Sexta-feira, 15 de maio de 2020 - 09h15
PARTE DO BRASIL PARECE UM TAMBOR: QUANDO BATE FAZ MUITO BARULHO, MAS É
ABSOLUTAMENTE VAZIO POR DENTRO
De vez em quando dá vontade de desistir deste país, que
eventualmente parece um tambor: quando se bate faz barulho, mas é vazio por
dentro. O que determinados setores da sociedade andam fazendo nestes tempos de
guerra, é mesmo, de se abismar. Todos os Poderes, cada um do seu jeito, têm
tomado decisões que deixam a população perplexa. Nossa mídia, em sua grande
maioria, deu adeus ao compromisso com a Verdade e se transformou em partidos de
oposição. O Congresso continua tão ruim e tão demagogo como sempre, aprovando
algumas leis absolutamente malucas, antipatrióticas, despojadas de qualquer
racionalidade, num momento como o que grande parte da sociedade brasileira está
vivendo. Prova concreta disso é a possibilidade de incluir, em projeto de
guerra que tramita no Congresso, nesse momento em que o corona vírus apavora o
país, autorização de aumentos salariais para algumas categorias do
funcionalismo, mesmo sabendo que isso pode destruir as finanças da Nação e nos
jogar, por décadas, num poço sem fundo. Claro que por trás disso está a
malandragem, a infeliz malandragem que domina nosso Congresso (ele mesmo um
retrato em miniatura, do que é, de verdade, a nossa sociedade!): deputados e
senadores atendem os apelos das categorias de servidores, esperando que o
Presidente da República fique com o ônus político de vetar tudo. Preocupação
com o Brasil? Zero. Preocupação com algo perto de 20 milhões de trabalhadores comuns,
que já estão desempregados, por causa da crise? Zero. O negócio é fazer média
com o funcionalismo, de onde, aliás, sai grande parte dos ocupantes de cadeiras
na Câmara Federal e no Senado, seja direta ou indiretamente.
Nada de se mexer nos supersalários dos superservidores do Congresso. Nada de mexer nas mordomias e nos penduricalhos de deputados senadores, membros do Judiciário e alguns do próprio Executivo, áreas onde abunda a grana, onde rola a dinheirama. Impensável rever casos como delegados especiais de Brasília que ganham 21 mil reais por mês, pois foram equiparados a delegados da PF, até hoje não se entende o porquê. Um policial civil comum, também lá, ganha até 17 mil reais. Brasília é um outro Brasil? Agora, em plena crise histórica, nossos parlamentares tentam emendar em lei de emergência, deixando espaço para aumentos salariais absurdos, para vários tipos de servidores. Há categorias, por exemplo, que exigem reajustes com efeito retroativo a janeiro, querendo levar bilhões de reais do dinheiro federal paraseus Estados, dinheiro que deveria servir para salvar vidas e salvar nosso país da quebradeira e do desemprego. Isso sim é que espírito patriótico! Não parecemos mesmo apenas um tambor?
TEMOS 3 POR CENTO DE MORTES PELO CORONA
Zero, zero um por cento (0,01);. Esse é o número aproximado de
contaminados pelo corona vírus em Rondônia, até essa quinta-feira. Um em cada
mil habitantes do Estado. Eram 52 mortes ou 3 por cento do total de
contaminados; 21,5 por cento de curados, entre todos os infectados. O que
preocupa ainda são os mais de 210 casos de pessoas internadas em hospitais
públicos e privados, começando a esgotar o sistema de atendimento. As mortes
têm sido, como sempre, extremamente dolorosas para familiares, amigos e para toda
a coletividade rondoniense. Pior ainda porque o maior número de vítimas está em
idosos e entre servidores da própria saúde, principalmente a pública, que
sacrificam suas vidas, para tentar salvar as dos outros. O percentual de 3 por
cento de casos de morte, estão bem acima dos índices nacionais, ainda na faixa
do 0,6 por cento, cinco vezes menos que Rondônia. Mas, mesmo com muita
irresponsabilidade, com muita gente na rua, com Coronafest e Futebolfest, ainda
assim, o volume de contaminação no nosso Estado está abaixo de índices da
maioria dos Estados. A crise do corona, em breve, deve arrefecer. Já a crise
econômica, essa recém está começando...
GOVERNO: RESPIRADOR TAMBÉM ÀS EMPRESAS
Por falar em risco de algo próximo a uma catástrofe econômica, depois de
praticamente 60 dias sem funcionar, a maioria das empresas começa a ficar sem
respirador e corre o risco de sucumbir. Mais de 25 entidades, representando
praticamente todos os setores da produção rondoniense, pediram socorro ao
governador Marcos Rocha, em relação ao último decreto de calamidade, que voltou
a deixar funcionar apenas os serviços essenciais. Rocha foi sensível aos apelos
e fez algumas concessões importantes, embora se saiba que não é dele a palavra
final, mas sim do Ministério Público e do Judiciário, esses sim, poderes que
estão decidindo e governando, nesse momento de pandemia. Há algumas pequenas
aberturas, pouco mais que frestas, mas que podem ajudar setores do comércio,
por exemplo, a conseguir um pouco de ar e não morrerem sufocados. O governo do
Estado tem feito de tudo para equilibrar o combate ao corona, com uma ferrenha
batalha para impedir que entremos na maior crise econômica que já tivemos.
Marcos Rocha tem agido com sabedoria e prudência, mas mesmo assim, não se sabe
se as concessões dadas aos setores que fazem girar nosso dinheiro serão
suficientes para que eles sobrevivam. Esperemos que sim!
ALE ENTRA COM FORÇA NA GUERRA AO CORONA
A Assembleia Legislativa vai entrar com uma enorme força financeira na
guerra à Covid 19. E vai fazê-lo com recursos que economizou durante todo o
primeiro ano sob o comando do presidente Laerte Gomes. Foi ele mesmo, que numa
entrevista, via videoconferência, anunciou os investimentos que serão feitos.
Entre eles, o aluguel de 61 leitos do Hospital do Amor, dos quais 14 de UTI,
para atender pacientes com a doença. Também está no pacote a contratação de 13
ambulâncias, todas equipadas como UTI móveis, que vão atender 12 municípios do
Estado. Por fim, a distribuição de 30 mil cestas básicas (10 mil por mês nos
próximos 90 dias), para atender às famílias mais necessitadas. Segundo
Laerte, essa decisão foi tomada por todos os deputados, “para contribuir no
combate à pandemia de Coronavírus”, incluindo-se aí as questões ligadas à
saúde, mas também como apoio social para as famílias carentes. Laerte ainda
explicou que o número de cestas básicas ainda pode aumentar. "Vamos
entregar ao projeto SOS Rondônia, num trabalho em parceria, coordenado pelo
Tribunal de Contas do Estado , com a distribuição pelo Exército Brasileiro,
seguindo critérios sociais estabelecidos pelas Prefeituras, que farão o
cadastro das famílias", informou o presidente, ao responder aos
questionamentos dos jornalistas.
LEITE: PRODUTORES ROMPEM COM LATICÍNIOS
Um grupo de produtores de leite do Estado se reuniu nas redes sociais e
perto de 250 deles (um número pequeno, entre os mais de 31 mil do Estado, mas
que representa uma boa parte da produção) decidiram suspender as entregas aos
laticínios, a partir desta sexta, dia 15. Eles representam a indignação das
milhares de famílias que dependem da venda do leite para sobreviverem. Estão
gastando até 1 real para produzirem, mas os laticínios anunciam que só vão
pagar algo próximo a 65 centavos o litro. Além disso, os produtores exigem o
pagamento a cada 30 dias e não de 90 em 90 dias, como agora. O assunto já foi
mote de pesados discursos na Assembleia Legislativa do Estado, pelo deputado
Laerte Gomes, presidente do parlamento, assim como do deputado Adelino
Follador, que também representa o setor na ALE. Outros parlamentares têm se
unido aos protestos contra a cartelização dos laticínios e a exploração dos
produtores de leite, a grande maioria pequenos. Rondônia produz mais de
18 milhões de leite/ano e o setor só não tem se desenvolvido mais, pelos
péssimos preços que recebe dos frigoríficos. Nossa produção média é de 5 litros
por vaca leiteira, enquanto há Estados que mais que duplicam tal produção, com
utilização de tecnologia, que nossos pequenos produtores não têm acesso.
TRANSPORTE ESCOLAR: FINAL FELIZ DA NOVELA
Era notória a alegria do prefeito Hildon Chaves em entregar,
oficialmente, 146 ônibus escolares zero quilômetro – sem dúvida, a frota de
veículos mais novos do país, para esse tipo de atividade - na última
quarta-feira, o estacionamento do Porto Velho Shopping. Muita gente participou,
destacando-se a deputada federal Mariana Carvalho, que conseguiu a maior emenda
parlamentar para a compra da frota. O deputado Coronel Chrisóstomo também
ajudou nesse pacote. Os vereadores foram em peso ao evento, porque,
claro, também queriam compartilhar da conquista. A verdade verdadeira é que ela
é muito mais de Hildon Chaves do que qualquer outra autoridade. Foi ele quem
sofreu na pele a pressão por meses de falta de transporte escolar na cidade e foi
ele quem decidiu acabar com o que chamou de “máfia” do setor. Arregaçou as
mangas, buscou parceiros, usou parte dos recursos da Prefeitura para os mais de
34 milhões que custou a frota. Pena que os ônibus chegaram num momento em que
não há aulas, pelo menos até início de julho. Mas foi um dos grandes avanços da
atual administração. O próximo passo será resolver outro pepino enorme, sempre
em crise: o do transporte coletivo da Capital.
JÚNIOR FALA SOBRE A RCC ALIMENTOS
Mais uma vez sob ataque, o chefe da Casa Civil do Governo, Junior
Gonçalves, divulgou nota lamentando o episódio e o explicando. Escreveu: “mais
um vez jogaram meu nome na mídia, tentando macular a minha imagem. Há quem diga
que isso faz parte do cargo. Estão dizendo que fui sócio da representante que
vendeu os kits rápido pra Sesau. Pois bem: tive uma empresa com meus irmãos,
chamada RCC Alimentos. E era baseada no modelo de marketing multinível, onde a
pessoa se cadastra e consome e através de novas pessoas cadastradas e do
consumo delas, quem as convidou ganha uma comissão sobre as vendas de cada
combo de alimentos. Tivemos mais de 3.000 cadastrados e muitas lideranças na
empresa, mas sócios no contrato social, só era eu e meus irmãos. Contudo, toda
a liderança que se destacava, ganhava um titulo dentro da rede. Um deles é o de
presidente da rede; vice presidente; líder máster e por aí vai. No inicio do
ano passado, decidimos encerrar o negócio e iniciamos o processo de
encerramento da empresa”.
“FICA O SENTIMENTO DE TRISTEZA!”
Júnior Gonçalves prossegue seu relato: “desde então, quando o negócio
foi encerrado, não tive nenhuma relação comercial com a representante alvo da
denúncia. Conheço muitas pessoas, muitos empresários e neste caso
tínhamos 3.000 associados. Não tenho como buscar relacionar todos eles, para
que não prestem serviço ao Governo, por que um dia tirou uma foto comigo em
alguma das reuniões que fizemos ou até mesmo por que me conhecem. Acho
importante e de forma transparente falar em público, para que todos tenham
clareza dos fatos: estou firme e tranquilo, pois nenhuma arma forjada contra
nós, há de prosperar: quando temos a verdade conosco o coração descansa. Fica
apenas o sentimento de tristeza, pois ninguém quer ver seu nome sendo
desgastado por causa de um cargo ou posição pública. Por motivos que todos aqui
conhecem, uns já viveram ataques e outros não. Mas como eu disse: há quem diga
que isso faz parte do cargo. Nos resta sermos maduros pra enfrentar.
Júnior Gonçalves”
PERGUNTINHA
Você está com medo real da Covid 19 ou faz parte da turma que anda pela
ruas, inclusive participando das Coronafest e de torneios de futebol?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
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São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno