Quarta-feira, 2 de setembro de 2020 - 06h42
O
IDEAL SERIA CONSTRUIR DUAS PONTES: UMA EM GUAJARÁ MIRIM E OUTRA EM COSTA
MARQUES. SERÁ SONHAR DEMAIS?
O
caso da ponte sobre o rio Mamoré, unindo por terra Brasil e Bolívia, Guajará
Mirim, no lado rondoniense e Guayeramerim, no lado de lá, volta ao noticiário.
Recentemente, o radialista Flávio Camilo, que é amigo pessoal do presidente
Bolsonaro, a quem chama de você e não de Vossa Excelência, tal a intimidade,
pediu que a chefe da Nação pensasse na construção de uma ponte Brasil Bolívia
sim, mas na altura da cidade de Costa Marques. O caso causou polêmica, porque
parecia que Camilo queria uma ponte para substituir a que está programada para
Guajará Mirim e que faz parte do centenário Tratado de Petrópolis, até hoje não
cumprido pelo Brasil. Na verdade, o que as comunidades da fronteira e vários
empresários que têm grandes negócios com os bolivianos, como o rondoniense
César Cassol, acham, é que o ideal seria a construção de pelo menos duas
pontes. A de Guajará, que seria mais próxima de algumas cidades do lado
brasileiro e a de Costa Marques, que encurtaria em mais de mil quilômetros, em
relação a Guajará, da região central do Estado, para quem precisa ir e voltar
do lado boliviano, na área dos grandes negócios, em Santa Cruz de La Sierra. Há
quem defenda ainda uma terceira ponte, em região ainda mais próxima aos dois
países, mas daí já seria um sonho bem distante. Mas duas pontes, aí sim, elas
seriam perfeitamente viáveis e atenderiam os interesses de produtores de toda a
região norte e, obviamente, dos nossos vizinhos.
Destaque-se
de que há possiblidades concretas de que os negócios brasileiros (e
principalmente rondonienses), deem um salto, caso haja uma ligação por terra
com nossos vizinhos, pelo custo muito menor e pela rapidez com que poderiam ir
nossos produtos para lá e vir os deles para cá. Nós podemos exportar quase tudo.
Agora, por exemplo, a maior necessidade dos produtores da Bolívia é o calcário,
que está ajudando a melhorar a qualidade das terras e enriquecendo as lavouras.
Para nós, seria de grande importância a importação de sal (abundante no nosso
vizinho) e a ureia, vital para nosso rebanho de quase 14 milhões de cabeças,
que hoje trazemos de países do Oriente Médio, pagando cerca de 800 dólares a
tonelada. Poderíamos comprar aqui, da Bolívia, pela metade do preço. São apenas
alguns exemplos do que esse rico mercado pode representar para o
desenvolvimento de toda a região. A ponte sobre o rio Mamoré, em Guajará, já
não está tão distante. Até projeto tem, embora os custos (75 milhões de
dólares, na época), seja considerado por muito alto. É uma questão importante a
ser rediscutida. Uma ponte em Costa Marques, custaria muito menos que isso,
porque enquanto a de Guajará teria que ter mais de um quilômetro, a da outra
cidade fronteiriça teria menos de 500 metros. São avanços necessários para o
crescimento da região. E são questões de infraestrutura que o Brasil tem que
atender, inclusive porque não cumprimos integralmente, até hoje, um tratado
centenário, que nos deu um pedaço do território boliviano e, em troca, demos
muito pouco.
A
COMISSÃO DA VERDADE (?) DECIDE SOBRE PORTO VELHO
O
Ministério Público Federal, seguindo a linha petista de pensar e agir, “sugeriu”,
através de documento assinado pelo procurador da República, Raphael
Bevilaqua, que a Prefeitura de Porto Velho mude o nome do
bairro Costa e Silva e que troque também nomes de ruas homenageando pessoas que
tenham sido citadas naquela famosa “Comissão da Verdade”, criada no governo do
PT e composta por gente do PT ou da esquerda militante. E que é chamada, por muitos brasileiros, como a
“Comissão da Meia Verdade”, já que puniu apenas um lado, o dos que são acusados
de envolvimento no “golpe militar” de 64 ou em atos de violência e tortura.
Absolutamente ideológica e apenas isso, a teoria de que há que se retirar nomes
de homenageados do período militar pode atingir também várias ruas da Capital.
Uma ala do MPF, claramente apoiadora das ideias esquerdistas (considerar que a
Comissão da Verdade, que não puniu um só guerrilheiro, seja a única fonte de
referência, deixa isso bem claro!), continua não aceitando que grande parte do
Brasil pense diferente, vote diferente e aja diferente do que éramos, nos
tristes tempos em que os ladrões tomaram nosso dinheiro, durante quase duas
décadas, sob silêncio sepulcral de muitas autoridades. A Prefeitura de Porto
Velho já acatou a determinação do MPF.
TEM
QUE TROCAR TAMBÉM NOME DE PRESIDENTE MÉDICI?
Aliás,
é bom lembrar que já houve uma tentativa de mudar o nome da cidade rondoniense
de Presidente Médici, perto de Ji-Paraná, obviamente uma homenagem ao
Presidente militar a que a esquerda mais tem ojeriza. Foi no governo Médici a
mais dura reação à guerrilha, com mortes, prisões, torturas e outros delitos,
crimes que foram incluídos na anistia geral e irrestrita do governo Figueiredo,
mas ressuscitados nos regimes de esquerda, sem, é claro, uma só punição a
guerrilheiros, assaltantes de bancos e assassinos, que lutaram contra o governo
da época. Lá na cidade, quando se levantou o assunto, a população também se
levantou, mas contra qualquer mudança. Quem sabe uma nova ação do MPF de
Rondônia não obrigue também a cidade a trocar de nome? Já que em Porto Velho a
decisão foi acatada, porque não o seria na pequena cidade rondoniense, que
homenageia um Presidente da República odiado até hoje pela guerrilha, pelos
seus simpatizantes e por setores importantes da sociedade? Talvez o povo de lá
tenha mudado de ideia em relação ao assunto. Por que não tentar de novo?
TREZENTOS
VÃO PAGAR OS 29 MILHÕES POR DESTRUIÇÃO
Mais
algumas informações sobre a decisão inédita da Justiça, já transitada em
julgado (ou seja, não há mais recursos),
determinando a sétima reintegração de posse da Fazenda do falecido empresário
Sebastião Conti e determinando o pagamento de uma indenização coletiva de mais
de 20 milhões de reais para a família do proprietário da área. Mais de 300
pessoas, invasoras da área, foram denunciadas e responsabilizadas. São elas que
terão que pagar nada menos do que 66.660 reais cada uma, para a família de
Conti. Outra informação: políticos malandros andam percorrendo a região,
garantindo que a indenização não precisará ser paga. Claro que é conversa mole.
A decisão está tomada, é definitiva e não há político mentiroso que mude isso.
Os 300 denunciados (nomes, CPFs e outros dados pessoais estão na decisão
judicial), terão que pagar os 20 milhões ou enfrentar o peso do Judiciário. A
Fazenda, próxima a União Bandeirante, foi invadida várias vezes; prédios e
equipamentos foram queimados; houve derrubadas ilegais de árvores nobres e
muita destruição. Vinte anos depois, a Justiça finalmente foi feita. Sebastião
Conti morreu em março de 2016.
PP
CONFIRMA CRISTIANE NO DIA 15
Dia
15 (uma terça-feira), daqui a duas semanas, uma das pré candidaturas à
Prefeitura de Porto Velho já postas, será oficializada. Trata-se da primeira
mulher a ser confirmada na corrida pela sucessão de Hildon Chaves. O Partido Progressista
(PP) realiza sua convenção nessa data, entre sete e nove da noite, na Câmara
Municipal de Porto Velho, apenas para referendar o nome de Cristiane Lopes. O
PP será um dos primeiros partidos a confirmar seus candidatos (a relação de postulantes
à Câmara Municipal também será oficializada), entre os partidos considerados
grandes e com chances reais de chegar lá. Cristiane Lopes da Luz Benarrosh vai completar 37 anos em novembro
próximo. É filha de Porto Velho e tem surpreendido nas duas eleições que
participou. Na primeira, para a Câmara, ela teve 2.887 votos e ficou como a 11ª
mais votada, surpreendendo a muitos nomes conhecidos e que ficaram pelo
caminho. Depois, Cristiane foi indicada pelo partido para disputar uma vaga à
Câmara Federal. Sem dinheiro e com pouco apoio, ela conseguiu nada menos do que
20.350 votos. Agora, o partido, comandado no Estado pela deputada federal Jaqueline
Cassol, apostará todas as suas fichas em Cristiane, na disputa em Porto Velho.
JARU GANHA HOSPITAL VETERINÁRIO. E PORTO VELHO?
Há muitos anos, Porto Velho reivindica um hospital veterinário
público. Nunca conseguiu. Mas para Jaru, a história é diferente. O Campus do
Ifro da cidade, que está sendo ampliado, vai ganhar o seu hospital, para
tratamento e animais. A obra vai se tornar realidade graças a uma emenda do
deputado federal Lúcio Mosquini, líder da bancada rondoniense no Congresso e
que tem naquela cidade, a sua principal base eleitoral. Segundo Mosquini, o
moderno hospital veterinário é uma obra que vai abranger uma área de 1.200
metros quadrados e será um importante suporte aos alunos que estão cursando
Medicina Veterinária. A ideia é oferecer aos estudantes um local amplo e
equipado, para realizar atendimentos clínicos, cirúrgicos e
laboratoriais. Segundo o professor Uberlando Tiburtino, reitor do Ifro, a
emenda parlamentar liberada por Mosquini para a obra do hospital, será na ordem
de 4 milhões e 800 mil reais. Ou seja,
graças a um parlamentar atuante, Jaru sai na frente de Porto Velho. Então, fica
a pergunta: quando a Capital terá seu hospital público para atendimento aos
animais?
GRANDES EMISSORAS DE TV ESTÃO EM GUERRA
A guerra entre duas poderosas redes de TV (a Globo e a Record),
aumenta todos os dias. A emissora dos Marinho, agora acusados de terem recebido
milhões de dólares ilegalmente (será que é por isso que a Lava Jato começa a
recuar?), ataca o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, que é da Record e da
Igreja Universal, a principal mantenedora da empresa que se destaca na mídia
nacional, subindo para o segundo lugar e até beliscando primeiro, em alguns
momentos. As denúncias contra os Marinho são divulgadas pela Record, enquanto a
Globo, com seu enorme poderio, busca todos os dias motivos para que seja pedido
o impeachment de Crivela. A guerra está cada vez mais dura. A Globo, aliás,
está colocando todo o seu prestígio, conquistado durante décadas, para criar um
jornalismo unilateral, com notícias apenas de ataques ao atual governo do
presidente Bolsonaro e apenas defesa dos seus próprios interesses. Nesse
quesito, o jornalismo da Record está dando um baile de competência e
independência.
RECORDE DE TESTES, MAS MORTES CONTINUAM
Há que se repetir, até por questão de justiça, que Rondônia continua
sendo o Estado brasileiro com maior percentual de testagem, proporcionalmente à
sua população. Até essa terça-feira, por exemplo, estamos caminhando para os
170 mil testes, numa população que, segundo o IBGE, se aproxima dos 1 milhão e
800 mil rondonienses. Ou seja, um em cada mais de nove moradores do nosso
Estado, já foi testado para detectar a presença do coronavírus. Outro aspecto é
o número de recuperados, que bate nos 84 por cento. Ou seja, dos 55.789 casos
registrados até a terça à noite, 46.883 rondonienses
estão livres da doença. Preocupa ainda o aumento do número de contaminados,
principalmente no interior, mas ainda na Capital. Já são quase 56 mil atingidos
pela doença, dos quais 615 em apenas 24
horas. Já o número de mortes também cresce e apavora. Da segunda para a terça,
foram mais sete óbitos. Agora, já são 1.155 pessoas que se foram, atingidas
pela Covid 19, somente uma em Porto Velho. Foram 30 mortes no Estado, desde
domingo.
PERGUNTINHA
Com a saída do
promotor Deltan Dalagnoll da chefia da Lava Jato, você acha que toda a operação
corre risco de não ir em frente ou considera que tudo vai continuar
normalmente?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno