Domingo, 29 de agosto de 2021 - 09h09
SETE CIDADES: PESQUISA INDEPENDENTE DÁ GRANDE VANTAGEM A
BOLSONARO E PÕE TRÊS COMO PREFERIDOS AO GOVERNO
Várias pesquisas abundam no país inteiro,
algumas em Rondônia. Empresários contrataram uma delas, independente, apenas
para terem noção da realidade do que pensa o eleitorado de sete cidades da
região central do nosso Estado. O Instituto Brasil Dados, do Paraná, ouviu
moradores de Ji-Paraná, São Miguel do Guaporé, Costa Marques, São Francisco do
Guaporé, Seringueiras, Presidente Médici e Alvorada do Oeste. No total, foram
entrevistados 994 eleitores, proporcionalmente à população de cada localidade.
Obviamente que o maior número de entrevistados (mais de 35 por cento), o foram
na maior cidade da região, a segunda do Estado, a própria Ji-Paraná. Os números
apontam nomes muito conhecidos da nossa política, com apoio do eleitorado, mas,
ainda, caras novas, que estão surgindo agora nos meios da política. Para a
Presidência da República, ao contrário de pesquisas feitas por institutos como
o DataFolha, que apontam Lula à frente de Bolsonaro, coisa que pouquíssimos
brasileiros acreditam, por aqui a realidade é outra. A pesquisa aponta que, nas
sete cidades, Bolsonaro teria, se a eleição fosse hoje, nada menos do que 60,17
por cento dos votos. O segundo colocado, à frente de Lula, é o componente de
votos nulos e brancos: 15,15 por cento. O ex-presidente petista viria em
terceiro, com 12,61 por cento. Ciro Gomes (1,38); Sérgio Moro (0,95) e Luiz
Henrique Mandetta (0,42) são os candidatos melhor colocados. Os demais tiveram
menos de 0,35 por cento de intenções de votos.
Na mesma pesquisa, três nomes apareceram
com chances reais, na corrida pelo Governo do Estado, quando a pergunta é: você
votaria em algum desses candidatos, apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro?
Dos 37,50 por cento que dizem que votariam, a maioria dos votos se concentrou
em três nomes: Ivo Cassol, Marcos Rogério e Marcos Rocha. Já 32,52 por cento
dizem que não votariam em qualquer candidato apoiado pelo Presidente da
República e outros 24,89 ainda não sabem se votariam ou não. O nome que mais
aparece na pesquisa para o Governo, ao menos neste momento, é o do
ex-governador e ex-senador Ivo Cassol, que chegou aos 24,89 por cento. Marcos
Rogério (17,27) e Marcos Rocha (13,26) vêm logo depois. A surpresa foi com o
nome do ex-governador e ex-senador Confúcio Moura, que na região central do
Estado, segundo a pesquisa, caso a eleição fosse hoje, teria apenas 3,92 por
cento. Léo Moraes ficaria com 1,27, ao lado de Hildon Chaves, com o mesmo
percentual. Jaime Bagattoli, Daniel Pereira e Ramon Cujuí, ficaram abaixo do 1
por cento. Bagattoli e Daniel, aliás, não devem disputar o Governo, mas sim o
Senado. É sempre bom reforçar que a pesquisa é independente, retrata apenas a
situação do momento e foi feita em apenas sete cidades. Dá um norte, mas está
longe de definir um quadro claro para a eleição de 2022.
MAIORIA
INDECISA AO SENADO, MAS EXPEDITO E JAQUELINE SAEM NA FRENTE
Nas cidades onde a pesquisa do instituto
Brasil Dados foi feita, a maioria do eleitorado (36,76 por cento), não tem
ideia, ainda, de quem vai escolher para o Senado. O primeiro nome, entre todos
apresentados, com melhor posição, é de Expedito Júnior, que naquela área do
Estado aparece com 14,30 por cento das intenções de voto. Jaqueline Cassol vem
logo em seguida, com 12,08. O terceiro, ainda com grande potencial eleitoral é Valdir
Raupp (6,99). Depois vem Jesualdo Pires (5,93); Amir Lando (1,59) e Fátima
Cleide (1,32). O dr. Fachin aparece como surpresa, com 1,06, à frente do
empresário Jaime Bagattoli, que vem certamente com grande votação do Cone Sul,
mas que no centro do Estado teria, hoje, apenas 0,95 por cento. Os outros nomes
têm menos de meio por cento. A grande ausência na relação dos possíveis
candidatos ao Senado, é o nome do ex-governador Daniel Pereira, que já
confirmou que disputará a única cadeira de Rondônia.
SURPRESA:
LÍDER DO AGRONEGÓCIO DE JI-PARANÁ SURGE COMO NOVIDADE PARA A CÂMARA
Um total de 42,06 por cento do eleitorado
ouvido na pesquisa, ainda não definiu seu nome para a Câmara Federal. Na
relação, liderada pelos atuais deputados Silvia Cristina (12,50 por cento) e
Expedito Netto (7,31), tem um nome novo, em destaque. O terceiro colocado na
pesquisa é o empresário do agronegócio Bruno Scheid, com 5,08 por cento das
intenções de voto. Bruno tem se destacado como liderança do setor produtivo e é
um apoiador de primeira hora do governo Bolsonaro. É uma liderança emergente na
região e, certamente, muito se ouvirá falar dele, ainda. Depois, na relação dos
possíveis candidatos à Câmara com maior votação, vem o secretário de saúde do
Estado, o médico Fernando Máximo, com 2,12 e o atual líder da bancada federal,
Lúcio Mosquini, com seu maior reduto em Jaru, com 1,17 por cento. Ainda estão
na relação nomes conhecidos como Mariana Carvalho (0,95 por cento); Natan
Donadon (0,95); o ex-prefeito de Ariquemes, Thiago Flores e Mauro Nazif, ambos com
0,85. Vem depois o Delegado Arismar, prefeito de Pimenta Bueno e Eduardo
Japonês, prefeito de Vilhena, com 0,64. Os demais nomes não atingiram nem meio
por cento das intenções de voto.
NA DISPUTA
PELA ALE, LEBRÃO, CRISPIM E LAERTE GOMES SÃOS OS DESTAQUES
Três dos atuais parlamentares se
destacaram na escolha dos eleitores da pesquisa, ambos com principal reduto
eleitoral, exatamente nas cidades que fazem parte da pesquisa. Do total de
votos, os três ficaram praticamente empatados. Os dois primeiros, com praticamente
o mesmo percentual, são os deputados Lebrão e Ismael Crispim, um há muitos anos
na vida pública do Estado e Crispim uma importante liderança que surgiu e se
consolida, no Estado. Ambos são oriundos de São Francisco do Guaporé. O terceiro
nome não é surpresa. Sua atuação em defesa de Ji-Paraná e seus mandatos como
prefeito de Alta Floresta, o colocam em destaque nesta relação. Ninguém menos
que o ex-presidente da Assembleia, Laerte Gomes. O quarto mais votado foi outro
jovem parlamentar, o ji-paranaense Cabo Johnny Paixão. Aparecem logo depois
dois nomes novos: Nim Barroso e Jair Pires. Depois, nessa ordem, Edivaldo
Gomes, Mirandão e o atual deputado Jean Oliveira. Da relação, a maioria dos
nomes são ainda desconhecidos em nível estadual. Estão na relação Gigi, Jaba,
Fábio e vários outros. Lazinho da Fetagro também aparece na relação. Obviamente,
que a grande maioria dos eleitores ainda não definiu seu voto para 22, à ALE/RO.
GOVERNADOR
DÁ VERSÃO SOBRE GASTOS DE 900 MIL E ATACA OS QUE CHAMA DE “BESTAS-FERAS”!
Num longo texto, publicado nas redes
sociais, como normalmente o faz, o governador Marcos Rocha explicou, contestou,
lamentou e atacou adversários. O primeiro assunto foi sobre a denúncia de que
ele gastaria 900 mil reais para redecorar sua residência. Informou que, tão
logo soube da abertura de um processo automático para o investimento,
determinou o imediato cancelamento do processo, já que, escreveu, “considero gastos
assim absurdos, um desperdício, ainda mais em tempos de pandemia”. E concluiu:
“todos os que me conhecem sabem que, como governador, prezo pela austeridade e
o exemplo, evitando qualquer luxo ou gasto desnecessário”. Lembrou da economia
feita de quase 800 milhões de reais em contratos, comparando-se com governos
anteriores e destacou os programas que o Estado está realizando, como o Tchau
Poeira e vários outros, “sem fazer empréstimos”. Rocha aproveitou para atacar
os que, segundo ele, são “bestas-feras”, que, afirmou “fabricam falsas notícias
com o intuito de desinformar”. Segundo Rocha, “pegam um pedaço da verdade e a
manipulam, para gerar uma mentira e enganar a população”. Acrescentou: “são
pessoas que gritam muito, mas pouco fazem. Esquecem-se, contudo, que mentir e
manter um discurso de destruição, acaba dando errado para eles mesmos”. E
filosofou: “o mal, por si só, se destrói!”.
ASSUME MARIA
ELIZA, A SEGUNDA SENADORA DA HISTÓRIA DE RONDÔNIA
Pela segunda vez na nossa história, uma
mulher vai representar Rondônia no Senado Federal. A primeira foi a professora
petista Fátima Cleide, que recebeu mais de 200 mil votos, assumindo em 2003 e se
mantendo no posto até 2011, quando encerrou seu único mandato. Agora, será a
vez da empresária Maria Eliza Aguiar e Silva. Ela é suplente do senador
Confúcio Moura, que vai se afastar quatro meses do cargo, a partir de 4 de
setembro. Maria Eliza fica no posto até 4 de janeiro de 2022, se não houver
prorrogação do afastamento, a pedido, do ex-governador rondoniense. O pedido de
deixar temporariamente seu posto foi para tratar de assuntos pessoais, segundo
alegação de Confúcio, mas, é claro, para quem conhece um pouco dos meandros da
nossa política, a decisão pode ter a ver com a possível candidatura dele ao
Governo, no ano que vem. Confúcio poderia aproveitar o momento para visitar
todas as regiões rondonienses, como pré candidato a mais um mandato como chefe
do governo. Maria Eliza estreia num cargo público e certamente sua presença no
Senado atrairá muitos olhos. Bem sucedida empresária no mundo dos negócios, ela
dirigiu a São Lucas desde a fundação e, recentemente, vendeu sua faculdade, num
negócio milionário.
JARU SUBIU
30 POSIÇÕES NO ENSINO, DESDE QUE GONÇALVES JÚNIOR ASSUMIU A PREFEITURA
O sucesso no comando da administração
municipal de Jaru, fez do jovem prefeito de Jaru, João Gonçalves Júnior, um
sucesso na política estadual, antes de chegar aos 30 anos. Ainda jovem, já está
consagrado, sendo considerado o melhor prefeito do Estado. Sua reeleição, com
78 por cento dos votos, sintetiza isso. Jaru melhorou em todos os setores,
nesses menos de cinco anos de Gonçalves Júnior à frente de sua cidade. Um dos
setores que mais merecem destaque é o da educação. Antes do prefeito Joãozinho,
como é chamado em sua cidade, a educação municipal ocupava a 38ª posição, entre
as 52 cidades do nosso Estado. Hoje, a qualidade do ensino jaruense saltou para
a oitava colocação, ou seja, subiu 30 posições, a tal ponto de muitos pais
tirarem seus filhos de escolas particulares, para enviá-las ao ensino público
municipal. Jaru também se destaca na saúde, onde, por exemplo, é uma das poucas
cidades que aplicou 100 por cento das vacinas recebidas, beneficiando toda a
população acima dos 18 anos. Ao falar no crescimento da sua cidade, nos avanços
e nos planos futuros, nesta sexta-feira, no programa Papo de Redação, da Rádio
Parecis FM, Gonçalves Júnior aproveitou para agradecer ao deputado federal Lúcio
Mosquini, representante da cidade na Câmara Federal e ao governador Marcos
Rocha, considerando que ambos tem feito muito por Jaru.
POPULAÇÃO
DE RONDÔNIA CRESCEU 16 VEZES E MEIA DESDE MEADOS DOS ANOS 70
A população de Rondônia, no início dos
anos 70, era de cerca de 112 mil habitantes. Nos dias de hoje, é muito perto
desse número o contingente de pessoas que a Banda do Vai Quem Quer coloca nas
ruas, no seu único dia de desfile, no Carnaval de Porto Velho. Parece
inacreditável que, meio século depois, Rondônia tenha atingido o número de 1
milhão 816 mil habitantes. Uma multiplicação de mais de 16 vezes e meia. O
número é uma projeção do IBGE, que aponta um grande aumento de rondonienses,
que nos anos 80 já eram mais de 503 mil. Porto Velho, pela mesma informação do
IBGE, já passou dos 550 mil habitantes; Ji-Paraná, supera os 131 mil;
Ariquemes, 111 mil; Vilhena, 104 mil e Cacoal, 86 mil moradores. São essas as
cidades que têm as maiores populações. No caso de Porto Velho, por exemplo, por
aqui não se acredita que a Capital tenha menos de 600 mil habitantes, mas não é
esse o número oficial. Praticamente em todas as cidades, as perspectivas do
IBGE são contestadas, porque apontariam uma população menor do que a realidade.
Mas dai, já é outra história. O que importa é que, em 50 anos, Rondônia foi o
Estado brasileiro que mais cresceu, proporcionalmente à população que tinha
naqueles inesquecíveis anos 70.
PERGUNTINHA
Você concorda e considera correta ou acha
que é totalmente ilegal a colocação de outdoors ofensivos a ministros do STF, instalados
em pontos estratégicos de Porto Velho?
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São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
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