás, foi um dos idealizadores do encontro dos
deputados estaduais com a bancada federal, em Brasília, numa reunião inédita,
exatamente para tratar das questões da Energisa. O evento teve grande
repercussão, inclusive com a participação de diretores da Aneel, que foram à
reunião para responder os questionamentos dos parlamentares. Trabalhando duro,
Jair Montes quer marcar seu mandato com resultados positivos. Por enquanto, ao
menos, está conseguindo.
A VOLTA DO GARIMPO NA CAPITAL
Dragas e balsas tomam conta do rio
Madeira, inclusive na área muito perto do centro da cidade; próximo à ponte no
bairro da Balsa e, no sentido contrário, próximo à Hidrelétrica de Santo Antônio.
De vez em quando, há alguma ação repressiva, mas, dias depois, todos voltam
novamente. Os idiotas que só discursam, enquanto nosso ouro é levado embora aos
borbotões, contrabandeado, sem que nada fique por aqui a não ser a destruição
ambiental, continuam achando que com conversa mole, papo furado, ações
repressivas que (não é o caso, mas poderia ser) podem incluir subornos e
corrupção, o problema será resolvido. Claro que jamais será. A menos que se use
bom senso, chutando a ideologia que ainda domina muitos dos órgãos ambientais e
colocando a exploração sob a tutela do Estado, o problema continuará, até que
não tenhamos mais uma só grama de ouro no Madeira e outros rios da região.
Continuaremos pobres e sofrendo com a destruição que ficará pelo caminho, enquanto
os contrabandistas e os que os protegem enchem os bolsos. Uma vergonha!
RIBEIRINHOS: AMEAÇADOS E ASSUSTADOS
Agora, a exploração do ouro está
causando outro grave problema. Várias denúncias chegaram à coluna protestando
com a ação principalmente de dragas (mas também de balsas) próximo às margens
do Madeira. A escavação contínua e ilegal estaria causando graves danos
ambientais, desbarrancando as margens do rio e causando pânico nos ribeirinhos.
Um dos que protestaram disseram que tudo está sendo feito “nas barbas das
autoridades”, que nada fazem para proteger a população ribeirinha, que corre
grandes riscos. Além disso, há outra questão séria: ai de quem reclamar com os
garimpeiros. Os que o fazem são ameaçados de morte e se calam. Sem controle,
sem fiscalização, sem a presença constante da Marinha e da Polícia Ambiental,
garimpeiros tiram o ouro do rio, vendem por um preço baixo aos contrabandistas
e estes levam a riqueza para a Bolívia, onde vendem o quilo por cerca de 10 por
cento a mais do que receberiam no lado brasileiro. Enquanto isso, discursos e
discursos em defesa do meio ambiente. Ação que é bom...
DEMOCRACIA SÓ QUANDO OS BENEFICIA
A Federação Nacional dos Jornalistas é
dominada pela esquerda há décadas. Quando o grupo de petistas no Poder
destruíam o país, roubando todo o dinheiro que podiam; esvaziando os cofres
públicos; destinando milhões de dólares para governos dominados por ditadores e
comunistas, havia um silêncio total. Raros eram os jornalistas que não faziam
parte do PT ou do PSOL ou do PC do B, usando o sindicato para seus discursos
políticos em defesa dos seus gurus, fossem eles ladrões (como o é, a grande
maioria, muitos presos, outros esperando a hora de ir para trás das grades) ou
membros de uma organização criminosa que dominou os governos, cujas ações
nefastas, agora se tornaram públicas. Portanto, não tem moral a Fenaj e seus
dirigentes para se postarem, agora, como vítimas do atual governo e defensores
intransigentes da democracia. Não a defenderam quando os ladrões que eles amam,
destruíam o país e o encaminhava para a venezuelização. Agora, os mesmos que
aplaudiam ditaduras, ditadores e ladrões, querem se postar como almas puras,
querendo “apenas um país democrático”. Ou seja, democracia é quando os
beneficia. Ditadura é praticada por quem os contraria. Têm moral para falar em
nome de todos os jornalistas do país, muitos dos quais não concordam com eles?
A DESTRUIÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO
A bagunça no transporte coletivo de
Porto Velho chegou ao seu ápice nesta quinta, quando trabalhadores do setor,
paralisados há seis dias, decidiram não cumprir decisão judicial para voltarem
ao trabalho e pedirem demissão em massa. Ou seja, virou esculhambação. A
empresa diz que não sobrevive com o número pequeno de passageiros transportados
e que não tem dinheiro para pagar salários e outros débitos. Os empregados
estão sem receber, alguns tiveram até a energia de suas casas cortada por falta
de pagamento; outros estão vivendo graças a ajuda de familiares e amigos. A
Prefeitura diz que o problema não é dela, já que não há subsídio aos ônibus e
que o contrato determina que a responsabilidade é única e exclusivamente do
consórcio. Os empresários cobram valores do município que a Prefeitura diz que
não deve e não paga. Os ônibus têm que transportar mais de 40 por cento dos
passageiros de graça, por benfeitorias irresponsáveis, dadas por leis
municipais que isentam de pagamento estudantes, idosos, deficientes e etc... É
um imbróglio funesto, sem fim. O sistema municipal de transporte começou a ser
destruído no governo Mauro Nazif e, desde lá, só foi se enterrando cada vez
mais. A curto e médio prazos, não há solução a vista. Só quando uma nova
empresa assumir o serviço, haverá alguma esperança. Até lá, é cada um por si.
PERGUNTINHA
Até quando o comércio do centro da
Capital vai suportar a ausência de funcionários e principalmente de
compradores, com a greve dos ônibus que parece não terá fim tão cedo?
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