Domingo, 14 de junho de 2020 - 09h43
NA NOVA ETAPA DA GUERRA AO CORONA, O SUCESSO DEPENDE DE
TODOS NÓS. E DE CADA UM DE NÓS...
Vamos
recomeçar? Depois de tudo que passamos, das dores, das tristezas, de vermos
mais de 300 dos nossos queridos amigos, familiares, conhecidos irem embora,
será que vamos ter a consciência de tentarmos sobreviver com dignidade,
enfrentando um mal terrível, algo sem semelhança com qualquer outro mal que já nos atingiu, protegendo-nos e
protegendo aos outros? Será que a maioria de nós aprendeu com as empresas que
puderam funcionar durante a pandemia, de como devemos nos portar? Das proteções
que precisamos? Dos cuidados, da máscara, do álcool gel, do distanciamento, do
não às coronas festas? Haverá mesmo uma luz no fim do túnel, quando está
prestes a entrar em cena mais uma flexibilização proposta por governo e
empresários (claro, se a Justiça,. que tem a última palavra, assim o permitir!),
para que possamos diminuir o contágio e ao mesmo tempo tentarmos não morrer
pela pandemia de uma crise econômica, que também pode ser mortal para Porto
Velho e para toda a Rondônia? São muitas perguntas, é claro, mas só se saberá
as respostas corretas depois de vermos qual será a reação da grande maioria da
população, depois que as portas das empresas recomeçarem, lentamente e com toda
a segurança, a abrirem de novo. Uma parte abrirá na esta segunda, a dos
serviços essenciais. A outra a partir de terça. Quantos CNPJs e quantos
empregos ainda salvaremos?
O
sucesso ou o fracasso dessa nova tentativa de recomeçarmos uma vida em direção
à normalidade dependerá muito mais de todo o povo do que das autoridades e do
empresariado. O governo e a Prefeitura precisam ampliar as ações da parte que
lhes cabe: mais leitos, mais UTIs, mais exames, mais kits de medicamentos,
melhor qualidade no atendimento, principalmente na fase inicial da doença. Teremos
provavelmente, até o final da semana, dezenas de novos leitos e 10 UTIs no
Regina Pacis, comprado pelo governo e no hospital preparado com a ajuda de empresários.
Para pelo mais 50 leitos, no CRAS. Há ainda os 50 leitos prometidos pela Prefeitura,
que deverão também ser agilizados. De parte dos empresários, cuidados
redobrados com a segurança sanitária, controle total para evitar aglomerações,
tornando suas lojas e suas empresas portos seguros, onde o vírus não transita e
nem se transmite. Resta então, neste triângulo vital para que possamos
recomeçar, o povo. O rondoniense. O porto velhense, em especial. Porque é na
Capital onde os números de infectados, internados e mortos são muito mais
assustadores. Onde o isolamento é seguido por um percentual ainda muito baixo
de pessoas. Onde ainda se programam festas, confraternizações, bebedeiras,
banhos e, é claro, onde o vírus se esbalda. Podemos vencer a Covid 19 ou ao
menos torná-la menos agressiva e mortal? Claro que podemos. Mas sem a
participação popular, sem o aval efetivo da comunidade, o risco é que a doença
aumente e que tenhamos que fechar tudo de novo. O novo tempo na guerra ao
corona depende de todos nós. E de cada um de nós!
CNPJS E EMPREGOS TAMBÉM
MORREM
Marília é uma das
cidades com maior desenvolvimento do interior de São Paulo. Cidade cheia de
História, de vitalidade, sempre de olho no crescimento e no futuro. Nessa
semana, depois de uma longa paralisação da sua economia, por causa da crise do
corona, Marília recomeçou a busca pela normalidade. Quando a retomada chegou,
uma enorme tristeza tomou conta de toda a comunidade: pelo menos 30 por cento
de todos os CNPJs foram sepultados, durante a doença, tirando do mercado
dezenas de empresas e centenas de empregos. Marília é, infelizmente, um retrato
em preto e branco do que pode acontecer com a grande maioria das cidades
brasileiras, sejam grandes, médias ou pequenas. Como pode acontecer com Porto
Velho, por exemplo. Aqui, muitas portas fechadas há mais de dois meses jamais
abrirão novamente. E com elas, foram-se os empregos e a segurança de
incontáveis famílias. Por isso, temos que recomeçar logo e com todos os
cuidados. Senão, vamos trilhar o mesmo caminho de tantas Marílias pelo país
afora!
EMPRESA AÉREA DE RONDÔNIA NA GUERRA AO CORONA
Nessa loucura toda, uma
verdadeira guerra que estamos vivendo contra a pandemia do corona vírus, há
inúmeros exemplos positivos que precisam ser destacados. Um deles é o de uma
empresa genuinamente rondoniense, que tem ajudado a salvar muitas vidas, pela agilidade,
seriedade e rapidez com que trabalha e ajuda portadores da doença,
transportando pessoas contaminadas, para que sejam tratadas e tenham melhores
chances de vencer a Covid19. Trata-se da Rima Aerotáxi, com suas bases em Porto
Velho e Manaus, voando principalmente em Rondônia e Amazonas, mas também
deslocando pacientes para outras regiões do País. Além desse importante
trabalho transportando pessoas, há ainda outra ação importante da Rima: o transporte também de medicamentos e equipamentos, que
igualmente salvam muitas vidas. Num voo recente, equipe da Rima buscou medicamentos e equipamentos de combate
à Covid 19 em São Paulo. Entregou tudo em tempo recorde em diversas capitais do
pais, num roteiro que abrangeu Rio Branco, Porto Velho, Manaus, Belém e Macapá.
A empresa tem, há muitos anos, presença importante e destacada na integração de
toda a região norte e de outas regiões do país.
UMA
CÁPSULA QUE ISOLA O PACIENTE
No Estado do Amazonas, a
Rima está atualmente realizando voos diários, transportando pacientes da Covid
do interior para a capital Manaus, auxiliando de forma direta e importante na
luta diária contra a terrível doença. A Rima transporta os doentes com toda a
segurança e, para evitar contaminação, utiliza, por exemplo, uma cápsula especial,
hermeticamente fechada, onde a equipe médica acessa o paciente, sem contato
direto ou partículas de respiração, sem qualquer risco de contaminação. Pré e
pós voo, é realizada uma completa higienização das aeronaves, de acordo com os
protocolos da Anvisa. Os voos diários para transporte de doentes, uma das
especialidades da empresa aérea rondoniense, podem ajudar ainda mais, na medida
em que atuar diretamente nas ações governamentais. Infelizmente, questões
burocráticas e complexas, fazem com que nosso Estado, eventualmente, prefira
contar com serviços de empresas de outros Estados para esses serviços, quando
temos aqui, certamente uma das maiores especialistas do país neste contexto.
POR MILHÃO DE PESSOAS, SOMOS O 19º EM MORTES
Não se pode, é claro, tentar
diminuir o potencial de destruição da pandemia, tanto sobre as vidas humanas
quanto para a economia e para a sociedades, como um todo. Seria absurda
irresponsabilidade ignorar a letalidade do vírus, os mais de 4 milhões de contaminados
pelo mundo; os 850 mil no Brasil e os quase 12 mil em Rondônia. Pior seria
tentar diminuir a volúpia assassina da Covid, que já matou mais de 42 mil
brasileiros e 309 rondonienses, até a noite desse sábado. Mas também não se
pode viver do exagero, apenas de más notícias e cálculos facciosos, que nos põe
muito mais medo e nos deixa prostrados ante a temida doença. Um exemplo é o que
destaca a grande imprensa: que somos o segundo país do mundo no número de
casos, fazendo uma conta simplória, como se todos os países do mundo fossem do
mesmo tamanho e tivessem a mesma população. Basta se fazer uma conta justa,
como por exemplo o número de contaminados por milhão de habitantes e cairemos
para um glorioso 22º lugar. No número de óbitos mundo afora, cairíamos, numa
conta por milhão de habitantes, do segundo para a 19ª posição. Além disso,
somos o primeiro lugar no Planeta no número de pessoas recuperadas. Não custa
se informar um pouco em outras mídias, que não parte da brasileira, que está
vivendo da crise do corona, para se ter um pouco de esperança.
NANICOS SEM VOTO VÃO GANHAR 43 MILHÕES
Enquanto o brasileiro comum
tenta sobreviver ao vírus, à crise econômica, ao assalto ao seu bolso por parte
dos governos de todos os estágios; enquanto tenta escapar de taxas, tributos,
emolumentos, cobranças absurdas do Imposto de Renda e dos Detrans da vida,
apenas para citar alguns exemplos, os políticos nadam de braçada. Apoiados pelo
novo partido do país, o PSTF (o STF que se politizou!), siglas nanicas, aquelas
criadas para negociatas de balcão, trocando segundos preciosos no horário
eleitoral gratuito (aliás, gratuito para eles, porque nós, os otários de
sempre, pé quem pagamos a conta, com nossos impostos, além de termos que
suportar esse castigo nas rádios e TVs), esses arremedos partidários vão
receber nada menos do que 43 milhões de reais. Algumas dessas pragas, que só
aparecem em tempos de campanhas, jamais elegeram um só vereador, mesmo sendo
mantido com nosso dinheiro anos e anos. Entre eles, excrescências como o PCB,
PCO, PMD, PRTB (esse conseguiu atrair o vice-presidente General Mourão, que não
tinha para onde ir), o ridículo PSTU e um tal de UP, Unidade Popular (alguém aí
ouviu falar nessa coisa, para não dizer algo pior?) Toda essa gente vive em
função do dinheiro público do fundo eleitoral. Enchem os bolsos a cada dois
anos, enquanto os panacas suam dia e noite para contribuir com parte do que
conseguem ganhar, para sustentar esse tipo de partido. Isso é democracia? Onde?
MAIS DE 40 MIL TESTES REALIZADOS
Há um grande esforço por
parte do governo do Estado em ampliar significativamente o número de testes da
Covid 19. Desde o final da semana passada, quando houve o drive thru para os
testes defronte o Palácio Rio Madeira/CPA, que o volume de testes deu um salto.
Certamente por isso também aumentaram em muito os números de contaminados nas
últimas semanas, na medida em que centenas de pessoas estavam com o vírus e não
sabiam. Neste final de semana, num esforço da equipe da Sesau, com a
participação do próprio governador Marcos Rocha e comando o secretário Fernando
Máximo, mais de mil testes rápidos foram aplicados. Até agora, a soma dos
testes superou os 40 mil, praticamente duplicando por quatro o número de menos
de três semanas atrás. A intenção é aumentar ainda mais o número de testes.
Todas as pessoas que têm resultado positivo durante a testagem nos drive thru,
já vão para casa com um kit de medicamentos. Nos casos em que há acordo entre
paciente e seu médico, o Estado também fornece a cloroquina.
LIDERES EMPRESARIAIS NA
GUERRA AO VÍRUS
Há que se destacar o
esforço, participação ativa, espírito comunitário e apoio incondicional de grande
parte do empresariado e de suas entidades representativas, na batalha contra o
vírus, que todos os rondonienses também enfrentam. Nomes como os do presidente
da Fiero, Marcelo Thomé; da Fecomércio, Raniery Coelho; da CDL, Joana Joanora e
de tantos outros, merecem serem registrados. O mesmo há que se dizer de dois
líderes do setor que têm se destacado nessas batalhas. Francisco Holanda, o
Chico Holanda, presidente do Instituto Empresarial e Adélio Barofaldi, são dois
líderes do setor produtivo que, sempre preocupados com as empresas e
empresários, jamais abrem mão de sua cidadania e do esforço que fazem para
contribuir com as autoridades e com a coletividade. Da mesma forma, não se pode
esquecer do empresário César Cassol, que tem participado de todas as
realizações que envolvam a guerra ao corona vírus, tanto através da sua empresa
como de iniciativas pessoais. Claro que há muitas outras lideranças se sobressaindo
nesse momento de crise. Que todas elas se sintam também homenageadas, pelo que
estão fazendo por sua terra e por seu povo.
PERGUNTINHA
Você aceitaria começar
também um partido político, desses nanicos que se transformam em balcões de
negócios, apenas para colocar a mão na grana milionária tirada do suor dos
otários?
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São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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