Sexta-feira, 11 de outubro de 2019 - 07h58
OS “REEDUCANDOS” COMEÇAM UMA GUERRA CONTRA A POPULAÇÃO. A QUEIMA DE
ÔNIBUS FOI SÓ O PRIMEIRO ATO VIOLENTO
Os “reeducandos” mostram sua verdadeira face. Aqueles protegidos pelos
direitos humanos dos bandidos, começaram a agir também em Porto Velho. As
organizações criminosas, protegidas por uma legislação esdrúxula e vergonhosa,
criada contra os brasileiros de bem e a favor do crime e da violência, não
aceitam lhes ser tirado o direito de dominar os presídios. Os “reeducandos”
querem manter privilégios. Ter acesso a celulares. Poderem organizar assaltos,
execuções, matança, de dentro das celas. Querem as autoridades de joelho,
porque caso contrário, lançam um Salve Geral, cometendo os mais bárbaros atos
de violência contra empresas, órgãos públicos e pessoas comuns, com sua sanha
criminosa. Ou nos postemos todos de joelho ou preparemo-nos para sermos alvos.
O que aconteceu na noite da quarta-feira em Porto Velho (antes já havia
ocorrido ensaios de rebelião em presídios da Capital e interior), é o mesmo
retrato do que se repete em várias grandes cidades brasileiras. Habituados a
terem o beneplácito e o medo do enfrentamento com quem os deveria combater,
sabem que, mesmo voltando à cadeia, nada lhes acontecerá. Se matarem de novo;
se fizerem o sangue dos inocentes escorrerem pelas ruas, o máximo que lhes
acontecerá é voltar às grades e aos convívio da companheirada da sua facção.
Para recomeçarem tudo de novo, dominando a tudo e fazendo dos presídios
verdadeiras centrais do crime. Aliás, toda essa violência tem o aval de parte
de autoridades, como a que, ao menos parece, mandou cancelar a campanha
publicitária do governo, em favor do pacote anticrime do ministro Sérgio Moro,
para atender interesses da Rede Globo e outras emissoras e jornais, que ficaram
fora do bolo. Beneficiou, de novo, aos bandidos.
O que criminosos fizeram nas ruas de Porto Velho, sem qualquer oposição da polícia, é algo inacreditável. Atacaram ônibus, retiraram os passageiros, ameaçando a todos e queimaram o veículo, deixando um recado claro: ou deixemos os presídios nas mãos deles ou vão criar uma guerra contra a população. Numa carta, avisaram: podem até derrubar pontes. O terrorismo que ameaçam é combatido com discursos dos defensores dos direitos humanos dos bandidos, não com a força da lei. Esse é o resultado de décadas de irresponsabilidade, de teorias absurdas de que a criminalidade só vai acabar quando acabar a injustiça social; de que ninguém é bandido porque quer, mas porque é obrigado; de que a culpa e da sociedade capitalista, que não dá oportunidade a todos. Esses criminosos que defenderam essas ideias absurdas (muitos deles já estão enterrados no lixo da História), nunca pagarão por seus crimes. Mas ainda há tempo de mudar isso e transformar nosso Brasil num país decente e sério, com leis duríssimas, que separem muito bem os bandidos dos mocinhos. Os cidadãos decentes e do bem, podem sim ganhar essa guerra. Basta começarmos a mudar as coisas, na essência. Se não o fizermos agora, quando faremos?
OS EFEITOS COLATERAIS DA CPI
A CPI da Energisa está tendo efeitos colaterais surpreendentes. O
presidente Alex Redano, por exemplo, convocou o presidente do Instituto de
Pesos e Medidas (Ipem), para depor, mas ele não foi ao encontro e enviou um
técnico em seu lugar. A intenção era debater sobre a qualidade dos medidores de
consumo da empresa, que têm sido mote de muitas criticas. Como Redano não
aceitou o depoimento do técnico, convocou novamente o presidente Aziz Rahaal.
Já o deputado Jair Montes, relator da CPI, surpreendeu outra vez, denunciando
que o IPEM recebe 1 milhão de reais por ano, da Energisa. Questionou como o
órgão responsável por um sistema de fiscalização tão importante para o
consumidor, “tem o patrocínio do fiscalizado”. Montes também reclamou que
nenhuma das mais de três mil denúncias feitas ao Procon (órgão de defesa do
consumidor), não tenha aplicado nenhuma multa à distribuidora. O Procon,
contudo, através de nota no boletim do Governo do Estado, diz que está sim
exigindo respostas da empresa. Das 3.331 reclamações que recebeu, já foram
abertos 2.193 processos. Enfim, o assunto ainda vai muito longe, não só
pelos lados da Assembleia, mas em várias outras frentes.
SENADOR E ANEEL NA ASSEMBLEIA
Ainda sobre a Energisa (o grande assunto do momento no Estado) e a
Assembleia, na manhã desta quinta o presidente Laerte Gomes recebeu o senador
Marcos Rogério, presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado e dois
dirigentes da Aneel. Um dos diretores, Efraim Cruz, é rondoniense e
conhece o assunto a fundo. O outro é Sandoval Feitosa. Ambos vieram com Marcos
para uma inspeção na Energisa e antes do encontro na empresa, participaram de
uma coletiva, tratando do assunto. O tom das conversas foi duro, no geral, em
relação aos problemas que estão sendo encontrados na relação da distribuidora
com a população. O presidente da CPI, Alex Redano, chegou a dizer que há uma
“verdadeira enxurrada” de reclamações contra a Energisa, mas, no decorrer do
encontro, ficou claro que há ainda espaço para muitas conversações e correção
de rumos, para que o contrato assinado seja cumprido na íntegra. Também ficou
decidido que, enquanto a CPI durar, a ALE não votará projeto do Governo que
permite renegociação de dívidas da empresa com o Estado. Durante o período da
inspeção, a empresa não poderá pedir novos reajustes na conta de luz. Há muito
mais, nesse complexo assunto. Ele ainda vai muito longe.
ROCHA E A LUTA PELA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
A questão da regularização fundiária começa, enfim, a andar com mais
vigor, principalmente a que envolve propriedades da zona rural. O assunto,
aliás, levou mais uma vez o governador Marcos Rocha a Brasília, essa semana.
Ele se reuniu com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina e com o secretário
nacional de assuntos fundiários, Luiz Antonio Nabhan Garcia. O secretário
conhece a fundo a situação em Rondônia, já que participou, semanas atrás, de
uma audiência pública na Assembleia Legislativa, coordenada pelo deputado
federal Lúcio Mosquini, exatamente para debater mais profundamente esse tema
tão importante e complexo. No encontro, em Brasília, o Governador rondoniense
ouviu da ministra que, num prazo de 30 dias, serão dadas as respostas que ele
tem pedido, em relação ao apoio federal para a regularização das terras de
milhares de propriedades. Para o Governo rondoniense, somente quando o Estado
puder tratar as terras como suas, é que poderá efetivamente tratar da
regularização das propriedades. Durante a reunião foi determinado, pela
ministra, que no prazo máximo de 30 dias o órgão se pronunciará ao estado de
Rondônia sobre o tema. “Aumentar o número de propriedades com título da
terra, vai aumentar o crédito fundiário e consequentemente a produção estadual.
Isso representará um salto no desenvolvimento de Rondônia, disse Marcos
Rocha, ao destacar o motivo do grande esforço da sua administração para
conseguir dar o título definitivo da terra a um número recorde de famílias”.
“NOSSAS ´FÁBRICAS´ SÃO O AGRONEGÓCIO!!”
O assunto, aliás, também foi tema abordado, mais uma vez, pelo deputado
Lúcio Mosquini, líder da bancada federal de Rondônia e que tem batalhado muito
para que a regularização ande com mais celeridade, principalmente a que
beneficia as terras destinadas à agricultura e pecuária. Ao participar nesta
quinta do programa Papo de Redação, com os Dinossauros do Rádio (Parecis FM,
98.1, de segunda a sexta, meio dia às 114 horas), ele informou que pelo menos 22.700
processos para documentação definitiva da terra estão em andamento, em vários
municípios do Estado. O número é expressivo e os processos estão andando com
rapidez, o que pode torná-los como terras regularizadas em curto espaço de
tempo. O deputado destacou ainda a união de esforços do governo federal, do
governo do Estado e da bancada federal para que a regularização fundiária se
torne prioridade no Estado. “Nossas ´fábricas´ não produzem carros, nem
eletrodomésticos; produzem carne de primeira qualidade, alimentos, enfim,
o que temos de melhor, de mais importante, o que nos sustenta é o agronegócio”,
teoriza. Por isso, diz Mosquini, a regularização fundiária é vital para nosso
Estado e para nossa economia.
LARANJAS: OUTRO MANDATO PERDIDO
Mais um caso de perda de mandato por causa de candidaturas femininas
laranja foi registrada essa semana. Dessa vez, foi em Roraima. O Tribunal
Regional Eleitoral daquele Estado acatou pedido de impugnação e candidaturas de
uma das coligações que disputou o último pleito. O primeiro resultado prático
foi o de cassar o mandato do deputado Francisco Souza Neto, o Chico Mozart,
assim como cassou os diplomas de todos os suplentes da coligação da qual o
parlamentar fazia parte. A decisão ainda determina recálculo de todo o
quociente eleitoral, para que o novo deputado que ocupará a vaga seja chamado.
A questão interessa a vários partidos e coligações Brasil afora, muitos
correndo o risco de perder vagas tanto em Assembleias Legislativas como na
Câmara Federal. Rondônia está nesse pacote. Por aqui, pelo menos oito mandatos
de deputados estaduais e um de deputado federal, estão sendo contestados na
Justiça Eleitoral. A decisão definitiva deve sair antes do final do ano.
A PONTE AINDA DEMORA
Uma notícia boa, outra nem tanto. As obras do acesso à ponte sobre
o Rio Madeira, na ponta da Abunã, estão andando e, ao menos por enquanto, há
recursos para que o trabalho prossiga. Nesse mesmo contexto, já está decidido
que serão necessários, para permitir o acesso seguro e que não seja afetado por
áreas de terras que podem afundar, ampliar a ponte em pelo menos mais 400
metros. Também há recursos para isso. Então, onde está a má notícia, se até
aqui tudo está certinho? Simples. Como essa mudança no projeto original,
necessária para que a ponte seja concluída dentro da maior segurança possível,
serão necessários mais alguns meses de obras. Ou seja: a inauguração da ponte
que nos liga ao Acre e ao Pacífico, só ficará pronta provavelmente no primeiro
trimestre de 2021. Um pouco mais demorada, mas melhor e com mais segurança...
PERGUNTINHA
O que você achou do ídolo de Jair Bolsonaro, o presidente americano
Donald Trump, ter nos dado uma rasteira e tirado o apoio dos Estados Unidos à
entrada do Brasil na Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE)?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
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São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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