Terça-feira, 26 de abril de 2022 - 06h00
O STF NO PODER:
ESTAMOS À BEIRA DE UMA CRISE INSTITUCIONAL. O PIOR AINDA ESTÁ POR VIR?
A cada ação, uma
reação! Desde que o Supremo Tribunal Federal se transformou num braço da
esquerda brasileira (a primeira ação, na verdade, aconteceu quando o ministro Ricardo
Lewandowski pisou na Constituição com os dois pés, aceitando o impeachment de
Dilma Rousseff, mas mantendo seus direitos políticos, algo inacreditável!), a
guerra entre o mais importante Poder do Judiciário brasileiro, o governo e
parte da sociedade começou a ser declarada. Ainda havia uma sobrevivência no
contexto democrático, porque, de uma forma ou outra, algum pudor se mantinha nas
relações entre os poderes. Mas, desde que Bolsonaro foi eleito, a batalha legal
se implantou, com decisões estranhíssimas, uma atrás da outra, emanadas do poder
agora onipresente na política nacional. A situação foi piorando, na medida em
que o ministro Alexandre de Moraes, chamado de Xerife por seu ex-colega, o
recém aposentado Marco Aurélio Mello, começou a tomar uma série de estranhas
decisões, muitas delas contestadas por grandes juristas, como absolutamente
fora do perímetro constitucional. Afora isso, as surpresas se sucediam, como,
por exemplo, a verdadeira parceria da maioria dos ministros, apoiando sempre qualquer
pedido da oposição, todas contrárias aos interesses do atual governo,
legitimamente eleito nas urnas. Quando, com o aval dos seus pares, Alexandre de
Moraes ignorou a Constituição e, como vítima, se tornou o denunciante, o dono
da investigação, o promotor e o julgador de processos, num acinte contra a
Carta Magna (no que concorda a imensa maioria de juristas apolíticos, ou seja,
que não se envolvem diretamente na batalha partidária) se consolidou o
confronto, agora aberto. Os casos que envolveram o presidente nacional do PTB,
Roberto Jefferson e, mais recentemente, o deputado federal Daniel Silveira, são
apenas cenas do mesmo filme. As consequências deste enredo, contudo, tendem a
ser extremamente perigosas, pois estamos à beira um sério confronto
institucional, que pode nos trazer consequências terríveis para a democracia.
Há muito tempo os
membros do STF começaram a se apaixonar por holofotes. Desde, aliás, a
composição anterior. Até lá, poucos brasileiros sabiam de cor a composição do
nosso principal tribunal, com exceção de um ou outro membro mais famoso nos
meios políticos e jurídicos. Começou com Gilmar Mendes, que ainda está lá e o
ex-ministro Joaquim Barbosa: tornaram-se celebridades. As luzes da mídia
encantaram todos os demais membros da Corte. Somou-se a isso a questão
político-partidária-ideológica, com seu perigoso viés e se resume o que de pior
pode-se prever. De lá para cá, encantados com a mídia e eventualmente transformados
em super stars pela imprensa brasileira, os ministros foram se enturmando na
mundana vida da política, equiparando-se, em espaço ocupado e em importância
popular, mesmo sem terem passado pelas urnas, aos que foram legitimamente
eleitos pelo povo. Infelizmente, o pior ainda está por vir, ao que parece. O
perigo é iminente!
JUNIOR GONÇALVES FALA SOBRE O CASO DO TRIBUNAL
DE CONTAS, OBRAS DO GOVERNO, CAMPANHA ELEITORAL E DOS “AGENTES DO CAOS”
Nem tudo está perdido. Governo e Assembleia
Legislativa estão conversando novamente, sobre a a nomeação do novo conselheiro
do Tribunal de Contas do Estado, depois que o Parlamento, por 21 votos, não
aceitou a indicação de Jailson de Almeida, nome escolhido pelo governador
Marcos Rocha. O assunto foi abordado pelo chefe da Casa Civil do governo,
Júnior Gonçalves, ao responder perguntas dos Dinossauros nesta segunda-feira,
no programa Papo de Redação (Rádio Parecis FM, de segunda a sexta, meio-dia).
Um dos assessores mais próximos do governador Marcos Rocha, Júnior minimizou o
problema e garantiu que tudo o que ocorreu, o foi dentro dos princípios legais
e democráticos. Não houve qualquer ruptura nem política e nem institucional,
portanto. O diálogo com a Assembleia está mantido, afirmou. No encontro, o
chefe da Casa Civil também falou sobre obras do Governo, investimentos pesados
que estão chegando a todos os municípios, destacando, ainda, que tão logo acabe
o inverno amazônico, um dos mais chuvosos dos últimos 50 anos, o DER ampliará
significativa obras de melhorias nas rodovias estaduais, onde elas são
necessárias. Os investimentos previstos para esta área são na ordem de 800
milhões de reais. Claro que a disputa política que se avizinha também esteve na
pauta dos Dinos e do seu convidado. Perguntado que tipo de campanha espera, já
que o governador Marcos Rocha, candidato à reeleição, certamente será o
principal alvo dos ataques de vários adversários, Júnior disse que gostaria que
a campanha fosse de alto nível, mas que, desde agora, já está sentindo que o
tom dos adversários será muito distante disso. Criticou também aqueles a quem
chamou de “agentes do caos”, que, segundo ele, defendem apenas os interesses
próprios e nunca os do Estado e sua coletividade. Na meia hora em que
participou do programa, o secretário falou também sobre o futuro Heuro, o
hospital de urgência e emergência da Capital, de investimentos, da saúde e da
educação no Estado, entre outros vários temas.
NOMES
PARA VICE: ZÉ JODAN NÃO CONCORRE E MARCOS ROCHA ESTUDA COMPOSIÇÃO NA BUSCA DA REELEIÇÃO
Fala-se muito em candidaturas ao Governo, mas
não em candidatos a vice. Por enquanto, claro, tudo é muito cedo, mas as
conversas andam, enquanto o calendário em direção a outubro corre célere. No
caso do governador Marcos Rocha, a única decisão é de que seu atual vice, o
empresário Zé Jodan, de Rolim de Moura, não repetirá a dose. Ele disputará uma
vaga à Câmara Federa, pelo PSC, partido da base aliada de Rocha, ao qual se
filiou recentemente. Um dos primeiros nomes a surgir para a dobradinha foi o da
primeira dama de Porto Velho, Ieda Chaves, mas ela não pode aceitar, sob pena
de tornar inelegível, no futuro, seu marido, o prefeito Hildon Chaves. Ieda,
portanto, já está colocada como candidata a uma cadeira na Assembleia
Legislativa e há quem diga que as chances dela chegar lá são excepcionais. Outro
personagem que tem sido citado constantemente, é o do prefeito licenciado de
Jaru, Joãozinho Gonçalves, um aliado de primeira hora de Rocha. Em várias
oportunidades, quando ainda no cargo e antes de se afastar por meio ano para
tratar assuntos da empresa da família, a rede de Supermercados Gonçalves, o
jovem político ter sido citado em nove de cada dez listas de possíveis
parceiros do atual Governador, numa chapa a ser formada mais à frente. Não se pode esquecer, ainda, o atual
presidente da Assembleia Legislativa. Alex Redano, que jamais é esquecido
quando se faz alguma elucubração sobre uma futura dobradinha com Rocha, é um
nome poderoso na região de Ariquemes e tem uma relação extremamente próxima com
o chefe do Executivo, que concorre à reeleição. Obviamente, nenhum dos
personagens comenta o assunto. João Gonçalves Filho já avisou que não disputará
a eleição deste ano e Redano é candidatíssimo à reeleição. Mas, é claro, em
política, nada é definitivo.
MARCOS
ROGÉRIO QUERIA LÉO MORAES COMO COMPANHEIRO DE CHAPA, MAS DEPUTADO SÓ ACEITA
ACORDO NO SEGUNDO TURNO
Quem será o vice de Marcos Rogério? Esta é a
pergunta cuja resposta tanto aliados quanto adversários dariam muito para
saber. Num primeiro momento, o sonho do senador era uma composição com Léo
Moraes. Uniriam forças um representante forte do interior (ele mesmo, Marcos
Rogério) com o deputado federal mais votado na Capital, na última eleição para
o Parlamento. Nesta conjectura, Jaqueline Cassol viria com a candidata ao
Senado, trazendo com ela o apoio fortíssimo do seu irmão, o ex-governador Ivo
Cassol. Por enquanto, o projeto não foi em frente, porque Léo Moraes, tão logo
soube do possível convite, já avisou que ele mesmo é candidatíssimo ao Palácio
Rio Madeira/CPA. E foi quem cooptou primeiro o apoio de Jaqueline, aguardando
que, em breve, Cassol junte-se ao projeto. Léo Moraes já garantiu que se unirá
a Marcos Rogério sim, mas apenas num eventual segundo turno. O senador de
Ji-Paraná, enquanto isso, mantém várias conversas com lideranças de oposição a
Marcos Rocha, mas que, como Rogério, também apoiam a reeleição de Jair
Bolsonaro. Nunca se sabe, mas é bom lembrar que um dos principais parceiros do
senador em Rondônia é Expedito Júnior, que numa grande composição, poderia até
abrir mão da sua intenção de disputar o Senado, para apoiar um projeto de
governo de Rogério. Léo Moraes conversa também com muita gente, mas até agora
não se ouviu algo concreto em relação ao seu vice. Ele ou ela viriam,
certamente, do interior do Estado. Já no caso de Daniel Pereira, que é
candidato e tenta ser o nome para unificar as esquerdas em Rondônia, caso sua
candidatura seja oficializada, certamente buscará uma parceria nos seus
parceiros da base de apoio a Lula. O mesmo raciocínio vale para Vinicius
Miguel, caso seja ele o nome da base da esquerda na disputa de outubro.
PL TEM
PELO MENOS TRÊS NOMES QUENTISSIMOS PARA A CÂMARA FEDERAL: DOIS ATUAIS DEPUTADOS
E UM EX
Por falar em Marcos Rogério, o partido que ele
preside, o PL, terá pelo menos um trio poderoso de candidatos à Câmara Federal.
Comece-se pela poderosa deputada Silvia Cristina, que, em busca da reeleição,
saiu do PDT, à esquerda e de oposição ao governo do presidente Bolsonaro, para
ingressar no partido de quem divergia, politicamente, até há bem pouco tempo. Silvia
é, portanto, nome quentíssimo do PL. Também está na relação outro atual
deputado, mas dessa vez um bolsonarista de primeira hora, o Coronel Chrisóstomo,
que está em busca do seu segundo mandato. O terceiro personagem, mas não menos
importante, pelo contrário, é o ex-deputado federal e ex-secretário da
Agricultura tanto do Estado quanto de Porto Velho, Luiz Cláudio. Obviamente que
o partido virá com uma nominata completa, mas este trio traz consigo o poder de
milhares de votos, em praticamente todas as regiões do Estado. Já em relação ao
Senado, a situação ainda não está clara, pelos lados do PL. Há dois nomes muito
cotados para a disputa: Expedito Júnior e Jaime Bagattoli. E há ainda outra
opção, caso, no caminho da disputa, os atuais acordos não sejam mantidos.
Rogério quer atrair Jaqueline Cassol e os Cassol para seu lado, embora Léo
Moraes tenha corrido na frente e conseguido cooptar Jaqueline, numa parceria
com ele, Léo, que vai ao Governo. Expedito Júnior, no aliado PSD, é também uma
candidatura quentíssima, Já Bagatolli, ao que se ouve nos bastidores, têm apoio
de grande número de convencionais do partido e, se o caso fosse para o voto
interno, ele poderia ser o ungido. Tudo é muito cedo para se falar em decisões,
mas a política está fervilhando. Desde agora.
PORTO VELHO VAI
SEDIAR MAIOR ENCONTRO DA MEDICINA NACIONAL, GRAÇAS AO RONDONIENSE HIRAN
GALLO
As consequências positivas da recente posse do
médico Hiran Gallo, na presidência do Conselho Nacional de Medicina, já começam
a ser sentidas por aqui, no nosso Estado. Uma delas é a decisão do CFM de
realizar, em Porto Velho, o próximo “Encontro Nacional dos Conselhos Regionais
de Medicina”, o que trará para nossa Capital as maiores lideranças médicas de
todos os Estados brasileiros. Os detalhes do evento ainda estão sendo
preparados, mas já se sabe que ele ocorrerá durante dias, em 8 e 9 de setembro
próximos, uma quinta e uma sexta-feira. Liderança incontestável no meio médico
nacional, há cerca de 20 anos participando ativamente do Conselho Federal de
Medicina em vários cargos; professor na Universidade do Porto; um dos
profissionais mais respeitados do país no seu meio, Hiran Gallo foi guindado,
no início deste mês, ao mais alto posto da entidade que tem, sob sua
responsabilidade, cuidar de quase meio milhão de profissionais médicos. O CFM,
aliás, teve atuação destacada na pandemia que, felizmente está terminando,
quando lutou contra a politização dos tratamentos e defendeu com unhas e dentes
a relação médico/paciente, na busca do controle da doença. Desde sua posse, num
discurso histórico, que fez em homenagem à sua terra e à sua esposa, a dra,
Élida Gallo, o novo presidente do CPF já tem iniciado várias batalhas em defesa
dos médicos e da Medicina. Agora, comandará o primeiro grande ato, quando
Rondônia o acompanhará presidindo um evento dos mais importantes, que
sediaremos, graças à iniciativa deste grande rondoniense.
RIO
PARDO, COM DEZ MIL MORADORES E MEIO MILHÃO DE CABEÇAS DE GADO, LUTA PELA
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Uma comunidade com mais de 10 mil moradores –
população maior do que os menores municípios do Estado – espera, há mais de 20
anos, pela documentação definitiva de sua área. Reunindo grande produção rural
e mais de meio milhão de cabeças de gado, entre outras riquezas, o distrito de
Rio Pardo, localizado na Capital, entre as cidades de Buritis e Alto
Paraíso, Rio Pardo e sua gente sofrem porque não há terra documentada, deixando
na insegurança toda aquela gente trabalhadora. Este foi o motivo principal de
uma audiência pública realizada na localidade na semana passada, quando grande
número de moradores daquela área e de locais próximos (como Marco Azul, Marco
Zero e representantes de associações de produtores rurais e cooperativas de
Buritis, Ariquemes, Monte MNegro, Alto paraíso e Porto Velho, se reuniram com
deputados estaduais, numa audiência pública, clamando pela regularização
fundiária e outros benefícios. A audiência foi proposta pelo presidente Alex
Redano, sensibilizado com o sofrimento daquela comunidade. Participaram ainda
os deputados Lebrão, Adelino Follador, Ribamar Araújo, Chiquinho da Emater e
Cirone Deiró. Também presentes, os deputados federais Mauro Nazif, Léo Moraes e
Coronel Chrisóstomo, além dos prefeitos Ronald Rodrigues, de Buritis e João
Pavan, de Alto Paraíso. Representaram a Câmara Municipal de Porto Velho, os
vereadores Everaldo Fogaça e Jurandir Bengala. Segundo Redano, toda a área do
distrito, com mais de duas mil propriedades, como a localidade está ocupada há anjos e já está consolidada, o caminho
correto é o de buscar a regularização fundiária. "Não tem mais o que se
discutir: a área está ocupada por famílias de trabalhadores rurais e a
regularização fundiária deve ocorrer de forma justa e equilibrada". O
governo de Rondônia vai promover o levantamento sócioeconômico e ambiental de
Rio Pardo, sem custos para os produtores, passo fundamental para que se consiga
a definitiva regularização, anunciou ainda o Presidente da ALE.
BOLSONARO
ESCOLHE O ADVOGADO JOSÉ VITOR COMO JUIZ SUBSTITUTO DO TRE RONDONIENSE
Mais um advogado da nossa terra de Rondon, se
destaca no meio da Justiça Eleitoral do nosso Estado. Na semana passada,
decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, nomeou José Vitor Costa Júnior
como Juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) rondoniense, na vaga
decorrente do término do mandato de Armando Reigota Ferreira Filho. José Vitor
é formado pela Universidade de Cuiabá, pós graduado em direito civil e processo
Lato Sensu pela Fundação Getúlio Vargas. Atuante em várias áreas, ele já
presidiu diversas comissões da OAB rondoniense. Foi conselheiro da seccional de
2014 até 2018 e é professor de Processo Civil e Direito Empresarial na Escola
Superior da Advocacia de Rondônia desde 2013. Membro Fundador do Instituto de
Direito Processual de Rondônia – IDPR, o profissional exerce a advocacia em
Rondônia desde agosto de 2008. Fundou seu próprio escritório em abril de 2012 e
é sócio proprietário do Escritório Vitor Costa & Everton Melo Soluções
Jurídicas. A escolha presidencial recaiu no nome de um profissional experiente,
indicado em lista sêxtupla pela OAB e lista tríplice pelo TJ de Rondônia. É
mais um advogado renomado do nosso Estado que se destaca na Justiça Eleitoral.
Entre muitos outros, vale a lembrança do nome do Juacy Loura Júnior, ex-juiz do
TRE e hoje uma das maiores autoridades do país em Direito Eleitoral.
PERGUNTINHA
Você sabia que o Brasil tem a terceira maior
população carcerária do mundo, com 726.712 pessoas cumprindo pena e que outros
143.877 condenados estão livres e soltos, andando normalmente pelas ruas?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno